Substituição dos Allouette III

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mafets

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #210 em: Novembro 29, 2016, 04:47:07 pm »
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O Governo planeia instalar um centro tático para acolher um programa de treinos de helicópteros, desenvolvido pela Agência Europeia de Defesa. O Ministério da Defesa Nacional confirmou esta possibilidade, que tem sido acompanhada em detalhe pela força aérea

 ;D ;D ;D ;D

Cumprimentos

Carissimo Mafets, essa foi bem metida, mas eu não sei se choro, se rio :G-beer2:.
Claro que é para chorar....a rir meu caro. Desde os "20 milhões mais IVA" para helicópteros  que é um fartote de gargalhada, então após os tais 5 aparelhos para "um centro tático para acolher um programa de treinos de helicópteros, desenvolvido pela Agência Europeia de Defesa", é para ir às lágrimas de tanto rir. Se então o dito centro vier dos tais 20 Milhões, ui... ;D ;D ;D ;D

Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Lightning

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #211 em: Novembro 29, 2016, 06:11:17 pm »
Só para completar o assunto do transporte de órgãos, lembrei-me de uma reportagem que a TVI fez sobre o assunto, aparece a GNR, a Força Aérea e explica isso tudo.

 

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Luso

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #212 em: Novembro 29, 2016, 06:46:37 pm »
dc, vou ser pessimista:

A questão é que, comprar um helicóptero por menos meio milhão de euros, completamente desmilitarizado, não traz quaisquer vantagens.
Para os governantes traz vantagens. É menos meio milhão de euros (x nº de helicópteros a comprar) que é gasto durante o mandato deles.

Mais tarde ou mais cedo, vai ser necessário adquirir algo mais capaz e aí vai-se gastar muito mais para ter essas capacidades. Nem digo adquirir uma carrada de armamento para os helis, mas pelo menos as capacidades para a instalação de tal equipamento.
Será que vai ser mesmo necessário? Não será que o objectivo é retirar e largar de vez algumas dessas capacidades à FAP?

O problema é mesmo esse, caso seja necessário enviar helicópteros para um qualquer ambiente hostil ou semi-hostil, lá terá que ir um Lynx da Marinha, que já são poucos e carregados de horas de voo, ou o dispendioso Merlin. Depois nessa altura lá se vão lembrar dos helicópteros ligeiros com capacidade militar...
Exacto, segundo o pensamento dos governantes: depois vê-se.

Para nós e para quem quer pensar mais a nível estratégico e de longo-prazo, quer melhorar as capacidades da FAP e quer um verdadeiro substituto para o Alouette III, o dinheiro proposto para os novos helicópteros da FAP é muito pouco e ridículo.

Agora para os governantes, que só querem mesmo desenrascar e não estão preocupados com os outros pontos, isto serve muito bem e a quantia mencionada é suficiente.

Cumprimentos,

Eu sei que o pessoal daqui prefere sonhar, talvez por não conhecer bem os meandros políticos mas a atitude que o Get it descreveu é a que mais corresponde à realidade. Não procurem por opções racionais tomadas por quem apenas as toma para si, não a bem do interesse público. Aceitem isto de uma vez por todas.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Charlie Jaguar

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #213 em: Novembro 29, 2016, 08:05:21 pm »
E há alguns anos atrás, ainda antes das crises que ciclicamente nos assolam, na Esq. 552 falava-se muito do EC-120 Colibri como usa, por exemplo, a Força Aérea Espanhola para treino de pilotagem de helicópteros. É por essas e por outras que julgo que, para o poder político, nunca esteve em cima da mesa a aquisição de uma plataforma polivalente, um género de "faz tudo", mas antes algo (bem) mais simples.

E sim, de facto tanto o Écureil como o Colibri podem levar um bambi-bucket...  ::)



Apesar de todo este ridículo de comprar 5 com mais 2 de opção, espero que o escolhido venha a ser o AW119Kx, mas vamos ver se não será antes o AW009.  ;D

 
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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typhonman

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #214 em: Novembro 29, 2016, 10:06:54 pm »
mas pergunto eu...

que palhaçada é esta?

Querem substituir os Kamov na luta contra incêndios por helis ligeiros ?

Isto é so para encher chouriço, só pode..e assim justificar a compra do substituto dos A-III...

O que é que 5 a 7 helis irão contibruir para o decif ?


Pá ... isto dá-me vontade de rir....

Se ainda decidissem adqurir uns 15 AS-350 a somar aos 3 que temos da EMA... agora assim...


 

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dc

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #215 em: Novembro 29, 2016, 11:08:23 pm »
Tenho a ligeira impressão que v.exma, hipotéticamente falando é claro, julga que está falar com algum coleguinha de escola onde está a tirar o secundário. Portanto modere a conversa antes que tenha uma resposta a altura. Já agora, se v.exma tem problemas em responder a perguntas fique-se pela associação de estudantes lá da sua agremiação escolar, pois acredito que seja por lá o maior, mas aqui com frases desse tipo "parece" um puto com ranho na venta a armar-se ao pingarelho porque lê umas coisas, vai de vez em quando aos dias da defesa nacional e não gosta de ser contrariado. Não quer responder, força. Não se perde nada porque dessa cartola já se se viu que não sai coelho.

Não, eu por acaso julgo que estou a falar com alguém que em vez de ler duas vezes o que é dito, distorce o que é dito, para que seja adaptado ao seu argumento. A questão dos MRTT é um mero exemplo, o das LFCs (noutro tópico) é outro. Apresenta claras dificuldades de compreensão, até porque leva tudo o que é dito como se se tratasse de uma lei, quando apenas são apresentadas alternativas. Nesses casos, mais uma vez, você toma de assalto com uma postura algo ofensiva e, tendo em conta que estamos na Internet e como tal não é possível perceber, através das expressões faciais da outra pessoa, o intuíto com que certas afirmações são feitas, muitas das suas intervenções podem ser tomadas como provocadoras. Aprenda a apresentar os seus argumentos de forma sucinta e de uma forma que não sejam interpretados de forma ofensiva.

Desta "cartola" sai mais do que de muitas das suas intervenções, até porque podia muito facilmente ter uma intervenção sucinta, através da forma de opinião, apresentando alternativas. Em vez disso, remete-se a ataques directos do género "já fez as contas de quanto custa x ou y". Aqui praticamente ninguém faz contas de nada, porque raramente há acesso a certas informações, e basear argumentos em teorias, e servir-se dos mesmos como se tratassem de factos, não faz do seu argumento correcto.

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V.exma  se tem apenas um ERj145 para transporte de órgãos e o manda-o para a manutenção fica com que aparelho para fazer o dito transporte? Ainda se tivesse 2 ERJ145 talvez safasse à coisa o Mrtt...  ::)

Agora já altera o seu argumento a seu favor? Como é afinal? Manipular velhos argumentos para favorecer os novos, não dá.
V.exma, eu falei num ERJ145, como uma alternativa a um potencial problema que você tinha levantado anteriormente, nada mais. A partir do momento em que passamos a ter o mesmo número de aeronaves que temos actualmente (3) para as ditas missões, então deixa de haver qualquer tipo de vantagem, logo qualquer argumento que favoreça uma redução de custos, deixa de ser válido.

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Não tenho de fazer contas algumas porque foi v.exma a vir com a ideia de substituir 3 falcons por um MRTT e um ERJ, com custos e manutenção "de boca". O resto é telemóvel e consolas a mais... ::)

Então mas é você que apresenta a questão de quanto custaria o transporte VIP pela TAP, e sou eu que tenho de fazer as contas?
Mais uma vez volto a frisar, a ideia original seria apenas um MRTT, cuja função seria transporte VIP e claro missões de reabastecimento, que podem ser uteis em voos para os arquipélagos. Mencionou depois o transporte de órgãos, e apenas apresentei como alternativa a aquisição adicional de um ERJ145. Custos? Possivelmente seria mais barato ter a função de transporte VIP para a TAP, mas o mesmo se aplica a outras missões, como calibragem e o transporte de órgãos, certo? Acaba por usar argumentos que funcionam a seu favor e contra si...

Citar
Abstenho-me de comentar. Por alguma razão é usado o Falcon, mas v.exma acha que não tem de ser assim porque sabe-se lá a razão. E se alguém o questiona, faz o filme de teeneger inconsciente e amua.   ::)

Faz bem em abster-se de comentar, claramente os argumentos ficam-se pelos ataques pessoais e manipulação de argumentos anteriores.
Já pensou que, talvez (mas só talvez, hipoteticamente falando em hipóteses hipotéticas) que o transporte de órgãos é feito pelos Falcon, por haver incapacidade de quem quer que seja realizar tal missão (talvez, mas só talvez, porque este tipo de missão não acarreta lucros para uma empresa privada e como tal é relegado para a instituição que serve de último recurso)? E já pensou que, talvez, mas só talvez, eu esteja a propôr uma alternativa, para que uma empresa (ou utilizando meios de uma empresa) possam desempenhar tal função, permitindo a FAP não ter que acarretar os custos de uma frota de aeronaves para apenas uma missão? E nem menciono a crónica falta de pilotos.
Já pensou que isto é um Fórum, onde são dadas opiniões por pessoas que, realisticamente, não têm qualquer voto na matéria, e como tal tudo o que aqui é dito, não passam de hipóteses e opiniões sem real influência nas decisões tomadas pelos altos cargos de certas instituições? Já pensou que as intervenções que tenho, tendem a ser como meras hipóteses, e não como factos?

Citar
Não sei e sinceramente não me interessa. Se v.exma estivesse interessado num debate serio e construtivo tinha começado exactamente por aqui. E como sou um individuo com " graves problemas de compreensão, ou graves problemas de falta de maturidade na leitura daquilo que outras pessoas escrevem, para ter razão à força" entre outros piropos, nem tão pouco me dou ao trabalho de pensar sobre essa sua afirmação, quanto menos responder. Pense e responda v.exma, pois certamente e hipoteticamente falando, tem tempo livre para isso, sobretudo nos dias que não tem trabalho de casa e está sozinho na residência.

Bem, com uma afirmação do género "Não sei nem me interessa" a uma questão válida, parece-me uma demonstração de clara infantilidade da sua parte, ou simplesmente uma atitude de pura arrogância. Se calhar uma resposta do género "Não tenho conhecimento da existência dos mesmos na FAP, talvez outros foristas sejam capazes de o elucidar" seria uma intervenção mais correcta, já pensou nisso? Não, não pensou, da mesma forma que não pensa em metade do que escreve, nem pensa nem tenta interpretar aquilo que acabou de ler. Interpretação é chave e a qualidade do contra-argumento que apresenta também.

Faz presunções baseadas na idade hipotética de alguém que contra-argumente consigo, e usa isso mesmo como argumento (inválido) para tentar destronar o argumento opositor. As suas atitudes levam-me a perguntar se esse julgamento também faz para pessoas de géneros diferentes, etnias diferentes, orientações sexuais e profissionais diferentes, tal atitude invalida qualquer argumento postado à posteriori.

O facto de que, metade do que disse nesta sua última resposta, ter sido um puro ataque pessoal na tentativa de invalidar qualquer argumento colocado por mim, e nada que de facto fosse produtivo para a discussão, é de tirar o chapéu. O facto de tentar enaltecer sua excelência, colocando-se num pedestal acima de outra pessoa que contra-argumente ou traga questões/dúvidas acerca das suas afirmações, e serve-se desse mesmo pedestal (inexistente, por isso veja lá, não caia, quanto mais alto subir, maior é a queda) para tentar superiorizar-se a qualquer argumento contrário à sua linha de pensamento, é no mínimo risório e de um baixo nível extremo.

Vá, espero que, sua alteza, santa superioridade que nos honra com a sua presença, tenha aprendido qualquer coisa. Se não foi comigo, pelo menos tenha sido com os outros foristas, que foram capazes de trazer para o debate respostas bem estruturadas, não necessitando de ataques pessoais e que clarificaram de forma "politicamente correcta" qualquer questão colocada.

Quanto à minha intervenção anterior, peço desculpa aos restantes foristas pela resposta algo agressiva, simplesmente acho que se trata de uma falta respeito interpretar (por múltiplas vezes) de forma incorrecta o que foi dito, e servir-se disso para criar um escândalo em torno de algo que nem sequer foi dito/posto em causa, ainda para mais achando-se dono da verdade e proferindo ataques pessoais através de uma resposta inadequada à discussão, assumindo que aquilo que digo é dito como facto e um atentado à liberdade de expressão.

