As novas pistolas e metralhadoras ligeiras

  • 57 Respostas
  • 24224 Visualizações
*

NotePad

  • Perito
  • **
  • 565
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #30 em: Janeiro 07, 2005, 01:56:54 am »
...
« Última modificação: Fevereiro 25, 2007, 05:32:05 am por NotePad »
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8511
  • Recebeu: 1612 vez(es)
  • Enviou: 666 vez(es)
  • +928/-7195
(sem assunto)
« Responder #31 em: Janeiro 07, 2005, 07:21:51 pm »
Que coisa tão foleirota... :roll:
Então a 7.62 é de risos.
Mas quem sou eu afinal...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Janus

  • 112
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #32 em: Janeiro 10, 2005, 06:48:46 pm »
Citar
Já agora, Janus, parece-me que o 6.5 Grendel poderá substituir os DOIS calibres (5.56 e 7.62 NATO)...
Esta ideia tem muito mérito.

Vejam: se o 5.56 tem problemas de letalidade;
Se o 7.62 não faz nada que o 6.5 não pode fazer;
Se o 50 bmg também já não o melhor para abater aviões ou blindados...
Provavelmente o melhor é ter o 6.5 e um dos Lapua mais fortezinhos mas não tão potentes como o .50 bmg...


Tanto o 6.5 Grendel como o 6.8 SPC prometem.  Pelo que sei, o 6.5 é é talvez o mais certeiro dos dois, até 1.000 metros; mas o 6.8 SPC já está mais difundido. Também soube que o 6.5 Grendel ainda tem alguns problemas com a alimentação por cinturão (?) (“belt”).  De qualquer modo, não penso que as forças armadas americanas (fora unidades especiais) abandonarão o 5.56 ou o 7.62 neste momento; qualquer vantagem que o 6.8 ou o 6.5 possam trazer não compensará o custo enorme de trocarem milhares de armas e munições em estoque.  Por outro lado para um exército que tenha investido relativamente pouco nesses calibres mais tradicionais, e que está em fase de mudança de armamento, optar por algo como o 6.8 ou 6.5 está mais dentro da realidade.  Mesmo assim, continuou a ser da opinião que se esse país fizer parte da Aliança Atlântica, não será provável ou mesmo desejável sair do padrão NATO.

Quanto ao 6.5 Grendel substituir o .50 BMG--talvez não.  O Lapua .338, esse sim, talvez poderá substituir o .50 BMG para “sniping” de longa distância contra pessoal.  E o .50 Beowulf (que é, como o 6.5 Grendel, um calibre desenvolvido pela Alexander Arms para ser disparado a partir da plataforma M-16) já está a ser usado, pelo menos pela Guarda Costeira americana, contra embarcações médias e pequenas em situações onde o .50 BMG teria demasiado alcance.  Mas na minha opinião o .50 BMG ainda tem grande utilidade em situações onde o seu grande alcance e poderio numa arma relativamente portátil (e relativamente barata), que pode ser montada numa posição improvisada, ou num “jipe” ou Humvee, ou pequeno barco, são úteis.

Quanto ao SCAR, é interessante que ao optarem por esta prógenie da FNC, o USSOCOM escolheu uma arma com o corpo em metal.  Não sei se isto quererá dizer que estão a repudiar os “plásticos” da G-36 ou se foi uma coincidência.  Também é interessante terem posto um cano tão curto na versão 7.62.  Terá grande portabilidade e poderio de fogo, mas será com certeza muitíssimo difícil de fazer fogo automático certeiro com ela, e por isso penso que sua maior utilidade será em situações urbanas onde disparar muito “chumbo pesado,” a partir de uma plataforma portátil, a pouca distância contra pessoal dentro, atrás ou entre obstáculos como carros, paredes, portas e outros será útil.  Mas com um cano tão curto perde-se uma considerável parte da velocidade, poderio e alcance do 7.62x51.
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8511
  • Recebeu: 1612 vez(es)
  • Enviou: 666 vez(es)
  • +928/-7195
(sem assunto)
« Responder #33 em: Janeiro 10, 2005, 10:51:12 pm »
"Quanto ao 6.5 Grendel substituir o .50 BMG--talvez não."

Eu não disse isso, Mestre!
Isso é daquelas coisas que não comparam.
Mas é mesmo como diz: o cartucho pode estar aí. O momento é que não.
A menos que os EUA o faça por si próprio, como sempre o fez.
Realmente essa do 7.62 deixa-me espantado...

