Votação

Qual a solução mais sensata?

Sou a favor da construção dos dois.
37 (27.2%)
Sou a favor apenas do TGV.
11 (8.1%)
Sou a favor apenas do aeroporto.
25 (18.4%)
Nenhum, há outras prioridades.
63 (46.3%)

Votos totais: 117

Votação encerrada: Julho 05, 2005, 08:14:28 pm

Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?

  • 604 Respostas
  • 162847 Visualizações
*

Upham

  • Perito
  • **
  • 503
  • +0/-0
Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #510 em: Setembro 24, 2010, 03:39:31 pm »
Boa tarde FoxTroop!

Citação de: "FoxTroop"
Citar
Isto é verdade e eu lembro-me perfeitamente disso. Nos anos 80 e 90, não só no sector das pescas como tambem na agricultura. Montes de subsidios para abates e tudo e um par de botas, mas modernização nada, ou melhor só nos carros novos.
Tambem me lembro que já na época Cavaco Silva apelava aos empresários para que fizessem um um esforço para se modernizarem. Não é só de agora

Competia ao governo fazer a fiscalização e punir severamente os que recebiam os fundos e os aplicavam nos célebre Porches e quintas, em vez modernizarem as suas industrias ou sistemas. Nisso falhou completamente, para não dizer que foi conivente com a bandalheira geral desses tempos. O apelo dele não passou, tal como agora não passa, de palavras ao vento, um verdadeiro "cheio de nada"

Tambem é verdade e repito a grande critica que faço ao "Tio Anibal" é que lhe faltou coragem política (e um pouco mais de firmeza), porque como referi, a bandalheira e o grande sorvedouro já vêm bem de antes do tempo dele e as convicções devem ser complementadas por acções. Aqui faço um reparo sobre um comentário que ouvi há uns dias do Prof. Medina Carreira, que, o ultimo ano em que o país não teve deficit nas contas públicas, foi precisamente o ano de 1974. :wink: Basta pensar......
É claro que tambem não defendo o regresso aos tempos do Maquês de Pombal (com os seus métodos "expeditos").
Agora os apelos feitos pelo PR á classe empresarial, que tem muitos empresários dinâmicos e com espirito de inciativa mas onde campeia também o chico-espertismo e o empresário manhoso podem ser considerados vãos e não passar, mas, em minha opinião por esses mesmo chicos-espertos.
Pode é tambem a questão ser vista de outro prisma. Pode dar-se o caso de empresários ou investidores sérios em façe da bandalheira geral se retrairem, e isso sim é que é de lamentar, mas o dinheiro é deles.

Cumprimentos
"Nos confins da Ibéria, vive um povo que não se governa, nem se deixa governar."

Frase atribuida a Caio Julio César.
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 21010
  • Recebeu: 2500 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1162/-1487
Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #511 em: Setembro 24, 2010, 07:26:04 pm »
Governo mantém intenção de construir linha Lisboa-Madrid


O ministro António Mendonça reafirmou hoje no Parlamento "a importância deste projecto para a economia portuguesa".

O ministro das Obras Públicas declarou hoje, no Parlamento, que "o Governo mantém a sua firme intenção de construir a linha de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, incluindo, obviamente, o troço entre Lisboa e o Poceirão".

Num debate de urgência agendado pelo CDS-PP sobre a alta velocidade, António Mendonça declarou: "Queria aqui reafirmar que o Governo mantém a sua firme intenção de construir a linha de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, incluindo, obviamente, o troço entre Lisboa e o Poceirão".

Na abertura do debate, o presidente do CDS-PP, Paulo Portas tinha perguntado ao ministro das Obras Públicas se "acha daqui a uns meses há condições para lançar um novo concurso" para o troço Lisboa-Poceirão, anulado pelo Governo através de um despacho publicado na semana passada.

Paulo Portas questionou como é que "milagrosamente" as dificuldades económicas, as dificuldades de acesso ao crédito e o endividamento invocados pelo Governo para anular o concurso vão desaparecer "daqui a uns meses".

Na resposta, o ministro frisou que o Governo não anulou "a construção do troço de alta velocidade entre Lisboa e o Poceirão, incluindo a travessia do Tejo", anulou um concurso com a intenção de mais tarde lançar outro, e não tomou essa decisão agora.

