Caros colegas do forum
Quando coloquei a questão da dupla EH 101 e Lynx, não foi um mero exercício de análise, apesar de citar uma realidade existente com sucesso como a do Reino Unido, que penso que não será de todo absurda, se não consideremos:
1º O EH 101, foi sem dúvida uma excelente escolha face a todos os pressupostos contidos na avaliação deste, para as funções SAR e CSAR da FAP, é por defenição um aparelho vocacionado no seu essencial para o transporte táctico, portanto na minha opinião apesar do seu custo/hora ser manifestamente superior ao do NH 90, este seria compensado pela redução do nº de aparelhos a adquirir e numa eficiente capacidade de planeamento na sua utilização pelo Exército.
2º Quando falamos da categoria deste, não podemos considerá-lo certamente como pesado, no máximo um médio-pesado, basta para isso compará-lo com um CH 47 ou um CH 53, no entanto acredito que numa racionalização de meios, este seria uma escolha acertada.
3º Não tenho conhecimento algum de informações menos positivas do NH 90, excluindo algumas dificuldades na recepção dos aparelhos Finlandeses, bem pelo o contrário, é um excelente produto, no entanto não deixa de ser em tudo similar ao EH 101.
4º Quanto ao futuro LYNX, não percebo a repulsa a este hélicoptero, é evidente que o NH 90 na sua versão NFH seria uma optima aquisição para a nossa marinha como está acontecer com as suas congéneres europeias, no entanto como foi dito anteriormente, as nossas fragatas não tenhêm dimensão para os comportar, e mais, dúvido que a quando da sua substituição, estas venham a ter capacidade e dimensão para tal aparelho, no máximo e pecando por ambição como sempre, serão navios com uma deslocação equivalente.
5º Sendo assim, e analisando tudo aquilo que foi dito anteriormente pelo forum, penso e acredito que a aquisição dos LYNX, seria vantajosa tanto pela Marinha na sua componente orgânica naval, como também e porque não, dotar o Corpo de Fuzileiros com meios aéreos de apoio apróximado ou "SERIA DEMAIS PENSAR NISTO". Sim, mas falta o NPL!!!!!!....
Quanto ao Exército, sejamos ousados, sem dúvida um LYNX não é certamente um EC 635, e como sabemos que nunca teremos helicopteros para termos uma verdadeira valência de ataque, o Futuro LYNX seria uma boa aproximação, sem dúvida, recordemos como exemplo a sua utilização pelas tropas Britânicas no Iraque.
6º Considerar um Comando Conjunto de Helicopteros para os três ramos, dúvido, não que a ideia em teoria, não seja racional e deveras aceitável, mas não sejamos ingénuos, todos sabemos dos obstáculos que iriam ser criados na gestão das diversas sensibilidades, basta recordar a quando da formação da Brigada Aerotransportada, com a saída dos paraquedistas da FA e da sua integração no Exército, sejemos realistas.
Cumprimentos,