Arquipélago da Madeira

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« Responder #120 em: Fevereiro 05, 2008, 12:36:01 am »
Desculpem lá o desatino mas é por causa destas manifestações de quase-idolação à figura de AJJ (e não ao cargo que este representa) que os madeirenses não são levados a sério.
Pela última vez, a minha opinião:
 :arrow: Devido a uma estabilidade política, os fundos dos OE para a RAM e os fundos comunitários foram bem utilizados, havendo obra feita.
 :arrow: AJJ fala demais. Isso traz-nos sérias consequências.
 :arrow: Acabou-se um ciclo para AJJ. Não há ninguém com perfil para lhe suceder e a oposição regional é uma anedota.
Agora tirem daí a ilações que quiserem.
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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« Responder #121 em: Fevereiro 05, 2008, 12:38:31 am »
Bem dito.
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« Responder #122 em: Fevereiro 05, 2008, 12:44:44 am »
Sabia que havíamos de entender-nos  :lol:
A boca da bolsa foi excessiva, mas se anda pelos corredores da UMA talvez saiba do que estou a falar.
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André

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« Responder #123 em: Fevereiro 05, 2008, 02:00:56 pm »
Alberto João Jardim assume-se como federalista

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O presidente do PSD-M, Alberto João Jardim, assume-se como federalista e considera que Portugal deveria ser uma federação, em contraponto ao Estado unitário actualmente consagrado na Constituição da República portuguesa.

«Ideologicamente e em termos de autonomia política, eu, hoje, sou um federalista», revela Alberto João Jardim em entrevista à Agência Lusa.

«Entendo que a Madeira, independentemente da restante estrutura do Estado ser federal ou não federal, deve ser um Estado federado dentro da República portuguesa«, acrescenta o líder do PSD-M e presidente do Governo Regional, numa abordagem à moção que leva ao XII Congresso Regional da Madeira do seu partido, que se realiza, no Funchal, a 05 e 06 de Abril.

Na moção que leva ao Congresso, o militante número 29 do PSD-M defende a criação do «presidente da Região» à semelhança do que acontece no regime constitucional espanhol.

«Como na Constituição espanhola, a legislação deve ser promulgada pelo «Presidente da Região» e responsável pelo Executivo, eleito pelos seus pares, deputados na Assembleia Legislativa da Região Autónoma, legislação obviamente sujeita à fiscalização do Tribunal Constitucional ou da Instituição que um dia necessariamente o substitua», escreve João Jardim na moção «Vencer 2011», cuja sugestão considera, no entanto, ser ainda «uma posição mitigada» face à sua assumida posição federalista.

«Sou um homem livre em democracia e é isso que concebo para a Madeira», adianta, lembrando que a Região «já tem alguns aspectos de Estado federado, nomeadamente poder legislativo, obrigação de ser ouvida em matéria de política externa que envolva o seu território e detém as receitas fiscais nela cobradas».

Recusa o epíteto de independentista ou semi-independentista que alguns sectores o acusam «porque tem orgulho em ser português mas não tem orgulho em certos portugueses» e defende uma revisão Constitucional em 2009 que defina e clarifique as competências do Estado e das regiões autónomas: «há campos que ficam para o Estado, há campos que ficam para a Região e é essa a visão federal que tenho para as autonomias».

João Jardim advoga que os atributos de soberania, os direitos liberdades e garantias, o direito penal e de família, a política externa e de defesa, as alfândegas e os tribunais de recurso devem ser competências do Estado «e o resto é com a Região».

«Nem o Estado se mete na vida da Região, nem esta se mete na vida do Estado», declara nesta concepção de um novo ordenamento jurídico-político de Portugal.

Afirma que, independentemente do Governo que sair das eleições legislativas nacionais de 2009, os deputados da Madeira à Assembleia da República suscitarão um processo de revisão constitucional que tenha em linha de conta o que a sua moção defende.

«Se o Estado recusar a revisão Constitucional sem a fundamentar devidamente porque é que a recusa, aí teremos um problema complicado e os madeirenses deverão, então, reagir», chama a atenção.

«Estas questões da autonomia - conclui o presidente do PSD-M - já estavam há muito tempo resolvidas se fosse possível, constitucionalmente, fazer um referendo sobre a autonomia porque tanto os madeirenses como os açoreanos sabem o que querem».

