Têm toda a razão, sonhar não custa nada, mas se puxarem mais um pouco as divagações, vamos acabar como única superpotência (virtual), substituindo os EUA...
NVF: para poder operar e manter essa lista impressionante de equipamentos, seria necessário voltar aos efectivos que tinham as FA há 40 anos.
Nelson: é bastante mais razoável, mas para quê meia-dúzia de Su-34 ? Apenas viria trazer complicações logísticas. Não entendo essa paixão para as aeronaves ou outros equipamentos russos. Comprar europeu em lugar de americano faz sentido, mas não vejo bem que vantagens traz o material russo. Seja em cenários de guerra convencional (guerras israelo-árabes, primeira guerra do golfo,...), ou assimétrica (Afeganistão nos anos 80,...), os utilizadores de material russo/soviético sempre levaram uma "sova". Posso estar muito enganado, mas para além de shows aéreos ou paradas a fins de propaganda, ainda não vi a tecnologia militar russa demostrar grande coisa.
) exercer a opção sobre o terceiro U-209PN ; mas mais do que três unidades para quê ? Não teríamos provavelmente equipagens suficientes
NPL : gostaria muito de ver dois LPD com a Bandeira Portuguesa, mas visto o tempo que já leva a escolha/construção, ficarei contente quando chegar o primeiro
JSS : mais do que um segundo NPL, gostaria de ver um navio reabastecedor com algumas das características de um LPD ; obviamente, de um tamanho inferior ao modelo canadiano
Draga-minas : um par de navios tipo ‘Ensdorf’ alemães ou ‘Tripartite’ franceses modernizados parece-me suficiente para colmatar o vazio actual
NPO : quando a novela NPO acabar, e que os primeiros estiverem a navegar (coragem, são só mais uns meses…), faria sentido – penso eu – juntar umas duas unidades mais « musculadas » para termos algo de intermediário entre as fragatas e simples patrulhas (pelo menos um CIWS – os Phalanx das VDG que seriam substituidos por Goalkeeper –, e uma plataforma tipo Typhhon GS – peça de 25 mm e Spike-ER)
NCP : estão previstos…
Lanchas : as Centauro/Argos existentes, mais as – maiores – LFC2005 projectadas, são suficientes
AGOR : já temos ; talvez um navio de tamanho inferior para completar ?
Lynx : já não são nada novos, mas ainda têm alguns anos pela frente ; completar conforme previsto a frota com mais 2/3 unidades ; não vejo necessidade de ter NH-90 na Marinha : as VDG não o podem acolher, as BD não foram modificadas e duvido que exista a intenção de o fazer, e para o NPL, já existem os 4 EH-101
Pandur II : os fuzos já vão ficar melhor servidos
Leo2 : mais uns 15 ou 20 seriam com certeza bem vindos, mas o salto tecnológico representado pelas 37 unidades adquiridas já me parece bastante satisfatório
CV90 : nas diferentes versões, para acompanhar os Leo
M113 : actualizados (melhor motorização, entre outras coisas), pelo menos algumas dezenas com algo do tipo L-VAS israelita (Light Vehicle Armor System) ; uns 20 ou 25 com Spike-ER (para substituir os M901 / M113 TOW) ; outros tantos com morteiro Soltam CARDOM (subtituição dos M106 / M125)
Leo2 AVLB : para substituir a versão M48/60
HIMARS : se quisermos algum tipo de MRL, parece-me mais adaptado que o MLRS
Pandur II : já vêm a caminho ; falta escolher a versão 105mm
VBL/VBR : os 38 já existentes, mais uma mistura de novos VBL e VBR nas diferentes versões : anti-carro, reconhecimento, vigilância…
Cougar : para as FND em cenários mais « quentes »
M109 : pelo que ouvi, os nossos artilheiros safam-se bastante bem com os M109 ; talvez meia dúzia de unidades a mais, porque não o Paladin se houver alguns disponíveis
M198 : seria fantástico poder adquirir M777, mas temos de ser realistas : a mais que provável vinda de M198 (segundo algumas fontes) já é um progresso quando comparado com os M114
L119 : já temos, umas unidades adicionais não fariam mal nenhum
HMMWV : aproveitar os HMMWV, e instalar em alguns um sistema Avenger, em outros HUMRAAM ; não seria a panaceia, mas comparado com o Chaparral
NH-90 : estão a caminho…
AW109/119 : sou favorável à dupla AW109/AW119 desde que o Koala foi desenvolvido ; vantagens logísticas de terem quase tudo em comum, e a polivalência do AW109 já foi mais que comprovada. Apache ou Tiger são caros demais, há outras prioridades
No que toca a armas mais ligeiras : MATADOR, as novas versões do M72E8/E9/E10, G-36 (conservando alguns milhares das G-3 que se encontram em melhores condições – penso que não se deve impor de forma automática a G-36 a unidades que prefiram continuar com a G-3), MG4, Corner Shot para o DAE e outras unidades de forças especiais…
Era só juntar umas dezenas de UAV ligeiros, como o Skylark II ou o RQ-11 Raven, distribuídos entre as diversas unidades que possam precisar, e, se sobrarem alguns euros, umas baterias de Patriot PAC-2 GEM+ ou PAC-3.
Mais ainda do que comprar equipamentos à toa (mesmo que fosse possível ao nível financeiro), parece-me importante constituir verdadeiras reservas de munições modernas para os três ramos ; ex : não sei se a Força Aérea ainda fica pelos 10 ou 20 AMRAAM, mas se assim for, é um mínimo ridículo…
Espero não ter escrito disparates, se for o caso, corrijam-me…