Peço desculpa pelo off-topic, mas o que era apenas uma ideia tornou-se, por alguma razão, numa espécie de ofensa à integridade física ou psicológica de alguém.

Posso estar a dizer um disparate, mas penso que a FAP tem travel pods para o F-16

De facto tinha desconhecimento da existência de tais pods, visto nunca os ter visto em utilização pelos nossos caças. A se confirmar, é interessante haver tal equipamento.

O transporte de orgãos em Portugal Continental geralmente costuma ser feito pela GNR , apesar de saber que já houve casos de uso de helicopteros, acho que do INEM.
A Força Aérea só entra quando mete distâncias que mais ninguém tem raio de acção para tal ou que não consegue fazer em tempo util, como voos internacionais, os arquipelagos, talvez Porto-Faro.

Em relação ao uso de aeronaves da TAP, que eu saiba a TAP não tem aviões "pequenos", qual seria o custo da hora de voo? Qual seria o custo só de ter os aviões alugados mesmo sem voar? É que a TAP faz dinheiro é com aviões a transportar passageiros, não é com aviões parados, um avião parado é dinheiro que não se ganha, o governo ia ter que pagar esses aviões parados.

O transporte VIP é que podia ser privatizado se o governo quisesse, já houve casos em que o governo alugou aviões executivos, talvez os Falcon estivessem indisponiveis, ou não tivessem o raio de acção necessário, não sei a razão, mas já aconteceu. E não é o tipo de missão em que é necessário prontidão 24h, normalmente são situações planeadas com antecedencia.

Obrigado pela resposta.

Relativamente à TAP, podia muito bem operar aeronaves de classe executiva, mais pequenas, servindo o interesse do estado, realizando transporte VIP, transporte de órgãos e, em simultâneo (tendo três aeronaves deste género), oferecer serviços (pagos) a personalidades não governamentais. A ideia aqui seria "livrar" a Força Aérea de mais um tipo de aeronave para manter/operar e para a qual tem de formar e manter pilotos, salvando-se algum bom dinheiro do orçamento, podendo este ser aplicado noutros sectores da FAP onde possa fazer falta.
Volto a frisar, para os menos atentos, isto é apenas uma hipótese que eu apresento, nada mais. Não digo isto como um facto ou uma ordem/obrigação, apenas uma potencial alternativa que permita que certos serviços continuem a ser realizados, mas sem a dependência da FAP (e respectivo orçamento que é extremamente escasso).

Voltando ao tópico:
Sim, de facto as chances de só virmos a ter helicópteros civis, são bastante elevadas neste momento. A única esperança nisto tudo é ser a FAP a quem compete a realização do livro de encargos para o concurso. Talvez com isso se consiga alguma coisa interessante.

Quanto ao programa de treinos de helicópteros, a dúvida é: Quem vai acarretar com os custos disso? A FAP? De onde virão os helicópteros e quem estará encarregue da manutenção dos mesmos e das infraestruturas? A ver vamos que vantagens teremos com o dito projecto...
 

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Lightning

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #216 em: Novembro 30, 2016, 12:13:31 am »
Relativamente à TAP, podia muito bem operar aeronaves de classe executiva, mais pequenas, servindo o interesse do estado, realizando transporte VIP, transporte de órgãos e, em simultâneo (tendo três aeronaves deste género), oferecer serviços (pagos) a personalidades não governamentais.

Se está a falar em TAP como exemplo de empresa civil, em que essas tarefas podiam ser desempenhadas por uma empresa civil, aceito, mas a TAP especificamente não tem historial nessa linha de negócios, existem outras empresas privadas que já possuem jactos executivos e que essas sim acredito que se metessem nisso. Alguns exemplos.
http://www.omni.pt/
http://www.everjets.com/pt

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A ideia aqui seria "livrar" a Força Aérea de mais um tipo de aeronave para manter/operar e para a qual tem de formar e manter pilotos, salvando-se algum bom dinheiro do orçamento, podendo este ser aplicado noutros sectores da FAP onde possa fazer falta.

