Desembarque Anfibio em Portugal

  • 102 Respostas
  • 47511 Visualizações
*

JNSA

  • Analista
  • ***
  • 833
  • +1/-2
(sem assunto)
« Responder #45 em: Maio 03, 2004, 02:14:02 pm »
Citar
Citar
Citar
emarques escreveu:
Citação:
- Dinamitar todas as torres de transmissão de rádio e televisão que estam distribuidas pelo país. E se possível dinamitar as barragens mais importantes do país.  

Aí é que nós tinhamos padeiras de Aljubarrota a querer desancar os invasores. Nem imagino o que as mulheres que conheço fariam aos marroquinos se eles as impossibilitassem de ver o "Chocolate com Pimenta".  



Chocolate com Pimenta! hahahaha
Essa porcaria está na TV de Portugal também?
Bom, pelo menos é uma novela engraçadinha. Não é novela de homossexuais como Kubanacan (todos aqueles gajos sem camisa, que nojo, hahaha), nem uma putariada como Celebridade.


 :lol:  :lol:

Anda esta gente a discutir guerras e invasões, e depois vai-se ver e afinal, conhecem as telenovelas todas...  :toto:
 

*

Spectral

  • Investigador
  • *****
  • 1437
  • +4/-1
(sem assunto)
« Responder #46 em: Maio 03, 2004, 07:19:41 pm »
Caro Guilherme não tem mais informações sobre esse míssil ?

Sinceramente parece ter pouco alcance para o seu tamamanho, e continua a precisar de um guiador externo ( o laser), quando a tendência actual é "fire and forget". Além disso, tem capacidade de "top-attack"?

Mas claro que posso estar enganado ( já agora que mísseis AT o Exército Brasileiro usa ?)

Cumptos
« Última modificação: Maio 03, 2004, 08:40:39 pm por Spectral »
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

*

Guilherme

  • Perito
  • **
  • 379
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #47 em: Maio 03, 2004, 08:10:37 pm »
Citação de: "Spectral"
Caro Guilherme não tem mais informações sobre esse míssil ?

Vou procurar.

Citação de: "Spectral"
Sinceramente parece ter pouco alcance para o seu tmamanha, e continua a precisar de um guiador externo ( o laser), quando a tendência actual é "fire and forget".

É o mesmo alcance do Milan, e mais que o triplo do Eryx.

Citação de: "Spectral"
Além disso, tem capacidade de "top-attack"?

Não sei.

Citação de: "Spectral"
Mas claro que posso estar enganada ( já agora que mísseis AT o Exército Brasileiro usa ?)


http://www.exercito.gov.br/03Brafor/armtmuni/misseis.htm

- Eryx
- Milan

Outros armamentos AT:

http://www.exercito.gov.br/03Brafor/armtmuni/canhoes.htm
http://www.exercito.gov.br/03Brafor/armtmuni/lancarojao.htm

- M3 Carl Gustaf, 84 mm
- M40 A1, 106 mm
- AT-4

Há também as granadas anti-carro que podem ser usadas com o FAL.
 

*

Guilherme

  • Perito
  • **
  • 379
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #48 em: Maio 03, 2004, 08:14:12 pm »
 

*

Fábio G.

  • Investigador
  • *****
  • 1393
  • +3/-0
(sem assunto)
« Responder #49 em: Maio 03, 2004, 08:32:54 pm »
Parece ser um sistema interessante esse MSS 1.2 AC, pode ser a base para futuros modelos ainda melhores até poderiam ser feitas parcerias futuras com Portugal para desenvolvimento de projectos comuns como este, fragatas, submarinos, etc...

Aquele sistema ASTROS é que é bastante interessante.
 

*

Spectral

  • Investigador
  • *****
  • 1437
  • +4/-1
(sem assunto)
« Responder #50 em: Maio 03, 2004, 08:47:01 pm »
Obrigado pelas informações Guilherme. O Brasil parece ter uma indústira de defesa em bom estado ( os ASTROS são mesmo bons !)

Quanto aos ATGM, referi que o alcance parece-me curto devido ao tamanho do míssil ( bem maior que um MILAN, que além disso já não é "cutting-edge").

