Votação

Em que partido irá votar nas eleições de Fev. 2005?

PSD
15 (45.5%)
PS
3 (9.1%)
CDS/PP
11 (33.3%)
CDU
0 (0%)
BE
2 (6.1%)
Outro ( qual? )
0 (0%)
Voto Branco/Nulo
2 (6.1%)

Votos totais: 33

Votação encerrada: Janeiro 29, 2005, 07:24:04 pm

Tendências de voto: 20 de Fevereiro 2005

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Ricardo Nunes

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Tendências de voto: 20 de Fevereiro 2005
« em: Janeiro 22, 2005, 07:24:04 pm »
De modo a antever, de algum modo, as eleições de dia 20 de Fevereiro, seria interessante conhecer a tendência de voto dos utilizadores do fórum defesa.

Sendo assim aqui fica uma votação que estará disponível por um período de 7 dias.
Sejam o mais sinceros possíveis e respondam consoante as vossas convicções pessoais.

Cumprimentos,
Ricardo Nunes
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Miguel

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« Responder #1 em: Janeiro 22, 2005, 11:46:29 pm »
:shock:  :G-bigun:
 

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typhonman

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« Responder #2 em: Janeiro 23, 2005, 12:11:25 am »
miguel... lol era mesmo :Esmagar:  :G-Kill:
 

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komet

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« Responder #3 em: Janeiro 23, 2005, 12:21:55 am »
Sinceramente fiquei mais surpreso em haver votos no PSD  :shock:
"History is always written by who wins the war..."
 

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JNSA

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« Responder #4 em: Janeiro 23, 2005, 12:33:47 am »
Realmente, as sondagens em fóruns de assuntos militares não são (felizmente) um espelho fiel dos resultados eleitorais... :twisted:
 

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Yosy

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« Responder #5 em: Janeiro 23, 2005, 01:46:52 am »
BE com votos?  :nice:
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #6 em: Janeiro 23, 2005, 12:04:47 pm »
Já agora, e tomando este tópico como plataforma, o que acharam do recente debate Paulo Portas/Francisco Louçã, transmitido na SIC notícias?

Um abraço,
Ricardo Nunes
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JLRC

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« Responder #7 em: Janeiro 23, 2005, 12:11:27 pm »
Citação de: "JNSA"
(e já agora, gostava de saber qual foi a outra pessoa que também votou no BE...)  :twisted:


(Pensava que tinha adivinhado...)
 

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Spectral

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« Responder #8 em: Janeiro 23, 2005, 12:45:30 pm »
Citação de: "JNSA & JLRC"
...


Cuidado que ainda vão para à fogueira  :P
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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komet

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« Responder #9 em: Janeiro 23, 2005, 01:18:16 pm »
Ricardo Nunes, adorei a parte em que o Louçã diz ao Paulinho "Voçê não tem o direito de falar de vida..." a que Paulo retorquiu "Não tenho direito? Quem é voçê para me dizer qiue não tenho direito? Isto é uma democracia" Louçã já meio enrascado "Voçê tem o direito de falar, sim...  mas bla bla bla"
 :lol:
O Paulo pode ser o das velhinhas e das peixeiras, mas consegue ser menos patético que o Louçã.
"History is always written by who wins the war..."
 

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JNSA

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« Responder #10 em: Janeiro 23, 2005, 02:35:11 pm »
Citação de: "JLRC"
Citação de: "JNSA"
(e já agora, gostava de saber qual foi a outra pessoa que também votou no BE...)  :wink:
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #11 em: Janeiro 23, 2005, 03:51:34 pm »
Acerca do debate, aqui fica um artigo de opinião escrito por Helena Matos, no Público:

Citar
O Reaccionarismo Progressista
Por HELENA MATOS
Sábado, 22 de Janeiro de 2005

A vida. "Não tem direito a falar de vida; (...) não sabe o que é gerar uma vida. Eu sei porque tenho uma filha. Sei o que é o sorriso de uma criança", declarou Francisco Louçã, no final do excelente debate com Paulo Portas na SIC-Notícias. Naquele momento, Louçã mostrava-se o que é: intolerante e profundamente reaccionário, tornando mais evidente esse paradoxo que consiste em apresentar como jovem e contracultura alguém que já era líder quando do 25 de Abril e continua líder trinta anos depois.

Esta frase de Louçã talvez contribua para que a questão do aborto deixe de ser uma causa do BE. A situação em Portugal é surrealista: temos legislação sobre esta matéria, legislação essa em tudo semelhante à existente em Espanha. Por razões políticas essa legislação só raramente foi cumprida. O referendo resultou das manobras de Guterres e de Marcelo Rebelo de Sousa e tem sido o chão que dá votos do BE. Este cresceu o que podia à custa do PCP. Os seus potenciais eleitores estão agora no PS, o partido que se divide, de facto, na questão do aborto. O BE quer um referendo sobre o aborto mas o país não quer e não tem que o fazer. O que temos é de fazer cumprir a lei.

