Pumas no combate a incêndios

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mcalberto

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« Responder #30 em: Agosto 10, 2005, 02:35:47 pm »
Exactamente.

No Diário de Noticias de 9 de Junho deste ano, vinha um artigo interessante sobre este helicóptero que a seguir reproduzo e é bem elucidativo do nosso baixo nível de motivação para dispor de meios próprios:

"Além do combate a incêndios, o Erickson Aircrane S-64 pode transportar e instalar com precisão cargas de grandes dimensões ou desempenhar missões de salvamento de grupos de pessoas encurraladas em locais de difícil acesso. Pode, em poucos minutos, largar o tanque de 10 000 litros de água e transportar em suspensão um ERV (Emergency Rescue Vehicle - Veículo de Salvamento de Emergência) com capacidade para mais de 60 pessoas que estejam à mercê de uma inundação ou refugiadas no topo de um arranha-céus em chamas. Como "guindaste voador" (aircrane), foi usado na colocação de mais de 13 mil quilómetros de postes para linhas de alta tensão nos EUA e Canadá. Uma versatilidade que pode rentabilizá-lo fora da época de fogos florestais (veja http//www.ericksonaircrane.com/, clique em "Videos" e "esvoace" à vontade). Além do método tradicional de combate a incêndios de um helicóptero, dispõe de um sistema invulgar em meios aéreos um canhão de água que dispara a 60 metros. Depois de despejar o depósito sobre um fogo, o S-64 não precisa de mais do que uma "poça" com 45 cm de profundidade para, em 40 segundos, "chupar" quase 10 000 litros de água através de um tubo especial, uma espécie de "palhinha", e reencher o tanque. O dr. Guido Bertolaso, subsecretário de Estado e director-geral do Departamento de Protecção Civil da Itália, considerou-o recentemente como "a ponta de diamante da frota aérea de combate a incêndios italiana". A Itália comprou quatro, com opção para mais dois. Na Austrália são tratados como heróis nacionais e cada um deles tem uma alcunha Elvis, Gipsy Lady, Isabella, Incredible Hulk e Georgia Peach. No Verão de 2003, o DN perguntou ao Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) se, dada a sua aparente eficácia, havia sido equacionada a compra ou aluguer destes aparelhos. A resposta de Pedro Lopes, então vice-presidente do SNBPC, foi a seguinte "Não interessam porque têm reduzidíssima autonomia e um consumo tão elevado que teríamos de andar com um comboio de combustível atrás deles." Segundo Pedro Lopes, essa reduzida autonomia seria de "uma hora".O DN contactou Gian Franco Blower, presidente da European Air-Crane, delegação da Erickson Air-Crane para a Europa. De acordo com o que nos disse, a autonomia do S-64 é de duas horas e 25 minutos (para o modelo mais antigo) ou duas horas e dez minutos (para o mais moderno). Blower lembrou que um helicóptero ligeiro tem de fazer dez viagens para transportar a mesma quantidade de água que um Erickson S-64, o que relativiza o consumo de combustível. A maioria dos hélis alugados por Portugal tem capacidades entre 800 e 1000 litros. O maior (Mi-8 russo, seis exemplares alugados em 2004) leva 3000 litros. Por último, o presidente da European Air-Crane disse ao DN que em Outubro de 2001, na conferência sobre fogos florestais que decorreu em Hyères (França), os helicópteros Erickson Aircrane S-64 fizeram algumas demonstrações a que assistiu "uma delegação de alto nível" portuguesa, representando aquilo a que chamou "Defesa Civil". De acordo com Gian Franco Blower, "tivemos também um encontro com esses distintos cavalheiros, mas nunca mais ouvimos falar deles". O Aircrane S-64 é usado em Itália, Grécia, França, Austrália, Estados Unidos, México, Peru, Equador, Coreia do Sul, Bornéu, Malásia, Indonésia e Nova Guiné, sem que se conheçam reclamações em relação à "reduzida autonomia" ou ao "comboio de combustível" necessário para o manter no ar"
 

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Rui Elias

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« Responder #31 em: Agosto 10, 2005, 03:18:09 pm »
É isso aí,  mc-alberto:

Citar
O Aircrane S-64 é usado em Itália, Grécia, França, Austrália, Estados Unidos, México, Peru, Equador, Coreia do Sul, Bornéu, Malásia, Indonésia e Nova Guiné(...)


Os americanos, australianos, italianos e outro devem ser mentecaptos, burros, ursos autênticos.

