25 de Abril de 1974

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Luso

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« Responder #15 em: Abril 24, 2006, 11:31:03 am »
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Doctor Z

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« Responder #16 em: Abril 24, 2006, 02:44:31 pm »
O que tu queres dizer com isso ?
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

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Miguel

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« Responder #17 em: Abril 24, 2006, 08:54:01 pm »
Citação de: "Doctor Z"
O que tu queres dizer com isso ?


Tudo....

Eu acredito que Portugal, teria mudado sem o 25 abril.

Alias M.Caetano estava a dar liberdades novas, eu era puto, mas lembro que na altura existiu o festival de vilar de mouros, com hippies drogados etc... no tempo da ditadura, portanto havia claros sinais de mudança em curso.

Com o 25 abril foi o caminho aberto a decadencia e ao desprezo pelos nossos antepassados que tanto lutaram para fazer uma das mais antigas Nações da Europa e do Mundo.

Aqueles oficiais Portugueses, que julgavem ser os "che guevaras" da Europa estavam completamente enganados, e manipulados.

Portugal Sim, mas Portugal de Sempre.

PS: Salazar devia se ter retirado nos anos 50, e deixar Humberto Delgado ser eleito PR....
 

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Azraael

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« Responder #18 em: Abril 24, 2006, 10:09:47 pm »
Citação de: "Miguel"
Eu acredito que Portugal, teria mudado sem o 25 abril.
Mudado? Sem duvida...  Para melhor? Duvido!

Citação de: "Miguel"
Alias M.Caetano estava a dar liberdades novas, eu era puto, mas lembro que na altura existiu o festival de vilar de mouros, com hippies drogados etc... no tempo da ditadura, portanto havia claros sinais de mudança em curso.
A liberdade nao se da... conquista-se (ou perde-se)... foi perdida com Salazar, foi reconquistada com  o 25 de Abril.

Citação de: "Miguel"
Com o 25 abril foi o caminho aberto a decadencia
No pos 25 de Abril (como em todas as revolucoes) foram cometidos excessos (PREC, etc..) mas tem-se progredido bastante desde entao e os erros do passado la vao sendo corrigidos.

Citação de: "Miguel"
e ao desprezo pelos nossos antepassados que tanto lutaram para fazer uma das mais antigas Nações da Europa e do Mundo.
Um pais nao vive a conta dos seus "antepassados"...

Citação de: "Miguel"
Salazar devia se ter retirado nos anos 50, e deixar Humberto Delgado ser eleito PR....

Salazar nunca devia ter chegado ao poder...
 

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« Responder #19 em: Abril 25, 2006, 03:44:29 am »
É... ganhou-se a liberdade, perdeu-se o rumo!

Talvez um dia os dois se encontrem...
 :roll:


Cumptos
A realidade não alimenta fóruns....
 

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TOMKAT

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« Responder #20 em: Abril 25, 2006, 04:51:03 am »
Cronologia dos acontecimentos do dia 25 de Abril de 1974

00:20 horas
- A transmissão da canção "Grândola Vila Morena" de José Afonso, no programa "Limite" da Rádio Renascensa, é a senha escolhida pelo MFA, como sinal confirmativo de que as operações estão em marcha e são irreversíveis.

Das 00:00 às 16:00 horas

- Ocupação de pontos estratégicos considerados fundamentais (RTP, Emissora Nacional, Rádio Clube Português, Aeroporto de Lisboa, Quartel General, Ministério do Exército, Banco de Portugal e Marconi).

- Primeiro comunicado do MFA difundido pelo Rádio Clube Português.

- Forças da Escola Prática de Cavalaria estacionam no Terriero do Paço.

- As forças paramilitares leais ao regime começam a render-se: a Legião Portuguesa é a primeira.

- Desde a primeira hora o povo vem para a rua para expressar a sua alegria.

- Início do cerco ao Quartel do Carmo, chefiado pelo capitão Salgueiro Maia, entre milhares de pessoas que apoiavam os militares revoltosos. Dentro do Quartel estão refugiados Marcello Caetano e mais dois ministros do seu gabinete.