Por fim, convém também que se perceba o que quis dizer Louçã quando afirmou: "Não tem direito a falar de vida." Será que quis dizer que o aborto é uma questão que apenas pode ser debatida por quem foi pai ou mãe? Ao seu convencimento da superioridade moral da esquerda, Louçã junta agora a presunção da superioridade moral e política de quem "gerou vida". A outra questão suscitada por esta frase de Louçã prende-se com a vida dos candidatos propriamente dita. Esta semana recebi um "mail" que reproduzia o comentário surgido num jornal brasileiro sobre a vida privada de Santana Lopes e Sócrates. Tal como eu, muitos milhares de portugueses o devem ter recebido. Já está afixado em algumas lojas de bairro. A vida privada de Paulo Portas é igualmente matéria de inúmeras insinuações - como esta feita por Louçã, neste debate.

Ao contrário do que, a propósito do aborto, afirmou Louçã, todos temos o direito de discutir politicamente tudo. E, ao contrário do que insinuou Louçã, nenhum de nós tem o direito de discutir a vida privada de cidadãos adultos, livres de entre adultos - e friso o entre adultos - estabelecerem as relações que quiserem, com quem quiserem.


Identifico-me em grande parte com este artigo.
Devo dizer que a reacção de Louçã me surpreendeu, e muito. Além de bom orador, sempre tive Francisco Louçã como um indivíduo calmo, pouco exaltado e capaz de um debate, até certo ponto, coerente e civilizado.
Pelos vistos enganei-me. No último debate viu-se um Louçã nervoso, exaltado e incapaz de aceitar ideias contrárias - algo que tanto contraria a auto-proclamada superioridade moral da esquerda portuguesa. Mais uma prova que no fundo, são todos iguais e que existe uma maior incapacidade de aceitação de posições contrárias no seio de muito boa gente que clama a liberdade acima de tudo.
Paulo Portas esteve, como sempre, com aquele ar calmo e sorriso cínico que tanto o caracteriza. Viu-se um PP muito mais ao centro e equilibrado do que seria de se esperar.
Espantou-me também alguns aspectos do programa do Bloco de Esquerda, que se baseavam simplesmente numa permissa: " O estado deverá financiar...", sem contudo explicitar onde iria buscar os fundos para tais medidas. Um programa que me surpreende pela negativa. E muito.

Por outro lado, e surpreendendo pela positiva está o programa do PS. Parece que algum ambiente populista que caracterizou Sócrates à umas semanas atrás, desapareceu. É uma contradição política, mas, vá lá, mudou-se para melhor. Um programa bastante realista e coerente para aquelas que são as realidades do país. Não se promete baixa de impostos e aposta-se na redução da função pública. Pontos a favor do PS.
O programa do PSD e do CDS/PP são, a par com o do PS, mais equilibrados e não muito ambiciosos. Algo que seria de se esperar visto serem os partidos do governo cessante.

Quando à CDU, devo confessar que ainda não tive oportunidade de ver os seus pontos principais e, sendo assim, não me pronuncio.  :wink:

Abraços,
Ricardo Nunes
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Yosy

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« Responder #12 em: Janeiro 23, 2005, 06:37:08 pm »
^^^^^

bom artigo.

Eu gostava de aliar o profissionalismo da maioria dos ministros do PP ás ideias políticas do PS (que é o partido mais internacionalista que temos).

Eu não vi o debate mas acho que o Louçã passou-se todo. Até deu para ver os dois moderadores a olharem um para o outro quando o Louçã disse aquela estupidez.
 

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fgomes

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« Responder #13 em: Janeiro 23, 2005, 06:45:02 pm »
E as políticas de Defesa propostas pelos vários partidos ?
Vai ser assunto ausente da campanha eleitoral, a não ser para atacar Paulo Portas.
E a Política Externa ? E a Segurança Interna ?
Se ao menos 10% do tempo da campanha eleitoral fosse ocupada a discutir estes assuntos já era muito bom!
 

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Spectral

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« Responder #14 em: Janeiro 23, 2005, 09:40:26 pm »
Citar
Eu gostava de aliar o profissionalismo da maioria dos ministros do PP ás ideias políticas do PS (que é o partido mais internacionalista que temos).



O profissionalismo de pára-quedistas nas suas áreas ( Celeste Cardona, Telmo Correia, ...), o profissionalismo de um ministro que se revela surpreendido na tomada de posse com a pasta atribuída...

Isto para já não falar do caso de Teresa Caeiro que supostamente era a escolha ideal para a secretaria de Estado da Defesa ( "filha e neta de militares" ,vejam lá  :roll: ), para quem obviamente o mais importante era entrar no governo como depois se viu, escolhendo a única cadeira livre...

pffff

Não é mudar o boné de "Paulinho das Feiras" (deve estar a reaparecer aliás) pelos fatos às riscas que alguém se torna respeitável da noite para o dia.
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman