O Mário Soares, pessoa a quem Portugal muito deve em termos de ter sido, como outros, um lutador corajoso pela liberdade e democracia em Portugal, antes e depois do 25 de Abril já teve o seu tempo.
Mas terá o seu feitio, que se nota mais pelo mau perder.
Já se tinha notado isso aquando da sua candidatura ao Parlamento Europeu, após deixar o cargo de PR.
Ele tinha na mira a Presidência do Parlamento Europeu.
Mas como a direita ficou maioritária nessa eleição, acabou por ser eleita presidente, uma francesa a quem Soares, na altura, ressabiado, apelidou que uma "dona de casa" não tinha classe para dirigir o parlamento.
Agora a sua retirada sem cumprimentar o novo PR eleito, não caiu bem.
Até Alegre e Jerónimo de Sousa o cumprimentaram.
Acho que é pena que após uma vida rica, Soares tenha preferido sair de cena pela esquerda baixa.
Por mim, daria nota negativa a esta atitude condenável de Mário Soares.
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Num outro plano, acho inacreditável que do Brasil ninguém de relevo tenha ido assistir à posse do novo PR.
Portugal, aquando da posse do Pres. Lula fez-se representar pelo Sampaio.
Dos PALOP veio toda a gente, o Eduardo dos Santos enviou o PM e o MNE, e de Timor vieram o Presidente e o MNE Ramos Horta.
Até o Presidente da África do Sul cá estive.
Acho bem estranha esta ausência brasileira.
Terá leituras políticas?