Votação

Qual a solução mais sensata?

Sou a favor da construção dos dois.
37 (27.2%)
Sou a favor apenas do TGV.
11 (8.1%)
Sou a favor apenas do aeroporto.
25 (18.4%)
Nenhum, há outras prioridades.
63 (46.3%)

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Votação encerrada: Julho 05, 2005, 08:14:28 pm

Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?

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lurker

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« Responder #210 em: Outubro 26, 2007, 10:19:15 pm »
Isso é um re-hash de uma noticia que já circulou há algum tempo e continua com o mesmo problema: os números noticiados não fazem sentido.
O orçamento em cima da mesa para a Ota é de ~3700 milhões de euros. Ora, 3700 - 3000 = 700 milhões de euro... :D
 

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comanche

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« Responder #211 em: Outubro 27, 2007, 03:45:35 pm »
Associação Comercial do Porto diz que Portela+Montijo é viável


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A viabilidade da solução Portela+Montijo deverá ser a principal conclusão do estudo promovido pela Associação Comercial do Porto (ACP), que estará concluído ainda em Novembro e que aponta a infra-estrutura da Margem Sul como base para voos "low cost" para Lisboa.

Ao que o JN apurou, são vários os argumentos a favor do Montijo como solução complementar à Portela que, aliás, o presidente da ACP, Rui Moreira, já defendeu várias vezes publicamente. O facto de já haver pistas, de não ser preciso fazer terraplanagens nem expropriações, e de também já existirem infra-estruturas para o abastecimento de combustíveis às aeronaves são algumas das razões que tornam esta solução económica e competitiva.

Acessibilidades garantidas

Mas também nas acessibilidades o Montijo apresenta mais-valias a futura linha de alta velocidade deverá passar pelo Pinhal Novo, à qual pode fazer-se uma ligação ferroviária aproveitando uma linha convencional que, apesar de estar desactivada, pode ser retomada. Ora, através do Pinhal Novo, pode fazer-se também a ligação aos comboios da Fertagus, para Lisboa, assim como para o Algarve a Alentejo. E há, também ligações fluviais do Montijo ao Cais do Sodré, em Lisboa.

O investimento na adaptação do Montijo para receber "low cost", garantiram fontes do sector dos transportes ao JN, é reduzido e seguramente inferior ao que está previsto para o Aeroporto de Beja (32 milhões de euros), permitindo criar uma infra-estrutura simples capaz de oferecer aquilo de que as "low cost" precisam baixas taxas aeroportuárias. Os espanhóis, lembram as fontes, vão abrir em 2009 um aeroporto só para "low cost" em Badajoz, cujo investimento foi de apenas 12 milhões de euros.

O Governo, recorde-se, tem insistido que é inviável haver duas infra-estruturas a funcionar em simultâneo, mas a verdade é que as projecções oficiais para o aeroporto de Beja demonstram que viabilizar uma infra-estrutura para "low cost" não é difícil. Segundo as projecções, realizadas pela empresa para o Desenvolvimento do Aeroporto de Beja (que abre em 2008 como apoio a Faro e implica um investimento de 32 milhões), a infra-estrutura pode estar "paga" em 2026. Como? Partindo do princípio de que receberá um milhão de passageiros/ano a partir de 2015 e que as taxas aeroportuárias por passageiro evoluem de 6 a 8 euros entre 2015 e 2025.

Taxas pagam Montijo

A Portela - onde as taxas rondas os 30 euros - recebe actualmente dois milhões de passageiros/ano de "low cost" (17% do tráfego total), lembram as fontes. Ora, sendo o investimento no Montijo inferior ao de Beja e havendo a garantia de que, logo à partida, há muito mais passageiros que na capital do Baixo Alentejo, "cai por terra" o argumento da inviabilidade económico-financeira do Montijo, dizem as fontes.

Sem "low cost" na Portela, a TAP teria espaço para crescer, assim como outras companhias que usam o aeroporto nas suas rotas regulares. Se, por outro lado, se optar por um aeroporto de raiz, seja na Ota ou Alcochete, as taxas não serão competitivas para o crescimento das "low cost", que poderão "fugir" para Badajoz. Ou, ainda, para o aeroporto Madrid-Sur, para "low-cost", em Ciudad Real que vai "competir" com Barajas, oferecendo taxas mais baixas para estas companhias.

O Montijo, recorde-se, foi também dado como viável por um estudo da ANA - Aeroportos de Portugal em 1994.