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #124 em: Fevereiro 05, 2008, 02:26:59 pm »
Oposição critica federalismo mas é unânime no aprofundamento da autonomia

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Os partidos da oposição na Assembleia Legislativa da Madeira criticam a criação de um Estado federal para Portugal como defende o líder do PSD-M, Alberto João Jardim, mas são unânimes na necessidade do aprofundamento da autonomia política.

"Portugal é um País relativamente pequeno quando comparado com outros estados federais e coincide com uma Nação, por isso consideramos despropositada essa intenção do dr. Alberto João Jardim", comentou à Agência Lusa o porta-voz e secretário-geral do PS-M, Jaime Leandro.

Para este dirigente socialista, "não existem diferenciações populacionais e culturais para justificar uma opção desse género, que só serviria para abrir clivagens ao todo nacional".

"Agora, que as autonomias devem ser aprofundadas, isso também estamos de acordo", acrescenta.

"É mais um fait divers, mais uma brincadeira de Carnaval do dr. Jardim, mais uma intervenção no seu discurso separatista", adianta.

O presidente do CDS/PP-M, José Manuel Rodrigues, afiança, por seu lado, que o seu partido "não tem qualquer problema em discutir esta questão", lembrando, a propósito, que as actuais autonomias regionais da Madeira e dos Açores têm "em alguns aspectos mais poderes que os estados federados".

"Portugal é um País pequeno e, por isso, parece-nos que não faz muito sentido criar-se um Estado federado", acrescenta.

"Mas é mais do que claro e sabido que, numa próxima revisão Constitucional, é necessário clarificar as competências do Estado e das regiões autónomas, há uma zona cinzenta e quando o Tribunal Constitucional é chamado a intervir, dirime sempre a favor do Estado contra as regiões autónomas", lembra o dirigente centrista.

O deputado e dirigente do PCP-M, Edgar Silva, é de opinião que a proposta de João Jardim "vale o que vale e, ainda por cima, numa época de Carnaval, em que as pessoas não levam a mal, é um assunto recorrente" e destaca que nunca um membro do seu Grupo Parlamentar na Assembleia da República "avançou com uma matéria dessas no hemiciclo nacional".

Edgar Silva chama também a atenção para o facto da autonomia política ser "um processo dinâmico que vai conseguindo etapas gradualmente diferenciadas", mas admite algumas dúvidas nessa graduação quando confrontado com "estas declarações avulsas e inconsequentes do dr. Jardim".

"Duvido se ajudam ao processo dialéctico das autonomias", conclui.

De igual modo se pronuncia o dirigente do BE-M, Roberto Almada: "autonomia sim, Estados federados com tiques independentistas, não".

"Estamos de acordo com o reforço e aprofundamento das autonomias desde que não coloquem em causa a unidade nacional", realça.

João Isidoro, do MPT-M, lembra que a posição oficial do partido é pelo Estado unitário tal como estabelece actualmente a Constituição e que é "pelo aprofundamento das autonomias até ao limite em que o texto constitucional o permitir".

Mas - acrescenta - a nós não nos causa transtornos discutir estas questões num ambiente democrático e sempre na perspectiva de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos".

Interpretação diferente tem, porém, o único deputado do PND-M, Baltasar Aguiar: "sinto que ele não defende um Estado federado que implica um Estado federal mas antes um Estado afilhado e um Estado padrinho porque nunca vai abdicar-se das transferências do Estado, o que não aconteceria num sistema de federalismo".

Estas questões de regime político, diz ainda Baltasar Aguiar, significam que "estamos muito mal financeiramente", lembrando que a última situação do género levou Alberto João Jardim a baptizar o navio que fazia ligação entre a Madeira e o Porto Santo de "Independência".

Apesar dos esforços da Lusa, não foi possível obter um comentário do gabinete do Representante da República.

Lusa

 

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« Responder #125 em: Fevereiro 05, 2008, 06:08:50 pm »
Citação de: "Bravo Two Zero"
Sabia que havíamos de entender-nos  :lol:
A boca da bolsa foi excessiva, mas se anda pelos corredores da UMA talvez saiba do que estou a falar.


Ando pelos corredores da Universidade Nova.
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André

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« Responder #126 em: Fevereiro 12, 2008, 08:11:33 pm »
AJJ responsabiliza quem votou PS pela situação do país

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O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, responsabilizou hoje os eleitores que votaram no PS em 2005 pela situação do país, criticando o que chamou de "socialismo dos ricos".

