Noticias CASA- C295

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smaerd

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Noticias CASA- C295
« em: Setembro 21, 2005, 11:43:31 am »
Vista la "mania" que algunos tienen por este excelente aparato, adjunto algunas buenas noticias sobre el. No es tan mala compra.. :wink:  lo estan evaluando hasta los mismisimos Yankies ..



EADS CASA ENTREGA A POLONIA EL ULTIMO DE SUS C-295.

EADS CASA entregó a la Fuerza Aérea de Polonia el último de los ocho aviones de transporte militar biturbohélices C-295 adquiridos en 2001. El acto tuvo lugar en Cracovia con la asistencia del ministro de la Defensa Nacional, secretario de Estado de Defensa y el teniente general Stanislaw Tragos, comandante de la institución. Por parte del fabricante estuvieron presentes Ignacio Alonso, vicepresidente de Marketing y Ventas, y Santiago Cortezo, director regional. Estos aviones han sustituido a los Antonov An-26, siendo el segundo país, después de España, que eligió este modelo. Desde entonces, Jordania y Brasil, han adquirido más de 35 unidades y ha sido seleccionado, entre otros, por Portugal o Suiza. Muchos elementos han sido fabricados localmente por la EADS PZL, participada mayoritariamente por EADS
CASA .


UN C-295 DEL EJÉRCITO DEL AIRE REALIZA SIN ESCALAS UN VUELO DE MÁS DE 10 HORAS.

El 15 de Septiembre, un avión EADS CASA C-295 biturbohélice perteneciente al Ala 35 del Ejército del Aire, con base en Getafe, realizó un vuelo sin escalas ni depósitos auxiliares de combustible entre las ciudades norteamericanas de Sacramento y Honolulu, empleando 10 horas y 40 minutos en recorrer los casi 4.000 km. que les separan. En Hawai asistió a la Conferencia General de la Asociación de la Guardia Nacional de Estados Unidos (NGAUS), regresando cinco días más tarde. Este viaje formaba parte de una gira de cuatro semanas que ese modelo y el CN-235 están llevando a cabo por esa nación para demostrar sus capacidades como aviones de transporte medio que cumplen los requerimientos establecidos por el US Army dentro de su programa FCA (Future Cargo Aircraft). Comenzó el 11 de septiembre e incluye la visita a 16 estados, con presentaciones y vuelos de familiarización. Raytheon Space and Airborne Systems, una de las más importantes del mundo en integración de sistemas, y EADS CASA Norteamérica, se han asociado para participar juntos en este concurso.


 

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papatango

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« Responder #1 em: Setembro 21, 2005, 12:10:55 pm »
Ninguém disse que o C-295 era mau.

A questão tem apenas a ver com a comparação com o C-27J

Quando se comparam estas duas aeronaves, é obvia a superioridade do D-27J, especialmente no que respeita a apoio directo de tropas na proximidade de uma área operacional.

Ao contrario o C-295, é um avião mais "tranquilo" mais leve, menos resistente, que também fará o seu trabalho.

O problema, é que é evidente que não é o melhor. Por não ser o melhor, isso não quer dizer que seja mau.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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tsahal

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C295 VS C27J.
« Responder #2 em: Setembro 22, 2005, 12:07:54 am »
Um dia destes, coloco aqui um documento de varias paginas elaborado pela Alenia onde faz a comparacao em quase todos os niveis das duas aeronaves. Analisando as caracteristicas apresentadas pelas duas empresas e tendo ja apreciado ao vivo as duas aeronaves, o C27J e de facto muito superior.
 

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papatango

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« Responder #3 em: Setembro 22, 2005, 11:56:52 am »
Eu só tive oportunidade de ver o C-235 que é um avião mais pequeno, e mesmo assim numa versão civil, há uns anos nas Canárias. Não me pareceu mau, mas a ideia que tenho é a de um avião comercial de passageiros.

A ideia que tenho depois de feitas as comparações é a de que o C-295 é um avião de plástico, relativamente pouco resistente.

No entanto, o C-27J é muito mais pesado que o C-295
Portanto, só o combustível necessário para fazer descolar o C-27J é bastante mais que o necessário para fazer descolar o C-295.

Até ao momento, essa é a argumentação mais forte em favor do C-295.

Em tudo o resto, ou quase tudo, o C-27J dá um banho no C-295

É uma pena não ser possível utilizar um outro avião dedicado para patrulha, o que permitiria utilizar o C-27J, para o que ele foi feito: Apoio táctico aproximado.

Cumprimentos
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tsahal

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C27J
« Responder #4 em: Setembro 22, 2005, 03:08:37 pm »
Se o MDN tivesse escolhido o C27J, este na sua versao de patrulha maritima viria equipado com o sistema ATOS C, o mesmo sistema que equipa os ATRs de patrulha maritima. De momento nao sei o que quer dizer ATOS mas se estiveres interessado, posso ver no catalogo.
 