Alcochete custa menos três mil milhões de euros que Ota

Instalar o novo aeroporto de Lisboa em Alcochete em vez da Ota implica uma poupança de três mil milhões de euros, revelou ontem o "Diário de Notícias", citando as conclusões do estudo encomendado pela Confederação da Indústria Portuguesa (CIP). Segundo o jornal, só na construção a poupança ronda os mil milhões de euros (por não ser preciso fazer terraplanagens nem expropriações) , sendo os restantes ganhos obtidos nas acessibilidades e alteração do traçado de alta velocidade (AV). O estudo da CIP - que o Governo veio ontem garantir não conhecer ainda - avança com a criação de um troço comum de AV nas ligações ao Porto, Madrid e Algarve (linha que, contudo, nem é considerada prioritária pelo Executivo). A CIP propõe que a AV parta de Lisboa (Gare do Oriente ou nova estação-Chelas-Olaias) para o aeroporto de Alcochete, onde se divide em três linhas (Madrid, Porto e Algarve). A ligação ao aeroporto implica uma nova travessia do Tejo (em ponte ou túnel), entre o Beato e Montijo. Esta solução deverá ser mais económica do que a travessia prevista pelo Governo (Chelas-Barreiro, 1,2 mil milhões). O investimento indicado pelo Governo para a Ota é de 3,1 mil milhões. Para a AV (ponte, ligações a Lisboa, Madrid, e Vigo) são 7,1 mil milhões.
 

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André

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« Responder #212 em: Outubro 31, 2007, 04:27:32 pm »
Alcochete implica reconfiguração de Base do Montijo

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A instalação do novo aeroporto em Alcochete vai obrigar à reconfiguração da área de aterragem da Base Aérea do Montijo e implica restrições na Escola Prática de Artilharia, em Vendas Novas, segundo o estudo da CIP, hoje apresentado.

No capítulo dedicado a servidões aeronáuticas e militares, os autores do estudo admitem implicações no Montijo e em Vendas Novas, além da já conhecida desactivação total ou parcial do Campo de Tiro, outra instalação militar localizada na zona.

Na base aérea nº6, o estudo propõe uma reconfiguração da área de aterragem, «devido à interferência entre as trajectórias do tráfego aéreo em aproximação à pista 26 do Montijo» e a instalação de equipamentos de ajuda à navegação, enquanto para Vendas Novas não aponta solução, referindo apenas que a utilização do espaço aéreo «acima dos 2.000 pés será inviável».

Com estas alterações, a opção Alcochete permite mesmo uma «operação conjunta com [a base aérea do] Montijo e sem restrições significativas», refere o estudo.

O estudo analisa ainda os impactes da opção por Alcochete no Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea, na Ota, concluindo que não será necessário proceder à sua relocalização, e na Base Aérea nº1 de Sintra, para a qual não perspectiva restrições à utilização do espaço aéreo.

As instalações aeronáuticas em Alverca ficariam igualmente «sem alterações», tal como o Complexo Militar de Tancos, cujas «dimensões, em princípio, poderão ser preservadas».

Quanto à Base Aérea de Beja, os especialistas «não prevêem alterações no espaço até 10.500 pés» reservado para operações militares, mas o espaço entre 10.500 e 25.000 pés «terá de ser revisto».

O estudo considera ainda que as «implicações nas restantes áreas poderão ser minimizadas através de uma reestruturação do espaço aéreo nacional actualmente em vigor, que salvaguarde o acesso dos sistemas de armas das Forças Armadas».

Apesar das limitações, os autores do estudo consideram, também do ponto de vista da compatibilidade operacional, que a opção por Alcochete «é largamente positiva», já que a localização na Ota «geraria graves constrangimentos nas operações militares em Monte Real, Tancos, Vendas Novas, Sintra e no próprio Campo de Tiro de Alcochete».

«A implicação óbvia é que a carreira de tiro tem de ser re-localizada, o que naturalmente tem custos associados mas, segundo a Força Aérea, existe resposta adequada no território nacional», refere o estudo.

A desactivação total ou parcial do Campo de Tiro, implícita na opção por Alcochete que inviabilizará qualquer actividade de tiro, é uma solução também desejável caso a decisão seja pela Ota.

Num documento da Força Aérea, datado de Abril de 1999, a que agência Lusa teve acesso, era já sugerida a transferência do campo de tiro de Alcochete, por razões de segurança, caso a opção fosse pela Ota.

No documento, a Força Aérea considerava difícil a compatibilização da operação dum grande aeroporto internacional - tanto na Ota como em Rio Frio [opção à época] - «com uma carreira de tiro deste tipo, pois certamente irão surgir problemas de segurança, cuja percepção será agravada pelo facto de o tráfego militar, manobrando a alta velocidade e a largar armamento, estar à vista do tráfego civil em aproximação e descolagem».