O Governo tomou uma decisão em Maio de "anular o concurso da parceria público privada referente ao troço de alta velocidade entre Lisboa e o Poceirão" por considerar "que, face à conjuntura existente, seria possível lançar um novo concurso que defendesse melhor o interesse do país, tendo em conta as circunstâncias que então se viviam", disse António Mendonça.

"Permitem-me que reafirme uma vez mais a importância deste projecto para a economia portuguesa", acrescentou.

DN
 

*

Vicente de Lisboa

  • Especialista
  • ****
  • 1013
  • Recebeu: 174 vez(es)
  • Enviou: 79 vez(es)
  • +49/-18
Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #512 em: Setembro 24, 2010, 07:34:21 pm »
Citação de: "Upham"
Aqui faço um reparo sobre um comentário que ouvi há uns dias do Prof. Medina Carreira, que, o ultimo ano em que o país não teve deficit nas contas públicas, foi precisamente o ano de 1974. c34x
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18254
  • Recebeu: 5521 vez(es)
  • Enviou: 5906 vez(es)
  • +7148/-9529
Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #513 em: Setembro 24, 2010, 08:27:34 pm »
de outro forum

Citar
Este governo foi o pior da nossa era democrática.
O "recuo" no TGV que não é um recuo, é simples de explicar... a Soares da Costa tinha acordado com a Mota cada uma ficar com um dos concursos.. a Soares ganhou o Poceirão - Caia, portanto apresentou pior proposta na TTT e a Mota supostamente uma melhor... mas sempre inflacionada face ao real. Os espanhóis apareceram não só a dar menos, como a fazer uma proposta tecnicamente bem superior!

Resultado: Ah e tal, não há dinheiro hoje, cancela-se o concurso e vamos refazer o projecto... mas amanhã já vai haver dinheiro! (para a Mota Engil... podem marcar estas palavras)

Citar
o sector, toda a gente sabe disto! Falou-se logo mal os espanhóis inadvertidamente apareceram no concurso, que isto ainda ia ser "adiado".
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

AC

  • Perito
  • **
  • 398
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #514 em: Setembro 24, 2010, 11:14:11 pm »
Citação de: "AC"
Exacto. O anunciado era 1.359 + 38*12 = 1.815, a preços de 2008.
O custo real vai ser 2.765M€, a preços de 2010.
Ou seja, mais 950M€ do que o anunciado. E parte dos 2765M€ irão ser corrigidos pela inflacção.

Segundo o ministro, eu estou errado.
São 1.473M€ "a preços de hoje" (Valor Actual Líquido). Ou seja, 2765 ao longo dos 38 anos, já incluindo os ajustes à inflacção.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=470441
 

*

Jorge Pereira

  • Administrador
  • *****
  • 2235
  • Recebeu: 89 vez(es)
  • Enviou: 122 vez(es)
  • +59/-46
    • http://forumdefesa.com
Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #515 em: Setembro 25, 2010, 12:36:29 am »
Mais uma prova da Fraude do TGV quando se fala em transporte de mercadorias.

Isto num país de Vanguarda no que diz respeito ao TGV:

Citar
España transporta sus mercancías en trenes de diez vagones a 15 kilómetros por hora



España transportaba por ferrocarril el 53% de sus mercancías en 1953. En la actualidad, este porcentaje apenas llega al 4%. Seis años ha necesitado el Gobierno Zapatero para tomar cartas en un problema que el Senado denunciaba en 2008 como una exigencia ineludible para mejorar la competitividad de la economía española y continuar exportando productos a la Unión Europea. El ministro de Fomento, José Blanco, anunciaba esta semana un plan para impulsar el transporte ferroviario de mercancías. ¿Presupuesto? Más de 7.500 millones de euros. Apenas semanas antes, el Colegio de Ingenieros de Caminos, Canales y Puertos retrataba las carencias de un sector relegado en favor de la más atractiva alta velocidad.