7.62x51 M80 (141 grains) a 2340 fps;
7.62x39 (bala ordinária de 123 grains) a 2350 fps (num cano certamente maior, mas não muito).

Dezoito grains de diferença e alguns fps a menos justificam tal escolha?
Existe a Sako RK 95 e podiam ter uma versão em .223.
Se é isto que querem, para quê inventar a roda?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8511
  • Recebeu: 1612 vez(es)
  • Enviou: 666 vez(es)
  • +928/-7195
(sem assunto)
« Responder #34 em: Janeiro 10, 2005, 11:15:51 pm »
Citar
The US Special Operations Command (US SOCOM) issued a solicitation for the procurement of SOF Combat Assault Rifles (SCAR) on October 15th, 2003. This solicitation requested a new combat rifle, specially tailored for the current and proposed future needs of the US Special Forces, which are somewhat different from latest generic US Army requirements, which are being fulfilled by the newest Heckler-Koch XM8 assault rifle. The key difference in basic requirements between XM8 and SCAR is that, while XM8 is a single-caliber weapon system, tailored for 5.56x45mm NATO ammunition, the SCAR should be available in various different calibers. Initial SOF requirements included two basic versions of SCAR system - the SCAR Light (SCAR-L), available in 5.56mm NATO, and the SCAR heavy (SCAR-H), which should be initially available in significantly more powerful 7.62x51 NATO chambering, and should be easily adaptable in the field to other chamberings. These other chamberings initially include the well-spread 7.62x39 M43 ammunition of the Soviet / Russian origins, and probably some others (like the proposed 6.8x43 Remington SPC cartridge, especially developed for US Special Forces). The key idea of SCAR rifle system is that it will provide the Special Forces operators with wide variety of options, from short-barreled 5.56mm SCAR-L CQC variation, tailored for urban close combat, and up to long range 7.62x51 SCAR-H Sniper variant, as well as 7.62x39 SCAR-H, which will accept "battlefield pickup" AK-47/AKM magazines with 7.62 M43 ammunition, available during the operations behind the enemy lines. Both SCAR-L and SCAR-H shall be initially available in three versions, Standard (S), Close Quarters Combat (CQC) and Sniper Variant (SV). All these variants, regardless the caliber and exact configuration, will provide the operator with the same controls layout, same handling and maintenance procedures, and same optional equipment, such as sights, scopes, and other current and future attachments.

Late in 2004 US SOCOM announced, that the winner for the initial SCAR contracts is the FN USA, an US-based subsidiary of the famous Belgian company Fabrique Nationale Herstal. At the present time (Dec 2004) is is still unknown if the SCAR rifles will be made in USA or Belgium, but I suppose USA. The official XM / M designation is also not disclosed / assigned yet.

The FN SCAR rifles all based on the well proven 5.56mm FN FNC assault rifle. In all variants FN SCAR rifles feature gas operated, short stroke piston action with rotating bolt locking. Improved action has Kalashnikov AK-type bolt with two large locking lugs and fixed ejector. This system apparently is less sensitive to fine sand, dust and any other fouling inside the receiver, than any system with M16-type multi-lug bolt and plunger-type ejector. The receiver is made from two parts, upper and lower, connected with two cross-pins. Both parts are made of metal (probably lower receiver is made from aluminum alloy and upper receiver from stamped steel). It is still unclear if the SCAR system will have quick detachable barrels for various configurations and lengths (from short-barreled CQC to long-barreled SV), or the barrels will be swapped along with entire upper receiver. The SCAR-H system also will have different type lower receivers, adapted to various types of ammunition and various types of magazines (i.e. 7.62mm NATO magazines and 7.62 M43 AK-type magazines, respectively). SCAR-L rifle will use improved M16-type magazines. The trigger unit with ambidextrous safety-fire mode selector switch will allow for single shots and full automatic fire, apparently with no provisions for limited-length bursts mode. The charging handle could be easily installed on either side of the weapon, so the upper receiver has respective cuts on both sides. Top of the upper receiver is covered by the full-length integral Picatinny rail (MIL-STD 1913); additional Picatinny rails are mounted on both sides and below the handguards. Side-folding polymer buttstock is adjustable for length of pull, and is shaped to proved positive cheek rest. SCAR rifles apparently will be fitted with removable, adjustable iron sights, with folding diopter-type rear sight on the receiver rail, and folding front sight on the gas block. Any additional type of sighting equipment, necessary for current tasks, including telescope and night sights, can be installed using MIL-STD 1913 compatible mounts. Current prototypes of SCAR rifles do not have bayonet mounts, and, probably, will never have one.


