Bósnia e Herzegovina

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jopeg

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Re: Bósnia e Herzegovina
« Responder #15 em: Novembro 29, 2016, 12:52:08 pm »
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"Liderança do partido bósnio defendia a instauração de um Estado islâmico"

O major-general Carlos Branco fala da experiência na antiga Jugoslávia que serve de base ao livro "A Guerra nos Balcãs"

O major-general Carlos Branco exerceu funções na NATO e na ONU e esteve também no Afeganistão, mas é a sua experiência na antiga Jugoslávia que serve de base ao livro A Guerra nos Balcãs - Jihadismo, Geopolítica e Desinformação, lançado quinta-feira às 18.00 na Comissão Portuguesa de História Militar

No seu livro sobre as guerras nos Balcãs fala várias vezes de casais mistos, por exemplo um sérvio e uma croata. Foram estes os jugoslavos que mais sofreram?

É difícil dizer quem sofreu mais com a guerra. Certamente que os casais mistos sofreram, mas não necessariamente mais do que os outros. Sofreram de outra maneira. Sofreram a perda da sua identidade, da identidade jugoslava, tendo agora de fazer escolhas dilacerantes. É impossível estabelecer uma métrica para o sofrimento. O sofrimento não está diretamente relacionado com etnicidade ou com o género. Eventualmente uns terão sofrido mais do que outros. A explicação prende-se mais com as especificidades locais dos sítios onde se encontravam. A intensidade da guerra variou de local para local e ao longo do tempo.

Conta o caso da alemã que recusou ser vista como nazi e até acabou agredida. A memória das alianças locais na Segunda Guerra Mundial estava bem presente nas guerras balcânicas de 1991-1995?

A memória dessas alianças estava bem presente, sobretudo para os sérvios da Krajina. Era frequente encontrar pessoas, sobretudo as mais idosas, com familiares próximos mortos pelas forças croatas Ustaše durante a Segunda Guerra Mundial. As feridas da Segunda Guerra Mundial tinham sido insuficientemente saradas. A subida de Tudjman ao poder e a narrativa fascizante e antissemita do novo regime croata vieram avivar essas memórias. As purgas e as perseguições feitas aos sérvios da Croácia, a não consagração na nova Constituição croata do estatuto de nação, passando a ser considerados cidadãos de segunda classe, a recuperação de símbolos do Estado fascista croata como a bandeira e a moeda fizeram o resto. Os intelectuais também deram o seu contributo. A disputa sobre o número de mortos no campo de concentração de Jasenovac e as tentativas revisionistas da história ajudaram ao desenlace fatal. Estava instalado o medo. Isso explica o levantamento sérvio na Croácia.

Considera que os sérvios foram diabolizados num conflito com vários culpados?

O major-general Carlos Branco foi observador da ONU na antiga Jugoslávia
Preferia utilizar a expressão responsabilidade em vez de culpa. Todos os grupos étnicos, ou antes, as elites, sobretudo as políticas, têm a sua quota-parte de responsabilidade no desenrolar dos acontecimentos. Naquele conflito, como em quase todos os conflitos desta natureza, não há santos de um lado e pecadores do outro. Em última análise, cada grupo via o oponente como uma ameaça à sua sobrevivência. A diabolização do oponente faz parte da guerra. Contudo, o que aconteceu nos Balcãs foi mais do que isso e envolveu a participação direta das grandes potências. A tarefa estava facilitada porque os interesses de certos grupos coincidiam com os interesses das grandes potências. Por isso, tanto os croatas como os muçulmanos da Bósnia tiveram empresas de relações públicas a trabalhar para si, pagas pelos seus mentores. O tratamento desigual dado aos diferentes grupos foi a consequência do discurso imposto pelos mais fortes na defesa dos seus patrocinados e, por conseguinte, dos próprios interesses. É nesta lógica que se deve entender a diabolização dos sérvios. A pouca clarividência das lideranças sérvias da Croácia e da Bósnia também ajudou.

Com a religião a definir nacionalidades era inevitável que os bósnios muçulmanos pedissem ajuda a extremistas estrangeiros?