Os especialistas da TIS (Transportes, Inovação e Sistemas), a empresa encarregue de estudar a localização do novo aeroporto em Alcochete, salientam ainda que, caso seja necessário por razões de calendário, esta alternativa é compatível com a operação em simultâneo com a pista 03/21 na Portela, «quase paralela e situada a cerca de 30 quilómetros em linha recta».

Em Monte Real e Sintra estão instaladas duas bases da Força Aérea Portuguesa (FAP), enquanto em Vendas Novas funciona a Escola Prática de Artilharia e em Tancos, a Escola de Tropas Páraquedistas.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #213 em: Outubro 31, 2007, 04:29:34 pm »
Alcochete permite poupar 800 mil euros/ano

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A opção por Alcochete para a localização do novo aeroporto permite uma poupança anual de 800 mil euros em consumo energético e emissões de poluentes, em relação à alternativa Ota, quantifica o estudo da CIP, hoje apresentado.

O estudo considera que o cenário Alcochete «tem benefícios energéticos e ambientais» relativamente ao cenário de localização na Ota, mas reconhece que são «de escala moderada».

A redução anual de 800 mil euros na data prevista para a entrada em funcionamento do novo aeroporto, 2017, sobe para um valor entre os 6,4 e os 6,7 milhões de euros por ano, em 2032, quando o aeroporto atingir um tráfego de 30 milhões de passageiros.

Deste valor, o consumo energético é responsável pela maior contribuição face às emissões de CO2 (dióxido de carbono) e de poluentes, segundo o capítulo sobre acessibilidades e transportes da segunda fase do estudo encomendada pela Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) sobre a localização em Alcochete do novo aeroporto internacional de Lisboa.

Assim, os especialistas responsáveis pelo estudo estimam em 700 mil euros anuais as poupanças em consumo de combustíveis para os transportes rodoviários de acesso ao novo aeroporto em Alcochete, no primeiro ano de funcionamento e em 5,7 milhões de euros em 2032.

Os cálculos dos especialistas da TIS (transportes, Inovação e Sistemas), empresa de assessoria encarregue do estudo, assentam no pressuposto de que a localização em Alcochete vai implicar a realização de menos quilómetros em meio rodoviário, no conjunto das viagens de e para o aeroporto.

A vantagem de Alcochete sobre a Ota «ocorre, em grande escala devido ao encurtamento da distância médias das viagens em estrada, e apenas marginalmente devido à maior captação de passageiros pelo modo ferroviário», refere o estudo.

É que o tráfego - medido em número de viagens, por quilómetro e por ano - será três por cento menor em 2017 com o aeroporto em Alcochete, do que com o aeroporto na Ota, uma diferença que deverá aumentar para 17 por cento até 2032, segundo o estudo.

Com a localização em Alcochete, o tráfego diminuíria para 709 milhões de viagens por quilómetro por ano, face aos 730 milhões viagens/km/ano que a Ota implicaria, em 2017.

As emissões de CO2 previstas em transportes rodoviários são de 167 mil toneladas em 2017 para a localização Ota, ao passo que na localização Alcochete , se emitiriam menos cinco mil toneladas em 2027, uma redução que passaria, em 2032, para 39 mil toneladas.

Estes benefícios seriam adquiridos tanto no caso da terceira travessia do Tejo ser efectuada entre Algés e trafaria, como no caso de ser entre Chelas e Barreiro, já que «estes dois cenários alternativos revelaram resultados muito idênticos nos elementos analisados».

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #214 em: Novembro 13, 2007, 07:16:47 pm »
Belmiro de Azevedo alerta Governo sobre os impactos do TGV e do novo aeroporto

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«Os promotores de grandes projectos como o TGV ou o novo aeroporto têm de salvaguardar a biodiversidade», disse hoje Belmiro de Azevedo ao lado do ministro do Ambiente, na conferência internacional Business and Biodiversity, que terminou hoje em Lisboa.

A ideia de que o Governo tem de medir bem os grandes projectos que têm impactos negativos na natureza, não foi o único recado que o presidente da Sonae deixou no ar, nesta conferência realizada pela presidência portuguesa da União Europeia.

«Eu preferia que a fiscalização destes acordos [protocolos entre as empresas e o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade] fosse feita pela regulamentação europeia em vez da nacional», disse ainda Belmiro de Azevedo.

Já fora da sala, o ministro do Ambiente, Nunes Correia, disse que «se num local é preciso fazer um projecto importante para o país, então, é preciso que o balanço seja positivo. Tem de se saber o que se destrói e compensá-lo noutro sítio».

