A-400 M

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P44

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Re: Duvida
« Responder #45 em: Julho 03, 2008, 09:18:57 am »
Citação de: "MDN"
lamento mas podem-me ajudar a recordar

e que sejam apenas c130 (os italianos e os ingleses adoram o novo equipamento), não ficou nada decido em relação a encomendas?

desistimos do a400 a favor dos c130 e depois nem estes???? :roll: , e "foiçe"...
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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papatango

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« Responder #46 em: Julho 03, 2008, 03:01:34 pm »
Citação de: "papatango"
Previa-se a substituição de seis C-130H por dois A-400M, por causa do preço astronómico do avião.

Erro meu. De facto eram três A-400 para substituir os seis Hercules C-130H.

Confundi com aquela proposta maluca dos dois C-17, com modernização do C-130H.

Futuramente haverá que estudar a substituição dos C-130H. O C-17, tem um preço astronómico, embora seja sempre complicado fazer contas porque muitos cálculos apresentam todos os custos envolvidos durante a operação da aeronave, contando até com o previsivel custo do papel higienico que se prevê gastar ao longo do periodo de vida operacional da aeronave.

Depois haverá a possibilidade de escolher entre aeronaves maiores ou por aeronaves que substituam o C-130, como eventualmente o C-390 da Embraer.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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jmg

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« Responder #47 em: Julho 03, 2008, 10:54:25 pm »
O A 400 é sem dúvida impressionante e em capacidade de carga consegue talvez rivalizar com vários C130, mas não consegue desdobrar-se para suprir às várias missões executadas pela FAP. Apoios as FND, aos Açores, ao Afganistão, à ETP, em manutenção, etc....
O C130 não vai durar para sempre , mas penso que devemos optar por uma solução que não se prenda a 2 ou 3 aeronaves mas sim 6 no mínimo para se poder fazer face às várias solicitações.
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
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typhonman

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« Responder #48 em: Julho 03, 2008, 10:56:01 pm »
5 aeronaves seriam o "must".
 

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MDN

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« Responder #49 em: Julho 03, 2008, 11:24:49 pm »
obrigado pela informação, não fico supreendido porque quando a informação é para menos de certeza acontece...

faço então a seguinte observação, a entrada dos c295 que substituem os c212 têm muita mais capacidade que até podem ajudar substituir certos tipos de missões efectuadas pelo c130 ( a título de exemplo são os c295 que dão apoio às forças espanholas no afeganistão, são os c235 que irão começar dar apoio à unidade de instrução de paraquedismo do exército espanhol), acho que pensar em c130 não será o ideal.. pode ser que alguem volte a pensar bem no assunto e pense-se em a400 (3 a 4....) que será o melhor complemento...

ps: claro se os nossos amigos americanos quiserem despachar alguns c130j num bom acordo para portugal.... nem comento!!!! seja c130j....

não sou vira-casacas.... mas só estou a dizer desde que comprem alguma coisa  :D
 
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Lightning

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« Responder #50 em: Julho 04, 2008, 12:10:47 am »
Faço uma questão?

Se o C295 conseguir fazer as funções "caseiras" do C-130, 3 ou 4 A400M não serão suficientes para as missões internacionais?

Pois se até agora tinhamos 24 C212 Aviocar (que na realidade só cerca de metade está em condições de voar) que faziam missões de transporte inter-ilhas, lançamento de pára-quedistas, vigilancia maritima, etc, etc.

Se na realidade vamos trocar, 12 por 12, por um avião que consegue voar do Continente para os Açores e transportar 50 ou mais pessoas, que de uma vez larga tantos páras como 5 ou 6 Aviocars. Penso que para o dia-a-dia o C-130 deixa de ser necessário, excepto exercicios como o Apolo em que querem largar 600 paras de uma vez :lol: ), se trocarmos 4 C-130 por 4 A400M é uma melhoria :D .
 
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LuisC

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« Responder #51 em: Julho 04, 2008, 02:43:30 am »
A entrada em serviço do CN-295 vai certamente aliviar a frota de C-130 ou eventualmente de A-400M, uma vez que é uma aeronave capaz de realizar uma boa parte das missões destes últimos. Assim sendo, também acho suficientes 3 ou 4 A-400M para as missões internacionais e mais exigentes. Para além de maior capacidade de carga em termos de peso, o A-400M permite transportar equipamentos mais volumosos, impossíveis de transportar num C-130…um factor determinante, na minha opinião.
O ideal seria ainda juntar aos A-400M duas aeronaves tipo A-310 adquiridas em 2ª mão para as missões de transporte de pessoal, já que constitui boa parte das missões de transporte militar nos dias que correm, nomeadamente, nas rotações dos contingentes destacados nas Missões Internacionais, entre outras.
Ficaria assim a FAP com uma frota de aviões de transporte bastante versátil.

3 – A-400M
2 – A-310
7 – CN-295
3 – Falcon 50

Cumps
 

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Lightning

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« Responder #52 em: Julho 04, 2008, 05:24:27 pm »
Não é CN-295, é C-295, está a misturar com o CN-235.

A questão do A310 é apenas uma? São necessários?

É que a Força Aérea não precisa deles para nada, só se for para os usar para transporte de forças do Exército para as missões internacionais, e para isso basta saber se é mais barato a Força Aérea possuir os A310 ou alugar esse tipo de aeronaves a empresas civis.
 