Pessoalmente não acredito que isso acontecesse, se a FAP perdesse essa tarefa e frota Falcon também ia ver o seu orçamento reduzido.

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Quanto ao programa de treinos de helicópteros, a dúvida é: Quem vai acarretar com os custos disso? A FAP? De onde virão os helicópteros e quem estará encarregue da manutenção dos mesmos e das infraestruturas? A ver vamos que vantagens teremos com o dito projecto...

Exacto, ainda está tudo muito verde. E nós quase não temos helicópteros para nós quanto mais para um centro de treinos europeu. Só se for algo do género dos exercícios Hot Blade cá, ou dos FWIT na Holanda, nós fornecemos as instalações e espaço aéreo e os países participantes trazem os meios aéreos.
 

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mafets

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #217 em: Novembro 30, 2016, 02:23:37 pm »
Tenho a ligeira impressão que v.exma, hipotéticamente falando é claro, julga que está falar com algum coleguinha de escola onde está a tirar o secundário. Portanto modere a conversa antes que tenha uma resposta a altura. Já agora, se v.exma tem problemas em responder a perguntas fique-se pela associação de estudantes lá da sua agremiação escolar, pois acredito que seja por lá o maior, mas aqui com frases desse tipo "parece" um puto com ranho na venta a armar-se ao pingarelho porque lê umas coisas, vai de vez em quando aos dias da defesa nacional e não gosta de ser contrariado. Não quer responder, força. Não se perde nada porque dessa cartola já se se viu que não sai coelho.

Não, eu por acaso julgo que estou a falar com alguém que em vez de ler duas vezes o que é dito, distorce o que é dito, para que seja adaptado ao seu argumento. A questão dos MRTT é um mero exemplo, o das LFCs (noutro tópico) é outro. Apresenta claras dificuldades de compreensão, até porque leva tudo o que é dito como se se tratasse de uma lei, quando apenas são apresentadas alternativas. Nesses casos, mais uma vez, você toma de assalto com uma postura algo ofensiva e, tendo em conta que estamos na Internet e como tal não é possível perceber, através das expressões faciais da outra pessoa, o intuíto com que certas afirmações são feitas, muitas das suas intervenções podem ser tomadas como provocadoras. Aprenda a apresentar os seus argumentos de forma sucinta e de uma forma que não sejam interpretados de forma ofensiva.

Desta "cartola" sai mais do que de muitas das suas intervenções, até porque podia muito facilmente ter uma intervenção sucinta, através da forma de opinião, apresentando alternativas. Em vez disso, remete-se a ataques directos do género "já fez as contas de quanto custa x ou y". Aqui praticamente ninguém faz contas de nada, porque raramente há acesso a certas informações, e basear argumentos em teorias, e servir-se dos mesmos como se tratassem de factos, não faz do seu argumento correcto.

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V.exma  se tem apenas um ERj145 para transporte de órgãos e o manda-o para a manutenção fica com que aparelho para fazer o dito transporte? Ainda se tivesse 2 ERJ145 talvez safasse à coisa o Mrtt...  ::)

Agora já altera o seu argumento a seu favor? Como é afinal? Manipular velhos argumentos para favorecer os novos, não dá.
V.exma, eu falei num ERJ145, como uma alternativa a um potencial problema que você tinha levantado anteriormente, nada mais. A partir do momento em que passamos a ter o mesmo número de aeronaves que temos actualmente (3) para as ditas missões, então deixa de haver qualquer tipo de vantagem, logo qualquer argumento que favoreça uma redução de custos, deixa de ser válido.

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Não tenho de fazer contas algumas porque foi v.exma a vir com a ideia de substituir 3 falcons por um MRTT e um ERJ, com custos e manutenção "de boca". O resto é telemóvel e consolas a mais... ::)

Então mas é você que apresenta a questão de quanto custaria o transporte VIP pela TAP, e sou eu que tenho de fazer as contas?
Mais uma vez volto a frisar, a ideia original seria apenas um MRTT, cuja função seria transporte VIP e claro missões de reabastecimento, que podem ser uteis em voos para os arquipélagos. Mencionou depois o transporte de órgãos, e apenas apresentei como alternativa a aquisição adicional de um ERJ145. Custos? Possivelmente seria mais barato ter a função de transporte VIP para a TAP, mas o mesmo se aplica a outras missões, como calibragem e o transporte de órgãos, certo? Acaba por usar argumentos que funcionam a seu favor e contra si...

