Artilharia do Exército

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Miguel

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #375 em: Janeiro 13, 2020, 11:05:42 am »
Tenente,

Expliquei me mal, claro que um SOTU da FOE pode ser apoiado por uma BBF como por uma parelha de F16s

O que eu defendo é um fim das capelas.

Com 12mil efetivos, temos o equivalente de 1 pequena divisao. Acabou o tempo de manter unidades independentes dentro do exercito como no tempo da 1°BMI ou CTAT
Nao sei se entende aquilo que defendo ?
 

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Lightning

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #376 em: Janeiro 13, 2020, 01:07:05 pm »
Parece que o que querem é um sistema como os Belgas.

Não liguem ao número de Brigadas, vejam antes o número de Batalhões.

 

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tenente

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #377 em: Janeiro 13, 2020, 03:30:11 pm »
Lightning,

Eu não ligo a brigadas, regimentos, batalhões companhias e por aí abaixo eu só ligo é ao numero de efectivos e á constituição dos mesmos, nº de Oficiais/Sargentos/Praças no exército e restantes ramos das FFAA, pois é com esses efectivos que se formam as GU's, e as PU's.

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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typhonman

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #378 em: Janeiro 18, 2020, 11:44:38 pm »
The Portuguese Army is seeking to acquire a new 155mm field artillery system to replace its existing M114A1 155mm/23 towed howitzers as part of the country's Military Programming Law 2019-2030. The  M114A1s are fielded by the Intervention Brigade.
[/size][/color]
[/size]Blog do VictorBarreira,[/color]
[/size][/color]
[/size]A ser verdade, espero que venha o M-777.[/color]
 

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Kalil

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #379 em: Janeiro 29, 2020, 03:32:40 pm »
Boa tarde,

À semelhança de outras valências do exército, a artilharia necessita de ser renovada. Os sistemas em uso são antiquados e em número insuficiente.

Há uma grande tendência dentro da NATO para reforçar os sistemas de artilharia, particularmente ao nível do calibre 155mm, quer seja autopropulsionado ou não. Até países como a Lituânia estão a adquirir material, neste caso em 2a mão, os Pzh2000 alemães.

Pergunto se, no nosso caso em particular, devemos investir apenas em 155mm ou também 105 mm, dado que o relevo da metade do território acima do Tejo é serra, e nesse caso, a mobilidade torna se um fator ainda mais importante?

Além disso, existindo várias opções, e tendo em conta que há sistemas como o M777, sem dúvida o melhor na categoria, que custam praticamente o mesmo que outros 155mm mas com autopropulsao, tipo o CAESAR, qual seria a melhor gestão de recursos?

Howitzers de 155mm, com excepção do M777 tem um custo na ordem dos 500m euros, mesmo novos, pelo que não seria um exagero de investimento adquirir 20 peças para nos mantermos ao nível da NATO e em concordância com a integração de sistemas e munições dos restantes membros.
Mas será que é suficiente?

Cumprimentos
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #380 em: Janeiro 29, 2020, 03:56:48 pm »
Kalil posso estar equivocado mas penso que o Exército neste momento só tem três unidades de cariz territorial e são os Regimentos de Guarnição n1, 2 e 3 (Açores e Madeira).

As nossas três Brigadas estão pensadas para termos uma Brigada Ligeira (BrigRR), Média (BrigInt) e Pesada (BrigMec). As unidades de cada Brigada refletem essa natureza, como tal temos a GAC da BrigRR com os Light Gun (105mm) e os Tampella (120mm), a GAC da BrigInt com os M114 (155mm) e finalmente a GAC da BrigMec com os M109 A5 (155mm).

Destes o meio que não cumpre as normas estabelecidas pela NATO são os M114 da BrigInt e é exactamente o meio que o Exército quer substituir.

A Brigada de Intervenção, assemelha-se muito à Strike Brigade Combat Team, (SBCT), do Exército Norte-Americano e nesse tipo de Brigadas as GAC são compostas por três baterias a seis bocas de fogo e é equipado pelo M777 de 155mm.

