Iraque: a Guerra das Mentiras

  • 18 Respostas
  • 5345 Visualizações
*

Fábio G.

  • Investigador
  • *****
  • 1393
  • +3/-0
(sem assunto)
« Responder #15 em: Junho 29, 2004, 12:44:55 pm »
JN

Citar
EUA travam resposta israelita aos ataques dos palestinianos
Médio Oriente Construção do túnel que permitiu a destruição de um posto de defesa enervou Sharon. Bush não quer problemas que possam pôr em causa o seu plano para a região  
 
Ousadia palestiniana surpreendeu os militares israelitas


Oconflito entre israelitas e palestinianos voltou à ribalta. Porém, a pedido dos EUA, Sharon terá adiado a resposta aos últimos ataques dos extremistas. Adoptando uma nova estratégia, os grupos radicais Hamas e Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, mostraram alguma debilidade da defesa israelita ao provocarem a explosão de um posto militar fronteiriço, causando a morte a cinco soldados e ferindo dezenas de civis. A par desta acção no sul de Gaza, que enfureceu o Governo de Ariel Sharon, os palestinianos bombardearam com fogueres artesanais (tipo Qassam) a cidade de Sderot, causando a morte a duas pessoas, uma delas uma criança de três anos.

Sharon ordenou já uma exaustiva averiguação à explosão do posto de defesa, sobretudo para saber como foi possível os palestinianos abrirem um túnel com centenas de metros sem que os militares dessem por isso.

O túnel foi cavado pelos extremistas a partir da cidade próxima de Dir el-Balaj, até ao posto militar israelita e, depois, cheio com dezenas de quilogramas de explosivos.

Ao que tudo indica, os militares israelitas estão a preparar mais uma resposta violenta que, contudo, terá sido travada a pedido da Administração Bush.

Os EUA consideram inoportuna qualquer resposta israelita quando na cimeira de Istambul se analisa o reforço do diálogo entre a OTAN e os sete países do Mediterrâneo (Argélia, Egipto, Israel, Jordânia, Mauritânia, Marrocos e Tunísia), que poderá contribuir para a promoção da segurança e da democracia no Médio Oriente e no Norte de África.

Além disso, Bush aposta no que chama iniciativa do Grande Médio Oriente que visa promover a democracia na região e no norte de África.

Segundo presidente norte-americano, "não é a América a dizer "imitem-nos", é a América a pôr-se ao lado dos reformadores e de pessoas que decidiram trabalhar para a modernização dos seus países".

Qualquer acção de Isarel poderia, segundo observadores, minar estas teses de George W. Bush.
 

*

Rui Elias

  • Investigador
  • *****
  • 1696
  • +2/-2
(sem assunto)
« Responder #16 em: Junho 29, 2004, 01:00:53 pm »
Será essa uma das consequências da recente reaproximação de Bush aos seus aliados europeus?

Creio que para o bem de todos (incluindo os próprios israelitas), Washington acabará por deixar "cair" Sharon e os seu companheiros de extermínio.
 

*

Fábio G.

  • Investigador
  • *****
  • 1393
  • +3/-0
(sem assunto)
« Responder #17 em: Junho 30, 2004, 06:43:32 pm »
DD

Citar
Blair receia que papel da NATO no Iraque seja demasiado fraco

O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, admitiu esta terça-feira recear que o papel da NATO no Iraque seja demasiado fraco. O chefe de governo falava esta quarta-feira perante a Câmara dos Comuns para informar das conclusões da Cimeira da Aliança Atlântica que teve lugar em Istambul, segunda e terça-feira.



Blair adiantou aos deputados britânicos que a reunião de chefes de Estado e de Governo da NATO foi importante, uma vez que a Aliança começou a reflectir na ameaça do terrorismo internacional para a segurança do Ocidente. No entanto, o primeiro-ministro manifestou o seu mal-estar já que, acredita, alguns sectores não vêem a «urgência» em combatê-lo.
Relembrando que o problema do terrorismo assumiu grandes proporções no Iraque, Blair informou os parlamentares das medidas adoptadas pela NATO para ajudar o país. E referiu que «mesmo aqueles que foram contrários à guerra de forma apaixonada, vêem que a situação está muito melhor actualmente».

30-06-2004 15:44:57
 

*

Fábio G.

  • Investigador
  • *****
  • 1393
  • +3/-0
(sem assunto)
« Responder #18 em: Julho 03, 2004, 08:17:02 pm »
DD

Citar
EUA só gastaram 2% do orçamento de reconstrução do Iraque

Os Estados Unidos insistem que estão a ser realizados progressos no Iraque, embora um novo relatório da Casa Branca mostre que apenas se gastou 2% dos 18.400 milhões de dólares aprovados o ano passado para a reconstrução do país.



Um relatório do gabinete do orçamento da Casa Branca difundido na sexta-feira mostra que apenas 366 milhões de dólares foram empregues até 22 de Junho do Fundo de Reconstrução e Apoio ao Iraque (IRRF) que foi aprovado após as urgentes petições ao Congresso por parte do governo de Bush.
Estes fundos deveriam ser usados para treinar as forças armadas iraquianas e a polícia e apoiar a reconstrução da infra-estrutura: desde as redes eléctricas até às instalações petrolíferas, transporte e telecomunicações, estradas, assim como infra-estruturas sanitárias e de educação.

«O esforço da reconstrução está avançado», destaca o relatório. «Com a ajuda da IRRF e os fundos do orçamento para o Iraque, a coligação ajudou os iraquianos a reconstruir escolas e restaurar hospitais e as clínicas de saúde, reparar pontes, melhorar as redes eléctricas e portos e modernizar os sistemas de comunicações», precisa o documento.

Num relatório preliminar, a administração sublinhou que esperava gastar mais de 10.000 milhões de dólares até 30 de Junho.

03-07-2004 17:21:45