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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Marinha Portuguesa => Tópico iniciado por: tgcastilho em Março 20, 2007, 03:13:58 pm

Título: Porta-avioes ou LPD
Enviado por: tgcastilho em Março 20, 2007, 03:13:58 pm
Boas

Gostaria de fazer uma pergunta aos utilizadores deste Fórum que é a seguinte:
Se a marinha Portuguesa possui-se capacidade para ter um porta-aviões qual escolheriam um porta-aviões ou um LPD e quais as vantagens e desvantagens de um porta-aviões e de um LPD??
Título:
Enviado por: Viriato - chefe lusitano em Março 20, 2007, 04:48:42 pm
Para quê porta-aviões se já temos 11 e daqueles que não afundam... :wink:
Título:
Enviado por: Lightning em Março 20, 2007, 04:57:16 pm
Não conheço nenhum pais que tenha porta-aviões e não tenha LPD, mas o oposto já conheço.

edit: Se só pudesse escolher um navio do género para Portugal não escolhia nem um nem o outro, escolhia um BPE espanhol que é um LHD que pode operar como porta-aviões.
Título:
Enviado por: pablinho em Março 20, 2007, 05:06:19 pm
Cantos homes ten a infanteria de mariña de Portugal?
Título:
Enviado por: Lightning em Março 20, 2007, 05:14:20 pm
Citação de: "pablinho"
Cantos homes ten a infanteria de mariña de Portugal?


Certa de 1500 homens.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 20, 2007, 05:15:58 pm
Na prática temos um Batalhão para os desembarques, outro para proteger os navios/bases navais.
Título:
Enviado por: Lightning em Março 20, 2007, 05:21:33 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Na prática temos um Batalhão para os desembarques, outro para proteger os navios/bases navais.


Mais uma Escola de Fuzileiros, mais um Estado-Maior, e talvez outras posições na Armada para fuzileiros, tipo instrutores na Escola Naval, etc
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Março 20, 2007, 05:21:46 pm
Citar
Actualmente o dispositivo operacional do Corpo de Fuzileiros ronda os 1500 homens, distribuídos por 2 batalhões de infantaria e várias unidades de apoio e logística. Os fuzileiros estão colocados na Base Naval de Alfeite, onde estão aquarteladas as principais unidades do corpo e vários vasos de guerra da marinha portuguesa.  

A coordenação destas unidades cabe ao Comando do Corpo de Fuzileiros, cuja missão garante a prontidão e operacionalidade destas unidades.

A Escola de Fuzileiros de Vale do Zebro, criada em 1961, assegura a formação militar e técnica dos fuzileiros, recebendo anualmente 2 cursos de voluntários, cada um incorporando 200 homens cada.

Durante o curso, os voluntários recebem formação técnica em relação aos equipamentos e são sujeitas a provas físicas de elevado grau de exigência. Nestas provas o companheirismo é demonstrado pelos cadetes, que para ultrapassar as provas recorrem ao trabalho de equipa.

A estrutura operacional dos fuzileiros, juntamente com uma descrição das missões de cada unidade, está representada no seguinte quadro:  


Batalhão de Fuzileiros nº1
Este batalhão constituído por 2 companhias, constitui uma unidade de reforço do Corpo de Fuzileiros. Em tempo de paz garante o treino de tropas, inclusive a preparação para uma participação em missões de paz. Constitui uma unidade operacional de reserva em caso de conflito.
 
Batalhão de Fuzileiros nº2
Esta unidade é constituída por 3 companhias, com uma prontidão de 48 horas, constitui uma força com capacidade para combate de infantaria ligeiro e missões de desembarque. Esta unidade, à semelhança de todas as restantes, caracteriza-se pela sua grande mobilidade.
 
Companhia de Apoio de Fogos
Fornece o apoio de fogo a operações de desembarque e progressão no terreno, na sua orgânica constam meios de luta anti-tanque, como o caso dos mísseis Milan (com 5 lançadores), e ainda morteiros (que inclui 36 morteiros pesados). Tem ainda como missão o reconhecimento e vigilância do campo de batalha.
 
Companhia de Apoio de Transporte Tácticos
Esta unidade garante a mobilidade característica do Corpo de Fuzileiros recorrendo a veículos médios e ligeiros até 10 toneladas. Actua em conjunto com outras unidades, servindo de unidade de apoio a operações do Batalhão Ligeiro de Desembarque.
 
Unidade de Meios de Desembarque
Cabe a esta fornecer a capacidade de desembarque anfíbio dos fuzileiros recorrendo aos meios orgânicos da unidade, que incluem lanchas de desembarque médias, botes e veículos anfíbios Larc-5 (5 veículos) de transporte e apoio logístico. Garante ainda a instrução de contigentes militares e o apoio a missões militares ou actividades civis e de interesse público.  
 
Unidade de Polícia Naval
Tem como missão garantir a protecção e policiamento das instalações da Marinha e da NATO e de vasos de guerra e da NATO.  
 
