F-16 ex-FAP

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Re: F-16 ex-FAP
« Responder #270 em: Julho 22, 2018, 06:00:35 pm »
O F16V é inter-operável com o data-link do F35 e do resto da NATO. Estarmos (mais uma vez) a entrar num programa de cabeça e depois aparecem as facturas loucas acho que não vale a pena
Mais vale o update pro F16V e quando as células estiverem perto do fim de vida ai sim ir buscar uma fornada de caças novos.
 ;)
 

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mafets

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Re: F-16 ex-FAP
« Responder #271 em: Julho 22, 2018, 10:37:37 pm »
O que se fala na FAP a este nível é " se não és interoperável com os teus parceiros NATO, não contribuis, logo não serves para muito", basta ver as EPAF e concluir que:

Holanda -> F-35A

Noruega -> F-35A

Dinamarca -> F-35A

Bélgica-> Ainda nada decidido, mas tudo aponta para F-35A.

Portugal, como sempre, 1 passo atrás, F16MLU ou com muita sorte F-16V.

Daí apostar:

- 10 a 12 F-35A

- 20 F-16V, aviões do PAI, modernizados.

Aeronaves geração 4++ e 5, sendo que o F-35A, nos poderá incluir nas missões NATO, e os F-16V, cumprir as missões nacionais, de defesa aérea, TASMO, CAS e interdição.

Já agora:

Grécia - F16 e nem se fala no F35.

Turquia - F16, até quer o F35 mas ao que parece os EUA não estão com vontade de vender.

Espanha - F18 e Typhoon, talvez F35B para a marinha.

França - Rafale

RU - Typhoon e Tornado. O F35 da RAF e RN também é o B.
 
Polacos -  F16

Romenos - F16

Húngaros - Gripen

Bulgaros - Mig 29, possivelmente substituídos pelos Gripen ou Typhoon.

Canada - F18, existindo uma possibilidade remota do F35.

Croácia - Mig 21, possivelmente Gripen ou F16.

Alemanha - Typhoon e Tornado, não se fala no F35,

Eslováquia - Mig29, vão ser substituídos pelos F16 block 70/72.

Ou seja, segundo a FAP vamos já para o F35, mesmo ainda em desenvolvimento, porque 4 países confirmados e no máximo mais 4/5, talvez 6 irão escolher o aparelho? E os outros países que pelo menos serão uns 10 a uma dúzia, ficam todos para trás, fora das principais missões NATO, porque não são interoperáveis com os parceiros NATO, não contribuem, logo não servem para muito (de búlgaros a polacos, passando pelos gregos, vai tudo expulso)? Olhe que não, meu caro, olhe que não... (quem escolhe o F16, Gripen, Typhoon ou Rafale, se ficasse de fora ou já tinham saído da estrutura da aliança, caso dos franceses ou compravam outro aparelho, sendo que se os eslovacos acabaram de escolher o investimento F16 block 70/72 com certeza não é para caçar pardais)...  ::) 8)



Já agora, segundo a "linha de pensamento FAP" vai deixar de fazer serviço nos estados bálticos, pois estes não têm F35 ou qualquer outro tipo de caças, logo não servem para muito e ou é para continuar ? É que não vejo qualquer indicação que vão comprar sequer o F16 (sendo que o Montenegro, passa a ser mais outro, embora num quadrante diferente).  ;) 8)


Cumprimentos
 


« Última modificação: Julho 22, 2018, 10:47:18 pm por mafets »
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Re: F-16 ex-FAP
« Responder #272 em: Julho 23, 2018, 02:37:32 am »
 Só uns detalhes mafets:

- Esqueceste-te da Itália (Tornado, Typhoon, F-35) que agora diz que já não quer os F-35 mas, obviamente, que nada se vai desviar do planeado.
- A Turquia é membro fundador do consórcio F-35 e já começou a receber aparelhos (por enquanto estacionados nos EUA); no final vai ficar tudo na mesma como com os italianos.
- O RU vai retirar os últimos Tornado no próximo ano.
- O Canadá vai acabar por comprar os F-35.
- A Espanha já manifestou interesse em adquirir F-35A, o que me parece inevitável dada a idade dos F-18. Possivelmente, vão adquirir uma combinação semelhante aos italianos (50/60 F-35A para o EdA e 10/15 F-35B para a Armada), já que as necessidades são semelhantes.