Mas quando questionado se as medidas de minimização dos projectos não deveriam impor-se às de compensação, o ministro respondeu «naturalmente».

Por outro lado, Belmiro de Azevedo causou algum espanto na assistência ao sustentar, durante a sua intervenção, que «existem espécies que naturalmente vão desaparecer, é a ordem natural, nós temos de fazer escolhas».

SOL

 

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André

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« Responder #215 em: Novembro 18, 2007, 03:05:35 am »
Secretária de Estado quer TGV Lisboa-Porto

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A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, defendeu sexta-feira a construção de uma linha ferroviária de alta velocidade Lisboa-Porto, alegando que a actual linha do Norte tem «vários troços congestionados».

«A linha do Norte representa o mesmo para o sistema ferroviário que a estrada nacional número 1 para o sistema rodoviário nacional», disse Ana Paula Vitorino, que falava a cerca de uma centena de militantes socialistas num encontro nos bombeiros voluntário de Palmela.

No encontro promovido pela Federação Distrital de Setúbal do PS, que contou ainda com a presença do secretário de Estado Adjunto e da Administração Local, Ana Paula Vitorino referiu-se também à construção da terceira travessia do Tejo, defendendo que, independentemente dos ajustamentos que possam vir a ser feitos, a nova alternativa terá de cumprir alguns requisitos.

«A nova travessia do Tejo terá de melhorar a mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa, garantir a ligação ferroviária entre Lisboa e o Sul do país em menos de duas horas e permitir a ligação dos portos do Sul (Setúbal e Sines) às plataformas logísticas«, frisou Ana Paula Vitorino, acrescentando que esta estratégia visa também garantir uma melhor capacidade de penetração no mercado espanhol até à zona de Madrid.

Por outro lado, a secretária de Estado dos Transportes defendeu que a nova travessia deve permitir fechar a malha suburbana dos comboios e reduzir o percurso Lisboa-Setúbal de 55 para apenas 25 minutos.

Na intervenção que proferiu durante mais de uma hora, Ana Paula Vitorino começou por elogiar a redução do défice orçamental pelo actual governo de 6,1% para 3%, nos últimos três anos, bem como o crescimento da economia e o aumento do investimento estrangeiro, que este ano subiu mais de 82% relativamente a 2006.

A secretária de Estado dos Transportes reconheceu, no entanto, que o Governo ainda não conseguiu resolver o problema do desemprego mas salientou que, em dois anos e meio, o desemprego cresceu apenas quatro décimas (7,5 em 2005 para 7,9 em 2007), quando tinha aumentado 3,1% no período compreendido entre 2002 e 2005.

Quanto ao novo aeroporto internacional de Lisboa, Ana Paula Vitorino limitou-se a reafirmar que está a decorrer um estudo comparativo entre as opções Ota e Alcochete pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil, que deverá estar concluído a 12 de Dezembro.

Só depois dessa data, acrescentou, o estudo será apresentado ao ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino e, posteriormente, o Governo tomará uma decisão definitiva.

Durante o encontro, o secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, revelou que durante a vigência do actual Governo já foram criados 100 mil postos de trabalho líquidos, lembrando que os últimos dados disponíveis referiam apenas 60 mil postos de trabalho.

Diário Digital / Lusa

 

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comanche

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« Responder #216 em: Novembro 22, 2007, 12:30:18 am »
Transportes: Governo congratula-se com 452 ME atribuídos por Bruxelas para alta velocidade e novo aeroporto


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Lisboa, 21 Nov (Lusa) - O Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC) congratulou-se hoje com as verbas atribuídas a Portugal pela Comissão Europeia para o projecto ferroviário de alta velocidade e para o futuro aeroporto de Lisboa, num total de 452 milhões de euros.

No âmbito do programa Redes Transeuropeias de Transportes, o executivo comunitário decidiu atribuir 69 milhões de euros para estudos e obras do novo aeroporto de Lisboa e 191 e 141 milhões para os troços ferroviários de alta velocidade Évora-Mérida (estudos e obras) e Ponte de Lima-Vigo (obras), respectivamente.

Bruxelas vai ainda financiar com 51 milhões de euros estudos e obras da travessia do Tejo de alta velocidade.

"Estes valores representam 5,6 por cento do programa total das Redes Transeuropeias de Transportes para o período 2007-2013, um incremento significativo relativamente ao período anterior (2000-2006), em que Portugal apenas obteve cerca de 1,5 por cento do total de verbas do programa europeu", congratula-se o gabinete de Mário Lino, em nota enviada à Agência Lusa.