Destacamento de Acções Especiais
Criado em 1985, este destacamento é constituído aproximadamente por 20 homens, e constitui a unidade de elite da Marinha, permitindo a execução de missões de alto risco e intervenções especiais fora e dentro da costa portuguesa. É uma unidade de alta preparação e com equipamento relativamente moderno, destacando-se os sub-fuzis MP-5 e espingardas automáticas M-16. Tem como principais missões a realização de incursões anfíbias em terreno hostil, reconhecimento, acções de sabotagem, recuperação de reféns e prestação de cuidados humanitários urgentes em locais de difícil acesso, ou elevado risco. Pode actuar a partir dos helicópteros e submarinos portugueses ou de outras unidades de superfície e em ambientes NBQ.


Autor: Pedro M.P. Monteiro
Fonte: http://militaryzone.home.sapo.pt/fuzos.htm (http://militaryzone.home.sapo.pt/fuzos.htm)
 
Notas: E ainda Pelotão de Reconhecimento (parte da Companhia de Apoio de Fogos (?)), Pelotão de Abordagem (parte de (?)), Banda da Armada :D e muito brevemente Pelotão/Companhia (?) de Viaturas Blindadas (Pandur II)
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 20, 2007, 07:34:02 pm
O Pelotão de Reconhecimento faz parte da Companhia de Apoio de Fogos, o Pelotão de Abordagem faz parte do 1º Batalhão de Fuzileiros (encarregue da protecção dos navios de guerra/Bases Navais). A unidade de Pandur deve ser no escalão Companhia.
Título:
Enviado por: papatango em Março 20, 2007, 08:38:58 pm
Citação de: "tgcastilho"
Se a marinha Portuguesa possui-se capacidade para ter um porta-aviões qual escolheriam um porta-aviões ou um LPD

Ora bem:
Se Portugal tivesse capacidade para operar um porta-aviões, seguramente que optaria por um porta-aviões e não por um LPD.

Um porta-aviões e um LPD, são navios tão diferentes, que não há qualquer possibilidade de escolha entre um e outro.

Um porta-aviões, transporta aeronaves de asa fixa que têm por objectivo defender os navios que o acompanham e estabelecer superioridade aérea na zona onde estiver, tendo ainda capacidade para tentar garantir essa superioridade aérea sobre território contiguo à zona onde se encontra.

Um LPD, é basicamente um navio de desembarque, que transporta homens, armas e material militar diverso para o desembarcar em terra.
Um LPD pode eventualmente utilizar helicópteros (como também o pode fazer uma fragata) embora tenha mais capacidade que uma fragata para utilizar helicópteros.

Um Porta-aviões não pode ser substituido por um LPD e um LPD não pode ser substituido por um porta-aviões.

Por tudo isto, a questão da escolha de porta-aviões ou LPD não se coloca.

Além disso, Portugal não tem capacidade (ler: dinheiro) para operar um porta-aviões, mas tem capacidade para operar um ou dois LPD's.

Cumprimentos
Título: Re: Porta-avioes ou LPD
Enviado por: Sintra em Março 20, 2007, 09:38:15 pm
Citação de: "tgcastilho"
Boas

Gostaria de fazer uma pergunta aos utilizadores deste Fórum que é a seguinte:
Se a marinha Portuguesa possui-se capacidade para ter um porta-aviões qual escolheriam um porta-aviões ou um LPD e quais as vantagens e desvantagens de um porta-aviões e de um LPD??


 Bom

 Apenas para complementar o que já foi dito anteriormente. No máximo e numa situação completamente hipotética, ainda se poderia pensar em algo como o "Cavour" da marinha Italiana que é um Porta Aviões com uma capacidade secundária (mas muito real) de desembarque de tropas. Isto: http://www.naval-technology.com/projects/num/ (http://www.naval-technology.com/projects/num/)
 Mas pelo preço de um destes brinquedos podemos perfeitamente adquirir uma meia dúzia de "Rotterdan´s". Coisas diferentes, funções diferentes, preços diferentes. Já vai ser um milagre se o "NAVPOL" aparecer com as cores da Armada na próxima década.

 Abraços  :wink:
Título:
Enviado por: pablinho em Março 20, 2007, 09:52:36 pm
Papatango ten bastante razon (lastima que logo estropee os seus post con comentarios tan radicais hacxia os españois) pero eu pensoque se queredes un LPD e un portavions pos xa sabedes, montadebos un BPE, inda que non creo que un barco da tonelaxe do BPE se axuste as caracteristicas de Portugal...
Non tedes ningun LPD?
Título:
Enviado por: tgcastilho em Março 20, 2007, 09:57:10 pm
temos entre zero e nada
Título:
Enviado por: JLRC em Março 20, 2007, 11:25:18 pm
Citação de: "Lightning"
Não conheço nenhum pais que tenha porta-aviões e não tenha LPD, mas o oposto já conheço.

edit: Se só pudesse escolher um navio do género para Portugal não escolhia nem um nem o outro, escolhia um BPE espanhol que é um LHD que pode operar como porta-aviões.