“La política de los últimos años ha estado privilegiando al sector de pasajeros, subsidiando el AVE, y olvidando el transporte de mercancías, que no recibe inversiones de importancia desde hace décadas”, subraya en un informe titulado Una política de inversión en infraestructuras en tiempos de escasez. Una falta de fondos que ha dibujado en el sector de mercancías un cuadro muy alejado de la modernidad para las infraestructuras que pretendía José Luis Rodríguez Zapatero. No en vano desde su propio Ejecutivo se defendía que “todo español deba encontrarse a una distancia de transporte no superior a una hora de un tren de alta velocidad”. El documento de los ingenieros recuerda que afirmaciones de ese tipo, propias de épocas de abundancia, “en la coyuntura actual difícilmente se justifican”.

Y es que España cuenta para el transporte de mercancías con trenes lentos -que evolucionan a entre 15 y 20 kilómetros por hora de velocidad media- y cortos -entre diez y doce vagones frente a los 20 de media en Europa-. Todo sin contar con los retrasos frecuentes y unas operaciones de logística en terminales lentas y costosas. No es de extrañar que una de las claves del nuevo plan de Blanco pase por trenes de 750 metros de longitud, lo que según el Ministerio permitirá reducir en un 40% los costes. Claro que también obligará a otras actuaciones. “La circulación de trenes más largos pasa por construir apartaderos con una longitud no menor de 750 metros", recuerda el estudio. Además, la apuesta por trenes más largos obligará a mejorar las terminales. Un proceso en el que resulta imprescindible la entrada del capital privado.

Las cifras de los ingenieros son demoledoras. “El tráfico interior de mercancías en España en los últimos 40 años ha experimentado un crecimiento notable (450% entre 1970 y 2008). Pero de un total de 1.474 millones de toneladas transportadas en 2008, sólo 31 millones lo fueron por ferrocarril”, subrayan en su informe. Fomento no desmiente el análisis. De acuerdo con sus datos, sólo un 4,1% de las mercancías se transportan por ferrocarril en España, a sideral distancia del 22,2% de Alemania o el 15,9% de Francia. El objetivo declarado por José Blanco con su nuevo plan es llevar el porcentaje actual hasta el 8% o el 10% en 2020, en detrimento de la carretera, que se lleva el 95,9% del pastel.

Ferrocarril vs. carretera

Para que eso suceda, los expertos consideran imprescindible que se instaure para ambas modalidades un sistema de tarifas realista que permita la competencia entre el transporte por ferrocarril y el transporte vial. “Este factor por sí solo no será suficiente, pero ayudará a mejorar la demanda, factor clave para posibilitar proyectos económicamente viables”, matiza el documento. Según el cálculo de los ingenieros, una tasa como la euroviñeta, aplicada a las carreteras de gran capacidad y que gravara con 10 céntimos de euro por kilómetro a los vehículos de más de 3,5 toneladas de peso, permitiría ingresar 3.000 millones anuales. Una medida adoptada por otros países europeos y que Fomento ha descartado por ahora, tal vez para evitar la movilización de un sector claramente contrario a la tasa.

En el caso del transporte por ferrocarril, la inversión privada sólo acometerá los proyectos si son económicamente viables y pueden trasladar los costes a los precios, algo que “el muy bajo nivel de cánones existentes y las mejoras en el rendimiento que la inversión implicaría deberían hacer posible”, argumenta el informe. El canon de circulación en España (0,26 euros por kilómetro de tren de 700 toneladas o 0,37 euros por kilómetro de tren de 1.000 toneladas) es muy inferior a los cánones que operan en otros países de la UE. Por ejemplo, en Francia se pagan 1,49 euros por kilómetro para un tren de mercancías de 1.000 toneladas. En Alemania, se abonan 2,30 euros.

Falta por ver el futuro de los 7.500 millones prometidos por Blanco. No en vano Fomento anunció en abril un Plan Extraordinario de Infraestructuras (PEI) de 17.000 millones de euros apenas semanas antes de plantear un recorte en la inversión de obra pública de 6.400. Unos meses después defendía como un gran logro una inversión adicional de 700. Esto es, un galimatías que sólo refleja una escasez de recursos que obliga a establecer prioridades. Pocas como la mejora del transportes ferroviario de mercancías. No hace tanto que se alardeaba: “Sólo se construirá una autopista de peaje si existe en paralelo una vía de gran capacidad gratuita”. Los tiempos están cambiando.