Não necessariamente. Muçulmano não é sinónimo de extremismo. O problema é que a liderança do partido bósnio era extremista e defendia a instauração de um Estado islâmico teocrático. A esmagadora maioria dos elementos seculares foram expulsos do partido logo em 1992. É neste contexto e não noutro que se explica o recurso ao apoio da Al-Qaeda e dos países que defendiam o proselitismo religioso radical. É absolutamente indesculpável a complacência ou, se quisermos, a distração tida com o facto de a Bósnia se ter tornado durante a guerra uma frente da jihad global promovida pela Al-Qaeda.

Como classifica então a ação da comunidade internacional na ex-Jugoslávia?

É difícil falar da comunidade internacional como uma entidade homogénea. Poderia associar comunidade internacional com as Nações Unidas ou com o Conselho de Segurança. Fazê-lo seria, no entanto, redutor. Diferentes atores, nomeadamente as grandes potências, apoiaram os seus patrocinados. Os países islâmicos, por exemplo, apoiaram um dos grupos em presença. Na realidade, o que estava em jogo tinha implicações de natureza geopolítica traduzida no controlo dos Balcãs. Foi com base nesta premissa que se comportaram e atuaram os grandes atores da cena internacional.

As tropas portuguesas tiveram uma missão eficaz e pacificadora?

Enquanto estive na Jugoslávia não havia contingentes militares nacionais nas forças da ONU. Esse tipo de participação ocorre após a assinatura do acordo de Dayton e no âmbito da operação da NATO. As forças nacionais participaram num esforço coletivo que envolveu muitos países. Revelaram ser um poderoso instrumento de política externa do Estado português; dos mais importantes, talvez mesmo o mais importante, no pós-guerra fria. Os militares portugueses prestigiaram o país, e foram considerados e estimados pelos seus pares.

Qual a memória mais forte de um episódio vivido na ex-Jugoslávia?

É difícil isolar um episódio e dizer que foi o mais marcante. Pelo menos três serão difíceis de esquecer: as patrulhas que fiz na Krajina a seguir à operação militar do Exército croata, em agosto de 1995. O cenário dantesco de corpos de civis mortos nas bermas das estradas, das habitações ainda a arder e a evidência da partida apressada ficará gravada na memória para sempre; o acionamento de uma mina na zona de confrontação, na Krajina Sul; e o "desconforto" de estar na zona de morte de uma barragem de artilharia, na região de Bihac, felizmente sem consequências físicas.

Porquê escrever este livro?

São vários os motivos que me levaram a escrever este livro. Com base naquilo que vivenciei percebi que havia outras leituras possíveis dos acontecimentos, nalguns casos dissonantes daquelas consideradas oficialmente. Julguei importante partilhá-las e desse modo contribuir para a sua melhor compreensão. O conflito na Bósnia é talvez um dos conflitos dos tempos modernos mais mal explicados. Por exemplo, poucos analistas ocidentais consideraram a Bósnia uma frente da jihad global promovida pela Al-Qaeda. Este livro é, de certo modo, um ajuste de contas com a minha consciência e com a verdade.


http://www.dn.pt/mundo/interior/lideranca-do-partido-bosnio-defendia-a-instauracao-de-um-estado-islamico-5515053.html

Um abraço,

Jopeg
 
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Re: Bósnia e Herzegovina
« Responder #16 em: Novembro 29, 2016, 02:35:50 pm »
Pouco a pouco as coisas vão emergindo. Os relatórios que os observadores enviavam, eram manipulados, ou simplesmente arrecadados no fundo de um arquivo qualquer, só porque não mostravam a realidade que se queria vender aqui às hostes acéfalas.

Nenhum Povo ali tem as mãos limpas, atrocidades foram cometidas por todos os lados em conflito, mas ter o maior massacre cometido na Europa nos tempos modernos completamente lavado e refundido, reza bem  da hipocrisia com que isto foi tudo tratado.