Qualquer navio de convés de voo corrido (LHD, LHA, LPH) pode operar aviões. O que faz com que o navio opere ou não aviões é a existência de facilidades para manter e operar os aviões. O que quero dizer é que se deseja operar unicamente o navio como porta-helicópteros de assalto, como foi a decisão da GB em relação ao Ocean, ele só está preparado para a manutenção e operação de helicópteros mas se a GB tivesse decidido que preferia que o Ocean além de operar os helicópteros, também operasse os Harrier então teria incluído sem problemas essas características no Ocean. Aliás no Ocean podem aterrar e levantar voo os Harrier só que em transito e não em modo operacional porque não foi julgado incluir essa valência no navio. O BPE espanhol, não passa de um LHD com ski jump, optimizado para operar Harrier em modo operacional, de modo a substituir o PdA sempre que necessário. Também os LHD e LHA americanos podem, em função de Sea Control, operer 20 Harrier e 6 Sea Hawk e não têm ski jump. A operação de Harrier ou futuramente de F-35 é apenas uma opção do país operador. O mesmo tipo de navio, num determinado país pode operar os aviões e noutro não estar preparado para tal. Resumindo, o BPE, dependendo do país, pode ou não operar aviões. No último caso pode prescindir do ski jump.
Título:
Enviado por: JLRC em Março 20, 2007, 11:31:49 pm
Citação de: "pablinho"
Cantos homes ten a infanteria de mariña de Portugal?


O Corpo de Fuzileiros da Armada é formado por cerca de 1.500 h. e está organicamente organizado em:

    BLD – Batalhão Ligeiro de Desembarque formado por :
        BF 2 - Batalhão de Fuzileiros Nº 2 (a 3 companhias),
    CAF - Companhia de Apoio de Forças (Elemento de Apoio de Combate),
     CATT - Companhia de Apoio de Transportes Tácticos (Elemento de Apoio de Serviços).

    BF 1 – Batalhão de Fuzileiros Nº 1 (a 2 companhias).

    UPN – Unidade de Polícia Naval.

    DAE – Destacamento de Acções Especiais (1 pelotão).

    UMD – Unidades de Meios de Desembarque :
    LARCV - Grupo de lanchas anfíbias,
    LDM - Grupo de lanchas de desembarque,
    Grupo de botes de assalto.
Título: Re: Porta-avioes ou LPD
Enviado por: JLRC em Março 20, 2007, 11:46:02 pm
Citação de: "tgcastilho"
Boas

Gostaria de fazer uma pergunta aos utilizadores deste Fórum que é a seguinte:
Se a marinha Portuguesa possui-se capacidade para ter um porta-aviões qual escolheriam um porta-aviões ou um LPD e quais as vantagens e desvantagens de um porta-aviões e de um LPD??


Eu julgo que o tgcastilho se enganou ao fazer a pergunta. Julgo que o que ele queria perguntar era se preferíamos um porta-aviões ou um porta-helicópteros anfíbio (LPH, LHD, LHA). Os LPD são navios anfíbios com doca inundável para operarem barcaças de desembarque e com convés de voo e hangar para cerca de 6 helicópteros, que não são orgânicos, ao contrário das barcaças. Porta-aviões e LPD são portanto, como o Papatango já explicou navios completamente diferentes e um complementa o outro, não se substituem. Já entre os porta-aviões e os porta-helicópteros de convés corrido há uma certa semelhança e a questão da escolha poderá por-se.
Título:
Enviado por: old em Março 21, 2007, 11:07:42 am
Estamos en una epoca en la que las definiciones de los barcos se ajustan mas a las necesidades e cada pais que a otra cosa.

No hay mas que ver los "patrulleros" daneses por ejemplo.

Un LPD se supone que es un barco de asalto anfibio de unas 15.000 tn y capacidad para operar helicopteros.

Un LHD es un barco mas grande con mas capacidades en todos los sentidos.

El uso de cubiertas corridas y sky jump con ascensores a proa y popa y hangares para aviones le resta capacidad de trasnporte pero lo convierte en portaaviones.

El ejemplo de BpE VS PdA es claro. El BPE es mas grande en todos los sentidos, y mas capaz.

Siempre sera mejor un PA Ctol, pero paises con escaso presupuesto tienen que hacer de todo con lo poco que tienen
Título:
Enviado por: pablinho em Março 21, 2007, 02:27:39 pm
como proxectades as vosas tropas sen LPD?
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 21, 2007, 02:52:11 pm
Não se projecta...
Título:
Enviado por: pablinho em Março 21, 2007, 03:09:22 pm
Enton para que queredes a IM?
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 21, 2007, 03:33:41 pm
Na guerra Colonial tb não tinhamos e eles foram bastante utilizados. No futuro teremos, por enquanto continuam a treinar-se nos Galicia Espanhóis (o NavPol vai ser provavelmente dessa classe).  c34x
Título:
Enviado por: tgcastilho em Março 21, 2007, 04:42:22 pm
Era exactamente o que pretendia com a pergunta obrigado SR JLRC. Desculpem se não me expressei correctamente .
Título:
Enviado por: pablinho em Março 21, 2007, 05:00:40 pm
Pero non acabo de entender a pregunta, co que costa un portavions compras 4 LPD, non creo que sexan comparables...
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 21, 2007, 05:13:49 pm
Num futuro (esperamos) próximo:

http://www.marinha.pt/NR/rdonlyres/FD30 ... 9/028a.jpg (http://www.marinha.pt/NR/rdonlyres/FD30CD25-8D30-445E-83CE-CA6C9E3B1A1F/3199/028a.jpg)
Título:
Enviado por: tgcastilho em Março 21, 2007, 10:12:20 pm
Eu gostaria de fazer uma pergunta: pode um F-16 aterrar num porta-aviões???
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 21, 2007, 10:25:08 pm
Não! Vou deixar os entendidos explicar porquê...(não vá dizer alguma barbaridade)  :oops:
Título:
Enviado por: Spectral em Março 21, 2007, 10:57:41 pm
Não, demasiada velocidade na abordagem à pista e um trem de aterragem demasiado frágil para aterragens em porta-aviões.

