Fgomes, fazer a mudança de calibbre pode ter implicações distintas:
Caso se opte pelo 6.8 SPC haveria que mudar o cano e fazer alterações nos lábios do carregador. Isso deve-se ao facto do 6.8 utilizar uma cápsula modificada do 5.56. Ora, aumentando o calibre torna-se necessário fazer com que a bala seja curta para que o volume de pólvora permita ao projectil alcançar velocidades adequadas.
Só que as balas curtas são menos eficentes balísticamente;
Se se optar pelo 6.5 Grendel, a cápsula modificada vem do 7.62x39 que possui um diâmetro maior. Esse diâmetro maior permite que a cápsula seja mais curta para um volume de pólvora adequado para lançar projécteis balísiticamente muito eficientes mas mais longos.
Ora ambos cartuchos cabem num carregador de M16, só que um Carregador de 6.8SPC leva 30 cartuchos e um um idêntico cheio de 6.5 Grendel leva só 25, devido ao seu maior diâmetro
Isto implica que para o 6,5 Grendel é necessário cano novo e também carregadores novos se não quisermos correr o risco de converter deficientemente os carregadores de M16. Além disso, a cabeça do ferolho deve ser também diferente devido ao maior diâmetro.
Também aposto que é necessário mudar as molas de retorno e fazer ajuste no sistema de gás;
Aposto que também será necessário mudar a extensão do cano, onde se prenderão os ressaltos do ferrolho.
Ou seja: calibre muda-se sempre. Há é que pensar nos custos e nas vantagens e desvantagens da mudança.
Eu adivinho uma vontade para um cartucho do tipo 6.5 Grendel: vejam o programa para a metralhadora ligeira e munição que deverá substituir a MINIMI e a M240...
Adicione-se isso à vontade de aumentar a letalidade da arma ligeira...
E tirem conclusões.