Fonte






Citar
FERROCARRIL
El transporte español de mercancías por tren, entre los peores del mundo

La carga ferroviaria nacional de nuestro país se sitúa por detrás de la de Gabón, Túnez, Croacia, Irán, Vietnam, Chile o Turquía, según los operadores de sistemas combinados.

La situación del transporte de mercancías por ferrocarril -la alternativa que más desahoga la carretera- es "lamentable". Así la define el presidente de la Unión de Operadores de Transporte Combinado (UOTC-Astic), Antonio Pérez Millán. Un estudio internacional sitúa a España por detrás de países como Gabón, Túnez, Croacia, Irán, Vietnam, Chile o Turquía. Los transportistas reclaman "un interlocutor" en el Ministerio de Fomento, cuyas ideas de combinar carga y pasajeros en las nuevas líneas de 'altas prestaciones' califican de "disparate absurdo y carísimo". "No ha habido estímulo para la iniciativa privada, y estamos donde estamos, a la cola del mundo y, por supuesto, de Europa, donde sólo superamos a Grecia e Irlanda en toneladas por habitante y año", señala Pérez. Los datos del informe (elaborado por la Unión Internacional de Ferrocarriles) son demoledores y revelan, además, que el problema no es tanto de falta de infraestructuras como de gestión y aprovechamiento de las mismas. Hay vías, pero el sistema no funciona.

El traslado de carga por tren se convierte en una pesadilla, pues es muy lento -la velocidad ronda los 15 kilómetros por hora- y las empresas no se arriesgan a que sus productos lleguen tarde a destino. Los trenes de mercancías no pueden superar los 450 metros de largo, pues los apartaderos (los lugares donde esperan cuando se cruzan con otros convoyes) tienen esa longitud. Y claro, a menos vagones, menos eficiencia en el tráfico. En Europa la distancia es de 750 metros y se amplia a 1.000.

Además, la liberalización que -oficialmente- entró en marcha en 2005 no es real. Hay ya empresas con licencia (casi todas vinculadas a las constructoras), pero "no se tiran a la piscina", dice Pérez. El grueso del transporte lo hace Renfe Operadora que, "en cuanto se abrió el mercado, lo primero que hizo fue subir las tarifas pero no la calidad", añade el empresario. Ese encarecimiento se denunció hace un año ante las autoridades de Competencia en un expediente que, dice el sector, parece dormir 'el sueño de los justos'. El administrador de infraestructuras (Adif) también subió los precios de los apartaderos "en cuanto se separó de Renfe". El responsable de UOT-Astic critica que el Gobierno "hable de intermodalidad, de Kioto y sólo se dedique a encarecer el servicio".

'Líneas de altas prestaciones'

Cuando la ministra de Fomento, Magdalena Álvarez, dio a conocer en 2004 las líneas básicas de sus planes de infraestructuras creó un nuevo concepto para el ferrocarril: 'las líneas de altas prestaciones'. Su idea es que mercancías y pasajeros circularan por las mismas vías. Algo de lo que en los últimos tiempos, marcados por los estrenos de los AVE, apenas se ha hablado. Esa idea es para los transportistas "un disparate", dice Pérez. "Es absurdo, porque resulta entre un 30% y un 60% más caro así; creo que es un capricho", añade. "De hecho, en el corredor Madrid-Sevilla sólo circula una composición de mercancías al día".

El Gobierno aprobó en 2007 un macro-plan de ahorro energético que contemplaba el alargamiento a 750 metros de los apartaderos de las líneas Madrid-Barcelona-Port Bou y Madrid-Irún. Un esfuerzo loable a juicio del sector que, sin embargo, duda de su efectividad ya que lo ve como "un truco político que no se sabe cuándo se hará realidad". "No tenemos un interlocutor en Fomento con el que impulsar el sector por que, sencillamente, no hay nadie que nos atienda", denuncia Pérez.