Outra coisa que me deixa perplexo no exército brasileiro é a quantidade de armamento diferente usado.
Nos mísseis AA ligeiros temos o Igla, o Mistral e o RBS-70.
Nos mísseis AT o Eryx, RBS-56, MILAN, Dragon, TOW, ...
Tanta coisa diferente deve ser um problema danado na logística ( tb não garanto a veracidade da lista, portanto se pudesse corrigir alguma coisa...)

cumptos
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

*

Guilherme

  • Perito
  • **
  • 379
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #51 em: Maio 03, 2004, 09:05:09 pm »
Sim, essa diversidade acarreta problemas na logística. Se fosse adotado um padrão de certos armamentos para as 3 Forças, seriam minimizados os custos de treinamento e manutenção, e talvez de aquisição. O Igla é usado no Exército, o Mistral é usado pelos Fuzileiros. Desconheço que o EB utilize Dragon, RBS-56 e 70, e TOW.

O Exército usa o FAL 7,62. Os Fuzileiros usam o M-16. A FAB usa o HK-33. E por aí vai.  :)

A indústria de defesa brasileira alcançou seu apogeu no fim dos anos 80, depois entrou em declínio. Naquela época, o Brasil era o 5o. maior exportador de armamentos do mundo, com vendas anuais de 1,5 bilhão de dólares. Atualmente, acredito que as exportações desse setor não devem chegar a 200 milhões de dólares.
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7445
  • Recebeu: 951 vez(es)
  • +4508/-862
(sem assunto)
« Responder #52 em: Maio 03, 2004, 09:35:51 pm »
Por acaso, os sistemas de artilharia a foguete multiplo (MLRS) são algo que parece que nem há planos para ter nas forças armadas portuguesas.


Não sei se o ASTROS-II ou o eventualmente futuro ASTROS-III não seria interessante, embora seja essencialmente uma arma de cariz ofensivo, só utilizável se tivessemos que fazer algum ataque preventivo  :twisted:    :twisted:

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

Spectral

  • Investigador
  • *****
  • 1437
  • +4/-1
(sem assunto)
« Responder #53 em: Maio 03, 2004, 10:43:35 pm »
Hum, então estou a ver que o que tinha visto exagerava um pouco a situação  :D

De qualquer maneira é uma questão que o Brasil deve procurar resolver. Há alguns planos para adoptar uma nova arma comum aos 3 ramos ?

A indústria brasileira de defesa parace estar a recuperar, pelo menos a nível aeronáutico ( embora aqui a EMBRAER faça a maior parte das vendas no sector civil, mas mesmo assim...)

cumptos
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

*

Guilherme

  • Perito
  • **
  • 379
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #54 em: Maio 03, 2004, 11:02:21 pm »
No momento, penso que não há estudos para se adotar uma arma comum para as 3 forças. O Exército, em algumas unidades, utiliza o calibre 5,56 com o MD3 da IMBEL (que é um FAL adaptado para o calibre 5,56). Nas unidades de guerra na selva, o 5,56 não agrada muito, pois segundo alguns oficiais do Exército, o projétil de 5,56 perde muita potência quando utilizado na selva, ao atravessar folhas, cipós, etc.
 

*

Guilherme

  • Perito
  • **
  • 379
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #55 em: Maio 03, 2004, 11:54:01 pm »
papatango, atualmente o ASTROS II possui foguetes com alcance de 30, 40 e 60 km. Está em desenvolvimento um foguete com alcance de 300 km (que maravilha de brinquedo...  :twisted: ).

O Exército Brasileiro, se não me engano, possui 5 baterias de ASTROS II, cada bateria tem 4 lançadores, 1 viatura de radar/controle e 1 viatura de recarga de munição.
 

*

dremanu

  • Investigador
  • *****
  • 1254
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +7/-18
(sem assunto)
« Responder #56 em: Maio 04, 2004, 01:19:51 am »
Citação de: "Luso"
Aposto que o Dremanu é luso-americano


Sou 100% Lusitano, do concelho de Ceia, na Serra da Estrela, e do Concelho de Aveiro. CARAGO!!!! :D

Mas vivi fora do nosso país durante quatro anos, específicamente no Canadá, onde aprendi muitas coisas interessantes.

