Relações Portugal-África

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comanche

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« Responder #15 em: Junho 08, 2008, 02:15:22 pm »
Portugal/Argélia: Sócrates hoje em Argel para cimeira dominada pela cooperação económica


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Lisboa, 08 Jun (Lusa) - O primeiro-ministro, José Sócrates, participa hoje e segunda-feira na II Cimeira Luso Argelina, em Argel, que será dominada pelas questões de cooperação económica, sobretudo ao nível energético, e pelo debate em torno da estabilização política do Magreb.

Além de José Sócrates, o Governo português faz-se representar na cimeira pelos ministros de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, das Obras Públicas Transportes e Comunicações, Mário Lino, da Economia e Inovação, Manuel Pinho, e pelos secretários de Estado do Tesouro, Costa Pina, e do Comércio, Fernando Serrasqueiro.

José Sócrates chegará a Argel a meio da tarde, encontrando-se segunda-feira ao fim da manhã, após a cimeira, com Abdelaziz Bouteflika - encontro em que deverão também ser discutidos temas relacionados com a situação do Médio Oriente e a política externa da União Europeia.

Em pouco mais de seis meses, esta será a terceira vez que o chefe do Governo português se desloca à Argélia, depois de ter estado numa visita oficial de 24 horas em Dezembro passado e de ter gozado no fim do ano passado uns breves dias de férias neste país.

Na comitiva do primeiro-ministro viajam também o presidente da AICEP, Basílio Horta, e representantes de 17 empresas nacionais, entre elas a GALP, a EDP, os CTT, a PT, Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA), assim como empresas dos sectores da construção e obras públicas, casos da Teixeira Duarte, Edifer, Opway e Coba.

Na mira destas empresas está um programa de investimentos públicos argelino, de 42 mil milhões de euros até 2009, denominado Plano Complementar de Sustentabilidade e Crescimento.

Destes 42 mil milhões de euros, 19 mil milhões de euros destinam-se à construção de habitações, abastecimento (água, gás, electricidade) e infra-estruturas de saúde; e 17 mil milhões de euros para infra-estruturas em sectores como os transportes, obras públicas, construção de barragens e outros projectos hidráulicos.

Em Dezembro, quando realizou uma visita oficial a Argel, José Sócrates deixou um forte apelo aos empresários portugueses para que aproveitem as potencialidades do mercado argelino, que em 2007 registou uma taxa de crescimento de 4,6 por cento.

Apesar de nos três primeiros meses de 2008 as exportações portuguesas terem registado um crescimento de 97 por cento, em 2007 a Argélia foi apenas o 37º cliente nacional, enquanto que a Argélia foi o 15º fornecedor de Portugal, em boa parte devido à compra de hidrocarbonetos.

 

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André

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« Responder #16 em: Junho 09, 2008, 12:45:07 am »
Mercado argelino é da maior importância para o país - Sócrates



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O primeiro-ministro, José Sócrates afirmou hoje, em Argel, que as relações económicas com a Argélia já atingiram "um ponto de maturidade" e considerou o mercado argelino como sendo "da maior importância para Portugal".

José Sócrates participa hoje e segunda-feira, em Argel, na II Cimeira Luso Argelina, estando neste país acompanhado pelos ministros de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, e pelo ministro da Economia, Manuel Pinho.

Estava prevista também a presença em Argel do ministro Mário Lino, mas o titular das pastas das Obras Públicas, Transportes e Comunicações ficou em Lisboa.

Falando à chegada a Argel, o chefe do Governo português defendeu que as relações entre Portugal e Argélia, na sequência da primeira cimeira política entre os dois países, atingiram já "um nível de maturidade significativo".

"Para Portugal, as relações com os países do Magreb são prioritárias, não apenas por razões políticas e de segurança, mas também por razões económicas", salientou José Sócrates.

O primeiro-ministro vincou depois que Portugal já realiza cimeiras anuais com a Argélia, Marrocos e Tunísia e que recentemente abriu uma embaixada na Líbia.

"A Argélia é o grande fornecedor a Portugal de gás natural e é um parceiro económico da maior importância. Por outro lado, as exportações portuguesas para a Argélia, nos primeiros três meses deste ano, quase que duplicaram. Ou seja, já começamos a ter resultados", sustentou.

Sobre as expectativas nacionais em relação à II Cimeira Luso Argelina, que hoje começa em Argel, Sócrates disse pretender em primeiro lugar "reforçar as relações políticas, agradecer a ajuda que o Governo da Argélia deu na organização da Cimeira entre União Europeia e África [em Dezembro, em Lisboa] e dar um contributo para que a relação económica bilateral continue a subir", apontou.

Ainda ao nível das relações económicas, o primeiro-ministro classificou o mercado argelino "da maior importância para Portugal".