En septiembre de 2006, once asociaciones y patronales (desde fabricantes de coches a químicas, de distribución, siderúrgicas o logísticas) crearon el Centro de Promoción del Transporte de Mercancías por Ferrocarril para impulsar el sector. "No deja de ser curioso que seamos los transportistas por carretera los que queramos darle alas al tren", comenta Pérez, quien critica que mientras el Ministerio de Economía ya se ha reunido con el 'lobby', "ni la ministra de Fomento ni su 'número dos' han recibido a nadie".
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18254
  • Recebeu: 5521 vez(es)
  • Enviou: 5906 vez(es)
  • +7148/-9529
Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #516 em: Setembro 25, 2010, 10:24:00 am »
Citar
TGV vai custar o dobro: veja os documentos e faça as contas
Ministro contestou os números avançados pela TVI. No «Jornal Nacional» vamos mostra-lhe os valores. E pode consultar aqui os documentos

A TVI publica esta sexta-feira os documentos que fundamentam a peça TGV: troço Poceirão-Caia vai custar o dobro do anunciado, depois de o ministro das Obras Públicas ter contestado os valores avançados em primeira mão.

Leia aqui:

Anexo 9 - Critérios-chave link externo

Anexo 13 - Pagamentos dos Parceiros Públicos link externo

 :arrow: http://www.tvi24.iol.pt/politica/tgv-ob ... -4072.html
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

Upham

  • Perito
  • **
  • 503
  • +0/-0
Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #517 em: Setembro 26, 2010, 01:45:37 pm »
Bom domingo!

Citação de: "Vicente de Lisboa"
Citação de: "Upham"
Aqui faço um reparo sobre um comentário que ouvi há uns dias do Prof. Medina Carreira, que, o ultimo ano em que o país não teve deficit nas contas públicas, foi precisamente o ano de 1974. :(
Apresento um exemplo muito simples sobre o endividamento: Nos anos 70, exibir um cartão de crédito para efectuar um compra era um simbolo de estatuto social. Não havia nada disso para o povinho.
Com o aparecimento das ATMs, cartões multibanco e a democratização do crédito fácil e barato, dá-se o boom dos cartões de crédito a partir dos anos 90, hoje qualquer um tem pelo menos um cartão de crédito. Mas como o ppl não se sabe controlar (ou não aparendeu ainda que não há "almoços de borla") dá-se tambem o aumento do endividamento (porque toda a gente tem tem que ter isto e mais aquilo porque todos têm e toda a gente tem que ir para aqui e para acolá porque todos vão) e muitas vezes, com novos créditos para ajudar a pagar a divida que já existe. Lembra-lhe algo? :twisted:

Citação de: "Vicente de Lisboa"
Citar
É claro que tambem não defendo o regresso aos tempos do Maquês de Pombal (com os seus métodos "expeditos").
Agora os apelos feitos pelo PR á classe empresarial, que tem muitos empresários dinâmicos e com espirito de inciativa mas onde campeia também o chico-espertismo e o empresário manhoso podem ser considerados vãos e não passar, mas, em minha opinião por esses mesmo chicos-espertos.
Agora é que acertou em cheio. É trazer de volta o Marquês e dizer-lhe que os empresários Portugueses são uns Távoras e Jesuítas! :twisted: aquilo eram eforcamentos, mortes na roda, degolações e depois de já estar tudo trucidado ainda eram queimados os corpos na fogueira.

Agora a sério, quem não aprende pela "cenoura", tambem não aprende pelo "pau".

Voltando ao exemplo dos subsidios atribuidos pela CE para incentivos aos abates de velharias. O que defendo é mais rigor na atribuição de dinheiros públicos. Um pouco como os bancos fazem. Pedem garantias de tudo e mais alguma coisa. Ou então a atribuição do subsidio apenas no fim do processo de modernização, contra o abate da velharia. Porque senão "o mundo enche-se de mãos estendidas "todas muito necessitadas" assim que cheira a dinheiro fácil.
Infelizmente..........esta oportunidade já passou. :)
"Nos confins da Ibéria, vive um povo que não se governa, nem se deixa governar."

Frase atribuida a Caio Julio César.
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18254
  • Recebeu: 5521 vez(es)
  • Enviou: 5906 vez(es)
  • +7148/-9529
Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #518 em: Outubro 03, 2010, 06:27:41 pm »
Obras Públicas
Governo obrigado a lançar novo concurso de TGV até 17 de Março

Nuno Miguel Silva  
03/10/10 08:15



A ANA e o novo aeroporto vão estar parados até 8 de Dezembro.

