Esta é do melhor!
Azerbeijão tenta entrar à socapa na União Europeia
Numa altura em a União Europeia recebe dez países da Europa central e de leste, Bruxelas depara-se já com o primeiro embaraço provocado pelas tentativas do governo do Azerbeijão de conseguir entrar de forma dissimulada na Europa comunitária, imiscuindo-se entre os novos estados-membros.
De acordo com fonte próxima de outra fonte próxima, têm sido detectados movimentos suspeitos de diplomatas azeris, tentando infiltrar-se em várias instituições europeias. Recentemente, foram apanhados em flagrante cerca de vinte cidadãos azeris que entraram na sede do Parlamento Europeu em Estrasburgo integrados numa excursão e que se recusaram a sair, alegando ser deputados europeus. Receia-se que existam outros casos de deputados europeus azeris mas as autoridades esperam identificá-los a médio ou longo prazo, explicando-se a demora pela dificuldade na distinção entre deputados europeus legítimos e impostores.
Um dos episódios mais preocupantes envolveu o deputado português Mário Soares que foi trancado durante várias horas numa arrecadação, distraído com a resolução de um puzzle representando uma cena típica do Verão quente de 75, enquanto um azeri de nome Aislan Kabirev se fazia passar por ele, tendo chegado ao ponto de encher as bochechas de algodão, na esperança de que isso desviasse as atenções do seu 1,85m, da cicatriz na testa e da pala no olho direito. O logro só foi detectado quando o suposto deputado começou um discurso em francês perfeito e os colegas de bancada notaram a falta do sotaque peculiar de Soares sempre que se exprime na língua de Descartes, Dumas e Art Sullivan. “É compreensível que um país problemático como o Azerbeijão tente resolver os seus problemas forçando a entrada na União Europeia mas, de momento, tal é impossível,” considera Mário Soares que se escusou a apresentar queixa contra o seu raptor porque “o puzzle era mesmo giro e só me faltava uma sobrancelha do Cunhal para acabar.”
Mas os esforços azeris não se ficam por aqui. Recorde-se que, há algumas semanas atrás, a polícia belga descobriu que a delegação de Malta, um dos países do alargamento, enviada a Bruxelas para discutir pormenores relacionados com a adesão era constituída exclusivamente por diplomatas do Azerbeijão com bronzeados de solário que pretendiam conseguir a assinatura de documentos que garantissem a entrada do seu país na União e que só seriam descobertos quando fosse já tarde demais.
Felizmente, alguém reparou que não fazia sentido a delegação maltesa ser composta por cerca de 500 pessoas, quase dez por cento da população de La Valletta, capital daquele diminuto estado mediterrânico.
O presidente da Comissão Europeia, o italiano Romano Prodi, aconselhou já o governo do Azerbeijão a desistir de tentar entrar para a União Europeia pela porta dos fundos mas lembrando que nada impede que a adesão do país não venha a ocorrer no futuro, logo que estejam resolvidos os problemas de instabilidade política, eleições fraudulentas, caos económico, destruição ambiental, corrupção generalizada e possibilidade constante de uma guerra em larga escala com a vizinha Arménia, que a Inépcia sabe estar a planear uma entrada à socapa no grupo dos sete países mais industrializados do mundo.
Para Romano Prodi, “de momento, o Azerbeijão não tem condições para fazer parte da União Europeia. Um exemplo disso foi a transição do poder do falecido presidente Gaidar Aliev para o seu filho, Ilham, sem respeitar o normal funcionamento do processo democrático. Esse tipo de coisas na Europa comunitária apenas é admissível em alguns clubes de futebol portugueses.”