Neste capítulo, Sócrates referiu que a II Cimeira Luso Argelina será marcada pela assinatura de alguns acordos bilaterais, mas frisou que "mais significativa é a relação empresarial já existente entre os dois países".

"No domínio da energia, tem corrido muito bem a relação entre a EDP e a Sonatrach, e Portugal está presente em várias áreas de actividade no mercado argelino, desde o sector bancário até à maquinaria", referiu.

No seu breve encontro com o seu homólogo argelino, o primeiro-ministro elogiou "a experiência" que teve "com os magníficos dias" de férias no deserto que gozou no período após o Natal deste ano.

"Foram dias fantásticos", disse Sócrates.

Lusa

 

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comanche

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« Responder #17 em: Julho 05, 2008, 01:38:51 am »
Portugal/Marrocos: Empresas nacionais ganharam concursos no valor de 653 milhões de euros no mercado marroquino


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Lisboa, 04 Jul (Lusa) - Empresas nacionais, sobretudo nos ramos das obras públicas e construção civil, ganharam no último ano concursos no mercado marroquino na ordem dos 653 milhões de euros, disse hoje à agência Lusa fonte diplomática.

Segundo a mesma fonte, um dos principais objectivos da parte portuguesa passa agora por alargar a presença no mercado marroquino em sectores como o turismo e a energia, áreas que são encaradas como tendo um elevado potencial crescimento neste país do Magreb.

No mercado marroquino, têm presenças consideradas significativas empresas nacionais como o Grupo Lena Construções (está a fazer uma auto-estrada entre Fez e Taza), a Tecnovia (com várias obras, mas também com participação numa auto-estrada), a Eusébios, a Jaime Ribeiro, a Etermar e Somafel.

O grupo Casais está a edificar um resort turísto em Marrqueche e um hotel em La Mamounia (na costa atlântica marroquina).

Ao nível dos investimentos, Portugal pretende também participar no plano de infra-estruturas já aprovado pelo executivo de Rabat para os próximos cinco anos e que ascende a 10,5 mil milhões de euros.

O Governo marroquino conta investir até 2013 cerca de 2,7 mil milhões de euros na construção de novas auto-estradas, as maiores ligando Marraqueche (nas portas do deserto) a Agadir (na costa atlântica), e Fez a Oujda.

Neste programa, estão previstas construções de novas vias férreas e remodelações de gares no montante de 1,8 mil milhões de euros, assim como obras de ampliação e modernização dos aeroportos de Casablanca, Marraqueche e Tanger, tendo em vista possibilitar ao país receber cerca de 30 milhões de passageiros por ano.

Em relação às relações comerciais luso marroquinas, a evolução das trocas comerciais é favorável a Portugal, com as exportações nacionais a conhecerem uma duplicação entre 2001 e 2007.

No mesmo período, as importações de produtos marroquinos cresceram 67 por cento, sendo previsível uma tendência de aumento das exportações (sobretudo de máquinas e equipamentos, o principal motor das vendas portuguesas), enquanto que as importações deverão conhecer flutuações.

"Nos primeiros quatro meses deste ano, face ao período homólogo, as exportações portuguesas registaram um comportamento muito positivo, aumentando 18 por cento, enquanto que as importações diminuíram 33 por cento", referiu fonte diplomática.

Pelos dados do Instituto Nacional de Estatística, em 2007, Marrocos foi o destino de 0,5 por cento das exportações de bens de Portugal (cerca de 200 milhões de euros), enquanto este país do Norte de África se posicionou como o 21º cliente e 47º fornecedor do mercado nacional (cerca de 0,2 por cento das importações nacionais).

Já Portugal foi em 2007 o 11º cliente e 19º fornecedor de Marrocos.



http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/4e309e70c64046c5ebb4bc.html
 

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comanche

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« Responder #18 em: Julho 05, 2008, 01:43:39 am »

Portugal/Marrocos: Governos estendem linha de crédito de 200 milhões a projectos na energia e turismo
04 de Julho de 2008, 18:06


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Lisboa, 04 Jul (Lusa) - Portugal e Marrocos assinam sábado um memorando para a ampliação e reestruturação da linha de crédito de 200 milhões de euros, que se destinará a financiar projectos nas áreas da energia e turismo.

O acordo entre os ministérios das Finanças dos dois páises será assinado no final da X Cimeira Luso Marroquina, no Forte de São Julião da Barra, durante uma cerimónia que será presidida pelo primeiro-ministro, José Sócrates, e pelo seu homólogo do Reino de Marrocos, Abbas el-Fassi.

No ano passado, em Rabat, Portugal e Marrocos fizeram uma primeira revisão alta da linha de crédito entre os dois países, duplicando-a de 100 para 200 milhões de euros.