"A banca e os grandes capitalistas são os únicos satisfeitos com o PS, é um socialismo esquisito, o chamado socialismo dos ricos, os outros que se amanhem", disse João Jardim na inauguração da nova ligação rodoviária entre o Nó das Quebradas e a Estrada Regional 229, num investimento de 11,3 milhões de euros.

"A culpa não é só dessa gente (socialistas), nós sabíamos ou pelo menos alguns ainda se lembravam do que acontece a Portugal quando essa gente está no poder, o problema, a responsabilidade é também de quem tem a memória curta e andou, outra vez, a votar neles", disse.

"Não são só os socialistas os responsáveis, são também aqueles que, com o seu voto, os ajudaram a por lá. Agora vão lá tirá-los", acrescentou.

Alberto João Jardim acusou ainda "os partidos vadios da oposição" de estarem a fazer uma "campanha de ódio" contra os políticos que governam a Região dizendo que "o Governo está paralizado", numa alusão à iniciativa do PS-M, que acusa o executivo de Jardim de estar em estado de "letargia" desde que tomou posse em Julho de 2007.

"Se a gente paralizados é assim, o que não seria se a gente estivesse com o gás todo", ironizou.

Lusa

 

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ricardonunes

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« Responder #127 em: Fevereiro 12, 2008, 11:37:31 pm »
Citação de: "André"
AJJ responsabiliza quem votou PS pela situação do país

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O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, responsabilizou hoje os eleitores que votaram no PS em 2005 pela situação do país, criticando o que chamou de "socialismo dos ricos".

"A banca e os grandes capitalistas são os únicos satisfeitos com o PS, é um socialismo esquisito, o chamado socialismo dos ricos, os outros que se amanhem", disse João Jardim na inauguração da nova ligação rodoviária entre o Nó das Quebradas e a Estrada Regional 229, num investimento de 11,3 milhões de euros.

"A culpa não é só dessa gente (socialistas), nós sabíamos ou pelo menos alguns ainda se lembravam do que acontece a Portugal quando essa gente está no poder, o problema, a responsabilidade é também de quem tem a memória curta e andou, outra vez, a votar neles", disse.

"Não são só os socialistas os responsáveis, são também aqueles que, com o seu voto, os ajudaram a por lá. Agora vão lá tirá-los", acrescentou.

Alberto João Jardim acusou ainda "os partidos vadios da oposição" de estarem a fazer uma "campanha de ódio" contra os políticos que governam a Região dizendo que "o Governo está paralizado", numa alusão à iniciativa do PS-M, que acusa o executivo de Jardim de estar em estado de "letargia" desde que tomou posse em Julho de 2007.

"Se a gente paralizados é assim, o que não seria se a gente estivesse com o gás todo", ironizou.

Lusa


O papagaio já pagou a obra :roll:

Ou vai contabilizar juros :idea:

Ainda por cima se for parceria TxD  :oops:
Potius mori quam foedari
 

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André

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« Responder #128 em: Fevereiro 17, 2008, 01:40:57 am »
Jardim diz que a questão da Madeira não tem nada a ver com independências

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O presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, considera que a questão da Madeira nada tem a ver com a independência do Kosovo apesar de se reclamar defensor da autodeterminação dos povos.

"As pessoas que em Lisboa dizem que eu quero uma independência são incultas e analfabetas porque o Estado que hoje existe é um modelo do século XIX e está ultrapassado", explicou à Agência Lusa, quando confrontado com a hipótese de uma eventual "kosovização" da Madeira face ao actual descontentamento com o Governo da República.

"Se eu fosse para uma independência, querendo adaptar à madeira, um Estado tipo século XIX, estava a andar para atrás", acrescenta.

"O que eu quero são os meios adequados para poder desenvolver o povo em nome dos direitos humanos, em nome do princípio da subsidariedade, em nome do princípio da eficiência e do empreendedorismo e não um Estado, o que me interessa é o conteúdo e não a forma como se reveste se de federado ou se de cidade-Estado", afirmou

Por seu lado, Gabriel Drumond, deputado do PSD-M, ex-presidente da Câmara Municipal de São Vicente e presidente da "FAMA - Fórum Autonomia da Madeira", defende que a Madeira deve declarar a sua autodeterminação se a revisão constitucional de 2010 não consagrar o aprofundamento dos poderes legislativos da Assembleia Legislativa. "O que não quer dizer independência, mas isso o povo madeirense é que saberá", acrescentou.