Nós, os portugas, da velha cepa lusitana é que somos inteligentíssimos, já que ao recorrer a miniaturas alugadas a preços caríssimos, damos assim dinheiro a ganhar às locadoras, e assim revitalizamos a economia mundial.

(estou a ser sarcástico) 8)
« Última modificação: Agosto 10, 2005, 03:19:14 pm por Rui Elias »
 

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NVF

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« Responder #32 em: Agosto 10, 2005, 03:18:32 pm »
Que tristeza... :cry: E apelidam-se estes tipos de tecnicos.
« Última modificação: Agosto 10, 2005, 09:14:36 pm por NVF »
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emarques

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« Responder #33 em: Agosto 10, 2005, 03:30:59 pm »
Citar
Por 54 milhões de euros (pouco mais de 10 milhões de contos), em 5 anos, e com a capacidade para combater fogos em zonas montanhosas (9.000 litros), o custo poderia ser absorvido pelo que se poupava em prejuízos patrimoniais e florestais no nosso país.


Pois é, se tivessemos uma frota própria o combustível, os pilotos e a manutenção até passavam a ser de graça e tudo. :twisted:

E com isto não quero dizer que não se deva criticar a forma como se fazem as coisas, mas às vezes um certo nível de modéstia não ficava nada mal.
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Luso

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« Responder #34 em: Agosto 10, 2005, 03:35:19 pm »
"uma delegação de alto nível" portuguesa, representando aquilo a que chamou "Defesa Civil"

Uma boa desculpa para passear. É assim que esse pessoal vê a coisa.
Acreditem.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Rui Elias

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« Responder #35 em: Agosto 10, 2005, 03:37:25 pm »
emarques:

Bastaria talvez que em Portugal, quem decide e dá pareceres olhasse mais para o que fazem outros paíes que também têm fogos, e olhassem para as suas soluções.

Assim "orgulhosamente sós" não vamos a lado nehum, como e vê todos os anos.

Até já seria bom se de facto alguns dos PUMA vierem para o combate a fogos, como os PUMA alemães que cá estiveram a apagar fogos em 2003, enquanto os nossos transportavam ministros e secretários de estado pelo país para irem ver as cinzas.
 

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komet

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« Responder #36 em: Agosto 10, 2005, 04:42:46 pm »
Já não surpreendia que as entidades que nos alugam os meios aéreos se dessem ao trabalho da pagar a alguém para atear fogos nas nossas matas e dizerem aos nossos governantes "xiu, senão eu falo em público sobre aquele assunto", e pronto, cada um faz pela sua vidinha.
"History is always written by who wins the war..."
 

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NVF

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« Responder #37 em: Agosto 10, 2005, 09:24:39 pm »
Citação de: "emarques"
Pois é, se tivessemos uma frota própria o combustível, os pilotos e a manutenção até passavam a ser de graça e tudo. :twisted:

E com isto não quero dizer que não se deva criticar a forma como se fazem as coisas, mas às vezes um certo nível de modéstia não ficava nada mal.


Por acaso ate' tenho duvidas que os 'profissionais' do SNBPC percebam o que estao a fazer. E o mesmo para os politicos (locais e nacionais). E' que todos eles parecem estar mais interessados em manter os seu estatuto (leia-se tacho) do que a combater os fogos. Claro que ha' excepcoes, e com certeza que muito honrosas ao nivel das chefias — ja' nem falo dos tipos que combatem os fogos (bombeiros), excepto para dizer que sao uns herois e que infelizmente alguns ate' chegam a pagar com a vida a sua dedicacao.

Quanto aos tipos que andam pelos foruns, e' verdade que muitas vezes falam do que nao sabem, mas expressam o que lhes vai na alma ('e para isso que servem os foruns) e, em muitos casos, ate' parecem ter uma capacidade de analise superior aos 'tecnicos' e 'responsaveis' deste pais.
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Luso

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« Responder #38 em: Agosto 11, 2005, 01:55:16 am »
Citação de: "NVF"
Por acaso ate' tenho duvidas que os 'profissionais' do SNBPC percebam o que estao a fazer. E o mesmo para os politicos (locais e nacionais). E' que todos eles parecem estar mais interessados em manter os seu estatuto (leia-se tacho) do que a combater os fogos. Claro que ha' excepcoes, e com certeza que muito honrosas ao nivel das chefias — ja' nem falo dos tipos que combatem os fogos (bombeiros), excepto para dizer que sao uns herois e que infelizmente alguns ate' chegam a pagar com a vida a sua dedicacao.

