Inépcia

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JNSA

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Inépcia
« em: Maio 15, 2004, 01:46:07 am »
Já sou leitor assíduo do site http://www.inepcia.com à bastante tempo, e devo dizer que tem alguns dos melhores textos satíricos escritos em Portugal (a par do suplemento das sextas feiras do Público)

Assim, fica a sugestão, e uma amostra dos artigos desta semana:

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Americanos forçaram prisioneiros de guerra a ver a TVI

A Inépcia teve acesso a novas imagens surpreendentes de maus tratos aplicados por tropas americanas a prisioneiros de guerra iraquianos que podem prejudicar ainda mais a imagem dos países envolvidos na coligação internacional que derrubou o governo do ditador Saddam Hussein. As imagens estavam gravadas numa cassete VHS de 180 minutos comprada na Feira da Ladra juntamente com uma camisa a imitar seda, um busto de Salazar em louça de casa-de-banho e um LP intitulado “Madalena Iglésias & António Calvário-The Punk Years.”

Nelas, pode ver-se um grupo de prisioneiros iraquianos, ao que tudo indica, membros da temida guarda republicana de Saddam, detidos na cadeia de Al-Katrah nos arredores de Bagdad, de mãos atadas, sendo forçados a olhar para um écran em que eram projectadas imagens de programas da TVI. No pescoço de cada um, foi colocado um dispositivo que emitia descargas eléctricas sempre que algum dos prisioneiros tentava virar a cara para outro lado. Ocasionalmente, os militares americanos presentes e que parecem deleitar-se com o sofrimento alheio enquanto usam as mãos para escudar as imagens da televisão, agridem os prisioneiros que tentam fechar os olhos com bastões envolvidos em arame farpado.

A Amnistia Internacional já reagiu às imagens, qualificando este tipo de comportamento como “desumano e absolutamente inaceitável mesmo num cenário de guerra como o que se vive actualmente no Iraque,” recordando ainda que qualquer utilização militar de programas da TVI é expressamente proibida pela Convenção de Genebra.

O secretário da Defesa americano, Donald Rumsfeld, voltou mais uma vez a pedir desculpa ao povo iraquiano e à comunidade internacional pelo comportamento dos seus militares e garantiu que os responsáveis serão severamente punidos pelos seus actos. “É claro que aquele comportamento não pode ser desculpado mas não nos podemos esquecer de que o exército iraquiano bombardeou as nossas tropas com galas da Operação Triunfo, o que pode constituir uma atenuante,” afirmou.
Entre os programas da TVI usados nestas sessões de tortura, destacam-se “A Vida é Bela” de Carlos Ribeiro, “Olá Portugal” de Manuel Luís Goucha e “Eu Confesso” de Júlia Pinheiro. Os que mais mazelas provocaram, existindo inclusive a possibilidade de terem provocado mortes, foram programas em que participou o ex-concorrente do Big Brother original, Marco Borges.

Nas imagens a que tivemos acesso, são visíveis prisioneiros iraquianos a uivar de dor quando forçados a acompanhar a reportagem efectuada por um Marco em pelota na colónia nudista brasileira da Colina do Sol ou o magazine cultural “Toma Lá e Não Chora”, nunca exibido por motivos de decoro, em que Marco terminava cada programa com uma referência à actividade cultural a desempenhar nessa noite. O programa foi cancelado quando Marco resolveu dizer “eu hoje vou apalpar uma boazona... ‘tou a brincar pá... não vou nada que eu agora sou um gajo casado e pai de filhos... mas bem me apetecia, ó catano” no final da primeira edição.

José Eduardo Moniz, director da TVI, considera natural que “uma televisão de sucesso como a TVI tenha audiências também no Iraque” e confessa que o método de aplicar choques eléctricos às pessoas que se recusarem a ver as emissões do canal é prática corrente também em Portugal, o que explica em parte o sucesso alcançado. “Além disso, o I da nossa sigla também pode querer dizer Iraque e estamos já a pensar montar uma filial em Bagdad,” afirma, “Até já contratámos o Manuel Luís Goucha e a Carla Andrino para fazerem umas emissões especiais do Olá Portugal em árabe.
A Inépcia contactou o ex-embaixador iraquiano em Lisboa, Mohammed Gabrey, e actual caixa de um restaurante da cadeia McDonald’s, que se mostrou “chocado” com as imagens. “Uma coisa é urinarem-nos em cima, outra é obrigarem o meu povo a olhar para a Manuela Moura Guedes,” considera.