16:30 horas

- Expirado o prazo inicial para a rendição, anunciado por megafone pelo capitão Salgueiro Maia, e após algumas diligências feitas pelos mediadores civis, Marcello Caetano faz saber que está disposto a render-se e pede a comparência no Quartel do Carmo de um oficial do MFA de patente não inferor a coronel.

17:45 horas

- O general Spínola, mandatado pelo MFA, entra no Quartel do Carmo para negociar a rendição do Governo.

- O Quartel do Carmo hasteia a bandeira branca.

19:30 horas

- Rendição de Marcello Caetano. A chaimite "Bula" entra no Quartel para retirar o ex-presidente do Conselho e dois ministros que o acompanhavam, levando-os, à guarda do MFA para o Posto de Comando do Movimento no Quatel da Pontinha.

20:00 horas

- Disparos de elementos da PIDE/DGS sobre manifestantes que começavam a afluir à sede daquela polícia na Rua António Maria Cardoso, fazem 4 mortos e 45 feridos.

Dia 26 de Abril

09:20 horas- A PIDE/DGS, na pessoa do seu director Silva Pais, rende-se ao cap. tenente Costa Correia, após conversa telefónica entre o general Spínola e Silva Pais. As instalações da PIDE/DGS estavam cercadas por forças da Marinha e do RC3.

- Apresentação da Junta de Salvação Nacional ao país perante as câmaras da RTP.

- Por ordem do MFA, Marcello Caetano, Américo Tomás, César Moreira Baptista e outros elementos afectos ao antigo regime, são enviados para a Madeira.

- O general Spínola é designado Presidente da República.

- Libertação dos presos políticos de Caxias e Peniche.

Dia 27 de Abril

- Apresentação do Programa do Movimento das Forças Armadas.

....

E assim se fez uma Revolução a que se chamou dos Cravos pela simples coincidência de uma vendedora ambulante de flores ter um bom stock de cravos e feliz com o acontecimento ter começado a distribuir cravos pelos militares revoltosos.
Se tivesse um bom stock de rosas, provavelmente hoje falava-se na "revolução das rosas".

A validade da revolução... a pluralidade e a liberdade de ideias que passam aqui pelo Fórum, por exemplo, bastavam para atestar o quanto se conseguiu.

O argumento de que "mais tarde ou mais cedo..." é um bocado como a história do "Ovo de Colombo". Dê-se o mérito a quem o tem, e não a quem hipotéticamente o poderia ter se....
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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Luso

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« Responder #21 em: Abril 25, 2006, 11:58:54 am »
Julgam que (a revolução) é um movimento guerreiro feito por um certo número de indivíduos, quando afinal a revolução é feita por uma sociedade, por intermédio de, e inconsciente delegação em um certo número de indivíduos. É uma divisão do trabalho social. Uma revolução é ostensivamente uma derrubação violenta de um regime, feita por alguns – poucos ou muitos – indivíduos.
A revolução é uma expressão de opinião. É uma expressão violenta. A expressão violenta de opinião de vários indivíduos é um motim; quando se trata, porém, da expressão de opinião de uma sociedade inteira é uma revolução. Antes, a opinião de um corpo social socialmente pensando.(…)
O observador imparcial chega a uma conclusão inevitável: o país estaria preparado para a anarquia, para a república é que não estava. Grandes são as virtudes de coesão nacional e de brandura particular do povo português para que essa anarquia que está nas almas não tenha nunca verdadeiramente transbordado para as coisas!
Bandidos da pior espécie (muitas vezes, pessoalmente, bons rapazes e bons amigos – porque estas contradições, que aliás o não são, existem na vida), gatunos com o seu quanto de ideal verdadeiro, anarquistas natos com grandes patriotismos íntimos – de tudo isto vimos na açorda falsa que se seguiu à implantação do regime a que, por contraste com a monarquia que o precedera, se decidiu chamar República. (…)
Este regime é uma conspurcação espiritual. A monarquia, ainda que má, tem ao menos de seu o ser decorativa. Será pouco socialmente, será nada, nacionalmente. Mas é alguma coisa e, comparação com o nada absoluto que a república veio a ser.»[1]
 