 

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Re: Bósnia e Herzegovina
« Responder #17 em: Março 07, 2017, 04:03:36 pm »
 

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jopeg

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Re: Bósnia e Herzegovina
« Responder #18 em: Março 28, 2017, 02:47:26 pm »
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Bósnia reacende conflito com recurso sobre genocídio no tribunal internacional

A presidência tripartida da Bósnia-Herzegovina está dividida por causa da decisão unilateral de Bakir Izetbegovic, que ameaça reacender as tensões que deram origem ao conflito mais sangrento na Europa desde a II Guerra Mundial.

MANUEL LOURO 6 de Março de 2017, 8:10


Dez anos depois de uma decisão do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) que não reconheceu responsabilidades da Sérvia no genocídio na Bósnia, no prazo limite para a apresentação de recurso, Bakir Izetbegovic, o membro bósnio da presidência tripartida do país, decidiu recorrer formalmente da decisão, ignorando os dois colegas da presidência, um sérvio e outro croata. Volta a pairar uma nuvem de crise política, num país já por si frágil, e os receios do agravamento das tensões que deram origem ao conflito mais mortífero na Europa desde a II Guerra Mundial.

Em 2007, o TIJ decidiu num processo que exigia que a Sérvia fosse declarada responsável por um genocídio em território bósnio durante o conflito que se estendeu durante três anos e meio. O tribunal de Haia reconheceu o genocídio, mas apenas na cidade de Srebrenica. No entanto, considerou que os sérvios, apesar de culpados de não evitarem o massacre, não tinham responsabilidades directas.

A união dos bósnios
“As tensões da Bósnia têm sido permanentes desde a assinatura dos acordos de Dayton, apesar de terem vindo a ser dirimidas politicamente – umas vezes melhor, outras pior – sem recurso à violência”, explica ao PÚBLICO o major-general Carlos Branco, ex-observador militar das Nações Unidas na Antiga Jugoslávia, que tem publicada obra sobre o tema (A Guerra nos Balcãs – Jihadismo, Geopolítica e Desinformação, Colibri). Por isso, o militar defende que o processo judicial “não irá reavivar tensões, apenas agravá-las ainda mais”.

Uma decisão como a de Izetbegovic “tem consequências imediatas”, num país com um “arranjo muito susceptível às declarações políticas”, frisa, por seu lado, Ricardo Alexandre, editor de Internacional da RTP e editor do programa da Antena 1 Visão Global, que está a realizar um doutoramento sobre a região dos Balcãs.

“Esta decisão pode causar desestabilização não só na Bósnia-Herzegovina mas em toda a região”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Sérvia, Ivica Dacic, que foi um dos primeiros a reagir, logo que Izetbegovic manifestou publicamente a intenção de apresentar o processo de recurso à decisão judicial de 2007.

Do lado bósnio há outro tipo de prioridades. Izetbegovic defendia, depois de se reunir com 50 políticos bósnios muçulmanos, juristas e representantes das associações das vítimas da guerra, que “toda a gente precisa da verdade, até aqueles que se opõem, uma verdade que será escrita por juízes internacionais, experientes e imparciais”.

“Receio que tenhamos entrado numa crise muito séria”, avisou, por seu lado, Mladen Ivanic, o representante sérvio na presidência da Bósnia.

“O governo mais complexo”
Os problemas políticos e constitucionais de uma decisão como esta são inerentes à complexidade da história recente da Bósnia-Herzegovina e do sistema político que foi criado no período de pós-guerra, que põe toda a ênfase na composição étnica do país. Num artigo de 2014, o Guardian perguntava-se se este não seria o “sistema de governo mais complexo do mundo”. Mas, para se explicar este tipo de governação, é necessário recuar aos acordos de Dayton e ao conflito que esteve na sua base.

Os tiros começaram a fazer-se ouvir no início do desmembramento da Jugoslávia. Depois de a Croácia e a Bósnia terem declarado a independência, os sérvios, que se opunham à dissolução do país, pegaram em armas para controlar os territórios em que eram maioritários nas antigas repúblicas da federação jugoslava. Mais ou menos ao mesmo tempo, os bósnios e os croatas abriram também as hostilidades entre si, dando corpo às suas ambições territoriais.