Na cimeira do ano passado, na capital marroquina, os responsáveis políticos dos dois governos concluíram que o montante que esteve em vigor até 2007, de 100 milhões de euros, foi rapidamente esgotado pelos empresários portugueses só com dois projectos de investimento em infra-estruturas: a construção de uma linha de caminho-de-ferro entre Taourit e Nador, e o alargamento da auto-estrada entre Fez e Meknés.

Agora, segundo fonte do executivo de Lisboa, pretende-se constituir uma linha de crédito que contemple projectos nas áreas das energias e do turismo.

"O aumento da linha de crédito, que actualmente se encontra no valor de 200 milhões de euros, "será também acompanhado por uma revisão das condições financeiras", acrescentou a mesma fonte.

Numa cimeira que será dominada pelos temas da energia, Portugal e Marrocos vão ainda assinar bilaterais nas áreas do turismo, de cooperação energética, indústria automóvel e infra-estraestruturas.

A X Cimeira Luso Marroquina vai abrir com um conjunto de reuniões sectorais institucionais envolvendo os ministérios das Finanças, Obras Públicas, Negócios Estrangeiros e Economia (turismo e indústria) dos dois países.

Após o início destas reuniões, José Sócrates tem um encontro a sós com o seu homólogo marroquino, ao mesmo tempo em que se iniciam no Forte de São Julião da Barra reuniões empresariais sectoriais, envolvendo as áreas da energia, infra-estruturas, indústria e turismo.

Pela parte nacional, nas reuniões dos sectores da energia e infra-estruturas participam empresas nacionais como a Galp, a Efacec, a Martifer, EDP, Foment Invest, Casais, Teixeira Duarte e Grupo Lena.

Nas reuniões bilaterais de indústria estarão por Portugal empresas como Imoldes, a Inapal e MCG, e no campo do turismo marcarão presença oito grupos portugueses, entre os quais o Grupo Pestana, a TAP, a Sonae Turismo, a Visa Beira, a Amorim e os Hotéis Reais.

Portugal e Marrocos têm em curso alguns programas de reabilitação de património que envolvem instituições e empresas dos dois países num esforço de recuperação de locais com valor histórico e sua orientação para o turismo.

No ano passado, a IC Cimeira Luso Marroquina terminou com a assinatura de 15 acordos nos domínios das finanças, economia, cultura, ciência e educação, transportes e ambiente.

Entre os acordos celebrados, os mais relevantes incidiram sobre a extradição de cidadãos detidos ou condenados, além da duplicação da linha de crédito de apoio aos investimentos nacionais em obras públicas, que passou de 100 para 200 milhões de euros.

Além desta linha de crédito, cujo financiamento é dado pela Caixa Geral de Depósitos, Portugal e Marrocos renovaram uma segunda linha de crédito no valor de 10 milhões de euros, que se destina a apoiar aquisições feitas a pequenas e médias empresas nacionais.

A área da cooperação científica, cultural e da educação teve três compromissos concretizados no final da cimeira, um deles prevendo a criação de uma comissão mista até 2009 e que, entre outras funções, encarregar-se-á de estudar um plano para a reabilitação de património histórico português na costa marroquina.

Foi também celebrado um protocolo de cooperação entre o Instituto Camões e o Instituto de Estudos Hispano Lusófonos com a Universidade Mohammed V, tendo como objectivo a criação de uma licenciatura em estudos portugueses e o desenvolvimento da investigação histórica e literária.

 

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comanche

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« Responder #19 em: Julho 20, 2008, 04:04:20 am »
Portugal/Líbia: Líbia é parceiro estratégico para Portugal - diz Sócrates

Tripoli, 19 Jul (Lusa) - O primeiro-ministro português, José Sócrates, considerou hoje, em Tripoli, que os projectos de investimento mútuos entre Portugal e a Líbia são "muito ambiciosos", sublinhando que o ideal será equilibrar a "grandemente desfavorável" balança comercial portuguesa com a Líbia.

Em declarações à agência Lusa, após um encontro com o líder líbio, Muamar Kadafi, o chefe do executivo de Lisboa salientou a importância de um acordo global de cooperação hoje assinado bem como de quatro memorandos de entendimento que irão permitir equilibrar a balança dos pagamentos entre os países.

"Portugal importa da Líbia cerca de 1.500 milhões de euros, maioritariamente petróleo, e apenas exporta produtos no valor de 10 milhões de euros. As autoridades líbias manifestaram-se totalmente disponíveis para a necessidade de reequilibrar as nossas contas", realçou Sócrates.