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Abstenho-me de comentar. Por alguma razão é usado o Falcon, mas v.exma acha que não tem de ser assim porque sabe-se lá a razão. E se alguém o questiona, faz o filme de teeneger inconsciente e amua.   ::)

Faz bem em abster-se de comentar, claramente os argumentos ficam-se pelos ataques pessoais e manipulação de argumentos anteriores.
Já pensou que, talvez (mas só talvez, hipoteticamente falando em hipóteses hipotéticas) que o transporte de órgãos é feito pelos Falcon, por haver incapacidade de quem quer que seja realizar tal missão (talvez, mas só talvez, porque este tipo de missão não acarreta lucros para uma empresa privada e como tal é relegado para a instituição que serve de último recurso)? E já pensou que, talvez, mas só talvez, eu esteja a propôr uma alternativa, para que uma empresa (ou utilizando meios de uma empresa) possam desempenhar tal função, permitindo a FAP não ter que acarretar os custos de uma frota de aeronaves para apenas uma missão? E nem menciono a crónica falta de pilotos.
Já pensou que isto é um Fórum, onde são dadas opiniões por pessoas que, realisticamente, não têm qualquer voto na matéria, e como tal tudo o que aqui é dito, não passam de hipóteses e opiniões sem real influência nas decisões tomadas pelos altos cargos de certas instituições? Já pensou que as intervenções que tenho, tendem a ser como meras hipóteses, e não como factos?

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Não sei e sinceramente não me interessa. Se v.exma estivesse interessado num debate serio e construtivo tinha começado exactamente por aqui. E como sou um individuo com " graves problemas de compreensão, ou graves problemas de falta de maturidade na leitura daquilo que outras pessoas escrevem, para ter razão à força" entre outros piropos, nem tão pouco me dou ao trabalho de pensar sobre essa sua afirmação, quanto menos responder. Pense e responda v.exma, pois certamente e hipoteticamente falando, tem tempo livre para isso, sobretudo nos dias que não tem trabalho de casa e está sozinho na residência.

Bem, com uma afirmação do género "Não sei nem me interessa" a uma questão válida, parece-me uma demonstração de clara infantilidade da sua parte, ou simplesmente uma atitude de pura arrogância. Se calhar uma resposta do género "Não tenho conhecimento da existência dos mesmos na FAP, talvez outros foristas sejam capazes de o elucidar" seria uma intervenção mais correcta, já pensou nisso? Não, não pensou, da mesma forma que não pensa em metade do que escreve, nem pensa nem tenta interpretar aquilo que acabou de ler. Interpretação é chave e a qualidade do contra-argumento que apresenta também.

Faz presunções baseadas na idade hipotética de alguém que contra-argumente consigo, e usa isso mesmo como argumento (inválido) para tentar destronar o argumento opositor. As suas atitudes levam-me a perguntar se esse julgamento também faz para pessoas de géneros diferentes, etnias diferentes, orientações sexuais e profissionais diferentes, tal atitude invalida qualquer argumento postado à posteriori.

O facto de que, metade do que disse nesta sua última resposta, ter sido um puro ataque pessoal na tentativa de invalidar qualquer argumento colocado por mim, e nada que de facto fosse produtivo para a discussão, é de tirar o chapéu. O facto de tentar enaltecer sua excelência, colocando-se num pedestal acima de outra pessoa que contra-argumente ou traga questões/dúvidas acerca das suas afirmações, e serve-se desse mesmo pedestal (inexistente, por isso veja lá, não caia, quanto mais alto subir, maior é a queda) para tentar superiorizar-se a qualquer argumento contrário à sua linha de pensamento, é no mínimo risório e de um baixo nível extremo.

Vá, espero que, sua alteza, santa superioridade que nos honra com a sua presença, tenha aprendido qualquer coisa. Se não foi comigo, pelo menos tenha sido com os outros foristas, que foram capazes de trazer para o debate respostas bem estruturadas, não necessitando de ataques pessoais e que clarificaram de forma "politicamente correcta" qualquer questão colocada.