Uma eventual modificação do F-16 para aterrar em porta-aviões seria sempre muito substancial, mas possível - uma evolução do YF-16 perdeu nos anos 70 para o YF-17 para substituir os A-7 e F-4 na US Navy, que entrou ao serviço como F-18 .
Título:
Enviado por: Lightning em Março 21, 2007, 11:02:30 pm
Pelo menos o trem de aterragem não está preparado para suportar tal embate. Comparem o trem do nariz dessas duas aeronaves.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hilltoptimes.com%2FImages%2Fstory_photos%2Frunway%2520023.jpg&hash=b2a9a550769cce85b1ead2a8725c111b)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.lemoore.navy.mil%2Fcvw-14%2FWEB%2520PAGE%2520IMAGES%2Fvfa22_f18.jpg&hash=5cb3f75929f4a36898dfa1a62eb8d22b)
Título:
Enviado por: Lightning em Março 21, 2007, 11:04:37 pm
Isso é normal nas aeronaves projectadas só para actuar de pistas convencionais, existe a mesma diferença entre um eurofighter e um rafale por exemplo.
Título:
Enviado por: pablinho em Março 22, 2007, 02:03:03 pm
Para que poida eterrizar nun portaavion ten que ser unha version navalizada.
A non ser que sexa un porta CV nese caso creo que si...
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 22, 2007, 02:20:18 pm
Citar
Os porta-aviões têm duas configurações base. A mais comum é a de deque superior plano que serve uma pista de decolagem e aterragem. Uma catapulta acelera o avião, com os motores ligados no máximo, de 0 a 265 km/h (165 mph) em 2 segundos para ajudar o avião a atingir a velocidade mínima necessária para decolar. Na aterragem, o avião, movendo-se a cerca de 240 km/h (150mph), deve estar equipado com ganchos de retenção que encaixam num dos quatro cabos estirados ao longo do deque, o que permite travar completamente o avião numa distância de 100 m (320 ft) após o engate no cabo.

A segunda e mais recente configuração, desenvolvida pela Marinha Real, tem uma rampa numa das extremidades do deque plano, que ajuda a decolagem do avião. Esta medida foi desenhada para uso de aviões VTOL ou STOVL capazes de decolar ou aterrar com pouco ou nenhum movimento horizontal. Estes aviões não necessitam da catapulta nem dos cabos de travagem do modelo anterior.

Em qualquer dos modelos descritos, o navio pode navegar a velocidades até 35 nós (65 km/h) na direcção do vento durante as operações de decolagem e aterragem para aumentar a velocidade do vento aparente, reduzindo assim o requisito de velocidade do avião relativamente ao navio.



http://www.dailymotion.com/video/xu02y_ ... kpit(vejam (http://www.dailymotion.com/video/xu02y_f18-takeoff-from-cockpit(vejam) a potência da catapulta)

http://www.dailymotion.com/video/xsxe9_ ... -homevideo (http://www.dailymotion.com/video/xsxe9_airplanes-carrier-landing-homevideo) (vejam a forma como o cabo para de um momento para outro o avião)

http://www.dailymotion.com/video/x15got ... operations (http://www.dailymotion.com/video/x15got_rafale-carrier-operations)

http://www.dailymotion.com/group/29983/ ... ult-rafale (http://www.dailymotion.com/group/29983/video/xtu4c_dassault-rafale)

Como tal um F-16 nunca poderia aterrar num PA.  :wink:
Título:
Enviado por: old em Março 22, 2007, 05:42:51 pm
Un avion no naval se destrozaria en 4 aterrizajes. Necesitan muchos refuerzos estructurales para soportar los golpes sobre la cubierta de los portaaviones.
Título:
Enviado por: E-migas em Março 22, 2007, 10:17:13 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citar
Os porta-aviões têm duas configurações base. A mais comum é a de deque superior plano que serve uma pista de decolagem e aterragem. Uma catapulta acelera o avião, com os motores ligados no máximo, de 0 a 265 km/h (165 mph) em 2 segundos para ajudar o avião a atingir a velocidade mínima necessária para decolar. Na aterragem, o avião, movendo-se a cerca de 240 km/h (150mph), deve estar equipado com ganchos de retenção que encaixam num dos quatro cabos estirados ao longo do deque, o que permite travar completamente o avião numa distância de 100 m (320 ft) após o engate no cabo.

A segunda e mais recente configuração, desenvolvida pela Marinha Real, tem uma rampa numa das extremidades do deque plano, que ajuda a decolagem do avião. Esta medida foi desenhada para uso de aviões VTOL ou STOVL capazes de decolar ou aterrar com pouco ou nenhum movimento horizontal. Estes aviões não necessitam da catapulta nem dos cabos de travagem do modelo anterior.