Quanto ao resto estou contigo, mas acho inevitável adquirirmos uns F-35 lá para depois de 2035 (o ano em que tudo expira nas FFAA portuguesas).
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Re: F-16 ex-FAP
« Responder #273 em: Julho 23, 2018, 09:50:25 am »
Só uns detalhes mafets:

- Esqueceste-te da Itália (Tornado, Typhoon, F-35) que agora diz que já não quer os F-35 mas, obviamente, que nada se vai desviar do planeado.
- A Turquia é membro fundador do consórcio F-35 e já começou a receber aparelhos (por enquanto estacionados nos EUA); no final vai ficar tudo na mesma como com os italianos.
- O RU vai retirar os últimos Tornado no próximo ano.
- O Canadá vai acabar por comprar os F-35.
- A Espanha já manifestou interesse em adquirir F-35A, o que me parece inevitável dada a idade dos F-18. Possivelmente, vão adquirir uma combinação semelhante aos italianos (50/60 F-35A para o EdA e 10/15 F-35B para a Armada), já que as necessidades são semelhantes.

Quanto ao resto estou contigo, mas acho inevitável adquirirmos uns F-35 lá para depois de 2035 (o ano em que tudo expira nas FFAA portuguesas).
Correcto, também penso da mesma forma mas não para já. Por volta de 2035 já o aparelho estará com a maioria dos problemas resolvidos e o preço estabilizará na ordem dos 80 milhões, talvez até mais baixo, o que na minha perspectiva viabiliza a substituição dos F16 na totalidade, entre as 25 e 30 unidades, até numa altura em que as células dos F16 que em princípio não serão novos, começarão a sair de serviço.


https://www.ainonline.com/aviation-news/defense/2017-01-24/lockheed-martin-balances-f-35-cost-reduction-profit-goals

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Re: F-16 ex-FAP
« Responder #274 em: Setembro 13, 2018, 02:56:42 pm »
De facto as aeronaves adquiridas ao abrigo do programa "Peace Atlantis II" irão quase todas elas ser vendidas, isso é verdade.

Os nossos 19 F-16A/B Block 15 OCU do "Peace Atlantis I", novinhos de fábrica, traziam estruturalmente muitas características do C/D Block 30, daí serem sempre estes que avançam para todo o lado como é o caso do BAP. Aliás, há uns anos em Monte Real vi uma foto curiosa das nossas aeronaves na linha de montagem em Fort Worth, de um lado estavam os aparelhos destinados à FAP, do outro os primeiros C/D Block 50 para a USAF. Cómico, diria.

A aproveitar para modernizar para o V (creio que a designação correcta será AV e BV) serão sempre os do PA I, e as 3 células que estão a acabar de ser modernizadas nas OGMA e as outras 5 que terão de vir com esta nova venda à Roménia se derem garantias para isso. Portanto, nós temos até de forma não oficial um PA III e supostamente um PA IV.

Não existem 20 ou 22 aparelhos disponíveis; posso adiantar que o máximo que se tem conseguido ter simultaneamente no activo são entre 6 a 10 células pois manutenção, programada ou não, intervenções, problemas de vária ordem e falta de pessoal especializado estão a deixar a taxa de operacionalidade das Esquadras de Monte Real nos mínimos aceitáveis. Só resulta daqui um único benefício a meu ver: estamos a ficar com um quadro de pilotos altamente qualificados, muitos deles instrutores que se graduaram em ou nos primeiros lugares em cursos dificílimos como o FWIT, entre outros, e isso é apesar de tudo uma mais valia.

Com 2 bilugares disponíveis apenas provenientes do PA I (o terceiro está em manutenção), das 8 células que se prevê ser necessário para perfazer o número de 30 aparelhos pelo menos duas terão de ser bilugares (perdemos 3 para a Força Aérea Romena) ou também a taxa de conversão operacional nas Esquadras descerá. Se faz sentido estar a gastar dinheiro a modernizar células vindas do AMARG ainda para MLU ao invés de avançar directamente para o Viper? Não faz. Porém, com as cativações e a febre do défice zero, até eu só acredito na modernização para a versão V depois de ver o contrato assinado. Esperemos que o PR fale nisso novamente um dia destes ao invés de andar a dar bitaites sobre tudo e mais alguma coisa menos sobre aquilo que realmente interessa.

