Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP

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dc

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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #360 em: Novembro 23, 2019, 04:10:30 pm »
A solução para isso, agora que já se adquiriram os AW119, era olhar para os "hélis de evacuação" e fazer um investimento maior e logo de uma assentada adquiriam-se 12 a 16 Seahawk/Pavehawk que servem tanto para transporte, escolta, evacuações, como para ser embarcados e fazerem as funções que actualmente os Lynx fazem. Se a ideia é manter os Lynx em serviço, então terá inevitavelmente que haver mais um helicóptero diferente para o heli de evacuação, e mesmo neste aspecto, a preferência para mim recai num derivado do Blackhawk, podendo mais tarde optar-se por substituir os Lynx pelo Seahawk.

O intercâmbio de helicópteros entre os ramos já era algo que devia ser recorrente há muito tempo, em vez de se andar com as invenções do UALE, até porque nunca tivemos assim tantos helicópteros para andar a dividir por quintinhas.
 

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NVF

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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #361 em: Novembro 23, 2019, 07:08:02 pm »
Comandos conjuntos de helicópteros é cena de país rasco. Onde é que já viu isso?  :mrgreen:
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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #362 em: Novembro 23, 2019, 08:12:18 pm »
Se é para unificar, a melhor opção era esta:



 

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luis simoes

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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #363 em: Novembro 23, 2019, 10:46:46 pm »
Se é para unificar, a melhor opção era esta:


Demasiado caro ...carissimo e para o orcamento que ha e muito dificil vir este heli... escolha possivel sera entre estes dois helis AW139M ou AW169M...acredito  sera um destes .
saudacoes
Abriste os olhos,,,agradece a deus por isso.
 

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Lightning

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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #364 em: Novembro 23, 2019, 11:02:57 pm »
Exista algum caso real de ramos militares que trocam de helis (ou qualquer outra coisa) entre si, no mundo? Acho que o pessoal anda com muita imaginação. O que existe é uma entidade (comando conjunto ou outro nome qualquer) que tem o seu orçamento e apoia qualquer ramo.

Já estou a ver, um heli tem que fazer, por ex: 100h/voo antes da inspecção, a Marinha requisita-o, faz 80h, depois entrega-o à FAP, esta faz 20h e agora o aparelho tem que parar para fazer uma inspecção, quem paga? É quem gastou mais horas? É quem tem o aparelho na altura? E se o aparelho for entregue com avarias por reparar? A FAP pode dizer que só o recebe com as avarias todas corrigidas, a Marinha depois diz que de momento não tem verba para isso, o heli fica encostados até a Marinha o mandar reparar?

Nestas coisas conjuntas o melhor talvez seja algo ao nível EMGFA ou MDN, como por exemplo o HFAR, mas aí também há outros tipos de problemas.

Nem a PSP/GNR trocam viaturas.

Penso que a ideia actual é, os meios estão nos ramos e apoiam qualquer outro ramo, meios da Marinha podem transportar forças do exército, meios da FAP podem transportar forças de fuzileiros, etc, mas os meios não mudam de mãos.
« Última modificação: Novembro 23, 2019, 11:06:23 pm por Lightning »
 
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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #365 em: Novembro 23, 2019, 11:10:02 pm »
Se é para unificar, a melhor opção era esta:



Concordo, mas pelo preço conseguíamos comprar mais Seahawks/Pavehawks... MAS... bem negociadinho, talvez conseguíssemos deduzir o valor das multas que pagámos quando saímos do programa... Ficava resolvido o problema do heli de evacuação e dos helis embarcados.

Mas ficava a faltar um helicóptero de escolta, preferencialmente capaz de receber além de rockets e metralhadoras, mísseis anti-tanque. Mas neste caso, até meia dúzia de Kiowa Warrior em segunda mão podia servir.

E... o OH-58 partilha o mesmo motor que o MQ-1C ou têm motorizações diferentes?

Exista algum caso real de ramos militares que trocam de helis (ou qualquer outra coisa) entre si, no mundo? Acho que o pessoal anda com muita imaginação. O que existe é uma entidade (comando conjunto ou outro nome qualquer) que tem o seu orçamento e apoia qualquer ramo.

