Um trabalho muito pormenorizado sobre a K98k é o “Backbone of the Wermacht,” de Richard Law. Concentra-se nas muitas variações da K98k usadas pelos alemães, mas também toca muito brevemente em algumas variações de outros países (inclusive a m/937 portuguêsa). O livro faz parte da colecção da Collector Grade Publications, que também publicou o “Lee Enfield Story” que o Luso mencionou.
Sobre a Lee Enfield, lembro-me de ter lido há muito tempo que na opinião de algum "perito" (já não lembro quem), os alemães fizeram espingardas para a caça, os americanos para tiro ao alvo, e os inglêses para a guerra! É um exagero, claro, mas a verdade é que a posição do ferrolho da Lee Enfield e o seu manípulo em relação ao gatilho, facilita a rápida manipulação do ferrolho e consequentemente aumenta a rapidez do tiro em relação à Mauser e Springfield (que foi copiada da Mauser). Por isso é um bom sistema para uso militar, e o seu uso limita-se quase exclusivamente a isso (quer dizer, é díficil adaptar a Lee Enfield a coronhas, calibres e configurações civis). O sistema da Mauser é mais adaptável--além de mais forte e simples--o que o faz um sistema superior para um número quase infindável de calibres e configurações de espingardas de ferrolho.
Luso, esto curioso em saber porquê gosta da M1917. Não estou a dizer que discordo, só queria talvez aprender qualquer coisa.