E há alguns anos atrás, ainda antes das crises que ciclicamente nos assolam, na Esq. 552 falava-se muito do EC-120 Colibri como usa, por exemplo, a Força Aérea Espanhola para treino de pilotagem de helicópteros. É por essas e por outras que julgo que, para o poder político, nunca esteve em cima da mesa a aquisição de uma plataforma polivalente, um género de "faz tudo", mas antes algo (bem) mais simples.

E sim, de facto tanto o Écureil como o Colibri podem levar um bambi-bucket...  ::)



Apesar de todo este ridículo de comprar 5 com mais 2 de opção, espero que o escolhido venha a ser o AW119Kx, mas vamos ver se não será antes o AW009.  ;D
Ora aí esta. A questão do helicóptero ligeiro ou muito me engano ou não será diferente do que acabou por referir. Aliás, face aos valores em cima da mesa e à quantidade de helicópteros em aquisição é o mais provável. É pena mas é o pais que temos. 

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #218 em: Novembro 30, 2016, 09:19:22 pm »


Quando deixa de existir capacidade de argumentar, só lhe resta esse tipo de reacções.  ;)
Mas sim, os outros é que são miúdos da escola. Vá, quando aprender a colocar as suas ideias de uma forma correcta, venha intervir num debate no qual a minha pessoa esteja incluída. Boa noite.

E em resposta ao seu gif digno de alguém que "não andou comigo na escola":
 

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mafets

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #219 em: Dezembro 02, 2016, 10:46:44 am »


Quando deixa de existir capacidade de argumentar, só lhe resta esse tipo de reacções.  ;)
Mas sim, os outros é que são miúdos da escola. Vá, quando aprender a colocar as suas ideias de uma forma correcta, venha intervir num debate no qual a minha pessoa esteja incluída. Boa noite.

E em resposta ao seu gif digno de alguém que "não andou comigo na escola":





A propósito do Tema, em 2004 alguém dizia que os Al III iriam ser substituídos por 12 EC120. Na volta...  :P ;D
 
Citar
Esquadra de Transporte Táctico 552 'Zangões' (Stingers) operates the Alouette III helicopter, primarily in the training role. Other tasks are Search and Rescue and light transport. The venerable Alouette III is now over forty years in service with the FAP, having accumulated a total of over 300,000 flight hours! Within a few years, the Alouette III will be replaced by twelve Eurocopter EC.120 Colibri light helicopters. It is still unknown however, when the first Colibris will be delivered.

The Portuguese Navy helicopter pilots also receive their training with the FAP at Beja. After one hundred hours on the TB.30 and another one hundred hours on the Alouette III, the students transfer to the EsqHel at Montijo, for their conversion to the Lynx helicopter.

http://www.airsceneuk.org.uk/hangar/2004/portugal/fap.htm


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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #220 em: Dezembro 02, 2016, 02:45:54 pm »
 Esta estória dos Colibris até deu direito a constar 2 anos seguidos na World Air Forces como aeronaves que estavam "on order".

 Vamos lá ver como é que vai correr esta "loucura" com a estonteante aquisição de 5 helicópteros monomotores.
 

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Charlie Jaguar

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #221 em: Dezembro 02, 2016, 03:03:19 pm »
A propósito do Tema, em 2004 alguém dizia que os Al III iriam ser substituídos por 12 EC120. Na volta...  :P ;D
 
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Esquadra de Transporte Táctico 552 'Zangões' (Stingers) operates the Alouette III helicopter, primarily in the training role. Other tasks are Search and Rescue and light transport. The venerable Alouette III is now over forty years in service with the FAP, having accumulated a total of over 300,000 flight hours! Within a few years, the Alouette III will be replaced by twelve Eurocopter EC.120 Colibri light helicopters. It is still unknown however, when the first Colibris will be delivered.

The Portuguese Navy helicopter pilots also receive their training with the FAP at Beja. After one hundred hours on the TB.30 and another one hundred hours on the Alouette III, the students transfer to the EsqHel at Montijo, for their conversion to the Lynx helicopter.

http://www.airsceneuk.org.uk/hangar/2004/portugal/fap.htm


Saudações

Sim, foi precisamente isso que adiantei há uns posts atrás. Depois a "conversa" tornou a virar-se para o AW109, um velho sonho da FAP desde, pelo menos, 1979 quando ainda era denominado A-109 Hirundo.