P.S. E já agora não se esqueçam de espreitar os arquivos...  :wink:
 

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komet

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« Responder #1 em: Maio 15, 2004, 02:32:11 am »
AHAHAH  :o  :o

De morrer!
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Ricardo Nunes

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« Responder #2 em: Maio 15, 2004, 09:35:12 am »
5 estrelas João!

Obrigado!
Ricardo Nunes
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fgomes

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« Responder #3 em: Maio 15, 2004, 09:47:09 am »
Esqueceram-se de referir a pior tortura que foi obrigar os pobres iraquianos a ver um telejornal em directo apresentado pela Manuela Moura Guedes e com os comentários do Miguel Sousa Tavares. Pobres iraquianos, não há direito !!!!!!!!!!!!!!!!!!!
 

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NVF

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Azerbeijão tenta entrar à socapa na União Europeia
« Responder #4 em: Maio 15, 2004, 10:09:08 am »
Esta é do melhor!

Azerbeijão tenta entrar à socapa na União Europeia

Numa altura em a União Europeia recebe dez países da Europa central e de leste, Bruxelas depara-se já com o primeiro embaraço provocado pelas tentativas do governo do Azerbeijão de conseguir entrar de forma dissimulada na Europa comunitária, imiscuindo-se entre os novos estados-membros.

De acordo com fonte próxima de outra fonte próxima, têm sido detectados movimentos suspeitos de diplomatas azeris, tentando infiltrar-se em várias instituições europeias. Recentemente, foram apanhados em flagrante cerca de vinte cidadãos azeris que entraram na sede do Parlamento Europeu em Estrasburgo integrados numa excursão e que se recusaram a sair, alegando ser deputados europeus. Receia-se que existam outros casos de deputados europeus azeris mas as autoridades esperam identificá-los a médio ou longo prazo, explicando-se a demora pela dificuldade na distinção entre deputados europeus legítimos e impostores.

Um dos episódios mais preocupantes envolveu o deputado português Mário Soares que foi trancado durante várias horas numa arrecadação, distraído com a resolução de um puzzle representando uma cena típica do Verão quente de 75, enquanto um azeri de nome Aislan Kabirev se fazia passar por ele, tendo chegado ao ponto de encher as bochechas de algodão, na esperança de que isso desviasse as atenções do seu 1,85m, da cicatriz na testa e da pala no olho direito. O logro só foi detectado quando o suposto deputado começou um discurso em francês perfeito e os colegas de bancada notaram a falta do sotaque peculiar de Soares sempre que se exprime na língua de Descartes, Dumas e Art Sullivan. “É compreensível que um país problemático como o Azerbeijão tente resolver os seus problemas forçando a entrada na União Europeia mas, de momento, tal é impossível,” considera Mário Soares que se escusou a apresentar queixa contra o seu raptor porque “o puzzle era mesmo giro e só me faltava uma sobrancelha do Cunhal para acabar.”

Mas os esforços azeris não se ficam por aqui. Recorde-se que, há algumas semanas atrás, a polícia belga descobriu que a delegação de Malta, um dos países do alargamento, enviada a Bruxelas para discutir pormenores relacionados com a adesão era constituída exclusivamente por diplomatas do Azerbeijão com bronzeados de solário que pretendiam conseguir a assinatura de documentos que garantissem a entrada do seu país na União e que só seriam descobertos quando fosse já tarde demais.
Felizmente, alguém reparou que não fazia sentido a delegação maltesa ser composta por cerca de 500 pessoas, quase dez por cento da população de La Valletta, capital daquele diminuto estado mediterrânico.

O presidente da Comissão Europeia, o italiano Romano Prodi, aconselhou já o governo do Azerbeijão a desistir de tentar entrar para a União Europeia pela porta dos fundos mas lembrando que nada impede que a adesão do país não venha a ocorrer no futuro, logo que estejam resolvidos os problemas de instabilidade política, eleições fraudulentas, caos económico, destruição ambiental, corrupção generalizada e possibilidade constante de uma guerra em larga escala com a vizinha Arménia, que a Inépcia sabe estar a planear uma entrada à socapa no grupo dos sete países mais industrializados do mundo.

Para Romano Prodi, “de momento, o Azerbeijão não tem condições para fazer parte da União Europeia. Um exemplo disso foi a transição do poder do falecido presidente Gaidar Aliev para o seu filho, Ilham, sem respeitar o normal funcionamento do processo democrático. Esse tipo de coisas na Europa comunitária apenas é admissível em alguns clubes de futebol portugueses.”
Talent de ne rien faire
 

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JNSA

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« Responder #5 em: Junho 25, 2004, 03:44:07 pm »
Mais um bom momento desta página... Concordem, ou não, tem alguma piada... :wink:

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Imitações

José Ricardo Costa


O último número da revista C (do C. C. Colombo) traz várias fotos em que Mariza e Olga Roriz mostram a sensualidade que se pode extrair do contacto físico entre duas mulheres. Tem diante de si uma delas. Mal as vi não pude deixar de pensar no já mítico beijo de Madona e Britney Spears. Porquê?



