Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -

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Trafaria

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #30 em: Abril 16, 2012, 08:58:47 pm »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Trafaria"
Se a esses juntarmos a reserva e os contratados não andaremos longe dos numeros anteriormente referidos, se calhar até os ultrapassamos.

Quais numeros? Os 20.000 ou os 12.000?

Se aos militares do quadro permanente juntares os militares da reserva e os militares contractados tens toda a gente, só te sobra os empregados civis.
Referia-me a sargentos e oficiais, obviamente.
O pessoal (do quadro) na reserva é tecnica e oficialmente parte da força, tanto que recebe um vencimento (e não uma pensão) que continua a ser processado e pago pelo exercito (e nao pela caixa geral de aposentações). Portanto contam e só podem contar quando falamos de efectivos.
::..Trafaria..::
 

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Lightning

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #31 em: Abril 16, 2012, 10:21:52 pm »
Citação de: "Trafaria"
O pessoal (do quadro) na reserva é tecnica e oficialmente parte da força, tanto que recebe um vencimento (e não uma pensão) que continua a ser processado e pago pelo exercito (e nao pela caixa geral de aposentações). Portanto contam e só podem contar quando falamos de efectivos.

O pessoal na reserva até pode contar, mas o pessoal contratado não, já que o assunto era comparar o numero de pessoal QP do Exército português com o numero total do Exército Belga, mas acho que no caso de somarmos os reservistas ao Exército português, também seria justo fazermos o mesmo no Exército Belga.

Pelos numeros colocados acima podemos afirmar que o Exército português possui cerca de 6.000 militares QP no activo, se não metessemos os reservistas ao barulho seria então metade do efectivo total do Exército Belga.
 

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Crypter

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #32 em: Abril 16, 2012, 11:59:46 pm »
Só ainda não percebi pq é que nas noticias só falam em 200 militares enviados..

Então! Os embarcados não contam? Corveta (vergonha mandar um navio tão obseleto, mais valia o NPO :)

Ah, e o Tridente?? Chegou a ir algum?
 

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Trafaria

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #33 em: Abril 17, 2012, 12:10:11 am »
Isto para mim é tudo um bocado esquisito, eu cumpri o serviço militar noutro tempo ... e sou adepto dum sistema "à suiça". Mas é claro que não podendo lá chegar preferia que tivessemos um exercito "à belga", pelo menos dá a ideia de ser bem gerido, bem estruturado, bem pensado, com um efectivo perfeitamente adequado à nossa dimensão.

Já agora, dos 20 e tal mil militares do exercito quantos estarão efectivamente afectos a unidades operacionais e dentro dessas qual é normalmente a percentagem de pessoal operacional?
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zawevo

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #34 em: Abril 17, 2012, 03:13:43 pm »
Corveta da Força de Reacção Imediata faz escala pelas 12h00 na Madeira

A corveta Batista de Andrade, que integra a Força de Reação Imediata (FRI) para um eventual resgate de portugueses da Guiné-Bissau, faz hoje, cerca das 12:00, uma escala na Madeira para um reabastecimento logístico, informou o Comando Operacional da Madeira."Concluído esse reabastecimento, a corveta prossegue a sua missão junto da Força de Reação Imediata para a eventual necessidade de resgate de cidadãos nacionais na Guiné-Bissau", acrescentou a mesma fonte.

A FRI, que inclui ainda uma fragata e um avião P-3 Orion, partiu ao início da tarde de domingo para a Guiné-Bissau, com o objetivo de, caso seja necessário, apoiar as operações de retirada de cidadãos portugueses da Guiné-Bissau, país que foi alvo de um golpe de Estado na quinta-feira.

Neste dia, fonte oficial do Ministério da Defesa afirmou à Lusa que os militares portugueses não têm qualquer operação definida para já e que esta decisão acontece na sequência do aumento do nível de prontidão da FRI.

"O objetivo desta decisão é ficarmos mais próximos da Guiné-Bissau caso venha a ser necessário proceder a uma missão de retirada de cidadãos portugueses e de pessoas de outras nacionalidades", referiu esta fonte.

A decisão de aumentar o nível de prontidão da FRI foi conhecida na sexta-feira, um dia depois do golpe de Estado de um autodenominado Comando Militar na Guiné-Bissau.

A FRI tem meios dos três ramos das Forças Armadas que variam consoante o tipo de missão, pode ser deslocada em 72 horas e é comandada pelo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.

Na quinta-feira à noite um grupo de militares guineenses atacou a residência do primeiro-ministro e candidato presidencial, Carlos Gomes Júnior, e ocupou vários pontos estratégicos da capital da Guiné-Bissau.