"Se a revisão constitucional não for respeitada no que toca às autonomias, a Assembleia Legislativa deveria declarar unilateralmente a autodeterminação e, depois, o senhor Presidente da República que resolvesse a questão", concluiu.

Lusa

 

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« Responder #129 em: Fevereiro 19, 2008, 06:45:19 pm »
Citação de: "Dr. Alberto João Jardim, Presidente do Governo Regional da Madeira"
Não sou monárquico. Sou um republicano — sobretudo por razões de vizinhança ibérica — e um político que não teria quaisquer complexos em trabalhar numa Monarquia democrática, regime de alguns dos países mais desenvolvidos da Europa.
Por razões de Cultura e como português, assumo a importância da Monarquia na construção de Portugal durante mais de sete séculos. Nas nossas virtudes e defeitos históricos.
Portanto, estou à vontade para tomar posição quanto ao que vem rodeando a invocação do regicídio de 1908.
Não há dúvida que depois da ocupação filipina durante sessenta anos, e sobretudo depois das invasões francesas, a vida do País marca-se por uma decadência em relação à História nacional até D. Manuel I, os nossos primeiros quatro séculos.
As «lutas liberais» foram momentos de extremismo, onde mais uma vez a cegueira conservadora não quis compreender a evolução da Filosofia Política e do mundo, onde mais uma vez o Povo português se deixou manipular, e onde mais uma vez os interesses financeiros — tal como hoje — se sobrepuseram às Ideias e ao Civismo democrático, congelando a necessária evolução económica do País, apesar da Monarquia Constitucional.
Em consequência, veio a I República jacobina, resultante de uma golpada militar à partida anedótica e em que — mais uma vez — tal só foi possível porque as más consciências «meteram o rabo entre as pernas» e se demitiram covardemente. Uma I República de facto nascida do regicídio, onde os interesses das facções, incluso, muito, das «sociedades secretas», salvo honrosas excepções (poucas) subordinaram o Interesse Nacional ao jogo caricato dos grupelhos políticos. Enquanto vozes roucas pelo bagaço iam berrando «vivas» a semelhante «república», tal como, depois, o mesmo hálito estrondava alguma burguesia instalada no denominado «Estado Novo» e comendo à mesa deste, deixando à formação e actividade dos comunistas a única oposição a sério à ditadura.
Também em consequência, sempre com as massas populares manipuladas, conformadas e anémicas, levámos em cima com uma ditadura de quarenta anos, igualmente incapaz de perceber a evolução do mundo, alérgica igualmente à elaboração contínua do pensamento político, sobretudo o democrático, num falso cristianismo que recusava o primado da Pessoa Humana, os seus Direitos, Liberdades e Garantias individuais.
Que recusou suicidamente uma mudança democrática possível sem «revolução» e que não percebeu a África — como hoje não percebem as Regiões Autónomas — nem mesmo aceitou a colaboração sensata dos Aliados democráticos e também, assim, contribui para o rol de tragédias africanas que se conhece, embora não se lhe possa assacar o exclusivo da responsabilidade por tudo o que tragicamente sucedeu e sucede.
Depois, logicamente, teve de acontecer o «vinte e cinco do quatro», em que mais uma vez a irresponsabilidade, incompetência, covardia e incultura de muitos, aliadas — também mais uma vez — à manipulação auto-consentida, ao analfabetismo político e ao oportunismo das chamadas «massas populares», permitiram a selvajaria — contra-corrente da História, como se viu — do período 74-76.
Finalmente, todos estes séculos de decadência nacional acabaram «nisto», o regime da Constituição de 1976, outra vez com o Povo conformado e sem Valores, procurando apenas a sobrevivência quotidiana. De novo com o jacobinismo e os «interesses ocultos» triunfantes num regime de capitalismo selvagem consensualizado com uns «rebuçados» ao conservadorismo sindical comunista que se voltam contra os Trabalhadores e a Classe Média, e com a cedência ao controlo pelo PCP de algumas fatias do aparelho de Estado.
Tudo camuflado por um falso «socialismo», mito inócuo transformado em «religião oficial» do Estado.
Razões porque ainda não percebi o sentido de umas «comemorações» que, em 2010, vêm para aí à custa, mais uma vez também, do bolso dos contribuintes.
E volto ao regicídio.
Para me espantar com os preconceitos, complexos e facciosismo, como os falsos «intelectuais» e um Estado decadente, sem serenidade, Cultura eobjectividade histórica tratam este assunto, incluso deturpando e aviltando um Rei com uma verdadeira formação democrática europeia e com uma cultura superior para o seu tempo, a qual nada tinha a ver com aboçalidade, desde há séculos e já então, instalada na «rua».
Hoje, em Portugal e através dos canais todos identificados, trata-se a História ainda conforme a metodologia marxista — mentindo e apagando o que não interessa à respectiva «ideologia» e objectivos. Sinal, também, da incontestável decadência nacional nomeadamente no aspecto cultural.
Tudo isto com a cumplicidade dos sectores jacobinos, também sobejamente identificados.
E tenho de protestar, na sequência do que denuncio, contra a maneira como se pretendeu ilibar os assassinos regicidas, numa clara defesa da violência política, incluso através da televisão paga pelos Portugueses.
Ao que se chegou!…
Mas é o País e o Estado que temos.