O Governo será obrigado a lançar o novo concurso para a construção e exploração do troço de TGV entre Lisboa e o Poceirão até 17 de Março, mesmo com a crescente crítica dos partidos da oposição e do congelamento do investimento público, anunciado esta semana no âmbito do novo pacote de austeridade.

Essa imposição decorre do Código dos Contratos Públicos (CCP), que estipula que quando um concurso público não é adjudicado depois de se terem invocado "circunstâncias imprevistas", é obrigatório "dar início a um novo procedimento no prazo máximo de seis meses a contar da data de notificação da decisão de não adjudicação".

O despacho conjunto dos ministros das Obras Públicas e das Finanças, respectivamente, António Mendonça e Teixeira dos Santos, a anunciar oficialmente a anulação do primeiro concurso para o troço de alta velocidade entre Lisboa e o Poceirão, data de 10 de Setembro, mas só foi publicado em Diário da República a 17 do mês passado. Seis meses depois, a 17 de Março será, portanto, a data-limite, para estar em marcha o novo concurso para este troço de TGV, que inclui a Terceira Travessia sobre o Tejo.

Nesse despacho, a decisão de anulação do primeiro concurso é justificada com o facto de, "após a data de lançamento do concurso público internacional da ‘Concessão RAV Lisboa-Poceirão' se verificou uma significativa e progressiva degradação da conjuntura económica e financeira de Portugal".

"O aumento dos custos de financiamento, em virtude da conjuntura económica, implicaria, à semelhança do já verificado em outros projectos de concurso de concessão de obras públicas de infra-estruturas de transportes, um agravamento das condições das propostas dos concorrentes para além dos limites admitidos pelas normas que regulam o procedimento concursal", acrescenta o referido despacho.

O argumento legal que serviu ao Governo para anular o primeiro concurso obriga-o igualmente a lançar o segundo no espaço de seis meses a partir da data daquele despacho, independentemente das críticas e dos constrangimentos financeiros, sob pena do pagamento de eventuais indemnizações aos consórcios privados.

Uma forma de mitigar o esforço financeiro desta Parceria Público-Privada (PPP) foi concebida pela Rave, empresa pública responsável pelo projecto nacional de alta velocidade. Enquanto no primeiro concurso estava previsto um total de cerca de 170 milhões de euros de financiamento comunitário, para a segunda versão deste concurso, a RAVE e o Governo decidiram alocar verbas já aprovadas pela União Europeia para as linhas TGV de Lisboa-Porto e Porto-Vigo. Estes fundos serão perdidos se não forem gastos até 2015 e são exclusivamente destinados à alta velocidade. Como as duas linhas foram adiadas, optou-se por redireccionar essas verbas, de 430 milhões, para este troço de TGV sobre o Tejo, que, assim, terá um financiamento comunitário de cerca de 600 milhões de euros. No final o esforço do Estado e/ou Refer será de apenas 100 milhões de euros.

Aeroporto parado dois meses

Entretanto, outro grande projecto de obras públicas lançado por José Sócrates continua igualmente envolto em dúvidas. Depois de se ter concluído na semana passada a fase inicial de consulta pública para a Declaração de Impacto Ambiental, o processo sofreu novo desenvolvimento na passada quinta-feira com a Assembleia da República a suspender o decreto-lei que enquadra a lei de bases de concessão da ANA. Questionado pelo Diário Económico, fonte oficial do Ministério das Obras Públicas explicou apenas que o referido decreto-lei "será reposto em vigor no dia 8 de Dezembro de 2010". A oposição teme que se transforme um monopólio público num privado e quer separa a gestão dos diversos aeroportos nacionais, até 8 de Dezembro não haverá qualquer alteração, ficando o processo em banho-maria por mais dois meses. Também aqui não deverão ser conhecidas grandes novidades antes de 2011.

 
http://economico.sapo.pt/noticias/gover ... 00599.html
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 21010
  • Recebeu: 2500 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1162/-1487
Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #519 em: Outubro 06, 2010, 07:37:21 pm »
TGV Lisboa/Madrid terá «impacto orçamental mínimo»


O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações garantiu hoje que a ligação Lisboa/Madrid em alta velocidade terá "impactos orçamentais mínimos", largamente compensados por "significativos impactos positivos" na economia portuguesa.