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Re: F-16 ex-FAP
« Responder #275 em: Setembro 13, 2018, 07:14:26 pm »
So is the FAP is going with the F-35A unless lot 14-16 is available for production? Hope Lockheed lowers the unit to 60 million USD!  :G-beer2:
 

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Re: F-16 ex-FAP
« Responder #276 em: Setembro 13, 2018, 07:54:12 pm »
Não existem 20 ou 22 aparelhos disponíveis; posso adiantar que o máximo que se tem conseguido ter simultaneamente no activo são entre 6 a 10 células pois manutenção, programada ou não, intervenções, problemas de vária ordem e falta de pessoal especializado estão a deixar a taxa de operacionalidade das Esquadras de Monte Real nos mínimos aceitáveis. Só resulta daqui um único benefício a meu ver: estamos a ficar com um quadro de pilotos altamente qualificados, muitos deles instrutores que se graduaram em ou nos primeiros lugares em cursos dificílimos como o FWIT, entre outros, e isso é apesar de tudo uma mais valia.

Estes números não deixam de ser motivo de orgulho, pois deixam-nos ao mesmo nível da Luftwaffe que tem bem mais recursos que nós. :mrgreen:
« Última modificação: Setembro 13, 2018, 10:23:05 pm por NVF »
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Re: F-16 ex-FAP
« Responder #277 em: Setembro 13, 2018, 09:00:13 pm »
When will Portugal join the Joint Strike Fighter program?
 

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Re: F-16 ex-FAP
« Responder #278 em: Setembro 14, 2018, 01:56:08 pm »
When will Portugal join the Joint Strike Fighter program?

Numa altura em que quem entrou discute os altos preços, não parece ser boa altura para entrar.  8) ;)

https://www.popularmechanics.com/military/aviation/a19757413/f-35-production-price-drop/

Citar
The F-35 Is About To Get Cheaper. Now Here's the Bad News.
A dispute over repairs is holding up deliveries.

That sounds like a pretty open and shut case of contractor liability, but government inspectors were supposed to catch the problem, complicating things. Although fix was devised it is expensive and involves fixing F-35s now located around the world. The F-35 program and Lockheed Martin are now arguing over who will pay for it.



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Re: F-16 ex-FAP
« Responder #279 em: Setembro 14, 2018, 02:03:07 pm »
Não existem 20 ou 22 aparelhos disponíveis; posso adiantar que o máximo que se tem conseguido ter simultaneamente no activo são entre 6 a 10 células pois manutenção, programada ou não, intervenções, problemas de vária ordem e falta de pessoal especializado estão a deixar a taxa de operacionalidade das Esquadras de Monte Real nos mínimos aceitáveis. Só resulta daqui um único benefício a meu ver: estamos a ficar com um quadro de pilotos altamente qualificados, muitos deles instrutores que se graduaram em ou nos primeiros lugares em cursos dificílimos como o FWIT, entre outros, e isso é apesar de tudo uma mais valia.

Estes números não deixam de ser motivo de orgulho, pois deixam-nos ao mesmo nível da Luftwaffe que tem bem mais recursos que nós. :mrgreen:

:mrgreen:

Mas é verdade: com muito "piloto de secretária" por motivos óbvios, a dúzia que está a acumular mais horas de voo e qualificação possui um standard bastante elevado. Aliás, muitos deles são bem conhecidos e dão cartas no seio da NATO ou não fossem os escolhidos para os destacamentos operacionais como o BAP e o FWIT.  ;)

https://www.flickr.com/photos/forcaaereaportuguesa/42855244105/


When will Portugal join the Joint Strike Fighter program?

Never.
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Re: F-16 ex-FAP
« Responder #280 em: Setembro 14, 2018, 02:12:38 pm »
When will Portugal join the Joint Strike Fighter program?

Numa altura em que quem entrou discute os altos preços, não parece ser boa altura para entrar.  8) ;)

https://www.popularmechanics.com/military/aviation/a19757413/f-35-production-price-drop/

Citar
The F-35 Is About To Get Cheaper. Now Here's the Bad News.
A dispute over repairs is holding up deliveries.

That sounds like a pretty open and shut case of contractor liability, but government inspectors were supposed to catch the problem, complicating things. Although fix was devised it is expensive and involves fixing F-35s now located around the world. The F-35 program and Lockheed Martin are now arguing over who will pay for it.