"The charging handle could be easily installed on either side of the weapon, so the upper receiver has respective cuts on both sides. "

Como tinha previsto na minha proposta de alteração da XM8!  :mrgreen:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

TazMonster

  • Membro
  • *
  • 148
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #35 em: Janeiro 11, 2005, 07:28:20 pm »
E agora pergunto eu, que ando meio a leste no que respeita a armamento ligeiro. A xm-8 também não  tem a capacidade de se lhe trocar o cano (e as restantes peças necessárias) no campo (ou pelo armeiro da unidade), sem ser preciso grandes ferramentas e de modo a poder mudar o calibre?
Claro que para levar outro carregador, tem de se mudar o receptor do carregador, e para mudar o calibre, tem de se mudar algo mais, mas...creio que  tem essa possibilidade, ou não??
Taz
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8511
  • Recebeu: 1612 vez(es)
  • Enviou: 666 vez(es)
  • +928/-7195
(sem assunto)
« Responder #36 em: Janeiro 11, 2005, 08:46:17 pm »
Taz, com toda a franqueza, essa "modularidade" de calibres é uma balela. Pode-se mudar o cano com alguma facilidade (ainda não comprendi o modo como isso se faz na XM8 mas não vejo porque não).
O problema reside na cabeça do ferrolho que varia de cartucho para cartucho (tirando algumas excepções que não são chamadas para aqui  - ah grande Mauser!). Depois também serão necessários calços para o carregador (mais problemas, peças para se perderem, etc.)
Com toda a franqueza, tudo isto da modularidade entre calibres parece-me conversa fiada para vender novidades.
Resumindo: isso é possível (Expeditionary Rifle) mas não creio que as vantagens se sobreponham aos meios. Uma arma, um cartucho ou um wildcat deste.
Se os americanos querem 7.62x39 então que usem uma AK47 ou uma Valmet ou uma XM8 nesse calibre para manter os controlos.
Essa de transformar uma 7.62 Nato em 7.62x39 é uma anedota porque a 7.62x39 até nem é bem... 7.62!
E já nem falo dos problemas de conversão e de fiabilidade.

Pura e simplesmente não me acredito e só vejo para crer.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8511
  • Recebeu: 1612 vez(es)
  • Enviou: 666 vez(es)
  • +928/-7195
(sem assunto)
« Responder #37 em: Janeiro 11, 2005, 08:48:27 pm »
Provavelmente o que os americanos querem mesmo é adoptar o 7.62x39 e não o querem admitir! :mrgreen:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8511
  • Recebeu: 1612 vez(es)
  • Enviou: 666 vez(es)
  • +928/-7195
(sem assunto)
« Responder #38 em: Janeiro 11, 2005, 10:57:01 pm »
:idea:

Aposto que daria umas calcinhas a qualquer .223rem!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Janus

  • 112
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #39 em: Janeiro 13, 2005, 12:57:20 am »
Citar
"Quanto ao 6.5 Grendel substituir o .50 BMG--talvez não."

Eu não disse isso, Mestre!
Isso é daquelas coisas que não comparam.

Desculpe, não quis dizer que o Luso realmente tivesse feito essa sugestão!  Devia ter juntado um  :wink: ao meu comentário.

Citar
7.62x51 M80 (141 grains) a 2340 fps;
7.62x39 (bala ordinária de 123 grains) a 2350 fps (num cano certamente maior, mas não muito).

Pois, mas o Luso sabe que não é só a velocidade à boca do cano que interessa.  Por exemplo, uma bala 7.62x51 FMJ com 147 grains de peso tem à saída do cano 2780 fps de velocidade, 2331 fps às duzentas jardas e 1931 fps às quatrocentas, e a esse ponto perdeu 24,41 polegadas de altura a partir da horizontal.   Uma bala 7.62 x 39 FMJ com 123 grains e 2350 fps à saída do cano, tem 1817 fps às duzentas jardas e 1368 fps às quatrocentas, tendo caído 67,80 polegadas da horizontal.  (Os dados baseam-se em munição da marca PMC, que pode ter resultados ligeiramente diferentes de outros fabricantes.)  