Em qualquer dos modelos descritos, o navio pode navegar a velocidades até 35 nós (65 km/h) na direcção do vento durante as operações de decolagem e aterragem para aumentar a velocidade do vento aparente, reduzindo assim o requisito de velocidade do avião relativamente ao navio.


http://www.dailymotion.com/video/xu02y_ ... kpit(vejam (http://www.dailymotion.com/video/xu02y_f18-takeoff-from-cockpit(vejam) a potência da catapulta)

http://www.dailymotion.com/video/xsxe9_ ... -homevideo (http://www.dailymotion.com/video/xsxe9_airplanes-carrier-landing-homevideo) (vejam a forma como o cabo para de um momento para outro o avião)

http://www.dailymotion.com/video/x15got ... operations (http://www.dailymotion.com/video/x15got_rafale-carrier-operations)

http://www.dailymotion.com/group/29983/ ... ult-rafale (http://www.dailymotion.com/group/29983/video/xtu4c_dassault-rafale)

Como tal um F-16 nunca poderia aterrar num PA.  :wink:



Teoricamente é capaz... Uma vez!
No máximo duas.... Não de forma consistente.

Se um C-130 consegue... com poucas modificações.

E descolar... nem pensar a não que metessem "RATO"...

A maior robustez dos aviões navais tem ver com o facto de que terão de fazer  diversas descolagens e aterragens por dia, com um enorme stress estrutural.

Aterrar num porta-aviões é uma espécie de queda controlada...indo em direcção a uma pista em movimento...

Mas teoricamente é possível.

A Pergunta é: Para quê ter um F-16 a aterrar num PA?
Título:
Enviado por: JLRC em Março 24, 2007, 03:15:57 am
Citação de: "old"
 
El uso de cubiertas corridas y sky jump con ascensores a proa y popa y


Já agora aproveito para fazer um esclarecimento/correcção. O termo correcto não é sky jump mas sim ski jump, por analogia com os trampolins que os esquiadores usam para executarem os seus saltos.
Título:
Enviado por: JLRC em Março 24, 2007, 03:22:52 am
O principal obstáculo à aterragem de um F-16 num porta-aviões é a fraqueza do trem de aterragem, porque em relação ao gancho de travagem, lembro que os F-16 noruegueses estão equipados com um para poderem aterrar em pistas curtas, exactamente como o fariam num porta-aviões. Agora o trem de aterragem não preparado para tal é que é um grande problema. Provavelmente partir-se-ia na primeira aterragem.
Título:
Enviado por: E-migas em Março 24, 2007, 12:56:17 pm
Citação de: "JLRC"
O principal obstáculo à aterragem de um F-16 num porta-aviões é a fraqueza do trem de aterragem, porque em relação ao gancho de travagem, lembro que os F-16 noruegueses estão equipados com um para poderem aterrar em pistas curtas, exactamente como o fariam num porta-aviões. Agora o trem de aterragem não preparado para tal é que é um grande problema. Provavelmente partir-se-ia na primeira aterragem.


Não acredito que se parta assim, até porque isso significaria que um F-16 só poderia fazer aterragens perfeitas.

Os F-16 Nacionais também têm esse gancho.

O problema é a corrosão causada por um ambiente agressivo e o uso consistente e continuado...
Título:
Enviado por: papatango em Março 24, 2007, 03:13:46 pm
De facto, a aterragem num porta-aviões é praticamente uma queda controlada.

O trem de aterragem não se partirá provavelmente à primeira ou à segunda, nem sequer à décima aterragem.

O problema é que cada aterragem, se o trem de aterragem e a estrutura do avião não foram pensadas para isso, acaba aumentando muito mais o desgaste de várias partes do avião em primeiro lugar -evidentement -  o trem de aterragem.

Quase que podemos dizer que uma aterragem num porta-aviões equivale a 10 aterragens numa pista normal, ou seja: A esperança de vida de um F-16 sería muito menor.

O gancho, é utlizado para aterrar em pistas curtas, mas nesse caso a sua acção nada tem a ver com o trem de aterragem.

Depois há a adaptação para a descolagem, que também implica modificações para permitir a utilização da catapulta.
Título:
Enviado por: Miguel em Março 24, 2007, 03:53:50 pm
agua salgada, Papatango

o pior inimigo do aço e portanto dos avioes :wink:
Título:
Enviado por: papatango em Março 24, 2007, 04:29:49 pm
Acho que não percebi...

O que é que tem a água salgada ?

Um EH-101 é especialmente diferente se for utilizado num navio ou se for utilizado em terra?
Título:
Enviado por: E-migas em Março 25, 2007, 02:19:24 pm
Citação de: "papatango"
Acho que não percebi...

O que é que tem a água salgada ?

Um EH-101 é especialmente diferente se for utilizado num navio ou se for utilizado em terra?


Viva,

O EH-101 nem precisa de o ser. A Pás e grande parte da aeronave é feita de compósitos de carbono que  resistem bastante melhor que titânio e aço à corrosão provocada pelo sal.

