Sudão - Darfur

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André

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« Responder #45 em: Janeiro 01, 2008, 04:58:49 pm »
Morre o diplomata norte-americano ferido em ataque na capital do Sudão

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A Embaixada dos Estados Unidos no Sudão anunciou hoje que morreu o diplomata norte-americano ferido esta madrugada num ataque a tiro na capital do país norte-africano, Cartum.

Do ataque resultou ainda a morte de um cidadão sudanês, motorista da viatura do diplomata, que circulava na capital sudanesa em direcção ao bairro residencial de Rayd, na zona ocidental da cidade.

"Esta tarde, o funcionário norte-americano sucumbiu aos seus ferimentos e faleceu", afirmou o porta-voz da representação diplomática dos Estados em Cartum, Walter Braunohler, citado pela agência AP.

O mesmo responsável adianta que a Embaixada está a "trabalhar de perto com as autoridades locais para investigar este incidente".

O Ministério dos Negócios Estrangeiros sudanês identifica o diplomata como John Michael Granfield, de 33 anos, e diz que este foi atingido por cinco tiros - na mão, ombro e abdómen.

A vítima mortal do ataque, refere a mesma fonte, é Abdel Rahman Abbas, de 40 anos de idade.

Nem a embaixada norte-americana, nem o governo sudanês, adiantam pormenores em relação às motivações - roubo ou atentado - e autoria do ataque.

Lusa

 

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comanche

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« Responder #46 em: Janeiro 25, 2008, 12:01:38 am »
Defesa: Conselho Superior de Defesa Nacional aprova envio de destacamento para Chade e República Centro Africana


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Lisboa, 24 Jan (Lusa) - O Conselho Superior de Defesa Nacional deu hoje parecer favorável à proposta do Governo de enviar um destacamento da Força Aérea, durante dois meses, para integrar a missão da União Europeia no Chade e República Centro Africana.

Em comunicado emitido após a reunião extraordinária do Conselho Superior de Defesa Nacional salienta-se que o destacamento da Força Aérea será constituído por uma aeronave C 130 e por trinta militares.

Este destacamento irá integrar a missão humanitária da União Europeia de apoio aos refugiados do Darfur no Chade e República Centro Africana.

Além do ponto referente à aprovação "nas condições e prazos propostos" pelo Governo da participação portuguesa na missão humanitária no Chade e República Centro Africana, o comunicado salienta também que o Conselho Superior de Defesa Nacional procedeu a uma análise sobre "a evolução da situação dos contingentes [nacionais] que se encontram actualmente a cumprir missões em outros territórios".

 

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André

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« Responder #47 em: Fevereiro 19, 2008, 01:55:28 pm »
Pressão desenfreada agrava crise humanitária Darfur

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A «pressão desenfreada» sobre o governo do Sudão pode prejudicar a resolução da crise humanitária no Darfur, no oeste do país, afirmou hoje aos jornalistas Liu Jianchao, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
 
«Não deveremos usar uma pressão desenfreada para prevenir o agravamento da situação», afirmou o representante do governo chinês depois de críticos, incluindo o realizador norte-americano Steven Spielberg, terem acusado Pequim de não fazer o suficiente para acabar com o conflito na região.

«Os países envolvidos devem manter a paciência e conduzir um diálogo equilibrado para resolver o assunto adequadamente», acrescentou Liu, em conferência de imprensa de rotina.

O realizador Steven Spielberg anunciou na terça-feira passada o abandono do cargo de assessor artístico das cerimónias de abertura e encerramento dos Jogos devido ao apoio que a China dá ao governo do Sudão, acusado de genocídio na região de Darfur, no oeste do país.

A China é considerada uma aliada do Sudão e acredita-se que tem influência junto dos líderes sudaneses.

Além de ser o maior fornecedor de armas e equipamento militar estratégico ao país africano, a China é o maior parceiro comercial do Sudão, a quem compra 60% da produção petrolífera.

Liu Jianchao não voltou a comentar a desistência de Steven Spielberg ou a polémica internacional que o caso gerou, limitando-se a fazer as afirmações à imprensa depois de informar que o enviado especial diplomático chinês para o Darfur vai realizar a sua quarta visita à região no final deste mês.

Liu adiantou que as negociações para a paz na região estão «obviamente atrasadas» devido ao envio das forças de paz.

O responsável chinês pediu um aceleramento do processo político e pediu esforços para persuadir os grupos rebeldes a juntarem-se ao diálogo e assim contribuírem para pôr fim a quatro anos de conflito.

Os conflitos étnicos em Darfur causaram já pelo menos 200 mil mortos e 2,5 milhões de desalojados, resultantes dos conflitos étnicos, doenças e morte que devastam a região desde 2003, segundo as Nações Unidas.

Os activistas pelos Direitos Humanos têm vindo a pressionar a China, afirmando que o que consideram ser a falta de intervenção chinesa no conflito do Darfur retira a legitimidade a Pequim para receber os Jogos Olímpicos de 2008.

A China mantém a sua posição e continua a afirmar que os Jogos Olímpicos, que decorrem entre 08 e 24 de Agosto, são um evento desportivo que não deve ser politizado.

Diário Digital / Lusa