Nem os certificados de aforro escapam!…

Post-Scriptum 1: Numa política arrogante e autoritária que algumas pessoas pensantes — incluso Militares — temem que culmine num autêntico «levantamento nacional», Sócrates nada poupa.
Foi a falta de palavra no aumento dos impostos; foi o aumento do desemprego: foi o não honrar dos compromissos eleitorais quanto às leis de finanças regionais e autárquicas; foi a machadada nos pensionistas, nomeadamente Terceira Idade; é a destruição da Classe Média; é a destruição das pequenas e médias Empresas; é a alegria do grande Capital; foi o não honrar do compromisso eleitoral de referendar os novos Tratados europeus; é o caos na Saúde; é a mediocratização galopante na Educação; é a redução do poder de compra das Famílias; é a protecção aos «bufos»; e a inflação regulamentária e policiesca do Estado; é o laicismo fundamentalista; são as aberrantes «causas fracturantes» onde até o Direito à Vida está posto em causa, etc.,etc.
Agora, o Estado socialista que ainda gramamos graças ao fatalismo mortificado do Povo em que infelizmente nos tornámos — «nos tornámos», não, eles Rectângulo se tornaram — altera as condições em que tinha colocado os Certificados de Aforro no mercado, com prejuízo dos Portugueses que neles tinham confiado as suas poupanças.
Numa decisão que considero ilegal, é o próprio Estado socialista que «eles» — Rectângulo — consentem, a não merecer confiança no mercado, dado que até ele, Estado, põe em causa a boa-fé das pessoas.
Só em Portugal, com o povo que o Rectângulo tem, é que estes «socialistas» não são postos no olho da rua!…

Falso «jornalismo» e militância política
Post-Scriptum 2: Numa Democracia, as leis exigem que os meios de comunicação social tornem público o seu Estatuto Editorial, para o público-consumidor saber o que está lendo, vendo ou ouvindo, e porquê. Saiba o que está por detrás…
Numa Democracia, é livre a orientação editorial de cada um, fixada no respectivo Estatuto.
O grave, é quando tal Estatuto Editorial é permanentemente violado, nomeadamente quando se diz «independente», por uma fixação militante e política, a roçar o patológico, usando as mentira e a ignorância, esta incluso da lei, para atacar alvos políticos e pessoais, predeterminados e
estabelecidos.
O grave, são as instituições que a lei encarrega de velar pela defesa do consumidor através da observância do Estatuto Editorial, fecharem os olhos, de acordo com uma orientação político-partidária.
O grave, são militantes políticos se disfarçarem com uma carteira profissional de Jornalista, indo ao ponto de nem respeitar os postos de trabalho de quem abraça séria e voluntariamente a profissão.
Será «isto», uma «democracia»?!…
E não há «responsáveis» por tal?!…
Com que intuitos, semelhante irresponsabilidade?…
É tudo.
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Lancero

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« Responder #130 em: Fevereiro 19, 2008, 08:10:51 pm »
Arrisco-me a perguntar: onde estava AJJ no "vinte e cinco do quatro"?
Suponho que daria aulas em alguma escola, já que acabou o curso em Coimbra um ano antes?
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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P44

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« Responder #131 em: Fevereiro 19, 2008, 08:36:21 pm »
Ouvi hoje na TSF que o parlamento da madeira aprovou , por sugestão do PSD, uma moção de regozijo pela independência do Kosovo :lol:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #132 em: Fevereiro 19, 2008, 09:23:03 pm »
Citação de: "P44"
Ouvi hoje na TSF que o parlamento da madeira aprovou , por sugestão do PSD, uma moção de regozijo pela independência do Kosovo :lol:


E depois qual o problema, não se pode congratular um novo país? Portugal não vai reconhecer o Kosovo?

