Invasão da Ucrânia

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raphael

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6435 em: Abril 12, 2024, 03:18:34 pm »
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Isto é importante na medida que drones com motor a jato são substancialmente mais rápidos e por isso mais dificis de abater recorrendo ao métodos mais tradicionais (Mira de Ferro ou EWS manuais), requerem normalmente recurso a sistemas com algum tipo de radar e mais ageis. Muitos dizem que já é necessário o uso de misseis.

De referir que normalmente a assinatura de radar destes drones também é extremamente baixa.

O problema principal destes sistemas não é a assinatura de radar, é a assinatura térmica.
Pelo que, um míssil com sensor de calor poderá em principio atingi-lo com facilidade.

Na boa...já implica queimar um missil para o drone...

resumindo a tatica russa dos shahed vira-se contra eles...ter de gastar misseis contra drones e depois quando chegam os stormshadow ...já não há misseis...
Um abraço
Raphael
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os_pero

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6436 em: Abril 12, 2024, 05:13:03 pm »
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Isto é importante na medida que drones com motor a jato são substancialmente mais rápidos e por isso mais dificis de abater recorrendo ao métodos mais tradicionais (Mira de Ferro ou EWS manuais), requerem normalmente recurso a sistemas com algum tipo de radar e mais ageis. Muitos dizem que já é necessário o uso de misseis.

De referir que normalmente a assinatura de radar destes drones também é extremamente baixa.

O problema principal destes sistemas não é a assinatura de radar, é a assinatura térmica.
Pelo que, um míssil com sensor de calor poderá em principio atingi-lo com facilidade.

Sim mas para ser lançado o missil é preciso primeiro ser detectado nos radares.
 

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LuisPolis

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6437 em: Abril 12, 2024, 07:02:45 pm »

https://twitter.com/conflict_live/status/1755184378911814065
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#Ukraine has begun using a new type of Kamikaze drone that was shot down by #Russian air defences recently.
The drone uses a German P400-PRO jet engine and the warhead of the drone is equipped with shrapnel for greater damaging effect.
Image
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https://twitter.com/anno1540/status/1755382678688260400
Alguém acha estranho à ogiva do drone? Munição anti-pessoal num drone (alcance intermédio) à jacto?
« Última modificação: Abril 12, 2024, 07:06:29 pm por LuisPolis »
 

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Galicia

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6438 em: Abril 13, 2024, 01:01:34 am »

:snip: :snip: :snip: :snip: :snip:
 
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Malagueta

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6439 em: Abril 13, 2024, 10:06:56 am »
https://cnnportugal.iol.pt/guerra-ucrania/ucrania/fernando-montenegro-por-que-macron-quer-enviar-tropas-para-combater-russos-na-ucrania/20240409/66157c8cd34ebf9bbb3c3dcb

A forma como a França projeta seu poder na África é conhecida como Françafrique. Esse sistema foi elaborado por Jacques Foccart, Secretário-Geral de Assuntos Africanos durante a década de 1960, tem por fundamento a presença militar francesa protegendo as elites regionais das antigas colônias francesas. Em contrapartida, as empresas francesas conseguem acesso privilegiado aos recursos minerais estratégicos como urânio, pedras preciosas, gás, petróleo. A moeda corrente usada em mais de dez países com esse perfil é o Franco CFA, acrônimo referente a Colonies Francaises d’Afrique, pelo qual a França ainda cobra taxa de cunhagem. Esses países pagam 65% de suas reservas de divisas ao tesouro francês. Sendo o Franco CFA  atrelado ao Euro, inviabiliza gestão da política monetária de por cada país. Em outubro de 2022, Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, chamou atenção para esse fato e acrescentou que, muitas matérias primas consumidas pelos franceses são provenientes de trabalho infantil nas minas africanas, como 30% do urânio, que vem do Níger, onde 90% da população vive sem eletricidade

Na última década, a Rússia intensificou seu posicionamento geopolítico defendendo um mundo multipolar. Em consequência, passou a realizar sua projeção de poder militar na África através da companhia militar privada Wagner Group, liderada por Prigozhin, que protagonizou uma rebelião falhada contra o Kremlin em 2023. Entretanto, de acordo com o Dr. Watling, “…houve uma reunião no Kremlin pouco depois do motim de Prigozhin, na qual foi decidido que as operações do Wagner em África ficariam diretamente sob o controlo da Inteligência Militar Russa, GRU”. O General Andrey Averyanov, comandante de uma tropa especializada em eliminar alvos e promover golpes de Estado, assumiu as tarefas. Na sequência, um estranho acidente aéreo extinguiu toda liderança antiga do Wagner.

Essa busca dos russos por ampliar a influência geopolítica na África tem por finalidade controlar o acesso a riquezas estratégicas de países africanos, a maioria deles sob a esfera de influência francesa. Países na zona do Franco CFA como Burkina Faso, República Centro Africana, Mali e Níger já possuem forte assédio russo e presença de mercenários do Wagner prossegue sendo ampliada. Se a Rússia conseguir o controle das minas de urânio da África Ocidental, a Europa vai ficar em grande vulnerabilidade energética.

Dessa forma, já faz um bom tempo que a França vem sendo incomodada pelos russos, que passaram a desestabilizar politicamente países da comunidade que usa o Franco CFA visando colocar à força nos governos grupos que favoreçam Moscou. De acordo com o Blood Gold Report, A Rússia já extraiu mais de 2 mil milhões de libras em ouro da África desde a invasão da Ucrânia para prosseguir financiando sua campanha militar.

Assim sendo, caso mais crítico e urgente para a França atualmente é a sua segurança energética. Caso seja interrompido o fornecimento de urânio africano para os reatores nucleares franceses, o país será mergulhado rapidamente num caos social sem precedentes, e as autoridades políticas evitam ao máximo esse tema. Nesse contexto, os problemas internos, envolvendo acomodação de imigrantes de ex-colônias, sejam eles de primeira, segunda ou terceira geração poderão acelerar a desintegração não apenas do seu potencial de infraestrutura como também uma crise étnica cultural muito grande que afeta o coração desses países que sempre foram carro-chefe da União Europeia. Podemos dizer que a França e outras nações europeias sofrem um problema civilizacional que compromete a própria existência cultural e física

Nesse contexto, em março de 2024, o presidente Emmanuel Macron escalou a crise com os russos e fez uma série de declarações defendendo o envio de tropas francesas ao território ucraniano. Desde então, o 2.º Regimento Estrangeiro de Infantaria, na cidade de Nimes, Sudeste da França, recebeu ordens de ficar em condições de ser empregado em território ucraniano contra os russos. A partir do início do conflito, militares e ex-militares franceses se engajaram indiretamente no conflito ministrando treinamentos em regiões remotas da Polônia, fornecendo artefactos bélicos e suprimentos logísticos; também houve participação direta por conta de ex-militares franceses que se apresentaram como voluntários para integrar a Legião Internacional da Ucrânia.

A resposta de Vyacheslav Volodin, presidente da Duma (Parlamento Russo), foi a gravação de um vídeo em francês informando que quase metade dos mercenários franceses que combatiam pela Ucrânia já haviam morrido e que os russos iriam matar todos os franceses que fossem combater no território ucraniano.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6440 em: Abril 13, 2024, 02:49:46 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Devon

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6441 em: Abril 13, 2024, 06:15:12 pm »
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Nazi, não é necessáriamente um hitleriano de braço estendido com uma cruz suástica no braço.

Nazismo, volto a repetir, é uma forma de fascismo, que se caracteriza por além do nacionalismo típico dos sistemas fascistas, agregar um elevado componente racista e religioso ou mesmo anti-religioso e pelo que se chama Darwinismo Social.

A ascenção deste tipo de ideologias, disfarçada ou não, está por toda a Europa.
Nós temos o hábito de achar que essas coisas não acontecem em Portugal...
Até que de repente, há um qualquer problema, as coisas vêm ao-de-cima e vemos toda a gente com o credo na boca muito espantada com o facto de também haver fenomenos do tipo em Portugal.
(fartamo-os de ouvir  "...nunca pensei, como é que uma coisa dessas acontece aqui"  :o )

Há quatro ou cinco anos atrás, se alguém dissesse que havia movimentos extremistas racistas na PSP e na GNR, toda a gente viria aqui dizer que nunca viu.
E teriamos seguramente pessoas a pedir retratações e gente a pedir nomes e numeros mecanográficos...
Hoje há alguém aqui que o negue ?

E não é preciso que estes extremistas coloquem uma suástica no braço e gritem Heil Hitler, para poderem ser considerados nazis.
Acredito que eles próprios, não achem que são, por causa da visão do Nazi de Hollywood.


Outra coisa, é tentar reverter tudo e distorcer as afirmações.
A esmagadora maioria dos agentes da PSP e militares da GNR são pessoas honestas, e que fazem o melhor que podem para cumprir as suas missões.
Acredito que os militares façam o mesmo.

A referência a haver mais nazis em algumas unidades do exército que na 3ª brigada independente de assalto do exército da Ucrânia, não é afirmar que há muitos nazis no exército português, é afirmar que o fenomeno praticamente não tem lugar nas forças ucranianas, para além da propaganda russa, que é neste fórum é tão profusamente explanada e propagandeada.

Na Ucrânia, como em qualquer país em guerra que luta pela sobrevivência, dificilmente há lugar para manifestações nazistas.

A extrema-direita ucraniana do partido Svoboda representa 2% do eleitorado e elegeu um deputado em 450
A extrema-direita em Portugal, teve 18% dos votos e elegeu cinquenta deputados em 230

Nem toda a extrema direita è Nazi, obviamente, mas é um sinal de onde é que eles provavelmente estão.
Achar que não há mais nazis nas fileiras militares de Portugal, que na Ucrânia, é tão absurdo, como afirmar que o ceu azul na realidade é amarelo


Afirma-lo é fazer como a avestruz...

Os nazistas preferem não ser identificados publicamente, neste aspecto são como os pedófilos. O empregozito fica em perigo e ficam mal-vistos nas associações profissionais. Tornam-se persona non grata.. Eles la se reconhecem com suas palavras-código e outros sinais de reconhecimento.

Mas para quem presta atenção, não é difícil identificar os nazistas... eles falam constantemente (e inexplicavelmente) sobre judeus, maçons, gays, ciganos, negros, asiáticos, etc.  ::)
 

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Lightning

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6442 em: Abril 13, 2024, 08:08:20 pm »
Segundo o Nuno Rogeiro, os serviços secretos ucranianos sabotaram (destruiram?), uma corveta russa no mar Báltico.
 

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CruzSilva

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6443 em: Abril 13, 2024, 08:17:36 pm »
Segundo o Nuno Rogeiro, os serviços secretos ucranianos sabotaram (destruiram?), uma corveta russa no mar Báltico.
Isso foi há alguns dias.
 

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LuisPolis

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6444 em: Abril 15, 2024, 03:08:57 pm »
Drones Ucranianos estão a lançar estes fura-pneus na rectaguarda Russa. Solução antiga mas que continua a ser eficaz.



https://bulgarianmilitary.com/2024/04/15/metal-crows-feet-spikes-stop-russian-delivery-trucks-in-ukraine/
 

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Tiamate

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6445 em: Abril 15, 2024, 04:53:22 pm »
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Nazi, não é necessáriamente um hitleriano de braço estendido com uma cruz suástica no braço.

Nazismo, volto a repetir, é uma forma de fascismo, que se caracteriza por além do nacionalismo típico dos sistemas fascistas, agregar um elevado componente racista e religioso ou mesmo anti-religioso e pelo que se chama Darwinismo Social.

A ascenção deste tipo de ideologias, disfarçada ou não, está por toda a Europa.
Nós temos o hábito de achar que essas coisas não acontecem em Portugal...
Até que de repente, há um qualquer problema, as coisas vêm ao-de-cima e vemos toda a gente com o credo na boca muito espantada com o facto de também haver fenomenos do tipo em Portugal.
(fartamo-os de ouvir  "...nunca pensei, como é que uma coisa dessas acontece aqui"  :o )

Há quatro ou cinco anos atrás, se alguém dissesse que havia movimentos extremistas racistas na PSP e na GNR, toda a gente viria aqui dizer que nunca viu.
E teriamos seguramente pessoas a pedir retratações e gente a pedir nomes e numeros mecanográficos...
Hoje há alguém aqui que o negue ?

E não é preciso que estes extremistas coloquem uma suástica no braço e gritem Heil Hitler, para poderem ser considerados nazis.
Acredito que eles próprios, não achem que são, por causa da visão do Nazi de Hollywood.


Outra coisa, é tentar reverter tudo e distorcer as afirmações.
A esmagadora maioria dos agentes da PSP e militares da GNR são pessoas honestas, e que fazem o melhor que podem para cumprir as suas missões.
Acredito que os militares façam o mesmo.

A referência a haver mais nazis em algumas unidades do exército que na 3ª brigada independente de assalto do exército da Ucrânia, não é afirmar que há muitos nazis no exército português, é afirmar que o fenomeno praticamente não tem lugar nas forças ucranianas, para além da propaganda russa, que é neste fórum é tão profusamente explanada e propagandeada.

Na Ucrânia, como em qualquer país em guerra que luta pela sobrevivência, dificilmente há lugar para manifestações nazistas.

A extrema-direita ucraniana do partido Svoboda representa 2% do eleitorado e elegeu um deputado em 450
A extrema-direita em Portugal, teve 18% dos votos e elegeu cinquenta deputados em 230

Nem toda a extrema direita è Nazi, obviamente, mas é um sinal de onde é que eles provavelmente estão.
Achar que não há mais nazis nas fileiras militares de Portugal, que na Ucrânia, é tão absurdo, como afirmar que o ceu azul na realidade é amarelo


Afirma-lo é fazer como a avestruz...

Os nazistas preferem não ser identificados publicamente, neste aspecto são como os pedófilos. O empregozito fica em perigo e ficam mal-vistos nas associações profissionais. Tornam-se persona non grata.. Eles la se reconhecem com suas palavras-código e outros sinais de reconhecimento.

Mas para quem presta atenção, não é difícil identificar os nazistas... eles falam constantemente (e inexplicavelmente) sobre judeus, maçons, gays, ciganos, negros, asiáticos, etc.  ::)

Mas não te calas-te ainda com essa conversa Ictretas!??!?!!
 

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CruzSilva

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6446 em: Abril 15, 2024, 08:53:47 pm »
Citação de: Real Clear Politics
Ukraine’s Freedom Forge

(...)

Two days on the ground in Kyiv, visiting drone companies and commercial manufacturers-turned-defense-industrialists reveal a modern-day Freedom’s Forge. The effort is led and overseen by Ukraine’s Ministry for Strategic Industry, a government entity akin to America’s War Production Board during World War II. While this military transformation will not deliver a victory in the conflict – that will only happen with U.S. and allied support – it is making a strategic impact on the ground today.

The Ukrainian war effort involves both public and private sectors. The Joint Stock Company, which oversees the privatization of Ukraine’s 114 state-owned defense enterprises, has taken on the development of sophisticated long-range drones and missiles that can target Russian forces in the Black Sea, Crimea, and over the border into Russia.

The Neptune cruise missile that destroyed the Moskva cruiser, the flagship of the Russian Black Sea Fleet, will see production increase tenfold in 2024. A Neptune strike is credited with reopening the Black Sea shipping corridor, allowing for the export of Ukrainian agriculture and restoring its economy. In the coming year, the Neptune will increase its range up to 1000 kilometers, opening the way for targets deep inside Russia.

Ukraine’s private sector is converting into a hub for low-cost drones. One company just outside of Kyiv transformed its civilian helicopter business into a drone factory in less than a year. The long-range Morak attack drone has a range of 800-1000 kilometers and costs $40,000. How is that possible? Other than the software used for targeting and countering Russian jamming, it relies on cheap commercial components you can buy from Amazon (which they do). The workforce is made up of engineers and designers, some of whom are former actors and footballers eager to help the war effort.

In the last few months, Ukrainian forces carried out over 200 missions with the Morak targeting Russian factories and airfields, including one such strike this week. A year ago, the Morak didn’t exist. Its owner told us it will produce hundreds a month this year.

The battlefield on the front lines in Eastern Ukraine has been dominated by tactical drones called First Person View or FPV drones. As Ukraine runs low on 20th-century howitzer guns firing 155-millimeter rounds, FPVs are filling the battle space. Russian kamikaze FPVs target Ukrainian units, armored personnel carriers, and other light infantry vehicles. Ukraine drone units are now doing the same. The Ukrainian Ministry of Defense plans to buy 1.2 million FPVs this year. It will rely entirely on scores of startups to meet the mandate.

Buying FPVs from Western Allies is not an option, given the dynamic nature of the Ukrainian battlefield. Unless you are on the ground constantly iterating, the Strategic Industries Minister told us, it is impossible to keep pace with the battlefield innovation cycle, which is so fast that software becomes out of date in a matter of months. Indeed, we’ve seen media reports of U.S. drones failing to operate successfully in Ukraine because they don’t account for battlefield realities. In other words, the laboratory for the future of warfare has advantages only for those who commit to staying in the laboratory.

One Ukrainian FPV manufacturer we visited operates out of an underground cellar in a Kyiv commercial retail district. Their prior facility was hit by a Russian missile. At $350 per copy and a range of 20 kilometers that can carry a one-to-six kilogram payload, the FPV is capable of knocking out Russian armored personnel carriers. The drones are made with a combination of 3D printed parts and commercial components, which are obtained from websites like GETFPV.com. The owner is a former cyber engineer who was a Bass fisher enthusiast before the war. He is under contract with the Ukrainian military to deliver 4000 drones this year, but he is making thousands more, given the military’s need.

Despite this significant progress, the new Ukrainian military-industrial complex faces industrial and technological challenges. It remains to be seen if Ukraine can scale its nascent defense industry. Putin is committing seemingly endless resources to the fight, and Ukraine’s tattered economy lacks sufficient capital and resilient supply chains to fuel the effort.

Perhaps the greatest technological problem is overcoming Russian electronic warfare capability. It has become a potent problem on the battlefield as it severely diminishes the success rate of hitting targets. The FPV target hit rate is often less than 50%, and the longer-range drone attrition rate is less than 20%. Ukraine’s drone war desperately needs Western software solutions to defeat Russian jamming efforts. This requires urgent attention and is a problem the U.S. can help solve without necessitating a congressional appropriation.

Ukraine knows that innovation is its lifeline in this conflict. While it is not a replacement for the sophisticated American weapons it desperately needs, like Patriot batteries, ATACMs, and HIMARs, it is now the critical capability holding back Putin’s offensive. But reports from the military front reveal it is a tenuous hold and one that Putin is determined to break through. Only the combination of the Ukrainian will to fight with the aid of U.S. military platforms will defeat Vladimir Putin.

Fonte: Real Clear Politics
« Última modificação: Abril 15, 2024, 08:54:10 pm por CruzSilva »
 

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dc

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #6447 em: Abril 15, 2024, 11:42:29 pm »
Na boa...já implica queimar um missil para o drone...

resumindo a tatica russa dos shahed vira-se contra eles...ter de gastar misseis contra drones e depois quando chegam os stormshadow ...já não há misseis...

Essa será a doutrina da maioria, senão mesmo totalidade, dos conflitos daqui para a frente, tanto em ambiente terrestre como marítimo. Lançar primeiro drones para saturar/obrigar a gastar munições anti-aéreas, e a seguir lançar mísseis de cruzeiro, balísticos, etc. Reforça-se ainda mais a necessidade de várias camadas AA.