Mais investimento português na Líbia e mais investimento líbio em Portugal, bem como apoiar as empresas portuguesas que queiram investir na Líbia são os objectivos desta visita de Sócrates a Tripoli, seguindo o mesmo "raciocínio e estratégia" do que foi feito nos últimos anos em relação ao Brasil, China, Rússia, Venezuela e, mais recentemente, em Angola.

"Temos de diversificar as nossas exportações e a Líbia é um dos nossos parceiros estratégicos", sublinhou à Lusa o primeiro-ministro, após um encontro de mais de uma hora entre a delegação portuguesa que o acompanha e Kadafi.

O encontro conjunto, em que participaram também os ministros portugueses dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, e da Economia, Manuel Pinho, e o embaixador de Portugal em Tripoli, Rui Lopes Aleixo, foi seguido de uma reunião a sós, de cerca de meia hora, entre Sócrates e Kadafi, tendo ambos salientado a "grande amizade" entre os governos dos dois países.

O primeiro-ministro português aproveitou o encontro com Kadafi para agradecer "profundamente" o empenho do líder líbio na realização da Cimeira Europa-África em Dezembro de 2007, sublinhando que sem ele o encontro teria tido algumas dificuldades na sua concretização.

Nas declarações à Lusa, Sócrates salientou a importância das relações políticas, económicas e comerciais, projecto iniciado há cerca de três anos, que continuou com a abertura de uma Embaixada de Portugal na capital líbia em Setembro de 2007 e que culmina hoje com a assinatura do "acordo chapéu" de cooperação.

Nesse sentido, a Líbia vai enviar uma missão empresarial a Portugal dentro das próximas duas semanas, estando também previsto que Manuel Pinho encabece uma delegação das principais empresas portuguesas que deverá deslocar-se a Tripoli entre 10 e 15 de Agosto próximos.

Sócrates, por outro lado, inaugurou hoje, formal e oficialmente, a embaixada de Portugal em Tripoli, na presença de membros do governo líbio, do corpo diplomático acreditado em Tripoli e de um grupo de administradores e empresários de diversas empresas, entre elas a Galp Energia, EDP, Caixa Geral de Depósitos, Banco Espírito Santo, Hagen, Secil, Prológica e Euroatlantic.

A Embaixada Portuguesa em Tripoli funciona desde Setembro de 2007, mês em que Rui Lopes Aleixo iniciou funções, ou seja, 29 anos depois de a Líbia ter aberto uma missão diplomática em Lisboa.

José Sócrates e a sua comitiva, que se reuniram de manhã com o primeiro-ministro líbio, Baghdadi Ali Mah Mudi, que obsequiou a delegação portuguesa com um almoço, regressam a Lisboa ao final da tarde de hoje.

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comanche

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« Responder #20 em: Outubro 09, 2008, 12:08:39 am »
Marrocos terá investimentos portugueses nas energias renováveis nos próximos meses - João Gomes Cravinho



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Lisboa, 08 Out (Lusa) - O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, João Gomes Cravinho, afirmou hoje que "vai haver investimentos portugueses na área das energias renováveis" em Marrocos, garantindo "desenvolvimentos interessantes no próximo par de meses".

"Há grande curiosidade em Marrocos na experiência portuguesa nesta área e há um enorme interesse em ter aqui empresas portuguesas a trabalhar no eólico, no solar. Vai haver desenvolvimentos interessantes no próximo par de meses" explicou à Agência Lusa o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros.

João Gomes Cravinho conclui hoje uma visita de dois dias a Marrocos com um "balanço muito satisfatório", onde se reuniu com a secretária de Estado e com o ministro marroquino dos Negócios Estrangeiros de Marrocos, Taeb Fihri, e com a Associação Marroquino-Portuguesa de Negócios (AMPA).
 

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comanche

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« Responder #21 em: Novembro 06, 2008, 09:47:16 pm »
Argélia: AICEP e empresas portuguesas distinguem embaixador Luís de Almeida Sampaio



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Argel, 06 Nov (Lusa) - A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), em conjunto com representantes de empresas portuguesas estabelecidas na Argélia, distinguem hoje ao jantar o embaixador de Portugal em Argel, Luís de Almeida Sampaio.

Luís de Almeida Sampaio, que transita para a embaixada de Portugal em Belgrado, é homenageado neste jantar de despedida pelo "dinamismo demonstrado na diplomacia económica ao longo de quase quatro anos na chefia diplomática de Portugal na Argélia", segundo os organizadores da homenagem.

Durante o seu mandato em Argel, Luís de Almeida Sampaio foi "figura de proa" na dinamização dos assuntos do foro comercial e económico entre Portugal e Argélia, até então inacessíveis a empresas portuguesas, sublinham os empresários.

Recentes estimativas da AICEP indicam que as empresas portuguesas de consultadoria e obras públicas instaladas na Argélia tenham conseguido até esta altura cerca de 500 milhões de euros de obras em carteira.

