Caros camaradas.
O vosso discurso é sinónimo de que nunca "as sentiram a zunir por cima da cabeça"!
Falem com que já esteve exposto a fogo inimigo e a acções de combate corpo a corpo e depois divaguem e discutam estrategias, até lá, é só isso... Já ouvi mil e uma histórias e estórias, e não restam dúvidas, o medo é tal que o pavor domina, petrificando o espírito e corpo de quem por mais hábil e treinado se ache.
Todas as reacções se vão criando com o tempo (participação em situações de combate) e a experiencia.
Os heróis só existem na ficção e por mais ousados e corajosos que sejamos, o ser humano não foi concebido para a guerra.
O exemplo disso é o stress pós traumático que é contraído pela maioria dos combatentes.
E afirmo isto, não como uma tese de um qualquer doutoramento, mas sim com a convicção das experiencias dos que pelo ultramar passaram e combateram.
Não só os das forças de quadrícula, mas também os das ditas forças especiais.
Um Abraço.