Quanto aos tipos que andam pelos foruns, e' verdade que muitas vezes falam do que nao sabem, mas expressam o que lhes vai na alma ('e para isso que servem os foruns) e, em muitos casos, ate' parecem ter uma capacidade de analise superior aos 'tecnicos' e 'responsaveis' deste pais.


Embora seja necessário aceitar que poderá haver coisas que desconhecemos, como diz o emarques, tendo a partilhar da mesma opinião do NVF. Aliás, cada vez mais a realidade mostra isso mesmo, infelizmente.
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Rui Elias

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« Responder #39 em: Agosto 11, 2005, 09:49:55 am »
Ainda a talhe de foice:

Há dias na TV o Gen. Ferreira do Amaral da Protecção Civil afirmava que o que se passou na passada 5ª feira foi um dia "atípico" e daí as dificuldades, mas acrescentou que Portugal tem os meios suficientes.

Ora é aí que bate o ponto.

Temos que ter meios suficientes e boa coordenação mesmo para os dias que ele considera "atípicos" e não só para os dias mais calmos.

Ou seja:

Será que temos de facto os meios suficientes?

Se assim for, porque é que em situações de maior crise, temos que solicitar ajuda a Espanha?
« Última modificação: Agosto 12, 2005, 02:21:34 pm por Rui Elias »
 

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dero

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fogos
« Responder #40 em: Agosto 12, 2005, 09:58:59 am »
E MARQUES, se esses tecnicos  do SNBPC sabem e nos e q nao sabemos de nada o q é uma verdade, mas então os tecnicos espanhois franceses italianos australianos q optaram por ter meios proprios de combate a fogos ate o Peru, Equador tem sera q os tecnicos desses paises sabem menos q os nossos?..... o q é certo é q na imagem satelite q vi ha dias na tv portugal estava cheio de manchas de fogos e Espanha aqui mesmo ao lado via se uma e o calor la e igual ou pior q o nosso dai penso q se deve ver a viabilidade dos pumas e o ciusto de os manter a voar devido a idade dos mesmos se nao der temos q ter meios proprios comprem novos pq os custos de os manter o combbustivel e os pilotos tem q ser pagos e verdade mas o estado nao paga a peso de ouro os q lá andam alugados???? q chegamos a Julho e as horas contratadas ja foram todas gastas, e agora é tipo taxi acabou as horas do contracto paga se á hora de voo dai nao me admirar q varias populaçoes dizerem q veem avioes pequenos a lançar foguetes pois pq assim ha mais fogos logo + horas logo mais euros nessas impresas dai tenho quase a certeza q se nos tivessemos meios proprios  e nao precisassemos de nenhum meio alugado os incendios desciam para metade isso viu se na imagem satelite , tinhamos mais fogos nos q Espanha França e Italia juntos Esses paises nao tem meios proprios??????
 

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emarques

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« Responder #41 em: Agosto 12, 2005, 11:26:11 am »
Eu não digo que as opções que são tomadas estão sempre certas, mas podemos ao menos considerar que eles tenham mesmo posto a hipótese do Aircrane e descoberto que para o mesmo preço existiam meios mai eficazes, por exemplo. Depois, quando um jornalista apareceu a perguntar "E estes? Estes parecem bons" lá o tipo do SNBPC resolveu que se podia livrar dele com umas patacoadas, e o jornalista saiu-lhe mais empreendedor que o costume. Ou o tipo realmente não percebia nada do assunto, também é possível. Só achei que estar imediatamente a partir do princípio que os bombeiros são todos uns imbecis e que nós é que sabemos não era exactamente muito útil.

E outra coisa... Os meios aéreos próprios não são a panaceia para os males do país. Mesmo se se comprarem aviões e helicópteros para o combate aos incêndios, os fogos não se vão tornar mais "apagáveis". Provavelmente vai ficar mais barato empregar meios aéreos, mas quanto ao resto... Manchas florestais enormes, sem interrupções e cheias de combustível espalhado pelo chão vão continuar a ser tão sensíveis a incêndios com meios próprios como com meios alugados. E não é por termos aviões que os pastores vão deixar de limpar pastagens à força de queimar o coberto vegetal. Nem os madeireiros vão deixar de querer ganhar o dinheiro todo ao comprar madeira ardida a 1/3 do preço aos proprietários de terras e vendê-la ao preço normal de mercado às fábricas de papel. Ou que se vai deixar de queimar mato "normal" para poder plantar eucalipto, ou "limpar" áreas para construír nelas.