Os separatistas sérvios, apoiados militarmente pelo líder da República da Sérvia, Slobodan Milosevic, embrenharam-se num conflito violento. Surgiram relatos de atrocidades que ainda hoje são lembradas: execuções, violações, campos de detenção, ataques deliberados a comunidades étnicas e "limpezas étnicas", com dos bósnios muçulmanos a serem as vítimas.

Depois da entrada em acção da NATO, em 1994, e naquela que foi a sua primeira intervenção militar, os bósnios começaram a ganhar terreno aos separatistas. Aproveitando a reviravolta na guerra que se estava a verificar, a Administração americana de Bill Clinton começou a movimentar-se no sentido de estabelecer um acordo que terminasse com as hostilidades.

Assinatura do acordo de Dayton em Paris a 14 de Dezembro de 1995
A 1 de Novembro de 1995, os líderes da Bósnia, Sérvia, Croácia e representantes dos EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Rússia e da União Europeia chegaram a um entendimento, depois de 21 dias ininterruptos de negociações na cidade americana de Dayton, no Ohio, sob a liderança do diplomata Richard Holbrooke. No dia 14 de Dezembro desse ano, em Paris, o acordo foi formalmente assinado. No total, contabilizaram-se mais de 250 mil mortos e mais de dois milhões de refugiados.

Se estes acordos tiveram o mérito e a importância de colocar um ponto final no conflito, a verdade é que as divisões étnicas profundas permaneceram e o sistema político criado não ajudou. O jornalista Ricardo Alexandre cita Richard Holbrooke: “O acordo de Dayton não foi para garantir a Bósnia como um país independente, foi para parar a guerra.”

A Bósnia tornou-se um país com duas entidades: a Federação croato-muçulmana da Bósnia-Herzegovina e a Republika Srpska. A Federação é maioritariamente composta por bósnios muçulmanos e croatas católicos e a República por sérvios ortodoxos. Apesar de existir ainda uma grande dificuldade no cálculo dos números, o Census realizado em 2013, e publicado no ano passado, demonstrava que o país é composto por 50,1% de bósnios, 30,8% sérvios, 15,4% croatas e 2,7% respeitantes a “outros”.

Numa tentativa de fazer representar as três comunidades étnicas, foi criada uma presidência tripartida, eleita directamente, em que cada membro tem de fazer parte de cada uma das comunidades – bósnia, croata e sérvia. Assim, não é de estranhar que uma decisão como a que foi tomada por Bakir Izetbegovic cause desconforto e dúvidas constitucionais.

A Bósnia do pós-guerra tornou-se “um país dividido em duas entidades, mas no fundo em três etnias, onde só uma delas quer que o país exista unido enquanto tal”, explica Alexandre.

Carlos Branco não tem dúvidas em afirmar que a iniciativa do membro bósnio da presidência “era absolutamente desnecessária e não vai seguramente contribuir para a tão necessária reconciliação das comunidades étnicas que compõem o tecido social do país”.

Outra das decisões dos magistrados internacionais de 2007 agora contestada é o reconhecimento do genocídio apenas em Srebrenica, onde mais de oito mil bósnios muçulmanos foram executados, chocando o mundo inteiro. Branco discorda “que tenha alguma vez existido genocídio em Srebrenica ou em qualquer outro lugar da Bósnia”. “Houve sim crimes de guerra, algo hediondo, mas essencialmente diferente de genocídio”, argumenta.

Sem responsabilidade, haverá estabilidade?
Por tudo isto, fica a faltar algo na região para que se alcance a verdadeira estabilidade política e social, e a paz definitiva. Algo que os acordos de Dayton e a Justiça internacional não conseguiram concretizar, pelo menos a longo prazo. E um desses passos é o apuramento de responsabilidades: “É da maior importância apurar as responsabilidades pelo conflito e pelos crimes cometidos. Só assim se conseguirá obter uma paz duradoura (…). O apuramento das responsabilidades deve ser feito de uma forma indiscriminada e envolvendo todos os intervenientes", explica Carlos Branco.

"Igualmente crucial", avisa, é a forma como é conduzido o processo, pois, “mal executado, poderá tornar-se numa arma de arremesso política, de vingança e retaliação”.