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tsahal

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C295.
« Responder #5 em: Setembro 22, 2005, 03:15:02 pm »
Em termos de linhas, prefiro o C295, vi o C295 destinado a Polonia e o C27J da Grecia no PAS 2005, apesar de ja ter visto o C295 no PAS 2003. Ao comparar os dois ao vivo notas que a capacidade de transporte do C27J é muito maior que a do C295. O C295 FITS de patrulha maritima tem de facto os seus creditos, pode ser um dos pontos a favor do C295. Ao que tudo indica e se nao houver uma reviravolta, teremos 5 C295 FITS, garantido pela Vilsene.
 

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papatango

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« Responder #6 em: Setembro 22, 2005, 03:31:47 pm »
Quanto a beleza estética, eu também estou de acordo com a afirmação de que o C-295 é mais bonito que o C-27J.

Mas no que respeita a capacidade de carga, é de facto muito diferente. Não só na capacidade de carga mas também na autonomia.

Creio que o Ministério da Defesa, deveria explicar muito bem a opção por uma aeronava claramente inferior, e ainda por cima, a acreditar nas informações conhecidas, mais cara.

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C295 & C27J.
« Responder #7 em: Setembro 22, 2005, 06:08:23 pm »
Cada uma das aeronaves sao uma evolucao de outros modelos, o CN235 e o G222. Pude ver o C27J a voar e parece que tem um optimo comportamento em voo. O C295 tem unas linhas mais arojadas e é sem duvida mais bonito, mas o aspecto nao conta. O que conta mais é o preço e as contrapartidas (sem esquecer o lobby). Muitas vezes as capacidades sao postas infelizmente um pouco de lado. Se o C295 for adquirido, a OGMA vai fabricar peças e pode vir a participar na modernização dos P3BR Brasileiros (essa nao sabiam!). Logo que tenha tempo vou por aqui alguns dados fornecidos pela Alenia.
 

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Spectral

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« Responder #8 em: Setembro 23, 2005, 05:22:36 pm »
Outra vez a mesma discussão ? :roll:

Essa questão do melhor ou pior é sempre subjectiva, depende do que a FAP quer.

http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=2253
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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tsahal

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C295 & C27J.
« Responder #9 em: Setembro 23, 2005, 05:32:49 pm »
Estas muito enganado Spectral. Raramente as FAPs recebem aquilo que querem e desejam.
 

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papatango

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« Responder #10 em: Setembro 23, 2005, 05:43:36 pm »
Eu acho que o Spectral se refere à análise e não ao resultado.

Ou seja, a análise sobre se um avião é bom ou mau, deve ser feita  consoante as necessidades da FAP.

Outra coisa é que as necessidades da FAP sejam ou não tidas em consideração quando se toma a decisão.

Fala-se no "ter deixado" ir as fragatas holandesas, e eu aí até compreendo a decisão do governo. Já sobre os C-27J/C-295, acho que aí sim será um tropeção de todo o tamanho.

Mas ao que consta a opção pelo C-295 já vinha do governo anterior.


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Spectral

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« Responder #11 em: Setembro 23, 2005, 05:45:17 pm »
Citar
Estas muito enganado Spectral.

Acontece  :wink:
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C295 & C27J.
« Responder #12 em: Setembro 23, 2005, 10:59:19 pm »
Meu caro Spectral, muitos jornalistas especializados na defesa e analistas comparam ao processo de aquisicoes de equipamentos militares em Portugal a situacao Turca. Falta dizer que a Turquia tem uma industria de defesa que cobre praticamente todas as areas e sabe o peso politico que o pais tem. Olha o caso do armamento ligeiro. Praticamente todas as empresas e suas representadas, depois de pagarem 1000 contos pelo cadernos de encargos e de pagar ainda a respectiva traducao abandoram a intencao de participarem no concurso. E porque? Obviamente que varios factores levam a que tenhamos umas FAPs muito mal equipadas quando comparadas com paises da nossa area politica. Pior com o devido respeito, apenas os paises da Africa central.
 

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papatango

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« Responder #13 em: Setembro 23, 2005, 11:37:15 pm »
O que resulta disto é a compra de meia quarta de HUMVEE, dois decelitros e meio de G-36, uma quarta de IVECO's e meio decelitro Panhard's.

E depois quando queremos mandar uma companhia para o Afeganistão, temos que andar a pedir rabecos emprestados  :twisted:

= = =

Verdade se diga no entanto, que a compra dos PANDUR, foi contra a maré.

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« Responder #14 em: Setembro 23, 2005, 11:38:38 pm »
A proposito de rabecos tsahal, sabe alguma coisa sobre o facto de os rabecos espanhois com blindagem, estarem com problemas de transmissão?

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