Já li inúmeros trabalhos feitos por Oficiais do Exército e nem eles sabem qual é a melhor opção e estão divididos entre o Caesar e o M777.
« Última modificação: Janeiro 29, 2020, 04:09:15 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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dc

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #381 em: Janeiro 29, 2020, 04:58:56 pm »
Bom, tanto o Caesar como o M-777 podem ser transportados pelo C-130 e o futuro C-390. Fora isso, o Caesar tem a vantagem da mobilidade em terra e rapidez de posicionamento para disparo, enquanto o M-777 tem a vantagem de ser transportável por um Merlin (pendurado).

Depende do que o Exército realmente quer, no entanto não me chocava de todo que viesse o Caesar para a BrigInt e mais tarde o M-777 fosse equipar a BRR, já que esta brigada é a que participa mais vezes em missões internacionais e destacamentos, complementando as Light Gun com maior poder de fogo e alcance. Também não seria má ideia eventualmente equipar os Fuzos com os M-777, um dia em que a MP tivesse LPD, podendo ser rapidamente transportados pelos Merlin do navio para terra. Mas isto são outras contas minhas.

Quantidades é sempre relativo, entre falta de dinheiro/ameaça óbvia/falta de pessoal, chega ao ponto que já é bom ter para manter/criar valências. Antes prefiro ter 12 peças equipadas com as melhores munições, do que ter 30 com o mais básico.
 

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Kalil

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #382 em: Janeiro 29, 2020, 05:41:08 pm »
Eu quando me referi ao território não era em relação à distribuição geográfica das unidades mas, à necessidade operacional em possível conflito. E daí, a vantagem de ter ou manter as peças de 105mm disponíveis, ou de apenas renovar as 155mm.
Pelo que tinha percebido aqui no fórum, também se encontram desactualizadas..

 

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jpthiran

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #383 em: Janeiro 29, 2020, 06:48:17 pm »
Eu quando me referi ao território não era em relação à distribuição geográfica das unidades mas, à necessidade operacional em possível conflito. E daí, a vantagem de ter ou manter as peças de 105mm disponíveis, ou de apenas renovar as 155mm.
Pelo que tinha percebido aqui no fórum, também se encontram desactualizadas..

Caro amigo,

modernizações só se for com o teu dinheiro!...
com o dinheiro do Estado Português não me parece!...
e isto é válido para tudo a resto!...
« Última modificação: Janeiro 29, 2020, 07:55:58 pm por jpthiran »
 
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Re: Artilharia do Exército
« Responder #384 em: Janeiro 29, 2020, 08:07:53 pm »
Eu quando me referi ao território não era em relação à distribuição geográfica das unidades mas, à necessidade operacional em possível conflito. E daí, a vantagem de ter ou manter as peças de 105mm disponíveis, ou de apenas renovar as 155mm.
Pelo que tinha percebido aqui no fórum, também se encontram desactualizadas..

Caro amigo,

modernizações só se for com o teu dinheiro!...
com o dinheiro do Estado Português não me parece!...
e isto é válido para tudo a resto!...

Ora bem, eu não decido para onde é que ele vai, mas todos os anos invisto uma boa parte do meu dinheiro no orçamento do Estado..

  :bang:
 

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jpthiran

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #385 em: Janeiro 29, 2020, 08:16:26 pm »
pois, vai para "outras coisas"...

como satisfazer as necessidades da corrupção!...

e para isso TEM SEMPRE DE HAVER DINHEIRO!...

para além dos bancos!...

para a Saúde, para a Educação, para a Segurança Social e para a Defesa já é mais difícil...

tem de esperar!...

primeiro tem de servir os delinquentes deste país!...

não somos pobres, temos é muitos ladrões!...
 
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Re: Artilharia do Exército
« Responder #386 em: Janeiro 29, 2020, 08:46:57 pm »
Não será apenas isso, a incompetência na gestão dos orçamentos também terá a sua quota parte de culpa.