"Trata-se de um projecto com significativos impactos na economia portuguesa, traduzidos numa injecção de, no mínimo, 1.200 a 1.300 milhões de euros de fundos comunitários ao longo dos quatro anos de construção, na geração de 40 mil empregos directos e indirectos e num acréscimo potencial do PIB em 900 milhões de euros", concretizou António Mendonça.

O ministro falava no Porto, num almoço debate sobre "As Grandes Opções do Plano 2010-2013 para o sector dos Transportes e do seu Impacto no Desenvolvimento Económico de Portugal", promovido pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa.

Garantindo que "há muitos estudos" de avaliação do saldo custo/benefício do projecto, realizados por "empresas internacionais de referência", o governante citou um deles para avançar um saldo custo/benefício estimado em cerca de 10 mil milhões de euros e uma TIR (Taxa Interna de Rentabilidade) económica global da ligação de 5,9%, que ascende a 20,5% no troço específico da 3ª travessia sobre o Tejo.

Adicionalmente, "a incorporação nacional pode ir até aos 85%".

No que respeita ao impacto da construção da ligação Lisboa/Madrid em alta velocidade, António Mendonça garantiu que, "em 2010, será zero".

Já "em 2011 será de 76 milhões de euros (0,04% do PIB), em 2012 e 2013 de 40 milhões de euros (0,03% do PIB) e, em termos médios, ao longo dos 36 anos de concessão, estará na casa dos 73 milhões de euros/ano, correspondentes a 0,04%" do Produto.

"Os impactos orçamentais serão mínimos e o saldo dos custos/benefícios aponta para um resultado positivo de cerca de 10 mil milhões de euros ao longo da concessão", sustentou.

De acordo com o ministro, a linha Lisboa/Madrid será mista (passageiros e mercadorias) e "terá associada a construção de uma via paralela convencional de mercadorias que vai articular os portos de Lisboa, Setúbal e Sines e ligá-los ao sistema ferroviário de mercadorias espanhol e, daí, ao resto da Europa" através dos Pirenéus.

"Além da valorização dos três portos do Sul, este projecto vai valorizar as regiões interiores do Alentejo e da Estremadura espanhola e, mesmo, até à Andaluzia", acrescentou.

Para António Mendonça, "a alta velocidade Lisboa/Madrid, bem como o novo aeroporto de Lisboa, constituirão peças fundamentais de aproximação de Portugal ao mundo, permitindo novas oportunidades para as actividades económicas, designadamente no sector do turismo".

Relativamente à 3.ª travessia sobre o Tejo, cujo concurso público acabou por não ser adjudicado devido às "dificuldades actuais", o ministro afirmou que será reavaliado e posteriormente lançado um novo concurso, não estando "em causa a sua necessidade e importância".

Lusa
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18254
  • Recebeu: 5521 vez(es)
  • Enviou: 5906 vez(es)
  • +7148/-9529
Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #520 em: Outubro 08, 2010, 09:41:55 am »
Governo retira contrato do TGV do Tribunal de Contas para evitar chumbo
Por Redacção

O Governo decidiu retirar do Tribunal de Contas (TC) o contrato de adjudicação do troço de alta velocidade (TGV) entre Poceirão e Caia para evitar que este fosse chumbado.

Os conselheiros do Tribunal de Contas haviam descoberto várias irregularidades no processo, preparando-se para lhe recusar o visto prévio. Tal situação fez com que a empresa estatal REFER retirasse o contrato do TC.

Segundo o semanário Sol, o Ministério das Obras Públicas recebeu vários pedidos de esclarecimento por parte do TC, que levantou dúvidas sobre os riscos económicos e financeiros da obra. Os juízes terão alegado, ainda, que o interesse público do investimento não estava devidamente assegurado.

http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=225284
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

cromwell

  • Especialista
  • ****
  • 1100
  • +1/-0
Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #521 em: Outubro 08, 2010, 11:59:08 am »
Citação de: "P44"
Governo retira contrato do TGV do Tribunal de Contas para evitar chumbo
Por Redacção

O Governo decidiu retirar do Tribunal de Contas (TC) o contrato de adjudicação do troço de alta velocidade (TGV) entre Poceirão e Caia para evitar que este fosse chumbado.