As exportações, no primeiro semestre de 2008, também duplicaram, alcançando quase os 100 milhões de dólares (mais de 78 milhões de euros).

No sector financeiro, foi viabilizado um acordo estratégico de cooperação, o que na prática se traduziu num contrato para a reestruturação do Banco Nacional da Argélia (BNA) com o apoio da CGD.

O BES também estabeleceu um escritório na capital argelina.

A nível energético, durante o mandato de Luís de Almeida Sampaio, foi resolvida a contenda que permitiu à empresa argelina Sonatrach deter uma participação social na EDP Energias.

A EDP e a Sonatrach assinaram, em Julho passado, um acordo para o alargamento da sua parceria, tendo em vista projectos de construção de centrais de ciclo combinado na América do Sul, sobretudo no Brasil e na Venezuela.

Luís de Almeida Sampaio passa agora para a chefia da representação portuguesa na Sérvia, sendo substituído na Argélia por António Tânger Correa, que deixa a embaixada de Vilnius, Lituânia.

GZN.

Lusa/Fim
 

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comanche

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« Responder #22 em: Abril 05, 2009, 12:49:29 am »
Energias renováveis são chamariz para a Líbia



Brisa e EDP Renováveis visitam pela primeira vez o país liderado por Khadafi e admitem que estão a fazer prospecção de mercado.


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"A Líbia está pronta para fornecer o mundo com energia. Sobretudo com boa energia". A frase é do ministro das infra-estruturas da Líbia, Matong Mohamed Motars e retrata bem a importância que o sector tem para o país. Na sexta visita que Manuel Pinho, ministro da Economia, efectua à Líbia, o sector da energia, especialmente a área das energias renováveis é a bandeira de Portugal para este mercado. Mas se o sector da energia serviu de âncora à esta visita de Manuel Pinho para a cerimónia de inauguração da Feira Internacional de Tripoli, onde estão presentes várias empresas portuguesas - Galp, Amorim, BES, Brisa, Efacec, Unicer, Recer, Resul, EDP Renováveis entre outras -, a verdade é que o ministro diz que "há outros sectores onde existem oportunidades. E estão completamente identificados". Manuel Pinho cita mesmo "a construção, materiais de construção, saneamento básico e infra-estruturas de energia".

 

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André

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« Responder #23 em: Abril 05, 2009, 06:55:13 pm »
BES considera Líbia um «mercado absolutamente chave»


O BES considera a Líbia um mercado "absolutamente chave" para a sua estratégia de expansão, devido ao desenvolvimento que tem tido na economia e à crescente presença de empresas portuguesas, disse à Lusa Ricardo Bastos Salgado.

O director coordenador do Departamento de Corporate Banking do Banco Espírito Santo falava à Lusa na Feira Internacional de Tripoli, Líbia, na qual participa pela primeira vez um conjunto de 18 empresas portuguesas.

"A Líbia é um mercado absolutamente chave devido ao desenvolvimento e à dinâmica que tem tido na sua economia e ao apetite que tem tido por parte de empresas portuguesas, ibéricas e até multinacionais, muitas das quais nos têm abordado - e nós também as temos abordado - para virem para este mercado nos mais variados sectores", disse Ricardo Bastos Salgado.

O director coordenador destacou mesmo como um dos sectores com mais interesse o da construção.

O BES, segundo Ricardo Bastos Salgado, criou uma unidade chamada Unidade Internacional Premium dentro do Departamento de Corporate Banking destinada a apoiar "muito proactivamente todas as empresas portuguesas clientes ou potenciais clientes para virem para os novos mercados".

"Dentro dos novos mercados, toda a região do Magrebe é uma absoluta prioridade para o BES", frisou. Nesta região "temos trabalhado muito com Marrocos, onde temos uma presença efectiva através de uma participação accionista na Banque Marocaine du Commerce Extérieur", lembrou Ricardo Bastos Salgado.

A Argélia é outra das apostas, onde o BES tem "uma parceria estratégica e muito positiva" com o Banco Exterior da Argélia.

Passo seguro na estratégia líbia foi o de encontrar parceiros locais. "Há um conjunto curto de bancos aqui na Líbia com os quais temos uma relação muito positiva e com os quais já temos, de facto, trabalhado muito em termos de operações financeiras quer na exportação, da Europa para cá, quer também em investimento aqui na região", adiantou Ricardo Bastos Salgado.

O mercado líbio foi identificado como estratégico pelo Governo português e por muitas empresas que querem usar o país como rampa de lançamento para outros mercados em África ou no Mediterrâneo.

O BES já é parceiro financeiro da grande maioria, quer das 18 empresas portuguesas presentes na Feira Internacional de Tripoli, quer da dezena de outras que acompanharam o ministro da Economia, Manuel Pinho, numa ronda de reuniões com membros do Governo líbio.

Lusa

 

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Chicken_Bone

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« Responder #24 em: Junho 21, 2009, 10:29:19 pm »
Especialista defende continente
África é o melhor mercado para retorno de investimento

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Perito diz que continente está a mudar e este é o momento para reconsiderar o seu potencialO retorno de investimento estrangeiro é maior em África, defende um especialista.

De acordo com o professor da Universidade de Witswatersrand, África do Sul, John Luiz, «África oferece o mais elevado retorno do investimento estrangeiro em todo o mundo, deixando a grande distância todas as outras regiões», disse citado pela Lusa.

Numa conferência sobre «Cooperação num Quadro Internacional de Desafio Energético e Alimentar», o responsável lembrou ainda que «África é um dos continentes menos compreendidos. As ideias dos investidores são condicionadas pelas notícias negativas e pelo pouco que se conhece do mundo empresarial, mas o continente está a mudar e este é o momento para reconsiderar o potencial deste vasto mercado de 850 milhões de pessoas», atirou.

O especialista deixou ainda o alerta: «as telecomunicações, designadamente o uso de telemóveis, por exemplo, cresceram de forma consolidada, entre 1999 e 2004, com taxas de crescimento de 58%, enquanto na Ásia, esse crescimento, durante o mesmo período se ficou pelos 35%.


http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... 2&main_id=
"Ask DNA"
 

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Lusitano89

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Re: Relações Portugal-África
« Responder #25 em: Fevereiro 04, 2011, 08:33:17 pm »
Projectos portugueses no Magrebe com ordem para parar



Os países do Magrebe têm «grandes potencialidades e Portugal tem ali uma grande capacidade competitiva, sendo aquela região um eixo estratégico da diplomacia económica portuguesa». Há quase um ano, quando fazia esta declaração, o presidente da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal estava longe de imaginar o cenário de revolta que iria rebentar no Norte de África - primeiro na Tunísia, agora no Egipto, e com o risco de alastrar a outros países árabes, como a Argélia, a Líbia ou Marrocos.

Grande defensor, durante anos, do Magrebe como pólo diversificador das exportações e da internacionalização das empresas portuguesas, Basílio Horta considera agora que «este não é momento para os portugueses investirem naqueles mercados», devido à crise política e social que estão a viver.

Em declarações ao SOL, o responsável - que antes, ao lado do primeiro-ministro José Sócrates, apelava a uma atitude de confiança das empresas portuguesas no Norte de África - recomenda agora que «os novos projectos de investimento sejam travados até que assente a poeira». Basílio Horta aconselha os empresários a esperarem para ver qual vai ser a evolução política nestes países, «uma vez que ainda não se sabe qual vai ser o desfecho: democracia ou radicalismo, e estes fenómenos têm riscos reais para a vida das pessoas e para os negócios».

A AICEP está, segundo o seu presidente, a acompanhar, diariamente, a situação. Para ajudar a este trabalho, um responsável da Agência para o Investimento foi enviado na terça-feira passada para a Argélia. «Temos informações de que há já uma manifestação marcada para o dia 12 de Fevereiro na Argélia e este país preocupa-nos muito, porque temos lá muitas empresas», justifica Basílio Horta. Já o Egipto era, ironicamente, um dos três mercados escolhidos pela AICEP para expandir as relações económicas de Portugal em 2011, relata o responsável, argumentando que «é a segunda maior economia de África e quase não era explorada por Portugal».

A actividade das empresas lusas a operar no Egipto já está a sofrer as consequências das agitações populares, espoletadas pela subida dos alimentos. A Cimpor reduziu a produção nas fábricas de cimento que detém nos arredores de Alexandria; a WeDo, do Grupo Sonae, tem os seus escritórios do Cairo encerrados há uma semana; e a Parfois foi saqueada, durante os tumultos, nas duas lojas que detém em Alexandria, segundo noticiou o Jornal de Negócios na terça-feira. Até ao fecho desta edição, não foi possível apurar desenvolvimentos junto das empresas em causa.

O presidente da Câmara do Comércio Luso-Árabe diz ao SOL estar confiante de que no caso da indústria cimenteira «não haverá razões de preocupação maior, dadas as necessidades do Egipto deste material de construção». Quanto a perspectivas sobre o alastramento das revoltas a outros países da região, Ângelo Correia considera que «ainda estamos no momento de análise» e salienta que «uma coisa já é certa: estamos a assistir a uma mudança de política no mundo islâmico, com o final das autocracias».

O SOL tentou contactar as principais empresas que estão a operar na Argélia, Tunísia, Marrocos e Líbia e as que têm projectos anunciados para estes países, mas não recebeu respostas oficiais. Informalmente, fontes de algumas empresas explicam o silêncio, argumentando que o assunto é delicado, tendo contornos diplomáticos e políticos, além dos económicos.

SOL
 

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Re: Relações Portugal-África
« Responder #26 em: Agosto 26, 2011, 02:00:36 pm »
Consórcio português tem 17 milhões de €€ congelados na Líbia




O consórcio português Way2B tem 17 milhões de euros congelados na Líbia e mantém 18 funcionários líbios no terreno, estando preparado para continuar dois anos sem resultados imediatos, disse o presidente do grupo. «Os empresários têm de ter paciência. Não somos corredores de provas de 100 metros. Somos corredores de maratona. Isto é uma grande oportunidade, tudo há de acabar bem. É uma grande oportunidade para Portugal», afirmou o presidente do Way2B, José Teixeira, cujo agrupamento de empresas viu ser adjudicada, em 2008, a construção de dois 'campus' universitários em Al-Khoms e Benghazi.

Enquanto em Al-Khoms o Way2B, com sede em Braga, já tinha estaleiro montado, em Benghazi ainda não tinha sido emitida nenhuma factura, explicou José Teixeira. Assim, em Al-Khoms, a relação com a comunidade foi-se desenvolvendo, chegando a um ponto em que, neste momento, os geradores do consórcio estão a alimentar a iluminação da cidade.

«O nosso estaleiro foi relativamente salvaguardado. Tínhamos lá apenas pequenas intrusões, justamente por termos criado junto daquela comunidade uma relação muito próxima», comentou José Teixeira, que salientou que o projecto pode estar suspenso, mas que os resultados políticos são algo que esperavam «entusiasticamente».

O prejuízo que o Way2B (que engloba as empresas DST, ABB, Britalar, J. Gomes e Rodrigues & Névoa) susteve ao longo deste período «é o investimento que está por receber», segundo o presidente do agrupamento, bem como os 17 milhões de euros parados no Sahara Bank que não podem ser utilizados, uma decisão implementada no começo da revolta líbia.

Porém, o consórcio possui uma segunda conta, no Aman Bank, este participado em 40 por cento pelo Banco Espírito Santo, que continua a ser movimentada sem problemas, estando em dinares líbios, e que é usada para pagar aos seis quadros técnicos e aos 12 seguranças que empregam no terreno.

José Teixeira destacou, ainda, que desde o começo da revolta que o agrupamento deixou de ter interlocutor junto da tutela, mantendo, contudo, o contacto regular com os funcionários que se encontram em Al-Khoms.

«Quando isto se iniciou foi muito claro para nós que vamos estar aqui dois anos a alimentar o projecto, mas sem querer resultados imediatos», disse o presidente do Way2B, ressalvando que os acordos assinados bilateralmente previam rupturas deste género.

Segundo o responsável, «houve uma aprendizagem» por parte do consórcio, tendo sido feitas parcerias entre as universidades de Tripoli, Porto e Minho, no sentido de promover o intercâmbio de estudantes dos dois países, num «processo de proximidade» que permitiu aos envolvidos aprender língua e cultura árabe.

«Para nós foi óptimo que se tivesse este desfecho, que é um desfecho de democracia, o que é óptimo para os negócios», salientou José Teixeira.

Lusa
 

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miguelbud

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Re: Relações Portugal-África
« Responder #27 em: Setembro 29, 2011, 01:21:04 pm »
Casais e MonteAdriano participam na linha de Alta Velocidade entre Tânger e Casablanca

As construtoras portuguesas Casais e MonteAdriano vão participar, em consórcio, na construção da linha de alta velocidade que vai ligar Tânger a Casablanca. A obra arranca hoje e conta com a participação do Rei de Marrocos e do presidente da França.

A cerimónia oficial de início dos trabalhos decorre hoje, às 11h30 (hora local), na gare ferroviária de Tanger-Ville e será presidida pelo Rei Mohamed VI e por Nicolas Sarkozy.

Seis anos após o início da actividade em Marrocos, e com a continuidade da grande obra do Four Seasons Resort Marrakech, este continua a assumir-se como um dos mercados de aposta da área internacional da Casais.

“A estratégia iniciada em 2007 assenta na consolidação do mercado com o posicionamento de empreiteiro geral de referência, abrindo portas para o aumento das obras em carteira nos segmentos da engenharia e do ambiente”, enfatiza a o grupo bracarense Casais, em comunicado.

Neste momento, a Casais tem curso os trabalhos de captação de água da barragem Hassan I, em Azilal, uma estação de tratamento de água, em Beni Mellal, e a Embaixada do Canadá em Marrocos, situada em Rabat.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=508783
 

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Lusitano89

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Re: Relações Portugal-África
« Responder #28 em: Fevereiro 07, 2012, 11:40:54 am »
Marrocos quer mais empresas portuguesas no país


O ministro dos Negócios Estrangeiros de Marrocos defendeu hoje, em entrevista à agência Lusa, o reforço da cooperação entre Portugal e Marrocos e defendeu uma maior presença das empresas portuguesas no país.

Saad Dine El Otmani, que termina hoje uma visita oficial de dois dias a Portugal, que inclui encontros com o presidente da República, Cavaco Silva, com o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho e com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, frsiou o papel da cooperação económica como uma forma de reforçar os laços entre os dois países.

"As empresas portuguesas devem e podem instalar-se ainda mais em Marrocos. O país inteiro, atualmente, é um estaleiro. Temos muitos projetos grandes, em todas as regiões de Marrocos e acredito que as empresas portuguesas podem ter parte deste mercado", afirmou o ministro, na entrevista à Lusa.

Mais de 150 empresas portuguesas, incluindo grandes grupos como a Cimpor, nos cimentos, ou a Sonae, no retalho, têm operações em Marrocos, segundo dados oficiais marroquinos.

Saad Dine El Otmani disse ainda que a estratégia marroquina para as relações com Portugal passa também pelo reforço da cooperação política e institucional.

"Antes de tudo, as consultas políticas entre os dois países devem aumentar (...). Também ao nível da sociedade civil, do parlamento português e do parlamento marroquino, as relações devem aumentar", afirmou.

"As relações [bilaterais] são mais sólidas quando estão ancoradas na sociedade, quando há uma aproximação entre os dois povos. Não nos contentaremos só com uma aproximação superficial entre os homens políticos, ou entre governos", acrescentou.

Para além das relações de vizinhança com Portugal - em linha reta, Rabat é a capital mais próxima de Lisboa - Saad Dine El Otmani destacou a importância das relações entre Marrocos e a União Europeia (UE), para ajudar quer a economia marroquina quer a economia europeia a sair da atual crise.

"Estamos a cooperar com todos os amigos de Marrocos e sem dúvida que a UE tem um papel muito importante. Eu digo sempre aos meus amigos europeus que é verdade que Marrocos precisa da UE, mas a UE também precisa de Marrocos", afirmou.

A UE é o maior parceiro comercial de Marrocos, absorvendo cerca de 60 por cento das exportações do país e sendo origem de 45 por cento das importações.

"Marrocos, com as suas redes no Magrebe e no mundo árabe e muçulmano e com as suas redes em África, pode ser muito útil à Europa, e a Europa pode também ajudar Marrocos nesta conjuntura. Um precisa de outro", concluiu Saad Dine El Otmani.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Relações Portugal-África
« Responder #29 em: Fevereiro 14, 2012, 07:37:46 pm »
Empresas nacionais com benefícios fiscais na Argélia


Ao Diário Económico, o ministro da Economia anunciou o interesse da Argélia em avançar com uma série de benefícios fiscais" às empresas nacionais.

As empresas portuguesas que queiram investir na Argélia deverão ter benefícios fiscais e condições de financiamento a taxas de juro bastante atractivas, disse hoje, em declarações por telefone ao Diário Económico, o ministro da Economia e Emprego Álvaro Santos Pereira.

"Tivemos reuniões muito produtivas e o primeiro-ministro argelino referiu o interesse em avançar com uma série de benefícios fiscais e de condições de financiamento atractivas para as empresas portuguesas que queiram entrar no mercado argelino, também em parceria com empresas deste país", anunciou Álvaro Santos Pereira, que hoje termina uma visita de dois dias à Argélia.

Questionado pelo Económico sobre se, nas reuniões com as autoridades argelinas, se tinha abordado o tema das privatizações, o ministro da Economia admitiu que sim mas garantiu que não foram referidas empresas em concreto. "Falámos sobre esta questão mas ela será mais explorada nas reuniões no próximo mês e numa cimeira que haverá, ao mais alto nível, ainda este ano", explicou o ministro.

Em meados de Março será a vez de uma delegação argelina visitar Portugal, para uma segunda reunião do grupo de trabalho luso-argelino e para dois novos encontros com o ministro da Indúsria e o ministro dos Correios e Comunicações daquele país, disse ainda ao Económico Álvaro Santos Pereira. "O saldo foi positivo, estamos a fechar protocolos nas mais variadas áreas e queremos garantir boas condições para as empresas portuguesas".

A visita do ministro da Economia à Argélia serviu de mote para a presença de cerca de dez empresas portuguesas, entre elas a Critical Software, que prepara a entrada naquele mercado, como noticia o Diário Económico na edição de hoje.

Diário Económico