A proposta holandesa para a Marinha Grega é parte de um pacote maior, que envolve muito dinheiro, e para competir com a proposta francesa, colocaram as M na equação. Fora isso, dificilmente despacham as M antes das novas estarem prontas, e mesmo que o fizessem, não seria certamente por 50 milhões/navio. As belgas acho ainda mais difícil, já que serão substituídas por volta de 2030, e eles não têm mais navios de combate.
As Anzac seriam uma boa opção, para hoje. Quanto mais anos passam, menos apelativas se tornam (à semelhança das M). Se quiséssemos as Meko com capacidades idênticas, só tinham de investir num upgrade (a sério) das nossas, que ficava até possivelmente mais barato. Depois, com as crescentes tensões na região, tenho grandes dúvidas que eles abdiquem das Anzac até terem as Type 26 totalmente operacionais.
De forma generalizada, os navios em segunda-mão disponíveis, são hoje navios de segunda linha, e quanto mais perto de 2030 estamos, mais irrelevantes se tornam. Também não me parece que faça sentido andar a adquirir fragatas usadas a cada 10 anos. Também não me parece que seja prudente adquirir fragatas usadas agora, que terão de ser substituídas em 2035, na mesma altura que querem F-35 e P-8s e companhia.
Há uns tempos atrás, a intenção era esperar pelas DZP, esses sim bons navios, que iam ser substituídos a partir de 2027. Entretanto os holandeses mudaram de ideias, agora só depois de 2030, e nós, que íamos estar à espera delas, ficamos de mãos a abanar, sem qualquer plano concreto para o futuro.