Um dos problemas é que assim que o míssil é lançado, mesmo que destruindo o heli inimigo, sinaliza muito claramente ao resto das forças inimigas a posição do submarino, sendo-lhes então mais fácil fazer convergir todos os seus meios aéreos ASW na área onde o sub está, em vez de os desperdiçar em padrões de busca. Isto é tanto válido em missões anti-superfície, como de inflitração, vigilância, etc
Tem toda razão!!! Mas temos de ter a noção que onde anda um heli em operações é por que existe a desconfiança de haver submarinos inimigos na área. E como é obvio associado a um heli existe sempre o meio organico (que nunca anda sozinho). Bem como a inserção de forças especiais exige a aproximação do submarino a águas pouco profundas, o que é extremamente desvantajoso para o sub. O que faz com que qualquer sonar a transmitir apanha-o, devido ao Sound-Velocity Profile associado a Shallow-Waters, e aí a saída só pode ser a eliminação de todas as ameaças ou a fuga...
Pela mesma lógica, também me interrogo sobre a aquisição dos Sub-Harpoon. Muitas outras marinhas da NATO não sentem necessidade de os utilizar, e mais uma vez a nossa marinha não nada em dinheiro. No entanto, certamente pessoas muito mais qualificadas que eu reflectiram sobre o assunto e decidiram pela sua aquisição ( embora eu prefira esperar para ver os mísseis aí por Pt, não seja como de outras vezes ) .
No que diz respeito aos Sub-Harpoon, temos de ter maneira de entregar estes "birds" ao inimigo e julgo que aproximar uma fragata de uma costa inimiga será pior. Mas é discutivel, como tudo o resto...
Quanto às finanças, se o dinheiro não fosse gasto ali não era decerto gasto nas fragatas. E como elas precisam de um Midle Life Refeat...
Mas assim também garantimos um SSG a sério...
Quanto à NATO, eles dizem que não querem portugal com subs, por algum motivo há-de ser, mas se não querem porque é que se fala na integração na Nato Reaction Force dos novos submarinos lá para depois de 2011...