No total, o troço Évora-Mérida (da linha Lisboa-Madrid) recebe 312,66 milhões de euros, enquanto a ligação Ponte de Lima-Vigo (da linha Porto-Vigo) outros 244,14 milhões, se somados os valores atribuídos a Espanha, uma vez que a candidatura foi apresentada conjuntamente.

Em Julho, o Governo português apresentou a candidatura a um financiamento comunitário de 850 milhões de euros, dos quais 600 milhões para os três projectos da rede de alta velocidade e os restantes 250 milhões para o futuro aeroporto.

A Comissão Europeia anunciou hoje a distribuição entre os Estados-membros de um orçamento de mais de 5 mil milhões de euros, entre 30 grandes projectos prioritários de transporte a ligar a Europa, tendo os projectos ferroviários absorvido a grande fatia destes fundos (74,2 por cento).

"O Governo português considera que a proposta da Comissão premeia, não apenas a grande qualidade técnica dos projectos apresentados mas igualmente o empenho de Portugal na integração nas redes transeuropeias de transportes", lê-se na nota do Ministério.

 

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comanche

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« Responder #217 em: Novembro 28, 2007, 12:40:19 pm »
Novo Aeroporto: Presidente do ACP considera que o estudo trouxe "boas notícias"



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Lisboa, 28 Nov (Lusa) - O presidente da Associação Comercial do Porto (ACP), Rui Moreira, considera que o estudo da associação sobre a localização do futuro aeroporto, divulgado terça-feira, trouxe "boas notícias", no que se refere a possíveis poupanças.

O estudo da Associação Comercial do Porto (ACP) sobre o novo aeroporto de Lisboa defende que a opção "Portela+Montijo" permite uma poupança de 3,6 mil milhões de euros relativamente ao projecto de construção do aeroporto na Ota.

O estudo, divulgado terça-feira e que foi entregue sexta-feira ao Governo, analisou duas localizações para o segundo aeroporto na região de Lisboa, em Alcochete e no Montijo, que estariam em operação conjuntamente com o actual aeroporto da Portela.

Em entrevista ao jornal Público, o presidente da ACP, Rui Moreira, disse que os resultados do estudo não o surpreenderam, mas preocuparam.

"Não me surpreenderam, mas deixaram-me preocupado. Incomodava-me que se estivesse a investir actualmente na Portela para depois esse investimento ser deitado fora. Pensávamos que a Portela poderia ser rentabilizada por mais tempo", referiu.

Rui Moreira adiantou que o estudo veio confirmar a "sensibilidade" da ACP e mostrar que num dos cenários é possível poupar dois milhões de euros.

"Confesso que não esperava que a poupança fosse dessa grandeza. Mas são boas notícias", esclareceu.

De acordo com o presidente do ACP, o estudo propõe um modelo flexível, em que Montijo ou Alcochete possam vir a ser aeroportos ´full service´ quando a Portela estiver no limite.

Rui Moreira adiantou que é "impensável defender que a operação da TAP poderia ficar partida entre dois aeroportos.

"Defendemos que a TAP deveria manter o seu ´hub´ na Portela, que esta se manteria como aeroporto ´full service´. Se um dia se esgotar, o aeroporto modular seria acelerado", esclareceu.

Rui Moreira referiu ainda que a questão da localização do futuro aeroporto não é essencial para a ACP e que o interesse é o da "boa aplicação dos dinheiros públicos".



Novo Aeroporto: Miguel Cadilhe diz que Ota fica "definitivamente posta de lado" com novo estudo

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Porto, 28 Nov (Lusa) - O economista Miguel Cadilhe defendeu hoje que a construção do novo aeroporto na Ota tem que ficar "definitivamente posta de lado" depois do estudo da Associação Comercial do Porto (ACP), que é "absolutamente consistente" e "conclusivo".

"Só se estivermos num país de surdos ou de insensatos [é que este estudo, encomendado pela ACP à Universidade Católica, não será tido em conta pelo Governo]", afirmou Cadilhe, que presidiu ao Conselho de Orientação Estratégica do trabalho.

Para o economista e ex-ministro, o estudo da ACP "é de tal modo forte e conclusivo que não deve nem pode passar despercebido" e, dadas as conclusões a que chega, a Ota fica "definitivamente posta de lado".

"Portela+1 [manutenção do Aeroporto da Portela, complementado por um segundo aeroporto auxiliar] é a melhor solução para Portugal e este estudo é absolutamente consistente a esse respeito", sustentou.

Para Cadilhe, o trabalho da Universidade Cat��lica "está muito bem fundamentado" e "é conclusivo".

"A distância entre Portela+1 e todas as outras hipóteses é de tal modo grande que não deixa margem para dúvidas e até permite alguns descontos", afirmou.