Analisando estes dados, não é nenhuma surpresa que a 7,62x39 perde velocidade mais rapidamente que a 7,62 NATO e tem uma trajectória muito mais curvada.   Talvez ainda mais importante seja a retenção de energia kinetica das duas balas à distância de 400 jardas:  507 ft/lbs para a 7,62x39 e 1217 ft/lbs para a munição NATO--uma diferença considerável!  (Em comparação, os 5.56 NATO 55 grains retém 438 ft/lbs de energia às 400 jardas e a bala de 64 grains, 462 ft/lbs, com uma perda de altura de 55 polegadas.)

Enquanto isso, uma bala 6,5 Grendel 144 grains FMJ, em testes preliminares disparada dum cano de 21 polegadas, acusa 2450 fps à saída do cano, 2147 quando alcança duzentos metros e aos quatrocentos ainda acusa 1866 fps, com uma perda de altura de 18,19--isto é, tem um pouco menos de velocidade que a 7,62 NATO mas em compensação tem uma trajectória mais “achatada.”   Não tenho de momento dados sobre a energia da munição, mas a partir do peso e da velocidade do projéctil, pode-se ter uma idea do que seria.

(Desculpe, tive preguiça de converter tudo para o sistema métrico.)

Também há a questão do “bullet drift,” ou seja, o desvio horizontal do projéctil--tanto o 6.5 Grendel como o 7,62 NATO acusam menos desvio que o 7,62x39.  

(Claro, para todas estas comparações ponho de parte factores como o comprimento dos canos e condições atmosféricas.)

Em termos de utilidade em combate, para distâncias curtas o 7,62x39 tem uma vantagem sobre o 7,62 NATO por ser mais pequeno e leve (pode-se carregar mais deles) e com menos recuo, o que teóricamente o faria ser mais certeiro em tiro rápido quando disparado de uma arma ligeira (se bem que na minha opinião, o "design" e equilíbrio da Kalash não são propícios para tiro certeiro de rajada).  Mas o M43 perde essa vantagem em comparação com o 6,5 Grendel.

Também já pensei nisso….  Tenho a certeza que as instituições militares americanas nunca iriam adoptar um calibre soviético…  (e utilizado por os seus novos maiores inimigos…)  Por outro lado, o 7,62x39 foi recebido de braços abertos pela população civil.   Tanto a munição como as armas que alimenta compram-se barato.  Há anos, uma SKS chinêsa custava menos que $100; hoje ainda compra-se uma SKS jugosláva nova em folha por menos de $200.  O 7,62x39 é muito parecido, balisticamente, com o 30-30 americano, um calibre tradicionalmente usado, em Winchester ou Marlin “lever actions” para caçar veado.   (Parece estranho, mas na verdade caça-se muito veado por cá com SKS.)  E como sabe, a reação fisiológica do cervo quando leva um tiro é parecida com a reação de um ser humano…

Citar
- Janus, não se poderia retirar mais rendimento de uma AK47 ao disparar Lapua Scenar 6.5 de 108, 123 ou 139 grains... "sabotadas" do involucro M43???  

Aposto que daria umas calcinhas a qualquer .223rem!


Sim, tenho certeza que seria uma munição dos diabos!  Mas as munições “sabotadas” (se é que se pode usar essa expressão!) são custosas de produzir e também são um pouco frágeis; e além disso arriscam causar problemas de alimentação em fogo automático.
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8511
  • Recebeu: 1612 vez(es)
  • Enviou: 666 vez(es)
  • +928/-7195
(sem assunto)
« Responder #40 em: Janeiro 13, 2005, 09:31:58 am »
Obviamente o que diz é verdade, Janus. Mas julgo que seria possível encontrar um polímero que não deixasse resíduo no cano...
Mas isto também é um exercício inútil de suposições.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Janus

  • 112
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #41 em: Janeiro 14, 2005, 02:44:46 am »
Sim, Luso, concerteza que os problemas (como o polímero e o formato da ogiva, etc.) poderiam ser ultrapassados.  Que é um exercício de suposições, é; mas não quer dizer que seja inútil.  Todos os grandes produtos nascem da imaginação, não é verdade? Imaginar não custa nada!
 