Compare as duas fotografias. Não são apenas duas fotografias diferentes. São a expressão de almas diferentes. A alma americana e a alma portuguesa.

Os portugueses têm uma forma muito própria de viver as modas iniciadas noutras culturas e que depois se tornam moda cá. O que nos outros povos é natural e espontâneo, em Portugal torna-se sempre numa experiência marcada pelo pudor e por uma certa sublimação.

Se exceptuarmos a nossa Catarina de Bragança, que introduziu a moda do chá em Inglaterra, todas as modas dos portugueses são importadas. Mas imprimindo sempre uma marca tipicamente portuguesa. Por exemplo, ainda hoje se discute se houve ou não feudalismo em Portugal. Quer dizer, parece que houve, mas foi um feudalismo assim-assim.

Veja-se ainda o que aconteceu com o fascismo. O fascismo é um fenómeno muito alemão e italiano. E que ao ser importado por nós se transformou logo num produto atípico.

Uma das coisas que eu admiro no nazismo é a sua autenticidade. A gente olha para os nazis e vê logo que são genuinamente dementes e psicopatas. É como se trouxessem uma garantia de qualidade e autenticidade. Tal como nos vinhos, é um fascismo directamente do produtor.

Mas o que foi o nosso fascismo? Um fascismo a martelo, um produto adulterado por um eunuco beirão que fez uma mistura ridícula de integralismo lusitano com brutidade nazi. Deu uma coisa sem graça nenhuma.

Com as claques é o mesmo. As nossas claques jamais chegarão aos calcanhares das estrangeiras. Durante um jogo, é muito mais engraçado e português ouvir o trompetista das Antas tocar o Frère Jacques ou o Stranger in the Night, passar o jogo a chamar nomes ao árbitro, estar calado a ouvir o relato na rádio ou a comer calmamente um pacote de pevides com a mulher ao lado a fazer renda.

O célebre beijo de Madona e Britney Spears é, insisto, uma coisa muito americana. Beijam-se com a mesma virilidade e determinação com que os americanos invadem o Iraque ou torturam prisioneiros. Imaginam a Marina Mota e a Mónica Sintra a darem assim um valente beijo durante o Natal dos Hospitais? Não, como não imaginam os nossos GNR no Iraque, durante o intervalo de uma lerpa, para descontrair, a fazer o que os americanos fazem aos presos.

É por isso que Mariza e Olga revelam alguma dificuldade e pudor. Elas bem querem ser modernas, mas sabem que há uma alma lusitana que resiste a tais modernices. Há sempre o som de uma melancólica guitarra portuguesa a refrear os excessos eróticos das desvairadas estrangeiras. A alma lusitana é uma viela húmida e escura. Não é a 5ª Avenida de Nova Iorque ou os Campos Elísios de Paris.

Fazemos as coisas que os estrangeiros fazem, mas há sempre uma certa vergonha, estamos sempre com medo que pareça mal e do que os outros irão dizer de nós. Quer dizer, somos um grande país, mas funcionamos como uma pequena tribo.

Acham possível a Ágata ficar de repente com uma maminha de fora, enquanto canta "Eu sou tua e tu és meu" nas Festas de Alcochete, como aconteceu com o silicone de Janet Jackson num espectáculo? São coisas que ficam bem num estrangeiro. Em Portugal é tão postiço como o silicone da outra.

É claro que os portugueses ficam sempre entusiasmados quando vêem a Alexandra Lencastre fazer uma coisitas mais ousadas num filme português. Mas nunca conseguirão transformá-la numa Kim Basinger lusitana. Enquanto boa portuguesa, terá sempre uma consciência que impede certas modernices estrangeiras. Há sempre um sentimento de culpa, uma inibição envergonhada quando se pretende imitar as poucas-vergonhas dos estrangeiros.

No outro dia criticaram-me por não pôr uma bandeira nacional à janela. E que era mau português por isso, e que isso é uma coisa que no estrangeiro até já se faz há anos.

Mas aí é que está! Ser português não é pôr uma bandeira à janela ou andar com ela pendurada no carro. Por este andar, os portugueses ainda começam a cantar o hino nacional com a mão no peito como fazem os americanos ou a destruir bares como fazem os ingleses. Ou ainda vamos ver o povo de uma aldeia minhota a trocar o vinho verde pela coca-cola e as papas de sarrabulho por pizzas.

