Avião de Combate do Futuro

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pedro

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« Responder #90 em: Julho 27, 2006, 10:46:09 am »
pois tem tuda a razao.
Cumprimentos
 

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Spectral

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« Responder #91 em: Julho 27, 2006, 12:41:14 pm »
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Como é óbvio, qualquer satélite possui capacidades de comunicação, que podem ser extendidas modularmente. No caso teriamos algo similar ao Posat I, mas com uma câmara muito melhorada e com maior largura de banda, com mais transpondedores. Na realidade seria mais um satélite de telecomunicações como os Astra, mas com uma câmara CCD de alta resolução, não é propriamente o suprasumo da tecnologia.

Qualquer dos sistemas GPS existentes actualmente está para lá do nosso controlo e apresenta insuficiencias de ordem diversa.
Só podemos salvaguardar este importante recurso se possuirmos meios próprios totalmente sob nosso controlo.
Para as necessidades de defesa do nosso território um só satélite seria mais que suficiente, não precisamos realmente de capacidade global, mas apenas de cobertura sobre a nossa região (Portugal, Ilhas, Espanha, Marrocos)
É verdade que a tecnologia mais utilizada baseia-se no cruzamento de dados telemetricos de pelo menos 4 satélites, mas existem outras opções.
E de facto é um sistema muito fácil de implementar à nossa escala de necessidades, basta incluir no satélite um emissor do tipo VOR transmitindo simultaneamente dados de telemetria e o ângulo de emissão.


Cada vez mais duvido que faça a mínima ideia do que está a dizer... :roll:
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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Marauder

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« Responder #92 em: Agosto 01, 2006, 04:27:11 pm »
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Meanwhile, Sweden is about to downsize its Gripen force to 100 aircraft, flooding the market with second-hand models and choking new production opportunities. All this in a market where export orders overall have been below Saab's expectations. Can the Gripen production line survive?


Estão planeados 251 JAS-39 até 2007, ou seja...151 Gripen em 2ª mão (ou talvez nem usados) estarão no mercado...mais uma boa oportunidade para darmos o tão falado "salto"..

de:
http://www.defenseindustrydaily.com/200 ... x.php#more
 

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pedro

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« Responder #93 em: Agosto 01, 2006, 06:30:57 pm »
Mas caro Marauder seria o gripen o aviao mas apropriado para a FAP?
Estaria o gripen o nivel das outros forcas aereais?
Cumprimentos
 

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Marauder

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« Responder #94 em: Agosto 01, 2006, 06:37:46 pm »
Citação de: "pedro"
Mas caro Marauder seria o gripen o aviao mas apropriado para a FAP?
Estaria o gripen o nivel das outros forcas aereais?
Cumprimentos


Lendo os meus comentários anteriores, e de outros participantes neste tópico, dá a entender essa ideia :wink:
 

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pedro

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« Responder #95 em: Agosto 01, 2006, 06:47:34 pm »
Sim mas so num numero de 100 com ja se falou aqui.
Sou uma pergunta ha upgrades para os gripen?
Cumprimentos
 

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Marauder

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« Responder #96 em: Agosto 01, 2006, 06:54:54 pm »
Citação de: "pedro"
Sim mas so num numero de 100 com ja se falou aqui.
Sou uma pergunta ha upgrades para os gripen?
Cumprimentos


100? Que numero é esse?

Os Gripen que a Africa do Sul está a receber penso que são da versão D. Futuros upgrades, podes consultar o tópico do JAS-Gripen, aonde numa notícia fala do investimento governamental da Suécia no Gripen, e noutro especula acerca de futuros upgrades :)
 

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Sintra

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« Responder #97 em: Agosto 01, 2006, 11:24:59 pm »
Citação de: "Marauder"
Citação de: "pedro"
Mas caro Marauder seria o gripen o aviao mas apropriado para a FAP?
Estaria o gripen o nivel das outros forcas aereais?
Cumprimentos

Lendo os meus comentários anteriores, e de outros participantes neste tópico, dá a entender essa ideia :wink: Continuo muito, mas mesmo muito renitente à ideia de a FAP receber Gripens lá para 2020/25... Claro que aquelas contrapartidas loiras podiam fazer-me mudar de opinião :wink: não contam) ou já receberam ou estão a receber, Typhoon´s, F35, whatever...
 Bom, esperemos sentados, pelo ritmo da carruagem, vão ser substituidos por DOIS Piper Cub, um dos quais vai ser vendido em 2035 porque não temos o piloto para ele... :evil:
 

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Marauder

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« Responder #98 em: Agosto 01, 2006, 11:35:42 pm »
Pois, mas em 2020/25 o Gripen estará a meio ou um pouco para além disso do seu desenvolvimento (partindo do princípio que existirá desenvolvimento contínuo), enquanto que a linha de produção dos F-16 já estará provavelmente encerrada (ou talvez a China já os tenha copiado e produza por metade do preço :mrgreen: ).

Aparentemente um futuro desenvolvimento do Gripen passa pelo aumentar do tamanho, ganhando alcance e payload. Está no tópico JAS-39 que eu recentemente postei :lol: , e pronto, já temos dinheiro para pagar o sinal dos Gripen em 2ª mão :twisted:
 

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typhonman

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« Responder #99 em: Agosto 01, 2006, 11:44:12 pm »
Os planos da FAP a 7 anos atrás davam conta e passo a citar" na integração de Portugal no programa do avião que irá substituir os F16 nas forças aéreas europeias.. o JSF"..

Segundo palavras do então CEMFA. Nestas alturas também se falou em substituir os AlphaJet por Helis de ataque.. mas até hoje..
 