«Os nossos políticos não são gente. Nenhum deles mostra ter tido na sua vida uma daquelas crises espirituais donde se emerge talvez ferido para sempre, mas psiquicamente homem, personalidade espiritual. São ateus pela mesma razão que o é um burro ou uma árvore. São portugueses porque, por desgraça nossa, nasceram adentro da nossa fronteira, oriundos de gente que secularmente assim tinha feito. Nenhum detalhe psíquico os mostra portugueses. Nenhuma centelha lhes acende um momento o olhar. São vazios e estúpidos. Só sabem comer e manobrar para comer. A ignóbil figura de D. Carlos I, que o Diabo guarde, é ainda o símbolo de Portugal. (…)
O Português é hoje um expatriado no seu próprio país. Somos uma nação, não uma pátria; somos um agregado humano sem aquela alma colectiva que constitui uma Pátria.(…)
Não há Portugal: há uma mistura ignóbil de “estrangeiros do interior” (como com razão, se bem que de outro ponto de vista, se lhes chamou) a governar-nos e a estropiar-nos o resto que somos. (…)
Se a perda declarada da nossa independência seria (e sê-lo-ia) uma desgraça e uma vergonha, em que é (salvo na absoluta evidência exterior) menos vergonha e menos desgraça a triste situação em que estamos? Um Portugal onde internacionalmente só se pode ser inglês; onde nacionalmente só se pode ser francês (pois que francesas sejam as ideias republicanas que nos “governam”) – um Portugal onde, portanto, tudo se pode ser (“tudo” é um modo de falar) menos português, que espécie de “Portugal Independente” é que é? Que independência há nisto? Triste gente que se contenta com a triste aparência das coisas, e não vê um palmo adiante das sensações quotidianas, para dentro da sua alma súbdita e oprimida!»[2]


Notas:

1 - Fernando Pessoa – ‘Da Ditadura à República’

2 - Fernando Pessoa, ‘Carta a um Herói Estúpido’




"Coimbra, 8 de Julho de 1974 - É trágico ter de assumir este quotidiano pátrio condicionado por meia dúzia de primários. Morrer nas mãos de uns tantos que sacrificam o destino de todos a uma pirueta do seu pretenso destino".
(Miguel Torga, Diário XII)
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Azraael

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« Responder #22 em: Abril 25, 2006, 01:40:30 pm »
Citação de: "p_shadow"
É... ganhou-se a liberdade, perdeu-se o rumo!
A liberdade consiste em cada um ter a possibilidade de escolher que rumo quer para si.

Citação de: "p_shadow"
Talvez um dia os dois se encontrem...

Encontram-se sempre que alguem decide ir a luta e fazer algo da propria
 

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NotePad

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« Responder #23 em: Abril 25, 2006, 02:24:06 pm »
...
« Última modificação: Fevereiro 25, 2007, 05:49:33 am por NotePad »
 

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Marauder

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« Responder #24 em: Abril 25, 2006, 02:55:02 pm »
Citação de: "NotePad"
:bang:  :?

... viva o principio do fim de Portugal...


É verdade, felizmente somos livres para dizer tudo o que nos apetece...perguntem ao Ribeiro Santos!!  c34x
 

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TOMKAT

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« Responder #25 em: Abril 25, 2006, 03:21:29 pm »
Citação de: "NotePad"
:Esmagar:

25 abril... :?

... viva o principio do fim de Portugal...



As revoluções são a consequência de uma causa, não a própria causa em si.
Toda a causa produz um efeito.

O problema de todas as revoluções é quando alguns transformam o efeito em enfeite das suas ambições particulares, aproveitando os efeitos das mudanças, adornadas pelos enfeites que o seu oportunismo manifesta.

Se alguém perde algo com uma revolução, só pode atribuir culpas aos que, detendo o poder, deixaram que a situação chegasse ao limite extremo de uma revolução.

Se uma revolução fosse o fim de Portugal já teriamos deixado de existir como país à muitos séculos.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
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komet

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« Responder #26 em: Abril 25, 2006, 04:10:03 pm »
Para a revolução ter sido tão "fácil"  de se concretizar sem conflitos de maior (visíveis), é porque tambem seria uma questão de tempo as coisas acontecerem naturalmente.