Considerando que o relatório "é muito útil para o país", o economista destacou que o modelo ali preconizado "é uma hipótese evolutiva".

"O objectivo é que, mais tarde, daqui a muitos anos, o +1 possa vir a ser o aeroporto principal", explicou.

"E - acrescentou - o que Portugal precisa é de muitos anos porque, tal como para uma família, fazer uma grande despesa hoje ou daqui a 20 ou 25 anos não é a mesma coisa, já que então o país terá outras posses e outro nível de desenvolvimento, com necessidades sociais e económicas já satisfeitas".

Destacando a importância deste "diferimento do tempo", Cadilhe sustentou que o país pode assim "respirar e ganhar outro estofo financeiro para fazer grandes investimentos".

"Tudo somado e ponderado, a grande vantagem é que Portela+1 é um projecto muito mais económico e com muito mais vantagens do ponto de vista social do que qualquer uma das outras hipóteses", concluiu.

Relativamente ao estudo encomendado pelo Governo ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), que será concluído até final do ano, Miguel Cadilhe diz esperar "que tenha a consistência própria do nome do laboratório".

"Admiro e respeito o Laboratório Nacional de Engenharia Civil há muitos, muitos anos e espero que o estudo, salvo se foi feito sob constrangimentos, vá ser conclusivo e releve devidamente este estudo da Universidade Católica", referiu.

 

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« Responder #218 em: Novembro 28, 2007, 03:57:15 pm »
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Publicação: 28-11-2007 08:06    |   Última actualização: 28-11-2007 08:07
Portela+1
Estudo da Associação Comercial do Porto admite segundo aeroporto em Alcochete, mas exclui Ota


O estudo sobre a localização do segundo aeroporto de Lisboa promovido pela Associação Comercial do Porto (ACP) admite a possibilidade de construção em Alcochete, para complementar a Portela, mas exclui por completo a Ota.
 


 O estudo, divulgado terça-feira e que foi entregue ao Governo na passada sexta-feira, aponta o Montijo como melhor localização para o aeroporto complementar à Portela, mas admite também como uma boa solução a opção por Alcochete, em conjunto com a Portela.

"Testámos duas localizações hipotéticas para o segundo aeroporto na região de Lisboa: Alcochete e Montijo. Embora os resultados pareçam favorecer a segunda opção, a verdade é que ambos os casos comparam favoravelmente com um novo aeroporto para a totalidade do tráfego", referem os autores do estudo, elaborado pelo Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada da Universidade Católica Portuguesa.

A localização do novo aeroporto de Lisboa em Alcochete é a defendida pelo estudo patrocinado pela Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), recentemente entregue ao Governo e que também contempla um anexo dedicado à opção Portela+1, uma iniciativa privada do autor do capítulo sobre acessibilidades, José Manuel Viegas.

Quanto à construção do aeroporto na Ota - a opção defendida pelo Governo até ao estudo da CIP - o estudo salienta que requer um "único investimento", ao passo que Alcochete permite o desenvolvimento de uma estratégia aeroportuária modular, em função da evolução da procura.

No entanto, os autores advertem que a questão do novo aeroporto não é "simplesmente a escolha da localização", mas "antes de mais, a escolha de um modelo de negócio e de planeamento do investimento".

Por isso, estudaram três alternativas, a construção do aeroporto na Ota ou em Alcochete e a continuação da Portela, com a criação de uma nova estrutura em Alcochete ou no Montijo, "representativas de planos de investimento e modelos de negócio diferenciados".

O estudo considera sempre como melhor opção a continuação e rentabilização dos actuais investimentos em curso no aeroporto da Portela, a complementar com uma nova estrutura, em detrimento da transferência de todo o tráfego para um novo aeroporto, mesmo que seja construído faseadamente, "como parece ser possível na localização de Alcochete".

Os autores consideram que é possível protelar no tempo, até ao limite possível, a utilização do aeroporto da Portela em condições que não produza efeitos negativos sobre as estratégias competitivas dos parceiros.

Até porque - defende - "num contexto de turbulência, é importante não sucumbir à tentação de realizar avultados investimentos cuja rentabilidade pode ficar comprometida pelo desinteresse ou perda de competitividade dos parceiros aéreos do aeroporto".

Para os autores, "é ainda incerto o desfecho do embate concorrencial entre companhias de bandeira e companhias de aviação low cost", para além de eventuais movimentos de fusão e concentração.

