Perseguição policial termina com um morto

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ricardonunes

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Perseguição policial termina com um morto
« em: Outubro 03, 2006, 08:37:28 pm »
Perseguição policial termina com um morto

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Um morto e um ferido grave é o balanço de uma perseguição da GNR a uma viatura suspeita iniciada esta terça-feira de madrugada em Matosinhos e terminada já no interior da cidade do Porto, disse à Lusa fonte policial.

De acordo com informações recolhidas na GNR e na PSP do Porto, uma patrulha da Guarda Nacional Republicana terá suspeitado de uma viatura, com quatro jovens no interior, com idades entre os 17 e os 21 anos, que circulava na zona de Matosinhos.

Os ocupantes da viatura, um Peugeot 107 vermelho, não obedeceram à ordem de paragem e fugiram, tentando inclusivamente atropelar os agentes. Iniciou-se então uma perseguição que só terminou na Avenida da Boavista, no Porto. O agente da GNR que seguia ao lado do condutor decidiu atirar para os pneus da viatura depois de um dos jovens ter atirado, em andamento, uma pistola para fora do carro.

Na sequência dos disparos, um dos ocupantes da viatura em fuga morreu e outro ficou ferido em estado grave, tendo sido internado no Hospital de Santo António. Os dois outros ocupantes da viatura foram detidos, indicou fonte policial.

Segundo a Lusa, tanto a GNR como a PSP do Porto afirmam possuir poucos pormenores, aguardando a elaboração do respectivo relatório.


Pelo que houvi no noticiario, o agente foi detido, pior um dos ocupantes da viatura veio para a TV (de cara inchada) falar de excesso de força por parte dos agentes.
Revoltei-me, não posso com este tipo de injustiça.
O agente que estava a cumprir o seu serviço, e que deve ter agido consoante o momento o assim indicava, é detido.
O "mitra" vem chorar o colega morto para a TV.
Mais uma vez, este tipo de situação revolta-me, não posso com isto.
Potius mori quam foedari
 

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aero

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« Responder #1 em: Outubro 03, 2006, 09:31:01 pm »
:evil: Mais uma vez assistimos á repetição do mesmo filme. É triste aos pontos que se chega neste país, tenho mesmo vergonha quando leio estas coisas. Portugal está a deixar de ser o paraíso que era e o crime está a mudar e a ficar cada vez mais violento. Como é tipicamente Português vamos deixar andar o barco até afundar. (qual autoridade???!!LOL) O respeito cabe em todo o lado (menos em Portugal) enfim... :oops:

D.L.
 

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ricardonunes

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« Responder #2 em: Outubro 03, 2006, 10:35:26 pm »
Fuga à GNR justificada com álcool e falta de seguro

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A fuga de uma viatura com quatro indivíduos pelas ruas de Matosinhos e do Porto à perseguição movida na madrugada desta terça-feira pela Guarda Nacional Republicana (GNR) deveu-se ao facto de os seus ocupantes estarem alcoolizados e a viatura não ter seguro, justificou um dos jovens envolvidos no incidente.


http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... l=10&p=200
Potius mori quam foedari
 

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Marauder

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« Responder #3 em: Outubro 04, 2006, 12:42:08 pm »
Citação de: "ricardonunes"
Fuga à GNR justificada com álcool e falta de seguro


Certamente que se tivessem atropelado mortalmente um peão a reacção seria diferente.

O 1º erro foi da parte deles, os GNRs agiram, e depois em teatros operacionais acidentes acontecem...

Os GNRs tinham que realizar algo para travar o veículo em questão, não poderiam deixar simplesmente ir-se embora. É claro que atirar para matar não faz parte da lista de acções, mas mortes devido a erros são possiveis. Na guerra também há o fogo amigo.

Mas também é verdade que, quer neste caso, quer como no caso de fogo amigavel nos conflictos, terá que existir investigação e alguma repercussão..nem que seja nos procedimentos/tecnologia a usar.

Mas como é obvio, nós não temos culpa que os "mitras" pensem daquela forma. E se actuaram daquela forma, secalhar já haveria alguma precedencia da parte deles. Cidadãos normais não fazem o que eles fizeram.


E depois ainda há a questão da arma milagrosa...que eles "juram" que não havia, mas que aparentemente está uma na PJ..

Cumprimentos
 

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Punr

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« Responder #4 em: Outubro 04, 2006, 06:47:00 pm »
Os mitras tiveram o que mereceram! O que falou à comunicação social tinha aquela cara que parecia um cu!
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Punr

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« Responder #5 em: Outubro 04, 2006, 10:20:32 pm »
Só quem anda na rua diariamente em patrulha é que sabe como é lidar com mitras desse género. Não respeitam nada nem ninguém mas quando se vem apertados são uns cagões e fazem-se passar por uns coitadinhos.