Estou farto. O Luís Represas imita os cubanos. A Catarina Furtado imita as actrizes venezuelanas. O padre Borga imita os padres brasileiros. A Caras imita a Hola!. Rui Veloso gostaria de ser um cantor preto de Blues. Paulo Portas imita Le Pen. Lili Caneças imita o Michael Jackson. Até o grande sonho do galo de Barcelos é transformar-se no galo dos franceses.

Não vendamos a alma lusitana às modas rápidas e descartáveis que vêm de fora. Um país com 800 anos não precisa de andar a abanar bandeirinhas como se fosse a comemoração do 4 de Julho na Broadway.

O mundo é cada vez mais uma aldeia global. Mas continuemos a fazer de Portugal uma aldeia local.

jr_costa@clix.pt

José Ricardo Costa é colunista do Jornal Torrejano, um jornal regional que consegue ser melhor do que muitos (para não dizer todos) os jornais nacionais.
 

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komet

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« Responder #6 em: Junho 25, 2004, 06:01:17 pm »
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Não vendamos a alma lusitana às modas rápidas e descartáveis que vêm de fora. Um país com 800 anos não precisa de andar a abanar bandeirinhas como se fosse a comemoração do 4 de Julho na Broadway.

O mundo é cada vez mais uma aldeia global. Mas continuemos a fazer de Portugal uma aldeia local.


Verdade :)

Viva a União Europeia, abaixo a Europa!
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Luso

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« Responder #7 em: Junho 27, 2004, 02:14:40 pm »
"Uma das coisas que eu admiro no nazismo é a sua autenticidade. A gente olha para os nazis e vê logo que são genuinamente dementes e psicopatas. É como se trouxessem uma garantia de qualidade e autenticidade. Tal como nos vinhos, é um fascismo directamente do produtor.

Mas o que foi o nosso fascismo? Um fascismo a martelo, um produto adulterado por um eunuco beirão que fez uma mistura ridícula de integralismo lusitano com brutidade nazi. Deu uma coisa sem graça nenhuma."

Delicioso!!!!  :mrgreen:

Modas: nós poderiamos começar a exportar uma nova filosofia:  a Paz Perpétua Kantiana!
Kantemos todos!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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JNSA

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« Responder #8 em: Junho 27, 2004, 02:20:37 pm »
Citação de: "Luso"
Modas: nós poderiamos começar a exportar uma nova filosofia: a Paz Perpétua Kantiana!
Kantemos todos!


Sim, mas tem que ser uma PPK com um toquezinho português, género Kant com rojões e vinho verde tinto... :mrgreen:
 

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Luso

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« Responder #9 em: Junho 27, 2004, 02:34:05 pm »
"A Catarina Furtado imita as actrizes venezuelanas."

Já estou a imaginar a Catarina Furtado como vestal da nova era:
"Kant e enKant!"

"Sim, mas tem que ser uma PPK com um toquezinho português, género Kant com rojões e vinho verde tinto... "

Sim, ó jovem e vibrante JNSA! Chamemos as isso o

"KINTO IMPÉRIO!"
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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JLRC

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« Responder #10 em: Junho 27, 2004, 03:25:57 pm »
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Imitações

José Ricardo Costa

Não vendamos a alma lusitana às modas rápidas e descartáveis que vêm de fora. Um país com 800 anos não precisa de andar a abanar bandeirinhas como se fosse a comemoração do 4 de Julho na Broadway.


Eu concordei com tudo o que foi escrito nesta notícia excepto na questão das bandeiras. Os portugueses sempre acharam que era fraqueza mostrarem os seus sentimentos e o facto de porem bandeiras nacionais à janela foi, na minha humilde opinião uma das raras ocasiões em que deixaram que os seus sentimentos brotassem cá para fora e não se importassem que os outros soubessem do que nos ía na alma. Foi como ir ao psicanalista e mandar cá para fora as nossas frustações. Como isto só a união em volta de Timor. São as únicas ocasiões em que me lembro do povo português deixar os seus sentimentos serem expostos, sem complexos, sem vergonhas, com orgulho. Oxalá esse orgulho se mantenha e estes hábitos saudáveis se mantenham. Eu tenho uma grande bandeira hasteada à minha porta e na minha rua quase todos os meus vizinhos fizeram o mesmo. Que lindo ver o porteguesismo destes patriotas exposto publicamente. Eu sou português e tenho orgulho em sê-lo é o significado das bandeiras. Querer negar isto é ter vergonha dos seus sentimentos meu caro José Ricardo Costa.
JLRC
 

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emarques

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« Responder #11 em: Junho 28, 2004, 12:33:39 am »
"Lili Caneças imita o Michael Jackson."

:lol:
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.