Já estou a ver, um heli tem que fazer, por ex: 100h/voo antes da inspecção, a Marinha requisita-o, faz 80h, depois entrega-o à FAP, esta faz 20h e agora o aparelho tem que parar para fazer uma inspecção, quem paga? É quem gastou mais horas? É quem tem o aparelho na altura? E se o aparelho for entregue com avarias por reparar? A FAP pode dizer que só o recebe com as avarias todas corrigidas, a Marinha depois diz que de momento não tem verba para isso, o heli fica encostados até a Marinha o mandar reparar?

Nestas coisas conjuntas o melhor talvez seja algo ao nível EMGFA ou MDN, como por exemplo o HFAR, mas aí também há outros tipos de problemas.

Nem a PSP/GNR trocam viaturas.

Penso que a ideia actual é, os meios estão nos ramos e apoiam qualquer outro ramo, meios da Marinha podem transportar forças do exército, meios da FAP podem transportar forças de fuzileiros, etc, mas os meios não mudam de mãos.

A ideia era ter tudo na mesma força, partilhando equipas de manutenção, formação, etc. Actualmente parece-me que a cooperação entre os ramos é algo limitada no que respeita aos helicópteros, mas talvez seja por serem poucos.
 

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NVF

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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #366 em: Novembro 24, 2019, 04:08:20 am »
No Reino Unido — o tal país rasca com comando de helis unificado — os helis até mudam de um ramo para outro (os Merlin passaram da RAF para a FAA), mas em países avançados como o nosso nem umas armas ligeiras, ou viaturas, podem passar de um ramo para o outro.
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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #367 em: Novembro 24, 2019, 09:00:46 am »
Exista algum caso real de ramos militares que trocam de helis (ou qualquer outra coisa) entre si, no mundo? Acho que o pessoal anda com muita imaginação. O que existe é uma entidade (comando conjunto ou outro nome qualquer) que tem o seu orçamento e apoia qualquer ramo.

Já estou a ver, um heli tem que fazer, por ex: 100h/voo antes da inspecção, a Marinha requisita-o, faz 80h, depois entrega-o à FAP, esta faz 20h e agora o aparelho tem que parar para fazer uma inspecção, quem paga? É quem gastou mais horas? É quem tem o aparelho na altura? E se o aparelho for entregue com avarias por reparar? A FAP pode dizer que só o recebe com as avarias todas corrigidas, a Marinha depois diz que de momento não tem verba para isso, o heli fica encostados até a Marinha o mandar reparar?

Nestas coisas conjuntas o melhor talvez seja algo ao nível EMGFA ou MDN, como por exemplo o HFAR, mas aí também há outros tipos de problemas.

Nem a PSP/GNR trocam viaturas.

Penso que a ideia actual é, os meios estão nos ramos e apoiam qualquer outro ramo, meios da Marinha podem transportar forças do exército, meios da FAP podem transportar forças de fuzileiros, etc, mas os meios não mudam de mãos.

Será o mais correcto e aliás há diversos países que o fazem a começar pela Nova Zelândia, que tanto usa os NH90 com o pessoal do Exército como os embarca para as operações marítimas.

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Lightning

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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #368 em: Novembro 24, 2019, 11:18:22 am »
No Reino Unido — o tal país rasca com comando de helis unificado — os helis até mudam de um ramo para outro

No RU foram transferidos de um ramo para o outro, não andam no "vai e vem".

Isso já acho possível, por exemplo já foram unidades militares "quartéis" transferidos para outras entidades, por exemplo o quartel da Pontinha para a GNR.

Mas penso que aos poucos isto vai andando, dificilmente seremos os revolucionários nestas coisas, mas se pensarmos que nos anos 80 era mais fácil um militar do exército ir ao estrangeiro fazer o curso de paraquedismo que em Tancos, já andamos muito.

Em relação à utilização de meios em conjunto, já vi muitos casos, tropas do exército (dos Açores), transportada por NPO para outras ilhas. Exercícios com Alouette e EH101 a transportar tropas especiais do exército e da Marinha, até ms lembro de C130 transportar fuzileiros, também temos os TACP da FAP a operar com o exército nas suas viaturas como na RCA.
 