Ser patrulheiro é a função mais dura e mais perigosa dentro da GNR pois lidam com toda a escumalha e são sempre os primeiros a chegar ao local e no entanto é a função menos reconhecida
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ricardonunes

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« Responder #6 em: Outubro 04, 2006, 10:54:27 pm »
Reféns em assalto a banco de Setúbal

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Uma agência do Banco Espírito Santo na Avenida Rodrigues Manito, em Setúbal, foi alvo de um assalto ao início da tarde desta quarta-feira, cerca das 14h30, numa acção que ainda decorre. Um homem armado mantém quatro reféns no interior do banco, cercado pela Polícia.

http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... l=21&p=200


Não sei como continua a decorrer a operação, mas caso o sr. raptor ainda esteja nas insalações da agencia bancaria, o meu conselho aos sr.'s agentes da autoridade "deixai ir o sr. em paz, pois se vós cometeis algum acto digno da vossa profissão estão sujeitos a tirar uns dias de férias em Santarém".
Potius mori quam foedari
 

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Punr

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« Responder #7 em: Outubro 04, 2006, 10:59:09 pm »
É assim que os governantes querem...
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ricardonunes

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« Responder #8 em: Outubro 04, 2006, 11:14:48 pm »
Pena, pois cada vez mais se vê que quem "governa" este país é a ladroagem.
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ricardonunes

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« Responder #9 em: Outubro 19, 2006, 03:26:31 pm »
   
"Lagartas" contra carros em fuga podem ser de novo autorizadas


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A proibição de "lagartas" para efeitos de imobilização de veículos em fuga por parte das forças policiais vai ser finalmente alterada na sequência de um despacho do inspector-geral da Administração Interna, Clemente Lima, que abre o caminho à legalização dos equipamentos, soube o JN.

As "lagartas", um dos equipamentos cuja autorização de utilização é há muito solicitada pela GNR e pela PSP - quer pelos comandos quer pelos sindicatos e associações -, estavam praticamente proibidas na sequência de um parecer do anterior inspector-geral, Maximiano Rodrigues. E fontes policiais apontam ao JN que algumas vezes às polícias só resta o recurso às armas de fogo com graves consequências, como recentemente sucedeu.

O parecer de Maximiano Rodrigues, de 4 de Novembro de 2002, a solicitação do então ministro da Administração Interna, fundamentava-se nos equipamentos correntes na altura, que ao provocarem o rompimento abrupto do pneu eram susceptíveis de provocar acidentes graves. Nesse sentido, Maximiano Rodrigues considerou haver "risco considerável de bens pessoais", quer para o condutor fugitivo quer para "terceiros utentes da via", violando o princípio da proporcionalidade.

O despacho de Clemente Lima, ao qual o JN teve acesso e que manda rever o enquadramento de utilização das "lagartas", sustenta que os "dispositivos em consideração sofreram, nos últimos anos, assinalável evolução tecnológica que previne eventuais riscos, designadamente para a vida e para a integridade física, antes associados às 'lagartas'" e reporta-se a uma visita ao Regimento de Infantaria da GNR onde teve contacto directo com "lagartas" usadas em operações no estrangeiro, dando conta das novas características.

No despacho, o inspector-geral constata também um "crescente número de condutores que desobedecem ao sinal de paragem dos agentes de autoridade ou que reagem violentamente, incluindo tentativas de atropelamento de agentes das forças de segurança e abalroamento das respectivas viaturas". Clemente Lima aponta ainda que "há mesmo casos de tentativas de homicídio e de homicídios consumados de agentes policiais" e conclui pelo pedido de elementos à PSP e à GNR sobre a aplicação dos equipamentos em causa, ao mesmo tempo que determinou, ao nível da Inspecção-Geral, a recolha de elementos sobre as "lagartas" e que "se proceda a estudo sobre enquadramento legal do método operacional em referência, abonado com os elementos de direito comparado que for possível recolher".
      


Cavilhas das novas lagartas permitem o esvaziamento gradual dos pneus, evitando o risco de acidente


http://jn.sapo.pt/2006/10/19/nacional/l ... em_de.html
Potius mori quam foedari
 

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« Responder #10 em: Outubro 19, 2006, 03:36:38 pm »
A GNR cumpriu o seu dever. Os órgãos de desinformação tentaram por todos os meios lançar culpas sobre os militares. Enfim é o país que temos. Os policias no banco dos réus, o povo vitima da escumalha, os criminosos à solta ou a passar férias em “hotéis de cinco estrelas”.