Eu condeno acima de tudo, a repatriação forçada do nosso posso, expulso das suas terras, molhadas do seu sangue e suor de anos de trabalho, para ser entregues  aos terroristas... também conhecida por descolonização... que não  o foi, tecnicamente, pois esta demoraria anos, e seria uma transição moderada politicamente. Nada disto aconteceu, a população teve que abandonar tudo o que era seu por pleno direito, e os países em causa foram deixados à sua sorte, para serem disputados por hienas políticas, o que resultou nas décadas de guerra civil que todos nós conhecemos... acredito plenamente que muitos nativos africanos preferiam as coisas quando eram os portugueses quem impunha a ordem.

Vi fotografias de Luanda nos anos sessenta e comparando com a Luanda dos anos 80, e a crise humanitária que se instalou no país, espanto-me que haja gente que se orgulhe da descolonização portuguesa...

Já para não falar no quanto os novos governos supostamente "socialistas", "cagaram" ( desculpem a expressao) nos retornados, nos ex-combatentes, enfim, em todos os que estavam a dar tudo o que um ser humano pode dar para manter Portugal, não só como nome, mas como Nação Grande não só literalmente, mas também de coração, nos últimos 500 anos. Belo exemplo de socialismo para começar hein?

Resumindo e baralhando...

No espaço de dois anos perdemos tudo o que havia para perder, passados trinta, pouco mais temos, e sinceramente, uma nova revolução não vinha nada mal...
"History is always written by who wins the war..."
 

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Miguel

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« Responder #27 em: Abril 25, 2006, 05:35:33 pm »
Quem pagou e paga, e o zé povo que trabalha para manter centenas de deputados na melhor empresa de portugal para trabalhar!

O melhor seria acabar com o parlamento e ficar apenas com um Presidente da Republica e o Dom Duarte como vice-presidente a vida e seus descentes, assim teriamos um sistema misto.

O povo elege um Presidente da Republica de 5 em 5 anos.
O descendente do Rei é Vice Presidente e seus descentes...

E acabava essas despesas de BM,Mercedes, e tainadas etc...

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Mocambique fazendo parte da commonwealth, a Rainha Elizabeth II e a Rainha de Mocambique portanto.
Gostava de saber o que pensa o pessoal sobre isto  :wink:
 

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NVF

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« Responder #28 em: Abril 25, 2006, 06:22:02 pm »
Citação de: "Miguel"
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Mocambique fazendo parte da commonwealth, a Rainha Elizabeth II e a Rainha de Mocambique portanto.
Gostava de saber o que pensa o pessoal sobre isto  :wink:


A soberana do RU nao e' a chefe de Estado da grande maioria dos paises membros da Commonwealth.
Talent de ne rien faire
 

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Lightning

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« Responder #29 em: Abril 25, 2006, 06:30:22 pm »
Citação de: "Miguel"
Quem pagou e paga, e o zé povo que trabalha para manter centenas de deputados na melhor empresa de portugal para trabalhar!

O melhor seria acabar com o parlamento e ficar apenas com um Presidente da Republica e o Dom Duarte como vice-presidente a vida e seus descentes, assim teriamos um systema misto.

O povo eleige um Presidente da Republica de 5 em 5 anos.
O descendente do Rei é Vice Presidente e seus descentes...

E acabava essas despesas de BM,Mercedes, e tainadas etc...

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Mozambique fazendo parte da commonwealth, a Rainha Elizabeth II e a Rainha de Mozambique portanto.
Gostava de saber o que pensa o pessoal sobre isto  :wink:


e esse sistema de Presidente eleito por eleições e Vice-Presidente que é posto por descendencia é o que? Republica, monarquia,...

O Presidente tem os mesmo poderes de agora ou há alterações? O Vice-PresidenteRei é estilo primeiro-ministro ou é outra coisa?

Então como não há parlamento como é que se aprovam leise todas as restantes coisas que se fazem no parlamento? É por decisão inspirada do presidente e do vice-presidenterei?

e o que eu acho disse é que é algo sem qualquer lógica.
O prróprio fundamento de democracia é na existencia de um parlamento, o que eu acho é k as regalias desses senhores podiam ser mais modestas.