Também não vão impedir o povo portugês de começar incêndios por negligência. E de certeza que não vão impedir que caiam raios nas florestas e cenários afins de incêndios naturais.

Portanto, serão mais baratos, talvez até ligeiramente mais eficazes (se houver dinheiro para treinar pilotos e bombeiros para trabalhar em conjunto), mas enquanto não se resolver a situação que faz com que 2.300 incêndios em 1980 se tenham transformado em 23.000 em 2005, o país vai continuar a perder dinheiro e floresta (e o cidadão ocasional) com os incêndios.
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Rui Elias

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« Responder #42 em: Agosto 12, 2005, 02:19:21 pm »
e-marques:

Citar
Só achei que estar imediatamente a partir do princípio que os bombeiros são todos uns imbecis e que nós é que sabemos não era exactamente muito útil.


O problema é que muito provavelmente quem foi ver a demonstração a França, com viagens pagas pelo Estado não eram bombeiros, mas jovens saídos das faculdades, com teorias estravagantes, ou senhores generais bem colocados que vêm tudo de uma forma bonacheirona, ao ponto de acharem que o que é bom para os outros, para nós é mau.

Para mim, essa visão das coisas é bem inexplicável.

E também há gente bem colocada e com ligações aos lobbies da empresas de aluguer de helis e aviões.

Como se explica que um país da União Europeia no século XXI tenha que alugar os helis do INEM em vez de ter 4 ou 5 meios próprios do estado?

Só para poupar na formação de pilotos?

Será uma missão impossível formar 8 ou 10 pilotos para operarem esses helis, uma coisa incomportável?

Num país com 900 anos de história teremos que alugar helis para transportar doentes?

Com os fogos aplica-se o mesmo prncípio.

Se os Air-Crane ou outras plataformas são boas para muitos países, porque é que Portugal é um país tão diferente que não justifique esses investimentos iniciais, mas que com o tempo acabarã por ser compensados?
 

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emarques

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« Responder #43 em: Agosto 12, 2005, 02:51:23 pm »
Se há tantas empresas que sub-contratam serviços, essa modalidade será assim tão má?! Porque é que se parte sempre do princípio que ou o que se usa é "nosso" ou estamos a deitar dinheiro fora? Ter helicópteros e aviões não é grátis. É preciso treinar os pilotos, ter pessoal de terra, tem-se gastos em combustível e manutenção, e há com certeza uma boa quantidade de despesas de que nem faço ideia. O estado pode tentar ter pessoal próprio a gerir isso, ou entregar esses problemas todos a uma empresa especializada e pagar um certo valor pelo seviço prestado. Até pode ser que esse valor que o estado paga seja inferior ao valor que gastaria se operasse os seus próprios meios.

Da mesma forma que se põe a hipótese de subcontratar a limpeza e o fornecimento de comida às bases militares, porque não subcontratar as heli-ambulâncias, ou os meios aéreos de combate a incêndios? Temos que ter meios próprios só "porque sim"?

Note-se que eu acho que a sub-contratação dos combate a incêndios provavelmente não tenha sido uma boa ideia, mas isso não quer dizer que essa hipótese, se bem estudada, não seja válida para certos serviços. No caso dos meios aéreos, tinha que se contratar o serviço para o ano inteiro com reforço no Verão em vez desta maluqueira da "época de incêndios". E sem "horas extra" pagas a preço de ouro, e outras extravagâncias.
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Rui Elias

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« Responder #44 em: Agosto 12, 2005, 03:31:30 pm »
Ontem, na AR, o Min. da Administração Interna, António Costa, admitiu que o Estado e nomeadamente o Goverbno terá que ir por duas soluções possíveis:

Ou compra alguns meios próprios para combate a fogos, ou passa a fazer contratos de aluguer pluri-anuais, já que o actual sistema é caro e não compensa.

É que chegados ao início de Agosto, as horas contratadas para o aluguer já tinham sido antingidas, e a partir de agora os meios aéreos serão pagos à hora e não enquadradas pelo contrato inicial.

Não sei se é mais barato ter meios próprios ou se alugá-los.

Mas seguindo o exemplo de países com climas semelhantes aos do nosso, acho que deveriamos copiar os bons exemplo, e deixarmos de ser tão "específicos".

E- Marques:

Não sei mesmo se é mais barato ter meios próprios, com toda a estrutura necessária, ou pagar com "chave na mão" esse serviço a empresas do ramo.

Mas o facto é que de ano para ano a situação tem piorado, pelo que o actual sistema parece não servir.

Ora o prejuizo patrimonial e ambiental não tem preço.