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jmg

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« Responder #53 em: Julho 04, 2008, 10:46:59 pm »
Nesse caso não pode o A 400 fazer o transporte de tropas??
A velocidade de cruzeiro do A 400 segundo  o site da Airbus é do cerca de 722 Km/h (desculpem o arredondamento) e o A 310 850Km/h.
Uma diferença de 130 Km/h. Acho que nós militares podemos viver com isso.
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PereiraMarques

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« Responder #54 em: Julho 04, 2008, 10:59:09 pm »
Citação de: "jmg"
Nesse caso não pode o A 400 fazer o transporte de tropas??
A velocidade de cruzeiro do A 400 segundo  o site da Airbus é do cerca de 722 Km/h (desculpem o arredondamento) e o A 310 850Km/h.
Uma diferença de 130 Km/h. Acho que nós militares podemos viver com isso.


Penso que aqui a perspectiva era "poupar" horas de voo e desgaste nos A400 para viagens que implicam apenas o transporte de tropas, sem equipamento/armamento ou apenas com o equipamento/armamento individual, na rotação de elementos das FND, nomeadamente em missões cujos aeroportos/bases aéreas militares permitam a aterragem de aviões comerciais em condições de segurança...
 

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papatango

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« Responder #55 em: Julho 04, 2008, 11:13:33 pm »
Citação de: "Lightning"
Se o C295 conseguir fazer as funções "caseiras" do C-130, 3 ou 4 A400M não serão suficientes para as missões internacionais?
É uma questão interessante e que merece ser estudada.
Da última vez que me informei, e já lá vai bastante tempo, grande parte das missões dos C-130 podem ser desempenhadas pelos C-295.
Até a maior parte das missões para apoio às forças na Bosnia, poderia ser efectuada com C-295. Repito, que esta informação é de 2004 ou 2005.

A capacidade de transporte a distâncias de 1.000 / 2.000km foi bastante aumentada, porque os Aviocar não podiam chegar nem à Madeira nem aos Açores, e qualquer deslocação militar de porte médio tinha que implicar a utilização de um C-130.

Mas acho (e isto é apenas achismo) que três aeronaves, quando se sabe que muitas vezes há aeronaves paradas por falta de peças, ou por avarias pontuais inesperadas, é pouco.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Lightning

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« Responder #56 em: Julho 05, 2008, 12:08:44 pm »
Citação de: "jmg"
Nesse caso não pode o A 400 fazer o transporte de tropas??
A velocidade de cruzeiro do A 400 segundo  o site da Airbus é do cerca de 722 Km/h (desculpem o arredondamento) e o A 310 850Km/h.
Uma diferença de 130 Km/h. Acho que nós militares podemos viver com isso.


Acho que a questão não é a velocidade mas sim, quantos militares consegue transportar um A310 e quantos consegue transportar um A400M de uma só vez?

A400M - 116 para-quedistas (de certo pode levar mais passageiros)
A310 MRTT - 279 passageiros

A questão é que o A310 seria utilizado 2 ou 3 vezes em cada 6 meses, na rotação das FND, mesmo paises grandes como a Alemanha que possui milhares de soldados em missões internacionais, só tem uns 5 ou 6 A310.
 

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radar2

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« Responder #57 em: Julho 05, 2008, 02:46:09 pm »
El A-310 MRTT tambien se puede emplear como avion cisterna y trasporte de carga.
 

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Rommel

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« Responder #58 em: Julho 05, 2008, 03:10:07 pm »
Não acredito ke o c-295 venha tomar conta da maior parte das missões do C-130 por que este sofre do mesmo mal do aviocar:ou leva combustivel ou leva carga, as duas ao mesmo tempo é dificil.
 Os nossos c-130 podem ser velhos em idade mas em horas de voo estão ainda com muito para dar.Uma pequena modernização e estão ai para as curvas.
 Defendo ke a FAP devia ter um A-310(ou semelhante), para fazer as ligações semanais aos açores(libertando o C-130 desta função), e realizar missões de transporte de pessoal e carga pelas várias missões no estrangeiro. Isto de fazer voos de baptismo em c-130 é muito engraçado, mas garanto ke "mamar" voos de 5 ou mais horas sentados em bancos de lona é obra!
 

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typhonman

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« Responder #59 em: Julho 05, 2008, 04:04:09 pm »
Citação de: "Rommel"
Não acredito ke o c-295 venha tomar conta da maior parte das missões do C-130 por que este sofre do mesmo mal do aviocar:ou leva combustivel ou leva carga, as duas ao mesmo tempo é dificil.
 Os nossos c-130 podem ser velhos em idade mas em horas de voo estão ainda com muito para dar.Uma pequena modernização e estão ai para as curvas.
 Defendo ke a FAP devia ter um A-310(ou semelhante), para fazer as ligações semanais aos açores(libertando o C-130 desta função), e realizar missões de transporte de pessoal e carga pelas várias missões no estrangeiro. Isto de fazer voos de baptismo em c-130 é muito engraçado, mas garanto ke "mamar" voos de 5 ou mais horas sentados em bancos de lona é obra!


Va sonhando, voos de ligação para os Açores de A-310 da FAP.... :shock: