EUA travam resposta israelita aos ataques dos palestinianosMédio Oriente Construção do túnel que permitiu a destruição de um posto de defesa enervou Sharon. Bush não quer problemas que possam pôr em causa o seu plano para a região Ousadia palestiniana surpreendeu os militares israelitas Oconflito entre israelitas e palestinianos voltou à ribalta. Porém, a pedido dos EUA, Sharon terá adiado a resposta aos últimos ataques dos extremistas. Adoptando uma nova estratégia, os grupos radicais Hamas e Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, mostraram alguma debilidade da defesa israelita ao provocarem a explosão de um posto militar fronteiriço, causando a morte a cinco soldados e ferindo dezenas de civis. A par desta acção no sul de Gaza, que enfureceu o Governo de Ariel Sharon, os palestinianos bombardearam com fogueres artesanais (tipo Qassam) a cidade de Sderot, causando a morte a duas pessoas, uma delas uma criança de três anos.Sharon ordenou já uma exaustiva averiguação à explosão do posto de defesa, sobretudo para saber como foi possível os palestinianos abrirem um túnel com centenas de metros sem que os militares dessem por isso.O túnel foi cavado pelos extremistas a partir da cidade próxima de Dir el-Balaj, até ao posto militar israelita e, depois, cheio com dezenas de quilogramas de explosivos. Ao que tudo indica, os militares israelitas estão a preparar mais uma resposta violenta que, contudo, terá sido travada a pedido da Administração Bush.Os EUA consideram inoportuna qualquer resposta israelita quando na cimeira de Istambul se analisa o reforço do diálogo entre a OTAN e os sete países do Mediterrâneo (Argélia, Egipto, Israel, Jordânia, Mauritânia, Marrocos e Tunísia), que poderá contribuir para a promoção da segurança e da democracia no Médio Oriente e no Norte de África.Além disso, Bush aposta no que chama iniciativa do Grande Médio Oriente que visa promover a democracia na região e no norte de África.Segundo presidente norte-americano, "não é a América a dizer "imitem-nos", é a América a pôr-se ao lado dos reformadores e de pessoas que decidiram trabalhar para a modernização dos seus países".Qualquer acção de Isarel poderia, segundo observadores, minar estas teses de George W. Bush.
Blair receia que papel da NATO no Iraque seja demasiado fracoO primeiro-ministro britânico, Tony Blair, admitiu esta terça-feira recear que o papel da NATO no Iraque seja demasiado fraco. O chefe de governo falava esta quarta-feira perante a Câmara dos Comuns para informar das conclusões da Cimeira da Aliança Atlântica que teve lugar em Istambul, segunda e terça-feira. Blair adiantou aos deputados britânicos que a reunião de chefes de Estado e de Governo da NATO foi importante, uma vez que a Aliança começou a reflectir na ameaça do terrorismo internacional para a segurança do Ocidente. No entanto, o primeiro-ministro manifestou o seu mal-estar já que, acredita, alguns sectores não vêem a «urgência» em combatê-lo.Relembrando que o problema do terrorismo assumiu grandes proporções no Iraque, Blair informou os parlamentares das medidas adoptadas pela NATO para ajudar o país. E referiu que «mesmo aqueles que foram contrários à guerra de forma apaixonada, vêem que a situação está muito melhor actualmente». 30-06-2004 15:44:57
EUA só gastaram 2% do orçamento de reconstrução do IraqueOs Estados Unidos insistem que estão a ser realizados progressos no Iraque, embora um novo relatório da Casa Branca mostre que apenas se gastou 2% dos 18.400 milhões de dólares aprovados o ano passado para a reconstrução do país. Um relatório do gabinete do orçamento da Casa Branca difundido na sexta-feira mostra que apenas 366 milhões de dólares foram empregues até 22 de Junho do Fundo de Reconstrução e Apoio ao Iraque (IRRF) que foi aprovado após as urgentes petições ao Congresso por parte do governo de Bush. Estes fundos deveriam ser usados para treinar as forças armadas iraquianas e a polícia e apoiar a reconstrução da infra-estrutura: desde as redes eléctricas até às instalações petrolíferas, transporte e telecomunicações, estradas, assim como infra-estruturas sanitárias e de educação. «O esforço da reconstrução está avançado», destaca o relatório. «Com a ajuda da IRRF e os fundos do orçamento para o Iraque, a coligação ajudou os iraquianos a reconstruir escolas e restaurar hospitais e as clínicas de saúde, reparar pontes, melhorar as redes eléctricas e portos e modernizar os sistemas de comunicações», precisa o documento. Num relatório preliminar, a administração sublinhou que esperava gastar mais de 10.000 milhões de dólares até 30 de Junho. 03-07-2004 17:21:45