Mas, mesmo assim as partes metálicas têm de ser sujeitas a manutenção cuidada e substituição.

Veja-se o exemplo do T-45 Goshawk. É uma navalização de uma aeronave  land-based e teve muitos dos seus componentes substituídos por outros resistem melhor à corrosão.

A minha pergunta continua a ser: Porquê?

É que academicamente o F-16 nem pode fazer o  ASuW como o F-18, pois este último pode usar o Harpoon (Longo? alcance) e o  F-16 apenas o Penguin (curto alcance).

Só mesmo na missão de defesa aérea.... e mesmo assim o F-18 leva vantagem com maior alcance do radar (penso eu).
Título:
Enviado por: typhonman em Março 25, 2007, 10:41:43 pm
O F16 pode levar AGM84, so precisa de fazer algumas alterações a nivel de software, veja-se Taiwan.
Título:
Enviado por: p_shadow em Março 26, 2007, 02:58:35 am
As asas dos F-16 versão A/B (e AM/BM) não suportam os Harpoon, só as versões C/D/E e F. Os Viper de Taiwan foram denominados A/B apenas por uma questão de "conveniência", uma tentativa de iludir o governo de Pequim (quando na verdade são F-16C/D Block-30, ou 25).


Cumptos
Título:
Enviado por: Leonidas em Abril 07, 2007, 12:58:33 am
Saudações guerreiras

Citação de: "F-16.net"
Block 20

The 150 F-16A/B Block 15OCU's for Taiwan are built to MLU standards and are designated Block 20. The Block 20 designation was reserved in the 1980's. It was later assigned to the Taiwanese aircraft and to the MLU program initiated to bring the European F-16s to an enhanced level, comparable with the block 50 F-16s of the USAF.


No entanto, e muito bem, apesar do que foi escrito, segundo aquilo que sei, também não seria para operações marítimas que eles os quereriam como missão primária. As pressões da China foram tantas que os camones nunca mais libertaram os AIM-120! Seria a posse dos AIM-120 a verdadeira razão pela qual a Formosa teria apostado nos F-16.

Porém as pressões políticas da China comunista impediriam que até agora tal arma seja ainda possuída pelos nacionalistas chineses. Foi por isso que a solução para contornar a questão política e para, na prática, terem acesso a uma arma mais poderosa na luta aérea, que a Formosa optou pela compra de 60 e tal Mirage 2000, tendo como base a versão 5 (Mirage 2000-5), mas com alguns acrescentos em equipamento. Estes podem muito bem disparar os MICA guiados por radar.

Agora não tenho a certeza, mas creio que também adquiriram os famosos “Exocet” para os seus M2000. Se alguém poder confirmar esta última parte.  

Vamos ver se os americanos irão libertar os AIM-120 com a possível encomenda de mais F-16!

Cumprimentos
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Abril 11, 2007, 11:08:16 am
Pensando poder ter algum interesse, transcrevo um artigo de um jornalista francês enviado especial a bordo dos porta-aviões STENNIS (USA) e  o francês 'Charles-de-Gaulle' (CDH), que estão a intervir  na guerra do Afeganistão, operando no mar de Omã.


"O dia mal começou ainda quando a ponte de descolagem de 358 metros do porta-aviões STENNIS 'desperta'.Os caças-bombardeiros F-18 Hornet e os aviões de vigilancia aérea Hawkeye tem ainda as asas recolhidas, os motores silenciosos e os mecânicos vao disfarçando os bocejos.Uma calma aparente:esta cidade de cerca de 5500 homens e mulheres que vive ao ritmo dos avioes apenas repousa por turnos.
Os aparelhos reentraram bem tarde durante a noite, das suas missões por cima do Afeganistão, e as verificações regulamentares começam.

A cerca de 50 milhas (92 kms), o porta-aviões Charles-de-Gaulle(CDG) tem já algum avanço na sua actividade aérea:os seus aviões Rafale e Super-Etendard descolam de manhã (os F-18 voam de tarde e toda a noite) para as missões de vigilancia aérea e apoio às tropas terrestres da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF) da NATO envolvidos nas operações militares contra os talibans.

O "CDG" está na zona desde meados de Março, tendo sido precedido em três semanas pelo STENNIS, que cruza a cerca de 160 milhas ao largo da costa paquistanesa.
O 'Charles-de-Gaulle' cujos aviões, como dizem os marinheiros, tem as 'patas' mais curtas, é obrigado a ficar a 90 milhas da costa.
O golfo Arabico-Persa está a menos de dois dias de navegação, mas os dois porta-aviões nao tem razões para atravessar o estreito de Ormuz: o porta-aviões americano EISENHOWER navega no Golfo com o seu grupo aeronaval, no quadro da operaçao 'Iraki Freedom'.

Os aviões dos dois navios recebem as suas missões do Centro de Operaçoes Aéreas da coligação(CAOC) de luta contra o terrorismo, situado em Al-Udeid, no Qatar, do qual um dos ramos se dedica a operações no Iraque e outro ao Afeganistão.Todas as manhãs o CAOC difunde a lista de missões planeadas para o dia, em função dos pedidos do ISAF.A maior parte das vezes são imprevisiveis: os aviões da coligação limitam-se a levantar voo e esperam que comando de terra lhes transmita o objectivo da missão  que pode ser vigilancia, reconhecimento fotografico, 'show de força'(a passagem de avioes a baixa altitude é suficiente para dispersar combatentes isolados) ou bombardeamento de objectivos.

