O mais provável, é que esta opção já tivesse sido tomada. Se não tiver sido assim, é certo que ouviremos dentro de algum tempo as criticas.
No entanto, a situação não muda. Seja qual for o governo, a opção por um equipamento inferior, é sempre negativa.
No entanto, também é verdade que, há uma coisa que sempre me fez confusão:
O C-27J, por muito superior que seja ao C-295, tem um custo de operação superior, e é muito mais pesado (tem por isso maior resistência estrutural mas isso é outra coisa).
Sempre achei que o C-27J sería mais caro de operar que o C-295, porque o C-295, é um avião civil, militarizado, por isso é muito mais leve e gasta, naturalmente menos combustível (por necessidades comerciais).
Logo, para avião de patrulha, que terá um grande numero de horas de vôo, o consumo de combustível é um factor da maior importância.
Ou seja, o C-295, sendo inferior em quase tudo, tem a vantagem de ter uma versão de patrulha, que é eficaz.
As noticias entretanto vindas a lume, davam a indicação de que a Lockeed/Alenia tinha apresentado uma proposta que sería melhor que a da EADS, o que confesso me surpreendeu. Toda a gente reconhece o C-27J como superior ao C-295, mas, por ser mais caro, acaba ficando fora do orçamento (daí a minha surpresa na altura).
Espero que a questão seja bem explicada, embora, como é normal, nos fiquemos provavelmente com informações da nossa imprensa "especializada" que tem dificuldade em explicar a diferença entre turbopropulsor turboreactor.
Pelo menos, é um avião que tem algum componente português, o que não acontecia com o C-27J.
Podendo comprar apenas 12 unidades, temos que nos contentar com um aviãozito, que dá para o gasto e pode servir para várias funções.
De qualquer maneira, pior é continuar com os Aviocar.
Cumprimentos