Fui "alertado" para o facto do tal mega navio não seria para Africa. Que isso parecia alguma fixação. Mas afinal onde Portugal iria usar esse mega coiso sem ser com acordo de aliados e sem ser nos palop?
Aliás nos palop só se eles deixassem e duvido que deixassem lá colocar tanta tropa assim.
Um C130 que aterrou em Luanda nos finais dos anos 90, foi obrigado a voltar sem desembarcar quem lá estava no interior, quando lá foi com protecção para embaixada e para portugueses para serem retirados de pontos afastados da capital.
E na Guiné a fragata bem ao largo e, não foi pelos baixios.
Conhecem os meandros da diplomacia nacional com essa malta?
Mas as perguntas mesmo porque as anteriores era de retórica, é se:
Os conceito Crossover não chegaria para essas situações da intervenção sem apoio dos aliados, ou nos nossos arquipélagos em qualquer situação de catástrofe ou mesmo mais elementar como a actual, não seriam suficientes e ao mesmo tempo dar capacidade de Soberania em especial ASW aproveitando a noticia do seu reforço nesse sentido, mas até com uma protecção acrescida como se nota superior a das BD?
Mesmo em apoio dos aliados não seria um bom complemento dada a dimensão da nossa Marinha?
Afinal nem para complemento de esquadra de proteção a Marinha estará muito à altura, comparando com outros, ao mandar fragatas da classe VD para protecção do Charles.
Queremos esse mega navio para desembarcar ao lado de aliados sem termos fragatas de jeito, ou para desembarcar onde?
Nos "amigos" palop ou pior fora desse espaço. Na líbia se calhar( Já lá tivemos "gente" discretamente)
Mas onde iriamos nós fora do espaço palop a desembarcar tropas dessa dimensão e mesmo assim sabemos que, só se a eles nesses governos lhes der jeito.
Desculpem lá isto dos palop, mas as intervenções que lá houve foi do interesse deles com helitáxis a tomar conta dos dois meninos que eram levados para reuniões e, de resto mais nada autorizado e, o autorizado é a nível que nada tem a ver com esse conceito de actuação .
Na RP do Congo(ex Zaire) que não é palop, ficaram os fuzileiros pelo outro lado do rio com zebros, no País também chamado Congo, mas diferente, em Brazzaville. Com um largo e perigoso rio zaire no meio. Com correntes e troncos a deriva capazes de virar lanchas, como foi o caso de uma com um embaixador nacional e outras duas pessoas, morrendo o condutor da lancha.
Quem mesmo foi a Kinshasa e reuniu as centenas de portugueses na Embaixada e na Escola Portuguesa durante meses de cerco a comer enlatados, que durante anos foram lá colocados em missões que lá foram feitas?
Quem mesmo foi retirar os diplomatas e funcionários angolanos na sua Embaixada no Congo(Zaire) que estava cercada por tropas que os acusavam de estar do lado rebelde e, os levou para protecção da embaixada portuguesa lá?
Agora alguma vez alguém vai achar que Portugal vai mandar
a força militares desembarcarem num País soberano, sem fazer parte de uma intervenção militar europeia ou da Nato?
Nem nos palop.
Qualquer intervenção militar é tomada por algo como forte ameaça a soberania e independência e vem logo conceitos como colonialismo. Fora desses "amigos", nem no 1 de Abril se atreviam dar essa ideia.
Tome-se só como exemplo a vergonha da história nos finais dos anos 90, durante o conflito MPLA/ UNITA, um C130 aterrar em Luanda, fica parado sem abrir portas e, logo a seguir ser mandado embora pelo governo de sua excelência o Eduardo, que fez sempre dobrar as costas aos de cá.
Seria o mesmo em qualquer outro lado.
Veja-se os exemplos de vassalagem ainda recentes.
Mas posso estar enganado