Uma nota prévia:
Nada tenho, em princípio, contra os meus colegas que desempenham outras funções que não operacionais. Embora entenda (por muitas e variadas razões que não interessa agora e aqui dissecar) que muitas das tarefas por eles desempenhadas deveriam ser entregues a funcionários não-policiais a verdade é que o que fazem não poucas vezes é de cunho essencial ao funcionamento e missão da força.
Embora não tenha razões para me queixar reconheço que o trabalho policial (em geral) é rico em adversidades e, embora não esteja para ai virado, considero legitimo que alguns tudo façam para delas se livrarem. Assim, não é de estranhar que sempre que surge em Ordem de Serviço uma vaga para escriturário, amanuense, barista, cantineiro, parque auto, ajudante de cozinheiro, etc, etc … são naturalmente muitos mais os candidatos que as vagas. Compreendo.
Mas não compreenderia que um individuo se disponibilizasse para limpar carros mas não quisesse limpar motas, que se ofereça para lavar pratos mas não queira lavar copos, que varra salas e não pretenda varrer corredores… foi mais ou menos o que se passou nesse dia e local referidos.
Por isso escrevi algures lá para trás que – os indivíduos em causa – se não quiserem cortar relva podem a qualquer momento pedir para voltar ao serviço policial efectivo onde seguramente ninguém os mandará zelar por jardins… isto na PSP.
Reconheço que noutras forças não é bem assim…