"A alternativa Portela+1 está pensada de modo a aproveitar ao máximo as opções que o projecto do novo aeroporto pode proporcionar. Por um lado, evidencia a possibilidade de diferir o investimento em função da evolução do tráfego e, por outro, permite aproveitar ao máximo o investimento 'afundado' na Portela", justificam.
 

http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/Portela+1.htm
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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comanche

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« Responder #219 em: Novembro 29, 2007, 12:05:16 pm »
Portela+Montijo é opção fora do baralho para o Governo




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O estudo desenvolvido pela Associação Comercial do Porto (ACP), que defende a opção Portela+Montijo, apresentado sexta-feira ao Executivo, irá ficar na gaveta. É que o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) já está a ultimar o estudo comparativo da localização do futuro aeroporto de Lisboa e a análise incide exclusivamente entre a Ota e Alcochete, segundo despacho do Governo, apurou o DN.

Fonte do gabinete do ministro das Obras Públicas disse que Mário Lino enviou para o LNEC o estudo da ACP e também um trabalho desenvolvido por Pompeu Santos, que aponta como alternativa para o futuro aeroporto Pinhal Novo. Mas, garante fonte próxima do processo, "os dois estudos não vão a tempo de ser analisados". Provavelmente, serão incluídos "como anexos" ao relatório comparativo.

Para o Governo, a única opção para Portela+1 está definida há vários meses e passa pela ocupação da placa de Figo Maduro, para o estacionamento de aviões. Este anúncio foi feito durante as obras de construção do terminal 2, integradas no plano de expansão da Portela, que envolvem um investimento de 380 milhões de euros e deverá ficar concluído em 2010.

O despacho de Mário Lino que autoriza o LNEC a fazer os estudos comparativos é de 12 de Junho e fixa seis meses para a sua finalização. Ou seja, a 12 de Dezembro o ministro fica a conhecer as conclusões do LNEC. A decisão do Governo sobre a melhor localização - Ota ou Alcochete -, só deverá ser conhecida no início de 2008.

Numa primeira fase, o LNEC estudou a viabilidade de localizar o aeroporto em Alcochete. Só depois de ter concluído que existiam condições para lá instalar a infra-estrutura é que se avançou para os estudos comparativos com a localização escolhida pelo Governo - a Ota.

Entretanto, a Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) e a ACP foram desenvolvendo estudos paralelos. A CIP apresentou as conclusões do seu estudo o mês passado, contemplando as acessibilidades e o impacto ambiental sobre a opção Campo de Tiro de Alcochete. A opção Portela+Montijo, da ACP, só agora é que foi conhecida. O timing de divulgação está a ser considerado" inoportuno" e é visto "como uma forma de influenciar a decisão política sobre o fecho da Portela". É que a menos de 15 dias da entrega das conclusões do trabalho do LNEC, a localização do aeroporto volta a estar na ordem do dia. O trabalho desenvolvido pela Universidade Católica é considerado "um estudo com uma vertente muito economicista". As acessibilidades ferroviárias e rodoviárias e o impacto ambiental não foram considerados.

Descontente está o sector da construção, que considera negativa a abertura que o Governo deu à sociedade civil para que se apresentasse estudos e projectos. "Só serve para atrasar uma obra necessária para o país e para o sector", defende Reis Campos, presidente da Federação da construção (Fepicop). Esta não discute localizações, mas apenas a obra, considerando que "esta indecisão é inimiga do investimento".| Com I.P.
 

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Marauder

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« Responder #220 em: Dezembro 02, 2007, 04:05:09 am »
Este pessoal que faz estudos assim da noite para o dia (um estudo requer algum tempo para ser feito) é mesmo cromo...

Desde quando é que só atendemos a factores económicos para escolher os locais?

Montijo, porreiro, mas então, e as rotas de tráfego intenso em dois aeroportos relativamente proximos não vem à baila?

Nem os custos de deactivação do montijo e de Alcochete (sim..o campo de tiro não vai permanecer aberto com 1 aeroporto internacional ao lado), e de construção de novas infraestruturas elsewhere, são referidos.

Este pessoal é mesmo labrego..

Como aquele homem do estudo de Alcochete..."ah e tal..é so relocalizar os sapais"..sim..um pouco de mais realidade e menos ratos de laboratorio a dar palpites sff..

abraços
 

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Get_It

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« Responder #221 em: Dezembro 02, 2007, 04:20:16 am »
Citação de: "Marauder"
Nem os custos de desactivação do montijo e de Alcochete (sim..o campo de tiro não vai permanecer aberto com 1 aeroporto internacional ao lado), e de construção de novas infraestruturas elsewhere, são referidos.