Desde esse dia que se desconhece o paradeiro de Carlos Gomes Júnior e do Presidente interino, Raimundo Pereira.

A ação foi justificada por um autodenominado Comando Militar, cuja composição se desconhece, como visando defender as Forças Armadas de uma alegada agressão de militares angolanos, que teria sido autorizada pelos chefes do Estado interino e do Governo.

Diário Digial/Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=568499
 

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Lightning

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #35 em: Abril 17, 2012, 06:28:13 pm »
Citação de: "Trafaria"
Isto para mim é tudo um bocado esquisito, eu cumpri o serviço militar noutro tempo ... e sou adepto dum sistema "à suiça".

Eu para mim qualquer sistema tem vantagens e desvantagens, no sistema de serviço militar obrigatorio os quarteis tornam-se em centros de instrução, chega uma fornada de mancebos, da-se a recruta, talvez uma especialização, e pronto, depois o resto do tempo que passa no quartel depende do tempo que for o SMO, depois esses vão embora para a vida civil e vem uma nova fornada para se fazer tudo novamente, esse sistema é bom defensivamente porque em caso do pais ser atacado existe um grande numero de pessoas com treino militar, é só chama-los, organiza-los em companhias, batalhões, etc e ir para o combate, um defeito indirecto deste sistema é que não dá para manter essas tropas muito tempo em combate, esses reservistas que são chamados de volta ao serviço militar, tem empregos, e muitas pessoas estarem muito tempo fora do trabalho pode ter consequencias negativas para o normal funcionamento de muitos serviços. Pessoalmente o defeito real deste sistema em Portugal é que é complicado formar unidades para cumprir missões no estrangeiro, é necessário tempo de formação especifica, é necessário tempo no teatro de operações, um serviço militar de meia duzia de meses não tem capacidade de formar e colocar no estrangeiro uma unidade para operar durante 6 meses, pois antes desse tempo acabar já acabou o tempo de SMO desses militares, se o serviço miltiar for de 2, 3, 4 anos como no tempo da Guerra Colonial , assim já dá tempo para todo esse processo, mas manter um sistema de SMO com tão grande duração também é mau para o orçamento do Exército pois vai ter que manter todos esses militares durante todos esse anos de SMO, só mesmo em caso de guerra em grande escala.

Um serviço militar profissional tem como principais defeitos, ser pequeno quando comparado com o obrigatório, pois já não existe essa obrigatoriedade, só vai para militar quem assim o deseja, logo o Exército vai ter menos unidades, não vai poder fazer operações tão grandes como se tivesse um Exército de SMO, maior e com mais unidades. Outro defeito é o custo de cada militar, o militar passa a ter um ordenado o que faz com que seja mais caro do que um militar de SMO, vantagem principal é que como o militar passa a permanecer nas fileiras vários anos (os anos que for o contracto), já é possivel enviar esse militar para qualquer lugar e dar-lhe a formação necessária pois vai ter tempo para tal.

Citar
Já agora, dos 20 e tal mil militares do exercito quantos estarão efectivamente afectos a unidades operacionais e dentro dessas qual é normalmente a percentagem de pessoal operacional?

Pois esse é que costuma ser o meu alvo :mrgreen:
 

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Lince

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #36 em: Abril 17, 2012, 06:55:33 pm »
Voltemos ao tópico em questão.  c34x
Cumprimentos

 

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lexivia

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #37 em: Abril 18, 2012, 05:32:24 am »
Será que alguém pode explicar um pouco que capacidade operacional é que tem esta FRI, isto é, para alguém que apenas é um curioso e não entendido que missões e capacidades em termos de números (resgate de pessoas, tomada de porto e/ou aeroporto, por exemplo) realmente temos capacidade de executar?
Grato,
Lexivia
 

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ACADO

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #38 em: Abril 18, 2012, 11:24:41 am »
Citação de: "lexivia"
Será que alguém pode explicar um pouco que capacidade operacional é que tem esta FRI, isto é, para alguém que apenas é um curioso e não entendido que missões e capacidades em termos de números (resgate de pessoas, tomada de porto e/ou aeroporto, por exemplo) realmente temos capacidade de executar?
Grato,
Lexivia

Como somos Portugueses somos capazes de tudo.
Na realidade, nao vai acontecer nada, porque temos uns Politicos que sao uns pussies...
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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #39 em: Abril 18, 2012, 11:27:28 am »
E nao percebo como e que nao vai nenhum EH101 nesta forca?? E que embora os Lynx sejam optimos nao tem as obvias capacidades de um Eh.
Sera que eles nao tem qualificacoes para aterrar nas Vasco da Gama ou no Berrio?
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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #40 em: Abril 18, 2012, 12:06:49 pm »
O EH101 simplesmente nao cabe no hangar das VdG.