O senhor continua inculto e analfabeto, utilizando as palavra do Dr. Alberto João Jardim. Ou se calhar é pior que isso, é comunista e aliado da Mãe Rússia... (não querendo aqui insultar comunistas)
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« Responder #133 em: Fevereiro 20, 2008, 02:58:25 am »
Citação de: "Supremo Alquimista"
 
O senhor continua inculto e analfabeto, utilizando as palavra do Dr. Alberto João Jardim. Ou se calhar é pior que isso, é comunista e aliado da Mãe Rússia... (não querendo aqui insultar comunistas)


Mas que observação infeliz  :shock:
 

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« Responder #134 em: Fevereiro 20, 2008, 03:50:46 pm »
Citação de: "Diário de Notícias"

Quase 30 anos depois da publicação da primeira legislação sobre as insígnias regionais, a Bandeira da Região ainda não está ao lado da Bandeira Nacional, no Palácio de São Lourenço. Nem neste monumento nacional, nem na maioria dos edifícios do Estado na Região.

Em causa está o não cumprimento de uma norma do Estatuto da Madeira - uma lei de valor reforçado que foi aprovada por unanimidade pela Assembleia da República - que determina que a Bandeira da Região deverá ser hasteada, em lugar subalterno em relação à Bandeira Nacional, em todos os edifícios públicos.

Uma regra de execução simples, se não tivesse ficado a cargo dos 'órgãos competentes' do Estado definir a forma como o símbolo da Região deve ser colocado.

O Estatuto foi revisto em 1999 e inclui esta norma, mas a sua regulamentação, ao fim de quase nove anos, nunca foi concretizada.

O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Miguel Mendonça, considera que a responsabilidade é dos ministérios que tutelam os diversos serviços - Justiça, Defesa e Administração Interna -, ou do Governo da República, como um todo.

Face ao não cumprimento do Estatuto, o parlamento madeirense aprovou, em Julho de 2003, um decreto legislativo que 'recordava' as regras para colocação dos símbolos regionais.

Um ano depois nada tinha sido feito e a Assembleia Legislativa da Madeira aprovou um projecto de resolução, recordando a situação de ilegalidade. O texto foi enviado ao Presidente da República, ao primeiro-ministro e ao Ministério Público. Neste último caso, para que fosse reposta a legalidade.

Quase quatro anos depois, está tudo na mesma e nem houve resposta das entidades a quem foi enviada a resolução.

Miguel Mendonça reconhece que há uma "dificuldade no acatamento" da lei e uma "omissão estratégica" de quem tem a obrigação de hastear as bandeiras. "Parece que há uma omissão estratégica" o que, refere, "começa a ter contornos caricatos".

A atitude do Governo da República, a quem compete regulamentar o que está determinado "numa lei de valor reforçado", não tem paralelo na maioria dos países europeus com regiões autónomas.

"No século XXI, todas as comunidades e regiões autónomas têm o seu pavilhão hasteado, em posição subalterna em relação à bandeira nacional", recorda.

Miguel Mendonça considera importante que os madeirenses retomem o "culto da Bandeira" e que esta causa "não seja esquecida".

Mastros Vazios
Além do Palácio de São Lourenço, a Bandeira da Região também deveria ser hasteada em alguns dos edifícios que o Governo Regional pretende ver devolvidos à Madeira, como a Fortaleza do Pico. O Comando Naval, o Comando Operacional da Zona Militar (São Martinho), todas as outras unidades militares, o Comando Regional da PSP e os tribunais, são outros dos locais em que, cumprindo o Estatuto, os símbolos da Região deveriam estar colocados.


Tal é de admirar que as instituições militares que adoram venerar bandeiras, brasões e afins assim como respeitar as leis da república continuem a cometer tais ilegalidades!!!!! :evil:  :evil:
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