Os conselheiros do Tribunal de Contas haviam descoberto várias irregularidades no processo, preparando-se para lhe recusar o visto prévio. Tal situação fez com que a empresa estatal REFER retirasse o contrato do TC.

Segundo o semanário Sol, o Ministério das Obras Públicas recebeu vários pedidos de esclarecimento por parte do TC, que levantou dúvidas sobre os riscos económicos e financeiros da obra. Os juízes terão alegado, ainda, que o interesse público do investimento não estava devidamente assegurado.

http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=225284

Isto só demonstra que este Governo quer mesmo o TGV e acabar com a economia portuguesa.
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

*

GI Jorge

  • 617
  • +0/-0
Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #522 em: Outubro 18, 2010, 10:09:01 pm »
Não sei se já viram, mas aqui fica. Já não era sem tempo esta senhora dizer algo de jeito...

http://www.destakes.com/redir/070583c81ebbc8133cb05bd0b705ba0b
Confunde-se em Portugal tantas vezes a justiça com a violência que é vulgar não haver reacções contra o crime e haver reacções contra a pena.

Oliveira Salazar
 

*

cromwell

  • Especialista
  • ****
  • 1100
  • +1/-0
Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #523 em: Outubro 18, 2010, 10:26:43 pm »
Citar
Ferreira Leite reafirma ser contra a contrução do TGV, porque Portugal "não tem dinheiro para pagar"

Badajoz, Espanha, 18 out (Lusa) - A antiga líder do PSD Manuela Ferreira Leite reafirmou hoje, em Badajoz (Espanha), ser contra a construção da linha ferroviária de alta velocidade (TGV) entre Lisboa e Madrid, com o argumento de que Portugal "não tem dinheiro para pagar".

"Eu não tenho nada contra o TGV, nem contra Espanha, como é óbvio, mas não posso deixar de defender os interesses de Portugal. O nosso país, neste momento, não tem dinheiro para pagar e, se não tem dinheiro, não tem crédito para o poder fazer e, penso eu, não se deve comprometer com algo que é extremamente prejudicial à política económica, neste momento", afirmou a atual deputada social-democrata.

Em declarações à Agência Lusa no "Fórum Ágora, o Debate Peninsular", principal fórum de reflexão das relações entre Portugal e Espanha, que começou hoje em Badajoz, a ex-líder do PSD reafirmou a sua oposição ao projeto conjunto de alta velocidade entre Portugal e Espanha.

"Reafirmo, até com mais firmeza que há alguns meses, que é impensável que Portugal possa enveredar, neste momento, num projeto para o qual não tem dinheiro", declarou.

Sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2011, apresentada pelo Governo português, Manuela Ferreira Leite recusou-se a comentar, alegando que não fala sobre questões internas do país em solo internacional.

"Sobre política interna não falo aqui (Espanha). Se ainda não o fiz em Portugal, também não é aqui que o vou fazer", afirmou.

Manuela Ferreira Leite participou hoje na 11.ª edição do "Fórum Ágora, o Debate Peninsular", o principal fórum de reflexão das relações entre Portugal e Espanha, que começou hoje e termina domingo.

Ferreira Leite participou numa discussão em torno da temática "O nacionalismo português e o debate espanhol".



http://noticias.pt.msn.com/Politica/art ... =155015674

Parabens para a senhora o ter dito em território castelhano, mesmo na fronha deles.

TGV não serve para nada!
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 7931
  • Recebeu: 1267 vez(es)
  • Enviou: 345 vez(es)
  • +5171/-235
Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #524 em: Outubro 19, 2010, 09:58:29 am »
Para "descanso" de alguns, os "mentideros" (políticos e técnicos de transportes e ordenamento do território das CMs da Margem Sul, com destaque óbvio para o Barreiro) andam a dizer que a travessia do TGV será feita pela actual ponte 25 de Abril.

Quer isto dizer que vai ser abandonado (definitivamente  :mrgreen: .