Muito se fala dos meios enviados para a Ginué, ja se falou na Vasco da Gama, na Corte-Real na Batista de Andrade, no Bérrio e no Arpão.

Oficialmente fala-se numa Fragata, numa Corveta e num P3C. Contudo acredito que tb tenha ido o Bérrio, 1 C-130 e um Submarino Tridente para vigiar a costa sem ser detectado.

Já agora os Senhores Governantes nunca pensaram em enviar o Navpol que tanta falta aqui fazia?
Mais uma vez é importante a Comunicação Social falar e educar a população sobre a importancia estratégica deste meio Naval.
Mais uma vez é importante a Comunicação Social falar da importancia de acabar o projecto NPO/NPC;
Mais uma vez é importante a Comunicação Social falar num novo AOR de apoio às Forças Destacadas.

Muito se critica quando se compra, mas ainda mais se critica quando fazem falta os meios e não se têm e são prcisos. Pensem nisto.
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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ACADO

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #41 em: Abril 18, 2012, 12:21:52 pm »
Citação de: "Instrutor"
O EH101 simplesmente nao cabe no hangar das VdG.

 

Nao cabe no hangar mas cabe no convens de Voo das VdG e do Berrio.
Penso que nem todos os Aparelhos precisam de ter hangar para estarem operacionais.

Atencao, que nao percebo nada disto. Estou so a opinar.
Mas lembro-me que ha muitos Navios tipo LPH ou LPD Americanos que so tem um Hangar onde cabe so um heli para manutencao mas que transportam varios Helicopteros.
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ACADO

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #42 em: Abril 18, 2012, 12:34:42 pm »
Citação de: "Instrutor"

Já agora os Senhores Governantes nunca pensaram em enviar o Navpol que tanta falta aqui fazia?
Mais uma vez é importante a Comunicação Social falar e educar a população sobre a importancia estratégica deste meio Naval.
Mais uma vez é importante a Comunicação Social falar da importancia de acabar o projecto NPO/NPC;
Mais uma vez é importante a Comunicação Social falar num novo AOR de apoio às Forças Destacadas.
 

Eu nao penso que Portugal tenha necessidade de tal Navio.
Acho que e um despedicio de Dinheiro.
Talvez um "Navio de Apoio" melhor e mais moderno que o Berrio e um pouco mais polivalente na sua capacidade de carga de algumas viaturas, assim como um Navio de Guerra com capacidade para Helicopteros maiores que possam eles proprios deslocar algumas viaturas ligeiras por guindaste.

Agora o projecto que se falava de um navio polivalente, que no fundo esse nome era so para enganar contribuinte porque se tratava de um Navio de assalto Anfibio. Acho que Portugal nao tem qq capacidade economica de suportar tal aventura que depois nao teria uso pratico.

Portugal deve deixar de ter ilusoes, nos nao somos uma forca ofensiva. Um assalto anfibio e das manobras mais complexas militares e so as grandes Marinhas do mundo realmente tem essa capacidade.
Nao precisamos disso para tirar cidadãos Portugueses da guine. Nem de qualquer outro lugar.
Portanto, para mim nao precisamos de gastar dinheiro nisso quando temos tantas outras coisas mais necessarias. Olhem que este ano os nossos militares nem dinheiro para municoes para treinar tem. Nao se esquecam nunca disso!! So um Leopard, que estao parados, e que na minha opiniao Portugal nao precisa para nada, dava para por todos os nossos Soldados profissionais no uso de armas ligeiras...
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typhonman

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #43 em: Abril 18, 2012, 01:29:17 pm »
É notório que nos faz falta um LPD, assim como as novas armas ligeiras... Já os 10 estádios do Euro não sei... :evil:

Os EH-101 podem ser reabastecidos no ar pelas MEKO ou afins, mas penso não poderem pousar no deck. Já nas Type 23 é diferente...
 

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Get_It

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Re: Golpe na Guiné-Bissau - Intervençao da Marinha -
« Responder #44 em: Abril 18, 2012, 03:38:28 pm »
Citação de: "ACADO"
Eu nao penso que Portugal tenha necessidade de tal Navio.
Se Portugal não tem necessidade de tal navio então porquê é que está a fazer falta agora e porquê é que já fez falta para transportar pessoal e material de auxilio para a Madeira?

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque: