Exército já atingiu os 11 mil contratados

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Tiger22

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Exército já atingiu os 11 mil contratados
« em: Maio 05, 2004, 04:35:12 pm »
Diário Digital 2004/05/05

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O ministro de Estado e da Defesa Nacional, Paulo Portas, disse esta quarta-feira na Assembleia da República que o Exército tem já assegurados os 11 mil praças contratados. O Serviço Militar Obrigatório acaba em Novembro deste ano.

O ministro, que encerrou uma conferência sobre política de segurança e defesa comum, adiantou ainda que a novidade foi dada pelo CEME (Chefe de Estado Maior do Exército) ao Governo já esta quarta-feira.
«Passo a passo, caminha-se para a profissionalização das Forças Armadas», disse Portas, referindo que este «é um sinal que temos de prosseguir esfoços».

Durante uma conferência de imprensa, em Março, o ministro tinha revelado que 11 mil era o número considerado ideal para o Exército. Na altura, o Exército tinha apenas assegurados 13% dos efectivos necessários e o Governo ponderava – para além das acções de marketing – realizar ainda mais duas incorporações em serviço efectivo normal. Segundo as contas do Exército, este número acaba agora por ser atingido. Dois meses depois.


As boas notícias sucedem-se :D  :D
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-
 

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JNSA

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« Responder #1 em: Maio 05, 2004, 04:37:16 pm »
Já agora, na mesma intervenção, o MD também disse que ia dar início, ainda esta semana, ao programa de substituição das Chaimites... Vamos lá ver... :wink:
 

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psychocandy

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« Responder #2 em: Maio 05, 2004, 07:23:06 pm »
..mais importante que as chaimites e os 11 mil, era substituir e renovar mentalidades, chefias, unidades, condiçoes gerais para que esses 11 mil queiram continuar por la muitos mais anos.
..para ao inves de parecermos um exercito a serio o passarmos mesmo a ser.
caso contrario esses 11 mil desmoralizam e mundo civil com eles.. muitos deles vêm com aquela ideia induzida da propaganda de rua e dos anuncios na imprensa, rapidamente iram desmoralizar se ao final de 1 ou 2 anos de contracto as condiçoes nao mudarem.
"The nation which forgets its defenders will be itself forgotten."
 

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Fábio G.

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« Responder #3 em: Maio 05, 2004, 08:22:57 pm »
São boas noticias. Estou ansioso pelas novidades sobre os blindados. :P
 

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Fábio G.

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« Responder #4 em: Maio 06, 2004, 12:01:06 am »
Afinal parece que o CEME ainda não está muito satisfeito e disse que o nº minimo aceitável para que Exército possa cobrir as suas exigências é de 14.000 praças.
 

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FFAP

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« Responder #5 em: Maio 06, 2004, 10:51:59 am »
Mesmo com 11 mil contratatos...


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2004-05-06 00:00:00
Defesa - Exército apresenta proposta
MENOS OPERACIONAIS  
Duas das principais unidades operacionais do Exército, a Brigada Aerotransportada Independente (BAI) e a Brigada Ligeira de Intervenção (BLI), vão perder cinco dos seus batalhões, na sequência do projecto de transformação do Exército ontem apresentado pelo chefe de Estado-Maior do Exército, Valença Pinto.  

Em contrapartida, Valença Pinto propõe dois batalhões, grupo de artilharia e batalhão de apoio e serviços, comuns às duas forças, uma medida que poderá encontrar a sua justificação numa melhor gestão de recursos humanos, mas também na falta de recursos financeiros.

Mas o argumento nem deixa de causar alguma estranheza, uma vez que o ministro da Defesa, Paulo Portas, foi ontem ao Parlamento dizer que o “Exército português já contratou 11 mil dos 12 mil praças considerados necessários para o novo modelo de profissionalização”, segundo a agência Lusa.

E a reorganização proposta por Valença Pinto vai abranger também os Comandos que recomeçaram há dois anos para chegarem ao figurino de batalhão, mas que agora vão ficar limitados a duas companhias.

E, no entanto, a BAI e os Comandos têm conseguido angariar voluntários suficientes e capacidade própria para crescer.

A própria BLI, sem bem que com grandes lacunas de equipamento, consegue manter níveis perto dos dois mil homens. E os pára-quedistas estão acima dos 100 por cento dos voluntários autorizados (cerca de 2100 homens), embora a quantidade de voluntários que bate à porta dos ‘boinas verdes’ os pudesse fazer crescer até aos três mil homens, número que, no entanto, não está autorizado.

Aliás, o ano passado, por determinação do então chefe de Estado-Maior do Exército Silva Viegas, foi activado na BAI o 3.º Batalhão de pára-quedistas, tendo em conta a necessidade de aumentar a força operacional, e foi-lhe inclusive destinado o quartel de Beja. Mas agora a proposta deu um volte-face.

Para o Estado-Maior do Exército, no entanto, a intenção de Valença Pinto é precisamente a inversa, aumentar o produto operacional, se bem que confirme a intenção de extinguir o 3.º Batalhão ‘pára’ e de retirar à BLI e BAI a artilharia e o apoio de serviços. O Exército garante também nove mil ‘operacionais’ mas não aponta datas em termos de meta.

A PROPOSTA

MECANIZADOS

É a única brigada que não sofre alterações, se bem que seja a estrutura com menos possibilidades de intervir no exterior, enquanto força mecanizada. A meta é chegar aos quatro mil homens. Actualmente terá entre 600 e 800.

INTERVENÇÃO

A Força de Intervenção Rápida, classificada como prioridade vai juntar pára-quedistas, comandos, operações especiais e helicópteros - quando vierem - mas vai ficar com 2500 homens. A BLI ficará nos 3000.  
Carlos Varela


 http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... al=10&p=94
Um abraço

EX MERO MOTU
 

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Fábio G.

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« Responder #6 em: Maio 06, 2004, 02:30:07 pm »
Afinal não são assim tão boas oticias, cada vez menos operaconais isto é o risco que se corre ao optar pela profissionalização. Menos cinco batalhões é muito, os comandos passam a ter 2 companhias apenas, a desactivação do 3º batalhão de paras podendo dispor de 3000 mil homens apenas está autorizado 2100.
 

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Rui Elias

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« Responder #7 em: Maio 06, 2004, 02:52:25 pm »
De cinco batalhões passa-se para 2, mesmo que optimizados?

Parece-me pouco.

Imagine-se que por qualquer motivo Portugal tem que disponibilizar parte de um batalhão para uma missão no exterior.
 

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JNSA

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« Responder #8 em: Maio 06, 2004, 04:34:41 pm »
Esta notícia parece-me um disparate pegado  :?

Se for mesmo preciso cortar em alguma brigada, e eu não concordo com isso (acabem é com os regimentos, que já não fazem, na sua maioria, qualquer sentido), então que se corte na BMI que é a menos móvel e menos adequada às missões que realizamos... Mas por favor não cortem na BAI e na BLI  :oops:
 

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Spectral

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« Responder #9 em: Maio 06, 2004, 05:52:24 pm »
Que anedota...

Daqui a anda vamos ter brigadas com apenas um batalhão  :twisted:
E criar uma "pool" de tropas para as 2 brigadas ??? Não é muito mais racional 2 brigadas menores, ou´una única brigada maior capaz de sustentar dois HQs de brigada ( não é que eu defenda estas decisões)???

Será que é assim tão dificil sustentar 8 batalhões de infantaria profissionais ( 2 BMI, 3 BAI, 3 BLI ) ?

No entanto, estas declarações podem estar afectadas pelo mesmo mal daquelas da Marinha, de que se falou no topico "marinha ao ataque"...

Mas assim seria muito mal. Quero dizer num espaço de uma semana, 2 dos principais líderes militares disseram algumas "barbaridades"

E também não se pode cortar mais na BMI. Uma brigada mecanizada com apenas 1 batalhão de infantaria não serve para nada...
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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Rui Elias

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« Responder #10 em: Maio 07, 2004, 11:33:29 am »
Provavelmente o conteúdo desta notícia não corresponde ao que se pretende.

De outro modo, seria desarmar Portugal, e estender uma passadeira vermelha a um hipotético invasor.
 

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Fábio G.

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« Responder #11 em: Maio 18, 2004, 12:19:19 pm »
DN, 13.05.2004

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Exército poderá atingir os 12 000 efectivos em Maio
M. C. F.
O Exército vai fazer uma incorporação extraordinária de voluntários até ao fim deste mês devido ao elevado número de novos candidatos registados nas últimas semanas - cerca de 1600 - e que começaram agora a fazer provas de inspecção e selecção, revelou ao DN fonte do ramo. Depois dos 11 000 efectivos admitidos até ao início de Maio - para um total previsto de 12 000 em 2004 -, a decisão de fazer uma incorporação extra no fim de Maio vai permitir às chefias do ramo e ao ministro da Defesa enfrentar com maior segurança a entrada em vigor do Serviço Militar profissional (marcada para o próximo dia 19 de Novembro).

Fonte oficial do Exército referiu que um quadro de 12 000 efectivos voluntários corresponde «ao mínimo» necessário para o ramo cumprir as suas missões, sendo «14 000 o número confortável» e os «16 000 [considerados como] o ideal» no novo regime militar.

A forte adesão dos jovens ao regime de voluntariado nas últimas semanas, contrariando os receios expressos nos últimos anos quanto à capacidade de atrair recursos humanos para as fileiras, é vista como um reflexo da situação económica portuguesa e do desemprego. Mas também como resultado do esforço de divulgação em áreas e eventos de grande concentração de jovens. O facto de os comandantes de alguns regimentos serem responsáveis pelos centros de recrutamento da zona - como em Vila Real ou Braga - também facilita o processo, estando o Exército a fazer agora algo que em Espanha já é corrente: incorporações mensais, adiantou fonte oficial ao DN.

DEPUTADOS Ao receber ontem os deputados da Comissão parlamentar de Defesa, o Chefe do Estado-Maior do Exército abordou o processo de transformação planeado para o ramo, nomeadamente o recrutamento de voluntários, o reequipamento militar e a existência de três brigadas operacionais e uma força de reacção imediata.
 

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Fábio G.

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« Responder #12 em: Maio 18, 2004, 12:33:11 pm »
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Exército Pede Mais 3 Mil Mancebos a Portas
Por N.S.L./H.P.
Quinta-feira, 13 de Maio de 2004

O chefe do Estado-Maior do Exército, general Valença Pinto, aproveitou uma visita, ontem, de deputados da comissão de Defesa ao Estado-Maior do Exército para enviar um recado ao ministro da Defesa, Paulo Portas. O militar deu a entender que os 12 mil praças a contratar, quando o modelo de profissionalização das Forças Armadas entrar em vigor, não chega e quer elevar o número para 15 mil homens.

Durante o "briefing", o general apontou os 15 mil praças como o número ideal para o funcionamento do Exército nos próximos anos. A visita parlamentar tinha como objectivo a apresentação, da parte de Valença Pinto, da "Transformação do Exército" a operar nos próximos anos.

A intervenção do general Valença Pinto surge poucos dias depois do ministro da Defesa, Paulo Portas, se ter congratulado com a iminência do Exército conseguir atingir os 12 mil contratados e assim alcançar o sucesso no regime de profissionalização. Este valor era entendido como o mínimo aceitável para o normal funcionamento do ramo após a introdução do novo modelo de profissionalização das Forças Armadas. O general confirmou isso mesmo ontem ao afirmar que estavam já ultrapassadas as 11 mil contratações.

Ontem, o general afirmou aos deputados que considerava os 12 mil praças "o mínimo dos mínimos", tendo acrescentado que o Exército iria precisar de subir o número de contratados para os 15 mil para enfrentar os problemas de colocação no terreno do dispositivo militar.

Esta não é a primeira vez que Valença Pinto aponta um número diferente para o nível de contratados. Pouco depois de ter tomado posse como Chefe do Estado-Maior do Exército, assinou uma directiva em que referia que o mínimo dos mínimos eram 12 mil contratados e o ideal eram 16 mil. A mensagem inerente à directiva era que o Exército pretendia, pelo menos, 14 mil contratados. Só que o ministro da Defesa, acabou por optar pelo "mínimo dos mínimos", o que na altura terá deixado a chefia militar desagradada com a opção política.

A contratação de 12 mil "mancebos" significa um aumento exponencial para o Exército, um crescimento para o dobro do que existe actualmente. Em 1999, o Exército tinha dois mil contratados, que em 2003 subiu para os seis mil. Valença Pinto assumiu as funções de CEME a 6 de Agosto de 2003.
 

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Fábio G.

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« Responder #13 em: Maio 21, 2004, 11:06:40 am »
DN

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Exército incorporou últimos conscritos

O Exército incorporou ontem 2931 jovens, os últimos no regime de serviço militar obrigatório em vigor desde há dois séculos. Esta recruta já não abrange os Açores e Madeira, pois a adesão de voluntários corresponde às necessidades de efectivos nas regiões autónomas. A partir de 19 de Novembro deste ano entra em vigor o regime profissional, para o qual o Exército tem nas fileiras mais de 11 000 jovens.
 

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Fábio G.

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« Responder #14 em: Junho 01, 2004, 12:23:59 pm »
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Exército Já Atingiu Mínimos para o Voluntariado
Por H.P.
Terça-feira, 01 de Junho de 2004

O Exército já atingiu os valores mínimos exigidos para as praças num cenário de total profissionalização, que entrará em vigor em Novembro. Segundo informação do Ministério da Defesa Nacional (MDN), este ramo conta com 11900 contratados.

"Estes resultados são considerados como muito animadores, já que em 2003 o total de praças, no Exército, totalizavam os 8004. Ou seja, no espaço de apenas cinco meses (de Janeiro a Maio deste ano) o Exército conseguiu cativar quase quatro mil jovens", considera a nota do MDN, que acrescenta: "Estes primeiros indicadores relativos às incorporações devem ser saudados e considerados animadores. Não se deve cometer o erro estratégico de considerar a questão resolvida, mas deve reconhecer-se que estes números apresentam uma clara tendência positiva, que permite concluir que o processo de profissionalização está em vias de estar ganho".

Alguns destes jovens ainda resultam das duas incorporações, no âmbito do serviço efectivo normal, que ocorrem no início do ano. O MDN salienta os passos que estão a ser dados para atrair mais pessoas, como as acções de divulgação pelo país e a iniciativa dos centros de emprego que estão a chamar jovens desempregados para aderirem às Forças Armadas. Ontem, foram incorporados 800 que, no decorrer da campanha organizada em Abril pelos centros de emprego, mostraram interesse em aderir às Forças Armadas.

O Exército vai abrir seis períodos de incorporação de contingente normal, seis para pára-quedistas, três para operações especiais e dois para Comandos. Ao todo serão 17 incorporações para praças e oito para oficiais e sargentos. A Marinha abrirá em breve vagas para o contingente normal e para os fuzileiros.

O Chefe de Estado-Maior do Exército, general Valença Pinto, na directiva interna que fez assim que tomou posse, deixou claro que o ramo precisava, no mínimo, de 12 mil praças para funcionar em regime de profissionalização. O ideal seriam 16 mil.

A extinção do serviço militar obrigatório tornou-se um problema essencialmente para o Exército, pois é o ramo mais dependente do regime de conscrição.

O MDN diz que o que tem motivado os jovens a ir para a tropa são factores como "o sentido do patriotismo, a sua vocação para o mercado da segurança e da defesa e o gosto pelo risco", a par com o aumento dos salários.

Para além disto, o Governo irá promover em breve uma campanha de marketing e publicidade. Elementos do MDN foram a Espanha ver como aquele Governo lidou com o início da profissionalização e encomendou uma campanha semelhante com cartazes, "merchandising" e "mailing" directo.