Ricardo Alexandre concorda que este ponto é “muito importante”, mas duvida se o processo deverá ser realizado “exclusivamente através do TIJ, que é sempre considerado político por uma das partes”.

Para além disso, há outros mecanismos de justiça internacional que podem ser utilizados, "como a criação de comissões de verdade e de reconciliação”. Carlos Branco refere opção idêntica: “É pena os actores internacionais não se terem empenhado na identificação das responsabilidades recorrendo a um poderoso instrumento de reconciliação como são as comissões da verdade.”

A crise que parece agora abater-se na Bósnia, desencadeada por um processo judicial, pode demonstrar a fragilidade da paz e estabilidade alcançadas no pós-guerra. Quando se desenha o futuro nos territórios em conflito, esquece-se que “os antigos beligerantes das guerras civis vão continuar a ser vizinhos, a morar nas mesmas cidades e nalguns casos nas mesmas ruas”, sublinha o antigo responsável da ONU.

No caso da Bósnia, “há vários responsáveis pelo conflito, tanto internos como externos", diz o major-general português. "As elites étnicas foram de facto os actores materiais responsáveis pelos acontecimentos no terreno; todas, sem excepção.”

Ricardo Alexandre refere também a actuação da comunidade internacional, que contribuiu para impedir “o que a certa altura se chegou a achar que seria possível" e que "hoje em dia é mais ou menos uma miragem: uma reconciliação na Bósnia”.

Outro dos temas que, na opinião do editor de Internacional da RTP, merecem uma revisão é o próprio sistema de Educação bósnio. O ensino da História, por exemplo, depende da "comunidade étnica a que se pertence”. Este foi um “esquema criado para evitar escolas absolutamente segregadas, mas que acaba por perpetuar essa segregação”, conclui.


https://www.publico.pt/2017/03/06/mundo/noticia/bosnia-como-um-recurso-judicial-ameaca-destabilizar-uma-regiao-inteira-1763700

Jopeg
 

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Re: Bósnia e Herzegovina
« Responder #19 em: Junho 03, 2017, 10:31:49 pm »
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On this day: 22 years ago, #USAF F-16 pilot Captain Scott O'Grady was shot down over northwest Bosnia during Operation Deny Flight (June 2, 1995). O’Grady was rescued after an eight-day ordeal behind enemy lines by a CSAR team from the 3rd Marine Battalion, 8th Marines.

https://www.facebook.com/RealAirPower/?pnref=story



Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Re: Bósnia e Herzegovina
« Responder #20 em: Junho 27, 2017, 06:23:59 pm »
Holanda condenada pelo "massacre de Srebrenica"


 

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Re: Bósnia e Herzegovina
« Responder #21 em: Março 20, 2019, 11:02:32 am »
Karadzic enfrenta veredicto final


 

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Re: Bósnia e Herzegovina
« Responder #22 em: Julho 21, 2019, 12:13:46 pm »
Bósnia presta homenagem a 86 vítimas da guerra


 

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Re: Bósnia e Herzegovina
« Responder #23 em: Março 19, 2020, 10:08:55 am »
 

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Re: Bósnia e Herzegovina
« Responder #24 em: Março 20, 2020, 07:27:02 am »
 

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Re: Bósnia e Herzegovina
« Responder #25 em: Março 21, 2020, 08:37:39 am »
A evolução das Forças Muçulmanas na Bósnia. No princípio era assim ...

https://peacekeeper.design.blog/2020/03/21/roda-o-cano-nao-leves-a-arma/
 

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Re: Bósnia e Herzegovina
« Responder #26 em: Março 23, 2020, 08:42:43 am »
 
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Re: Bósnia e Herzegovina
« Responder #27 em: Março 24, 2020, 08:18:03 am »
 

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Re: Bósnia e Herzegovina
« Responder #28 em: Março 24, 2020, 08:26:09 am »
 

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Re: Bósnia e Herzegovina
« Responder #29 em: Março 25, 2020, 08:28:38 am »
O Tunel de Sarajevo; versão em Inglês.

https://peacekeeper.design.blog/2020/03/25/sarajevo-tunnel/