Apesar da diferença de tamanho (a ponte do 'Charles-de-Gaulle' tem 261 metros e desloca 42000 t. contra os 358 metros e 97000 t. do STENNIS) e de culturas nacionais diferentes, os dois porta-aviões tem um modo operacional muito semelhante.Em vagas sucessivas os F-18, Rafale Marine, Super Etendard, Hawkeye ( este, comum aos dois) assim como os EA-6 Prowler americanos especializados na guerra electrónica, levantam voo num enorme ruído de reactores e da fumarada branca das catapultas.

A partir da costa paquistanesa os aviões seguem para o Norte, tomando a 'driveway'(corredor aéreo de 50 kms de largo) situada apenas a algumas dezenas de quilómetros da fronteira iraniana.As missões duram 6 a 8 horas para os americanos e de 5 a 6 para os aviões franceses, com 3 ou 4 reabastecimentos.

No céu afegão, os Rafale Marine e Super-Etendard encontram os Rafale Air e Mirage 2000 franceses que intervem a partir de Duchambé (Tadjiquistao) enquanto os F-18 do STENNIS misturam-se com os caças americanos, britânicos, holandeses, alemães e belgas que descolaram das bases de Bagram, Kandahar e Mazar-e-Charif.Com os aviões reabastecedores, os helicópteros e os 'drones', mais de 110 aeronaves rodam constantemente no céu do Afeganistão.

Indiferentemente, ou quase, esses aviões são solicitados pelo comando terrestre do ISAF em função de necessidades tácticas. " é raro que tenhamos de largar bombas - explicou um piloto de F-18- a não ser em caso de legítima defesa só utilizamos as nossas armas depois de ter recebido ordem do JTAC(o especialista que no solo guia o piloto sobre o objectivo). O dogma é evitar danos colaterais.Ficaria muito abalado se cometesse um erro de alvo.Até porque ao mesmo tempo os que estão em terra tem real necessidade das nossas informações e do nosso apoio de fogo, porque é a sua vida que está em jogo"

Os pilotos americanos tem á sua escolha bombas 'guiadas a laser' e 'guiadas por GPS' de 250 Kgs, enquanto os franceses só tem à sua disposição as primeiras.A diferença entre as duas munições suscita alguma polémica 'disfarçada': as bombas 'guiadas a laser'são largadas após uma passagem à vista que permite evitar os erros de alvo, mas supôem condições atmosféricas 'limpas'.
As outras dispensam essa condição, porque o piloto põe no seu sistema de tiro coordenadas GPS fornecidas pelo JTAC.Neste caso o risco de 'danos colaterais' entre a populaçao civil é mais elevado.
As regras de 'envolvimento' dos pilotos franceses são estritas: "as mesquitas, monumentos históricos, escolas, hospitais, não podem constituir objectivos militares e além disso temos interdição de atirar sobre alvos a menos de 300 mts de zona urbana" explicou um oficial superior, e acrescenta " para nos o Afeganistão não é um pais inimigo, mas sim amigo.Os americanos tem uma outra atitude: eles estão em guerra contra o terrorismo e isso justifica métodos diferentes".
Esta situação tem consequências oficiosas de algum peso: sabendo que os aviões franceses são 'menos flexíveis' e que um avião americano é utilizável em todas as configurações o comando de terra tem tendencia a privilegiar os aparelhos de certa nacionalidade em função dos objectivos a atingir."nós temos critérios intangíveis e muito precisos no que respeita ao emprego de armamento, e a nossa acção é sobretudo dissuasiva" diz um capitão de grupo aéreo embarcado no "CDG".
"é por vezes dificil evitar os danos colaterais, admite um piloto de F-18.Em Al-Udeid, o representante francês, que 'escuta' o tráfego aéreo, pode opor-se a uma missão pedida pelo comando do ISAF, preferindo o "show de presença" ou "show de força", especialmente por as concentrações de 'talibans' raramente ultrapassarem 150 combatentes.Embora tenham efectuado várias centenas de missões sobre o Afeganistão desde Junho 2006, os aviões franceses não chegaram a 'largar' mais que uma  trintena de bombas.

Os especialistas franceses de 'informação' estimam ser exagerado falar de 'ofensiva da Primavera' da rebelião afegã, e evocam  simples  'tácticas de perseguição'.Mostrando um mapa das zonas de cultivo de papoilas que se sobrepõe quase exactamente com às dos afrontamentos armados e descobertas de 'esconderijos de armas' eles apostam numa intensificação de combates no momento da recolha do ópio, em Maio.
Franceses e americanos teceram uma cooperação tanto mais estreita quanto os marinheiros dos dois países tem o hábito de trabalhar em conjunto no quadro da NATO, e tudo está a ser feito para acentuar essa aproximação.No Mar Arábico os helicópteros franceses e americanos efectuam um vaivém constante  para transportar uma dúzia de marinheiros do "CDG" que passam a noite no STENNIS e vice-versa.
Os americanos ficam muito curiosos por descobrir o 'pequeno Charles' e o seu conforto.O maior posto de tripulação a bordo do porta-aviões francês alberga 20 marinheiros...contra 250 no STENNIS. É altura também para se beberem algumas cervejas, pois o álcool é rigorosamente proibido a bordo dos navios da US Navy.

