100 Anos de Campeonato Carioca de Futebol (1906 - 2006)

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Paisano

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« Responder #30 em: Abril 09, 2006, 11:17:30 pm »
FOGÃO!!! :Amigos: FOGÃO!!! :Amigos:FOGÃO!!! :Amigos:
FOGÃO!!! :Amigos: FOGÃO!!! :Amigos:
As pessoas te pesam? Não as carregue nos ombros. Leva-as no coração. (Dom Hélder Câmara)
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Luso

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« Responder #31 em: Abril 09, 2006, 11:21:20 pm »
:shock:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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« Responder #32 em: Abril 09, 2006, 11:21:22 pm »
Citação de: "papatango"
O Nacional da Madeira, conquistou qualquer coisita ?  :shock:  :shock:  :shock:

Nacional da Madeira é o :crit:
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Luso

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« Responder #33 em: Abril 09, 2006, 11:23:59 pm »
Calma, estamos apenas "empeçando" com você! :wink:
« Última modificação: Abril 09, 2006, 11:24:19 pm por Luso »
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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« Responder #34 em: Abril 09, 2006, 11:24:09 pm »
Citação de: "Luso"
:shock: Tem Dodô no Brasiu???!!! :shock:


Luso, o Dodô é o da esquerda:

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papatango

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« Responder #35 em: Abril 09, 2006, 11:26:25 pm »
Parabéns Paisano ....






Ganhou o fogão


Sorry...

Não resisti a esta última.  :mrgreen:  :mrgreen:  :mrgreen:
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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papatango

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« Responder #36 em: Abril 09, 2006, 11:32:37 pm »
Aqui, a TV Record, só mostra o campeonato paulista, e a taça do tamanho de uma banheira.
  :shock:
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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« Responder #37 em: Abril 09, 2006, 11:33:31 pm »
Citação de: "papatango"
Parabéns Paisano ....






Ganhou o fogão


Sorry...

Não resisti a esta última.  :mrgreen:  :mrgreen:  :roll:  :twisted:
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« Responder #38 em: Abril 09, 2006, 11:33:32 pm »
- És cruel, Papaptango!!!  :toto:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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« Responder #39 em: Abril 09, 2006, 11:35:57 pm »
Citação de: "papatango"
Aqui, a TV Record, só mostra o campeonato paulista, e a taça do tamanho de uma banheira.
  :?
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« Responder #40 em: Abril 10, 2006, 03:12:31 am »
Botafogo campeão*

Fonte: www.jb.com.br

Citar
Apesar de ter figurado com maior ou menor intensidade na obra de autores consagrados como Paulo Mendes Campos, Nelson Rodrigues, João Cabral de Mello Neto, Eduardo Galeano e até Albert Camus - que foi goleiro -, o futebol ainda é um assunto tabu quando se discute literatura. Há quem diga que é impossível abordar um tema tão popular com textos de alto nível, da mesma maneira que não é incomum encontrar críticas aos cronistas esportivos que injetam doses de erudição em suas análises cotidianas do velho esporte bretão. Quem discorda de tudo isso ficaria em êxtase diante de Botafogo - Entre o Céu e o Inferno, livro de Sérgio Augusto. Com análises precisas como um lançamento do Gérson, conhecimentos enciclopédicos dignos de um Nilton Santos, a picardia dos dribles de Garrincha e a sofisticação de um Didi conduzindo a bola pela meia-cancha, Sérgio Augusto concebeu uma obra capaz de agradar até mesmo quem não torce pelo Botafogo - inclusive aqueles três ou quatro brasileiros que não gostam de futebol.

Em brilhante prefácio da obra, o amigo e fanático botafoguense João Moreira Salles chamou a atenção dos leitores para uma frase do autor, que resume perfeitamente a filosofia alvinegra: ''Torcer por time de massa é como ler apenas best-seller''. Meu padrinho literário Sérgio Augusto leu muita coisa - e felizmente pouquíssimos best-sellers. Graças a isso, seu estilo é elegante e apaixonado, sem deixar de lado a informação bem pesquisada e acima de tudo o bom-humor. Ele tem razão: ser Botafogo não é para qualquer um. O botafoguense é aquele sujeito que não precisa do apoio moral da maioria como o flamenguista, que não pretende ser o arquiinimigo e o contraponto do clube mais popular como o vascaíno e, ainda que sem flertar com o populismo, não se considera de elite a ponto de ser Fluminense. O torcedor alvinegro é, portanto, essencialmente diferente dos demais.

Um torcedor diferente porque, ao longo da história, construiu uma relação muito especial com o sofrimento. Quando ouve um rubro-negro queixa-se da dor de não conquistar um título nacional desde os tempos de Júnior, um tricolor desfilar seu rosário de rebaixamentos consecutivos até a terceira divisão e um vascaíno comentar o suplício de torcer por um clube governado por um déspota, o botafoguense deixa escapar um sorriso de superioridade e fala baixinho, como que para si mesmo: ''vinte e um anos...''. Pois é. Sofrimento é uma coisa, mas vinte e um anos sem títulos é algo que desafia os limites da fé. Quem é capaz de torcer por um time que passou duas décadas sem uma volta olímpica está pronto para tudo. E assim é o torcedor do Botafogo: foi ao inferno, viu o diabo de perto, retornou - e agora vive com a paz dos sábios, sem esperar de seu time mais do que ele pode oferecer.

Além do jejum mais longo da história do futebol carioca, das superstições intermináveis, dos ídolos trágicos como Garrincha e Heleno, o torcedor alvinegro teve que se acostumar com uma outra vicissitude: aquela do ''há coisas que só acontecem com o Botafogo''. Juntem todos esses ingredientes num mesmo caldeirão, adicione-se uma final com o Madureira, clube que jamais foi campeão carioca e era a grande zebra da decisão, e o leitor poderá ter uma idéia do estado de espírito dos botafoguenses nos últimos dois finais de semana. E se para alguns a vitória na primeira partida representou alívio, para outros, pessimistas profissionais, a vantagem de 2 a 0 era apenas uma prova cabal e irrefutável da derrota trágica na finalíssima.

Apesar do histórico de tragédia, de pessimismo, de má sorte e de amargura, ontem os botafoguenses de todos os matizes comemoraram feito loucos. Não comemoraram apenas porque o título carioca era muito ansiado em General Severiano. Mas comemoraram, sobretudo, porque ele chegou de forma maiúscula e incontestável. O Botafogo não tomou conhecimento do Madureira. O primeiro grande título da gestão de reconstrução que Bebeto de Freitas faz no clube foi obtido em meio a cinco gols e muita festa nas arquibancadas, nas duas partidas. O Alvinegro colocou a força de sua tradição em campo, como já havia feito na segunda etapa da decisão da Taça Guanabara, contra o América. O Botafogo ganhou com hierarquia. E quando um clube com a grandeza do Botafogo faz valer sua hierarquia, o desfecho é inevitável. Para alegria dos torcedores mais arrumados de cabeça - e para desconcerto dos pessimistas retintos. Parabéns Botafogo. Quando jogas como ontem, não podes perder. Perder pra ninguém.

*Marcos Caetano
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