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Marauder

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« Responder #100 em: Agosto 01, 2006, 11:53:49 pm »
Citação de: "Typhonman"
Os planos da FAP a 7 anos atrás davam conta e passo a citar" na integração de Portugal no programa do avião que irá substituir os F16 nas forças aéreas europeias.. o JSF"..


Pois se falaram, desde então nunca mais ouvi qualquer referencia a uma participação de Portugal no JSF. Já vamos tarde para algum tipo de contrapartidas, para que o tamanho da "nossa" futura encomenda também não ajuda.

Secalhar até é possivel conseguir melhor negócio com os suecos. Pelo menos no preço é garantido. [Mais umas fábricas da IKEA ou uma fábrica da Volvo :lol: ]
 

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typhonman

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« Responder #101 em: Agosto 02, 2006, 12:17:55 am »
A FAP não gosta de aviões com um alcance tão reduzido como o Grippen, e também não gosta de aviões com 2 motores..

O F35A JSF seria a solução ideal, mas dado ao seu custo acho que uns 20 aparelhos já era muita fruta.. Só se o acordo das Lajes se meter pelo meio...
 

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Marauder

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« Responder #102 em: Agosto 02, 2006, 12:22:19 am »
Citação de: "Typhonman"
A FAP não gosta de aviões com um alcance tão reduzido como o Grippen, e também não gosta de aviões com 2 motores..


O Gripen só tem um motor, e relativamente ao alcance, a wikipedia dá valores semelhantes ou superiores ao F-16.

Mas dê-me mais alguns dias e eu vou regressar à pátria mãe, aonde tenho um livro sobre esses aviões (na realidade poderia andar a visitar o site da Saab e etc, mas pronto..é a minha costela alentejana :wink: )
 

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pedro

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« Responder #103 em: Agosto 02, 2006, 09:50:54 am »
Como ja foi aqui falado o ideial seria uma cooperacao Portugal -Suecia e assim faziamos uma maquina ao nosso gosto. :wink:
Cumprimentos
 

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Marauder

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« Responder #104 em: Agosto 02, 2006, 11:23:57 am »
Mais alguns preços acerca da matéria:

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Sticker Shock: Estimating the Real Cost of Modern Fighter Aircraft

(Source: www.defense-aerospace.com; issued July 7, 2006)

PARIS --- The Saab JAS-39 Gripen and the Dassault Aviation Rafale, with a unit price tag of around $65 million each, are the least expensive Western fighter aircraft currently on the market, although they differ markedly in size, weight and number of engines.  
 
Surprisingly, Rafale's cost to the French government is lower than the cost of Gripen to the Swedish government, the study shows, even though Rafale is substantially larger than Gripen and has two engines instead of one.  
 
At $ 95 million, the Boeing F-18E Super Hornet, which is not a new aircraft but a redesigned F-18 Hornet, is substantially more expensive than Gripen and Rafale, both of which were designed and developed from scratch.  
 
The Lockheed Martin F-35 Joint Strike Fighter and the Eurofighter Typhoon, at over $ 100 million per copy, are markedly more expensive while the Boeing F-15E Strike Eagle, from which are derived the F-15K sold to South Korea and the F-15S sold to Singapore, costs about 10% more.  
 
The Western world's most expensive fighter remains the Lockheed Martin F-22A Raptor, costing more than three times as much as JSF and Typhoon.  
 
These are the main conclusions of a study "Sticker Shock: Estimating the Real Cost of Modern Fighter Aircraft" by Defense-Aerospace.com, and based on unclassified data published by government auditors and parliamentary sources.  
 
The report is intended to provide an objective basis for estimating the true costs of combat aircraft at a time when manufacturers, locked in increasingly bitter competition on the export market, routinely inflate the cost of competitors' aircraft while making demonstrably misleading claims about their own.  
 
In fact, the costs as calculated by this study differ substantially from the ones publicly quoted by the various manufacturers. In some cases, this is due to different definitions of what is included in a price, to different rates of value-added tax, or to how R&D costs are accounted for.  
 
In many cases, however, the differences are due to "creative accounting" intended to distort true prices to gain competitive advantage, and the very complexity of the issue makes it unlikely that the media will devote sufficient time and energy to confirm or infirm prices quoted by manufacturers.  
 
The study also compares aircraft prices using various benchmarks:  
 
- exchange rates at Purchasing Power Parity;  
- prices per kilo, compared to luxury goods;  
- prices as a multiple of Gross Domestic Product per head.  
 
 
It also publishes a one-page analysis of the costs of each fighter aircraft included in the study, explaining how the authors arrived at the prices quoted, with direct links to the documents and sources.  
 
 
Click http://www.defense-aerospace.com/dae/articles/communiques/FighterCostFinalJuly06.pdf here to access the report (13 pages in PDF format)  


Recomendo leitura do pdf file.

Conclusões interessantes...deitam abaixo a ideia dos "aviões desenvolvidos por apenas 1 pais saiem mais caro que por muitos". Mas penso que também isto se deveu à falta de coordenação e às paragens e redesenho do Eurofighter. O mesmo para o JSF.

Tenho a certeza que se o Gripen fosse produzido na Suéçia, mas que teoricamente fosse um caça escandinavo (isto é, APENAS os custos seriam a dívidir por outros países), o custo final e preço resultante seria mais reduzido. O mal é que parcerias entre países quer dizer que a produção e etc tem que ser dividido por eles, e o desenvolvimento e design também. Depois existem conflictos, ou falta de recursos de este ou aquele país, e tudo isso encaresse o produto final.

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PS: Déjà vu, ó Luso, em que tópico é que meteste a tabela que comparava os aviões com o preço do ouro?