As trocas entre as duas marinhas permanecem no entanto com limites, os serviços de 'informações' dos dois porta-aviões não 'trocam' notícias.Unidos na luta contra o terrorismo, o 'Charles-de-Gaulle' e o STENNIS vogam no mar da Arábia mas com fusos horários diferentes: o STENNIS está em 'Delta time' e o Charles-de-Gaulle em 'Foxtrot time'.E são duas horas de diferença...!!!
"


m/trad.adapt. de artigo 'Le Monde' de 10/4/2007
Título:
Enviado por: ferrol em Abril 11, 2007, 01:21:24 pm
Excelente artigo. Fixo ben en colocalo. Sempre é útil saber estes pequenos detalles da xente que está máis preto do asunto.

Un saúdo.
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Abril 12, 2007, 08:00:11 pm
Citação de: "ferrol"
Excelente artigo. Fixo ben en colocalo. Sempre é útil saber estes pequenos detalles da xente que está máis preto do asunto.

Un saúdo.


Obrigado :)
Aproveito para transcrever uma das  questões colocadas numa entrevista ao V-Almir.  Philippe Sautter (numa revista de defesa francesa)  que é o cmdt da FAN(Force d'Action Navale)


"P:Alguns falam de um porta-aviões europeu, o que pensa disso?

Vice-Almir.  Sautter:Nao é assim tão simples.Porque a defesa europeia integrada é uma politica estrangeira comum, se elas estão a caminho, não estão ainda efectivas agora e o falhanço do referendo mostra bem a dificuldade.Nós temos, ao nivel das marinhas europeias, uma grande cumplicidade, uma grande 'interoperabilidade' nos procedimentos.
Por exemplo, foi uma fragata espanhola que acompanhou o 'Charles-de-Gaulle'....mas apenas até ao Mar Vermelho.Ela não pode entrar no Oceano Indico por motivos politicos...!
Ora, antes que tenhamos um porta-avioes europeu..."



Não sei quer comentar(ou esclarecer melhor o actual ponto de vista espanhol )
Cumprimentos
Título:
Enviado por: ferrol em Abril 13, 2007, 11:32:50 am
Citação de: "JoseMFernandes"
Não sei quer comentar(ou esclarecer melhor o actual ponto de vista espanhol )
Cumprimentos
E que, JoseM, non hai "punto de vista español". O PdA vai pasar pronto unha actualización de media vida para que dure un par de décadas máis, polo que o tema portaavións está relegado en España ás expectativas que cumpra o novo LHD. Se éste cumpre co séu traballo, e sae á luz o F-35B, é probable que o sustituto do PdA poida ser outro LHD máis enfocado á area aérea, como o Cavour.

Se o F35B non sae á luz ou non cumpre os requisitos necesarios, haberá que pensar, en función da política externa e de defensa española da próxima década, na construcción dun porta pequeno ó redor do F35C ou na renuncia á ala fixa da Armada...

De tódolos xeitos, nesas circunstancias atopo máis serio unha Joint-Venture cos italianos, cos que temos moitas semellanzas tanto de presupostos, industrias, intereses internacionais ou de zona de responsabilidade na OTAN, que cos franceses ou ingleses, con presupostos moi grandes, industrias cun desenrolo distinto e intereses máis dispersos e ás veces contrarios ós nosos dentro da comunidade internacional.
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Abril 13, 2007, 04:18:46 pm
Caro Ferrol.
Creio que o JoseMFernandes se referia a isto:
Citar
Por exemplo, foi uma fragata espanhola que acompanhou o 'Charles-de-Gaulle'....mas apenas até ao Mar Vermelho.Ela não pode entrar no Oceano Indico por motivos politicos...!
Ora, antes que tenhamos um porta-avioes europeu..."
Título:
Enviado por: ferrol em Abril 13, 2007, 07:50:22 pm
Citação de: "luis filipe silva"
Caro Ferrol.
Creio que o JoseMFernandes se referia a isto:
Citar
Por exemplo, foi uma fragata espanhola que acompanhou o 'Charles-de-Gaulle'....mas apenas até ao Mar Vermelho.Ela não pode entrar no Oceano Indico por motivos politicos...!
Ora, antes que tenhamos um porta-avioes europeu..."

¡Ah!Perdon, entón. Descoñezo absolutamente os motivos políticos que impediron á F-103 ir ó Océano Índico co CdG, pero tan só uns meses antes, a Álvaro de Bazán sí acompañou á Task Group do Theodore Roosevelt no Índico varias semanas. Así que non teño idea de porqué desta vez non chegaron ó Índico.
Podo supoñer, que dado que estaban dentro das manobras Agaphante, non se autorizou a saída ó Índico por non considerala necesaria para o cumprimento dos obxectivos das manobras...pero xa digo, non o sei a ciencia certa... :?:

Saúdos. Perdon de novo pola confusión...