Porém, com as limitações impostas ao montante a despender e tipo de aparelho, as soluções são limitadas a nível de efectivo emprego militar; com o EC-120 Colibri temos um heli de treino e transporte ligeiro, mas sem qualquer capacidade de se poder tornar num "Lobo Mau"; com o AW119 Koala as coisas melhoram já que, em princípio, pode levar o armamento do AW109 LUH; o AS550 C3 Fennec pode ser armado com várias cargas ofensivas, além da sua versatilidade que, por exemplo, foi recentemente comprovada no "Hot Blade" com a vinda de aparelhos dinamarqueses dessa versão.

A suprema ironia seria o "regresso" do EC635/H135M...  ::)
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
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Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Major Alvega

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #222 em: Dezembro 02, 2016, 03:45:30 pm »
 Se o caderno de encargos refere que é monomotores, o H135 já não será de certeza.
Penso que um heli que tivesse alguma capacidade extra e que simultaneamente tivesse também a capacidade de treinamento dos pilotos, a escolha deveria recair entre o H135, o A109M Trekker ou mesmo o Bell 429 para ser mais uma opção (todos biturbina).

Mas se estivermos a falar de monomotores, o H125 tem um bom desempenho, boa capacidade no gancho de carga mas é muito limitado ao nivel da capacidade de transporte.
 Julgo que o A119Kx tem também um bom desempenho, uma excelente autonomia e pode levar 6 soldados equipados + 1 ao lado do piloto. É o melhor "all-rounder". E que seria a melhor escolha para a FAP.
Tudo o resto, Colibris, AW009 são tretas. Mas a escolha vai ser baseada no preço e vai vir o mais barato que houver e mesmo assim são só 5 e se vierem.

« Última modificação: Dezembro 02, 2016, 05:04:42 pm por Major Alvega »
 

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #223 em: Dezembro 05, 2016, 11:17:36 pm »
Enquanto isso, lá fora:

Croatia receives final OH-58D Kiowa helicopters
(5 de Dezembro de 2016)
Citação de: Igor Tabak / IHS Jane's 360
Croatia received 11 more Bell OH-58D Kiowa Warrior armed reconnaissance helicopters on 3 December, completing the donation of 16 of the helicopters from the United States.

The helicopters were delivered by a US Air Force C-5 Super Galaxy to the 93rd Air Base of the Croatian Armed Forces in Zemunik, near Zadar.

All 16 helicopters delivered to Croatia were manufactured between 2010 and 2012 as part of the United States' Wartime Replacement Aircraft Program to replace helicopters lost in action in Iraq/Afghanistan. Having seen operation use between 2012 and 2015 the helicopters were listed through the US Excess Defence Articles (EDA) programme after the type was retired from the US Army in April. Croatia was the first nation to enter talks into receiving Kiowas and the first to select individual aircraft.

The overall cost of the acquisition is USD34.8 million, USD20.1 million of which is covered by a US donation and the remainder spread across the Croatian defence budgets from 2016 to 2020. The first five helicopters were delivered on 30 July.
Fonte: http://www.janes.com/article/65986/croatia-receives-final-oh-58d-kiowa-helicopters

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Charlie Jaguar

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #224 em: Fevereiro 10, 2017, 03:20:59 pm »
Pode não estar directamente relacionado com o dossier do novo helicóptero ligeiro, mas a Leonardo Helicopters não exclui novos investimentos no nosso país para além da manutenção dos EH101 da FAP e da manutenção e modernização dos Super Lynx da Marinha.

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(...) Questionado sobre planos para o futuro, o responsável mostrou-se otimista com o mercado nacional e revelou que há já contactos sobre possíveis contratos, em fases iniciais de discussão. “Há muitas áreas onde acreditamos que temos os produtos e capacidades necessárias para cumprir os requisitos pedidos de forma competitiva”. (...)

https://www.dinheirovivo.pt/empresas/leonardo-helicopters-quer-continuar/
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

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