Cumprimentos

Nem pelo preço, nem pelo software.  ::)

https://www.janes.com/article/82969/pentagon-delays-f-35-iot-e-owing-to-software-issues


Mas pronto, com o Block 3F já disparam o canhão, menos mal. Há lá coisa mais sexy do que um caça a abrir fogo com o seu canhão...  8)

« Última modificação: Setembro 14, 2018, 02:16:24 pm por Charlie Jaguar »
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Re: F-16 ex-FAP
« Responder #281 em: Setembro 16, 2018, 11:09:34 pm »
Não existem 20 ou 22 aparelhos disponíveis; posso adiantar que o máximo que se tem conseguido ter simultaneamente no activo são entre 6 a 10 células pois manutenção, programada ou não, intervenções, problemas de vária ordem e falta de pessoal especializado estão a deixar a taxa de operacionalidade das Esquadras de Monte Real nos mínimos aceitáveis. Só resulta daqui um único benefício a meu ver: estamos a ficar com um quadro de pilotos altamente qualificados, muitos deles instrutores que se graduaram em ou nos primeiros lugares em cursos dificílimos como o FWIT, entre outros, e isso é apesar de tudo uma mais valia.

Estes números não deixam de ser motivo de orgulho, pois deixam-nos ao mesmo nível da Luftwaffe que tem bem mais recursos que nós. :mrgreen:

Alguns não vão acreditar que isto foi hoje na base aberta em Monte Real, de certeza que os aviões de trás iam a ser rebocados pelos da frente ;D
Videos do sr Luís Neves

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2088146134531145&id=100000073373012

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2087967131215712&id=100000073373012
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Re: F-16 ex-FAP
« Responder #282 em: Setembro 16, 2018, 11:49:50 pm »
O facto de poderem realizar um voo destes não significa que todas estas aeronaves estejam 100% operacionais, ou aptas a efectuarem missões de combate.  Para efectuar um voo destes não é necessário radar, sistemas ECM, RWR, chaffs, flares, etc.   ;)
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Re: F-16 ex-FAP
« Responder #283 em: Setembro 18, 2018, 09:12:37 pm »
Não existem 20 ou 22 aparelhos disponíveis; posso adiantar que o máximo que se tem conseguido ter simultaneamente no activo são entre 6 a 10 células pois manutenção, programada ou não, intervenções, problemas de vária ordem e falta de pessoal especializado estão a deixar a taxa de operacionalidade das Esquadras de Monte Real nos mínimos aceitáveis. Só resulta daqui um único benefício a meu ver: estamos a ficar com um quadro de pilotos altamente qualificados, muitos deles instrutores que se graduaram em ou nos primeiros lugares em cursos dificílimos como o FWIT, entre outros, e isso é apesar de tudo uma mais valia.

Estes números não deixam de ser motivo de orgulho, pois deixam-nos ao mesmo nível da Luftwaffe que tem bem mais recursos que nós. :mrgreen:

Alguns não vão acreditar que isto foi hoje na base aberta em Monte Real, de certeza que os aviões de trás iam a ser rebocados pelos da frente ;D
Videos do sr Luís Neves

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2088146134531145&id=100000073373012

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2087967131215712&id=100000073373012

Tens na afirmação do NVF parte da resposta à tua questão.  ;)

O facto de poderem realizar um voo destes não significa que todas estas aeronaves estejam 100% operacionais, ou aptas a efectuarem missões de combate.  Para efectuar um voo destes não é necessário radar, sistemas ECM, RWR, chaffs, flares, etc.   ;)


Depois há contas hipotéticas fáceis de fazer: 16 a 18 aparelhos a voar podem corresponder a 4 caças x 3 rotações no BAP, ou seja, 12; depois tens o par permanente de QRA, 14, e o de stand-by, 16.  Mais os 3 que estão para aí a chegar das OGMA, 19, isto sempre excluindo aeronaves em manutenção. Nem todos estarão completamente em estado ready for flight, mas para o dia da Base Aberta deu para voar e fazer um brilharete perfeitamente.  ;)
« Última modificação: Setembro 18, 2018, 09:48:46 pm por Charlie Jaguar »
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Re: F-16 ex-FAP
« Responder #284 em: Setembro 18, 2018, 09:50:54 pm »
CJ vou-te contar um segredo, nos Bálticos (ou qualquer outra missão no estrangeiro) só o pessoal é que roda, o material, incluindo F-16 permanece o mesmo toda a missão :G-beer2:. ;)

PS: Sei que é perfeccionismo mas o BAP teve 4 rotações ;D.

Em relação ao resto é verdade que foi para o brilharete, nem em exercícios a FAP mete 16 F-16 no ar ao mesmo tempo, mas para a situação era o que se pretendia, dar um espectáculo, boas fotos, rapadas, deixar as pessoas surpreendidas, etc.
« Última modificação: Setembro 18, 2018, 10:00:21 pm por Lightning »