*

Janus

  • 112
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #42 em: Janeiro 21, 2005, 09:52:21 pm »
Sei que este assunto já está a ficar velho, mas hoje encontrei o artigo que vai abaixo, e a partir do qual deduzo que se a eficácia do 5.56 tem desapontado no Iraque, talvez seja por razões um tanto independentes das características da munição em si. (Aliás, as forças policiais das grandes cidades americanas--e com certeza também de outras cidades pelo mundo afora-- relatam com frequência incidentes onde drogados levam cacetadas, gas lacrimogénio e até vários tiros sem efeito imediato.)

Citar
Los Angeles Times
January 13, 2005

Fallouja Insurgents Fought Under Influence Of Drugs, Marines Say
Troops note the caches found and rebels' ability to keep going even after being severely wounded.

By Tony Perry, Times Staff Writer

FALLOUJA, Iraq — Although the ferocity of insurgents is generally attributed to religious fervor and a hatred of America, Marines who participated in the November assault on Fallouja say many of their foes also had something else to bolster their tenacity: drugs.

The Marines say they found numerous stockpiles of needles and drugs such as adrenaline and amphetamines while battling insurgents in the fiercest urban combat waged by U.S. forces since the Vietnam War.
In some homes used by insurgents, crack pipes were found, the Marines say.

Senior U.S. military officials in Iraq said that some of the drug caches discovered during the Fallouja offensive had an estimated street value of several thousand dollars.

Top military officials consider the discoveries to be evidence not just of drug use among insurgents, but also of smuggling operations that they say the Sunni Muslim rebels in Fallouja may have been using to finance the insurgency.

"They are just as likely to be indications of drug smuggling as insurgents being doped up to provide stamina or have the courage to fight and die," a senior military official in Baghdad said.
Officers in Iraq say soldiers and Marines found similar evidence of drug use among Shiite Muslim militiamen during April and August uprisings in Najaf.

The conduct of many of the insurgents during the fighting in Fallouja suggested that they had ingested drugs that enabled them to continue fighting even after being severely wounded, Marines and Navy medical corpsmen say.

"One guy described it as like watching the 'Night of the Living Dead,' " corpsman Peter Melady said. "People who should have been dead were still alive."

Marines say the information prompted them to change their strategy.
"On the second day of the fight, word came down to focus on head shots, that body shots were not good enough," said 1st Lt. Tim Strabbing, a platoon leader with the 3rd Battalion, 1st Marine Regiment, 1st Marine Division, one of the lead units in the assault to oust the insurgents. The battalion, known as the Thundering Third, suffered 23 dead and 300 wounded.

Strabbing said his platoon found five locations with stockpiles of needles and adrenaline. "My guys put five [machine gun] rounds into a guy who just stood there and took it and then took off running," he said.
Stimulants enable the body to continue functioning despite mortal wounds, forestalling, although not preventing, death, medical experts say.
Many combat veterans recall watching insurgents in Fallouja who had been shot at close range return fire and hurl grenades at Marines who stormed their strongholds.

"We actually shot four or five guys multiple times and they got up and moved across the room," said corpsman Quinton Brown, who had accompanied a front-line platoon to treat wounded Marines.
"It reminded me of the stories you hear about people on PCP who just keep going," 1st Lt. Cosmo Calvin said. "I think it's safe to say that nearly 100% were doped up on this stuff."

Second Lt. Adam Mathes said the fighting tempo of the insurgents seemed to suggest drug use: hyper-energy in the morning and early afternoon, possibly after a fix, and then less energy as the day wore on.
"When you see a house land on somebody and they're still kicking, you know something is wrong," he said.

Times staff writer Mark Mazzetti in Washington contributed to this report.
 

*

emarques

  • Especialista
  • ****
  • 1177
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #43 em: Janeiro 21, 2005, 10:04:01 pm »
Como me disse um gajo dos paraquedistas polacos acerca disto das munições com pouco "stopping power", "there's no such thing as bad ammunition, only bad marksmanship." :)
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8511
  • Recebeu: 1612 vez(es)
  • Enviou: 666 vez(es)
  • +928/-7195
(sem assunto)
« Responder #44 em: Janeiro 21, 2005, 10:09:06 pm »
Como os Moros (mouros - muçulmanos) nas Filipinas no final do Séc. XIX.
A História repete-se...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...