Fiquei um pouco escandalisado com o que li num topico algures por aqui onde fala da falta de apoios por parte do nosso governo quando somos "obrigados" a vir embora (fim de contrato no Rc) e confesso que fiquei algo chocado...
Em relação à falta de apoios para ingresso nas forças de segurança há ai pessoas com mais conhecimentos do que eu, mas no geral o que se passa com o ser "obrigado" a ir embora é o seguinte.
Tem que pensar que está a cumprir um contracto como um qualquer emprego que tem um principio e um fim, exepto se conseguir ir para o quadro permanente de sargentos ou de oficiias atraves de cursos proprios, você pode ser o melhor lá da unidade na sua função mas isso não serve de nada, tem que concorrer para sargento ou oficial do quadro permanente senão vai para casa na mesma, quer seja o melhor ou o pior.
Os contractos variam conforme os ramos e as especialidades, os pilotos contractados na FAP tem que servir 6 ou 8 anos não estou certo, as outras especialidades é de 4 anos o primeiro contracto e depois pode ser renovado até ao máximo de 6 anos, ao fim dos 6 anos já não se renovam mais contractos e o militar passa à disponibilidade obrigatoriamente.
Claro que nem todos cumprem 6 anos...
Alguns ao fim do primeiro contracto simplesmente não renovam (como na vida civil).
Outros podem ter qualquer tipo de punições disciplinares ou doutro tipo e ser a entidade empregadora (Exército, Força Aérea, Marinha) a não lhes renovar o contracto (justa causa como na vida civil).
Os que pretendem fazer da tropa a sua vida, tem 6 anos para fazer por isso... alguns conseguem outros não...