E no que diz respeito às águas, não funciona asssim tão mal, pelo menos na minha opinião.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

*

dremanu

  • Investigador
  • *****
  • 1254
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +7/-18
(sem assunto)
« Responder #57 em: Maio 04, 2004, 01:53:37 am »
O Brasil é uma potência militar escondida, não dá a conhecer a ninguém quais são as suas verdadeiras capacidades.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

*

Nuno

  • Membro
  • *
  • 127
  • Recebeu: 4 vez(es)
  • Enviou: 2 vez(es)
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #58 em: Maio 05, 2004, 01:51:50 pm »
Só uma pequena correcção geográfica , não era destruir pontes(Santarem,Chamuca,Abrantes,Vila Franca) que se evitava a possível reacção da BMI,esta está localizada a SUL do Tejo.
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7445
  • Recebeu: 951 vez(es)
  • +4508/-862
(sem assunto)
« Responder #59 em: Maio 05, 2004, 04:31:50 pm »
O objectivo principal, é inicialmente criar e estabelecer a confusão. Cortar o país em dois, ao mesmo tempo tem a vantagem de em grande medida cortar o abastecimento ás unidades da BMI.

Recordo que o objectivo que estabeleci, foi a criação do emirato do Algarve, extendido até ao rio Tejo, onde devem estar as suas fronteiras históricas com a cristandade infiél.

Além do mais, sería possível avançar até ao Tejo, mas impossível passar daí.

Outra coisa que se podia fazer em termos de terrorismo era, tomar alguns petroleiros e faze-los afundar ou arder na zona estreita do rio Tejo. Desta forma impede-se a marinha de agir. Enquanto a marinha estiver inoperacional, pode-se fazer tudo no Algarve, nomeadamente uma segunda fase de desembarque, a efectuar até 48 horas depois, onde se poderíam colocar no terreno, mais tanques e carros de combate. Tomando Sines, as coisas ficavam mais simples.

Relativamente aos radares, um dos primeiros objectivos sería naturalmente destruir os radares que pudessem detectar os movimentos marroquinos.

= = = = =

No entanto, como é evidente havia bastantes coisas que se poderiam fazer. Uma delas era começar por enviar pequenos grupos de helicoptero, para pura e simplesmente desarticular as comunicações e o abastecimento. Com a destruição de alguns viadutos, a auto-estrada para o Algarve pode ficar inooperacional e a estrada nacional, é igualmente "interrompível".

Mas. evidentemente, tudo, absolutamente tudo dependeria de, no prazo de uma semana, garantir a intransitabilidade do oceano.

Estão a ver porque é que o Alfeite devia estar em Ponta Delgada?

= = = = =

Há sempre varias muitas formas de fazer uma canoa.

Mesmo contra a Espanha, as coisas estão neste momento complicadas, mas, embora não cheguemos nunca á situação (de escepção) do inicio dos anos 50, em que tinhamos cinco tanques M-47 para cada tanque Panzer-4 dos Espanhois, poderíamos resistir com alguns melhoramentos nas forças armadas.

As estradas hoje em dia são uma forma muito boa de atacar rapidamente, mas são também um pau de dois bicos. Pequenas unidades com meios anti-tanque, conhecedoras do terreno e armadas com misseis Stinger, podem ser um obice terrível.

Atacar Portugal, pode ser complicado, exactamente porque o governo pode fugir. E continuar em território nacional.

De qualquer forma se eu quisesse ocupar Portugal, utilizaria carros de combate para chegar ao Porto e a Lisboa. Atacaria o Porto desde a Galiza, entrando pelo norte e atacaria Lisboa penetrando pelo Alentejo.

Teria que tentar obter rapidamente superioridade aérea, mas ao mesmo tempo tería que destruir as unidades da BMI que, deslocando-se para sul poderiam cortar o avanço.

No entanto, seguindo as regras normais em Portugal, aguardaria que os espanhois avançassem e que chegassem a Lisboa ou aos arredores. Só depois trataria de agir.

Sería uma decisão arriscada, mas se as nossas forças se movimentassem relativamente pouco e gastassem poucas munições e combustível, teriam uma mobilidade que poderia ser letal.

Quem ganha as guerras americanas são os tanques, mas quem os mantém a funcionar são os camiões de combustível. A realidade é que nenhum exército europeu, Espanhol incluido, tem meios de transporte suficientes para manter varias divisões em movimento durante muito tempo.

Portanto, com meios moveis e meios anti-tanque, acredito que teriamos a vantagem, se conseguissemos evitar o pânico.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...