No caso do Montijo não é especificamente os custos de desactivação mas sim os custos para alterar a pista, pois o MDN já afirmou que a desactivação da BA6 não é uma opção -- mas OK, acho que sabiam disto. Estou agora é curioso como vai ser para substituir o CTA, e principalmente de onde virá o dinheiro para isso. É que será que ainda vamos ver mais programas a serem cancelados ou adiados para se poder pagar um novo campo de tiro?

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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« Responder #222 em: Dezembro 08, 2007, 11:39:39 am »
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Estudos estão concluídos

LNEC elege Alcochete para o aeroporto

Os estudos que o LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) está a coordenar, com vista à localização do futuro aeroporto de Lisboa, são esmagadoramente favoráveis ao Campo de Tiro de Alcochete

Ou seja, em comparação com a Ota, Alcochete é considerada a melhor solução na maioria das sete áreas de estudo que foram delineadas – nomeadamente, a capacidade de navegação aérea, as acessibilidades, o ordenamento, a competitividade e o desenvolvimento económico-social.

Os trabalhos têm decorrido sob grande secretismo. Segundo o SOL apurou, só na área ambiental é que não se verifica uma vantagem tão clara a favor do Campo de Tiro (ambos os locais apresentam vantagens e desvantagens).

As questões ambientais não têm, porém, um peso significativo na decisão. Até porque, para se realizar um estudo completo de impacto ambiental, seria necessário pelo menos um ano, devido às migrações de aves.

O certo é que os relatórios estão todos concluídos e o LNEC estava em condições de apresentar o estudo comparativo ao Governo já na próxima quarta-feira, o prazo inicialmente acordado.

Aliás, na semana passada, apenas faltava chegar ao LNEC a análise relativa ao Custo/Benefício de cada opção. Mas estava previsto que este estudo – da responsabilidade de João Duque, do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) – fosse entregue até à passada segunda-feira, no máximo.

Continue a ler esta notícia na edição impressa disponível nas bancas de todo o país

 http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Socied ... t_id=70452
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #223 em: Janeiro 10, 2008, 12:15:43 pm »
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EMPRESAS Publicado 10 Janeiro 2008 10:14
Decisão anunciada em Conselho de Ministros

Governo escolhe Alcochete

O Governo já escolheu onde vai ficar localizado o novo aeroporto internacional de Lisboa. O Conselho de Ministros vai avançar hoje com a decisão de construção do novo aeroporto em Alcochete, noticia a SIC Notícias.

Jornal de Negócios Online
http://www.negocios.pt/default.asp?Sess ... tId=308988
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #224 em: Janeiro 10, 2008, 12:30:23 pm »
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Governo levanta hoje véu sobre novo aeroporto

LEONARDO NEGRÃO-ARQUIVO DN  
O anúncio da decisão sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa deverá ser hoje anunciada, garantiu ao DN fonte próxima do processo. Ontem, o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, revelou que já recebeu o relatório do LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) que estuda as opções Ota e Alcochete e assumiu que "o Governo vai tomar uma decisão a muito curto prazo sobre essa matéria".

"Recebi hoje [ontem] o estudo e já comecei a trabalhar nele", disse o ministro, adiantando que o tornará público, "muito brevemente", até porque, justifica, "não há nenhum documento" sobre o dossier da localização do novo aeroporto que "não tenha sido divulgado". Ao fim do dia, uma nota do ministério tutelado por Mário Lino anunciava a divulgação do relatório do LNEC já hoje.

O DN apurou que o evento contará com a presença de José Sócrates, o que, segundo a mesma fonte, poderá indiciar que a decisão do Executivo sobre o futuro aeroporto será já conhecida.

Para a elaboração deste estudo, o LNEC contratou especialistas em ambiente, acessibilidades e análise económica e aeronáutica, áreas de que a instituição não dispõe de peritos.

Defensores do aeroporto na Ota, que anteontem entregaram documentos sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa, resultantes de dois seminários promovidos, a este propósito, em Coimbra e Lisboa, sustentam, designadamente, que a futura estrutura construída na margem sul do Tejo, num cenário de utilização para 25 milhões de passageiros, implica custos adicionais da ordem dos 200 milhões de euros.

A localização do aeroporto a sul do Tejo implica a construção de duas novas travessias rodoviárias e uma ferroviária do rio, diz, ao DN; José Reis, docente da Universidade de Coimbra. "Se não forem as estruturas territoriais do país, tal qual existem, a servirem de base a uma decisão racional de localização do novo aeroporto", então, adverte, "há que tomar em conta que uma obra desta envergadura originará uma forte convulsão naquelas estruturas, com desintegração do que existe e o desenho de novas relações territoriais. |- J.F, R.S. e L. M.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.