Não sei qual é o grau de independência das FA para decidir quais os investimentos a fazer, nem como é feita a gestão de forma a que sobre verba para os mesmos. Se fosse cumprido o objetivo de 20% do orçamento para investimento em equipamentos o cenário não seria tão negro.

Mas é verdade, há um país qualquer na europa, onde 100 oficiais de um ramo qualquer estão envolvidos num processo de corrupção. Não se fala muito, é um problema transversal a toda a sociedade. Só mais danoso a nível nacional.
 

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jpthiran

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #387 em: Janeiro 29, 2020, 10:18:13 pm »
para se ter uma noção do que é o descalabro deste país a microscópica Estónia com 1.200.000 almas e devastado pelo Comunismo,  consegui comprar 79 viaturas CV90 (blindado de infantaria)!...

Portugal do alto dos seus 10.000.000 de habitantes tem 37 carros de combate que ninguém sabe quantos estão operacionais!...

e apesar da sua história tem uma Marinha de Guerra de que é melhor nem falar dos seus últimos desenvolvimentos,
pois faria corar qualquer um de vergonha!...

restam 2 bons submarinos!...e a capacidade de operar F-16!...

em matéria de equipamento é o que "conseguimos" fazer!...

algo vai muito mal, para se chegar a estes resultados!...

olhando ainda para Espanha - um país em que enormes áreas são um deserto estéril onde nada cresce - 

vemos um país que consegue ter Forças Armadas grandes e modernas!...

segue a máxima: fracos governantes, fazem fracas as fortes gentes!
 
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mafets

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #388 em: Janeiro 29, 2020, 10:49:31 pm »
Tenente,
O que eu defendo é um fim das capelas.

Com 12mil efetivos, temos o equivalente de 1 pequena divisao. Acabou o tempo de manter unidades independentes dentro do exercito como no tempo da 1°BMI ou CTAT
Nao sei se entende aquilo que defendo ?
Entendo perfeitamente camarada Miguel. Depois do Mini LPD temos o mini-exercito...  :mrgreen: :mrgreen:




Expliquei me mal, claro que um SOTU da FOE pode ser apoiado por uma BBF como por uma parelha de F16s

Parelha de F16? Que exagero!!! Ora se formos ao conceito mini que o amigo Miguel defende, basta um destes (agora lá essa coisa de ter F16 e Lpd's. Que desperdício de Verbas !!!)  :mrgreen: :mrgreen:



Saudações  :mrgreen: :mrgreen:

P.S. Fim das Capelas? Lá estamos de acordo numa coisa.  :mrgreen: ;)

« Última modificação: Janeiro 29, 2020, 11:22:21 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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tenente

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #389 em: Janeiro 29, 2020, 11:21:51 pm »
Tenente,
O que eu defendo é um fim das capelas.

Com 12mil efetivos, temos o equivalente de 1 pequena divisao. Acabou o tempo de manter unidades independentes dentro do exercito como no tempo da 1°BMI ou CTAT
Nao sei se entende aquilo que defendo ?
Entendo perfeitamente camarada Miguel. Depois do Mini LPD temos o mini-exercito...  :mrgreen: :mrgreen:




Expliquei me mal, claro que um SOTU da FOE pode ser apoiado por uma BBF como por uma parelha de F16s

Parelha de F16? Que exagero!!! Ora se formos ao conceito mini que o amigo Miguel defende, basta um destes (agora lá essa coisa de ter F16 e Lpd's. Que desperdício de Verbas !!!)  :mrgreen: :mrgreen:



Saudações  :mrgreen: :mrgreen:

e um SOTU apoiado por uma BBF só quer dizer que a missão efectuada foi no máximo a 20 kms da posição da BBF, engraçado quando o seu empenhamento é para ser a distâncias bem maiores, mas enfim…….é o que temos !!

Abraços 
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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