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dc

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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #369 em: Novembro 24, 2019, 02:04:37 pm »
A última aquisição de helicópteros é prova de que não se fazem as coisas a pensar na utilidade para os 3 ramos. Não favorecia mais adquirir o AW-109M, que não só executava todas as missões que os 119 vêm executar, e ainda poderiam desempenhar escolta armada aos Merlin e/ou ao futuro héli médio/de evacuação? Se quiserem um héli ligeiro armado, agora teriam de optar por outro helicóptero diferente, Kiowa Warrior por exemplo, mais um helicóptero de evacuação, mais os Merlin, mais os Koala, mais os Lynx... 5 tipos de helicópteros diferentes, quando 3 faziam o mesmo.

É fazer as contas, a médio/longo prazo, vai ser uma trabalheira manter tantos helicópteros, para não falar do treino especializado para cada um deles. Numa força com tão poucos pilotos, a mais valia era ter o máximo de comunalidade entre os meios. Por exemplo, ter como heli médio o Pavehawk, heli naval o Seahawk e heli de combate aos fogos os Firehawk. Os pilotos podiam ser intercambiáveis entre as aeronaves consoante as necessidades (especialmente para combate aos fogos), a linha de manutenção e fornecimento de sobressalentes seria essencialmente a mesma. Depois como héli ligeiro o 109M e pesado o Merlin.
 

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mafets

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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #370 em: Novembro 24, 2019, 08:41:23 pm »
Os Belgas têm um comando conjunto. É só seguir o exemplo...

Citar
Post-Cold War reforms – COMOPSAIR (Commandement Opérationnel Air - Operational Command Air)

In 2004, as part of the unified structure, the Army Aviation units of the Wing Heli were transferred to the COMOPSAIR. These contain the Agusta A109 attack helicopter, and the Alouette II training and recce helicopter.

https://en.wikipedia.org/wiki/Belgian_Air_Component







Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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tenente

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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #372 em: Dezembro 02, 2019, 11:44:57 am »
Estive ontem á conversa com um elemento da protecção Civil, do meu tempo do serviço Militar e perguntei-lhe se os 119 que a FAP tem não seriam uteis nas missões da protecção Civil, e respondeu-me que sim pois fariam as mesmas missões que os helis ligeiros que são alugados todos os anos, fazem.

Agora aqui pergunto eu, e se a FAP com a verba alocada para os helis de Evakuação comprasse helis ligeiros versão " Militar" posteriormente vendendo/cedendo á ANPC, ou á GNR, ou á PSP, os lindos cinco 119 Civis?

A versão militar comprada, teria de ser um bimotor, e de certeza, que executaria todas as missões que os 119 executam.
Se o "novo" heli fosse da família dos 109M/119M, os pilotos já teriam a qualificação para os operar, portanto sem tempo perdido para tais formações.
O "Novo" heli estaria apto a executar a tão necessária missão de apoio próximo ás nossas FD,  portanto não seria necessário á FAP comprar mais um modelo de heli para o CAS.


O que se tinha, TEM, de ponderar é a compra de um Heli médio, entre as 05 e as 08 tons que complementasse as operações dos nossos 101, evitando a utilização destes helis em operações de SAR/Medevac para um numero reduzido de acidentados/doentes ou a distâncias tais que não obrigam a operação de um Merlin, poupando-se assim os custos/hora voo da operação de uma aeronave daquele porte. 

Abraços
« Última modificação: Dezembro 02, 2019, 05:28:39 pm por tenente »
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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #373 em: Dezembro 02, 2019, 01:49:26 pm »
Seria certamente uma ideia a ter em conta.

E para a aquisição do helicóptero médio, podia-se (e devia-se) considerar a mesma aeronave para substituir também os Lynx, reduzindo as FA a apenas 3 tipos de helicóptero.
 

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Re: Leonardo AW119 Mk.II Koala na FAP
« Responder #374 em: Dezembro 02, 2019, 05:27:22 pm »
Seria certamente uma ideia a ter em conta.

E para a aquisição do helicóptero médio, podia-se (e devia-se) considerar a mesma aeronave para substituir também os Lynx, reduzindo as FA a apenas 3 tipos de helicóptero.

Sim penso que seria também uma excelente ideia.

Abraços
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