Bin Laden Dead, U.S. Official Says

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HSMW

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Re: Bin Laden Dead, U.S. Official Says
« Responder #105 em: Agosto 02, 2011, 02:53:00 pm »
Citação de: "Lusitano89"
Objectivo da Operação Geronimo foi sempre matar Bin Laden



A operação de 1 de Maio em Abottabad, no Paquistão, que culminou com a morte de Bin Laden nunca teve como objectivo capturar o líder da Al-Qaeda, mas sim matá-lo. De acordo com um dos envolvidos na missão em declarações à revista New Yorker, os Seal levavam ordens para matar «Geronimo», nome de código de Bin Laden.

Apesar de os primeiros comentários da administração Obama terem dado a entender que havia ordens para capturar, a fonte diz que nunca houve dúvidas. «Não houve hesitação. Nunca esteve em causa se se devia deter ou não Bin Laden. Não foi uma decisão tomada numa fracção de segundo, perante uma hesitação. Ninguém queria detidos», afirmou um responsável das operações especiais à revista.

A New Yorker tem vários pormenores, incluindo as refeições tomadas na «situation room» em que Obama acompanhou a operação. Dois Seal tiveram os papéis mais importantes: um segurou duas mulheres de Bin Laden - correndo o risco de que elas tivessem explosivos no corpo - e outro atingiu Bin Laden, com dois tiros, um no peito e outro na cabeça, transmitindo via rádio o código indicando que o alvo tinha sido atingido: «Por Deus e o País, Geronimo, Geronimo, Geronimo.»

O corpo foi depois colocado num saco e um médico retirou amostras de medula e de ADN e enviado para o Afeganistão e sepultado mais tarde no mar.

A Bola

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Lusitano89

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Re: Bin Laden Dead, U.S. Official Says
« Responder #106 em: Março 09, 2012, 06:17:29 pm »
Esposa ciumenta ao serviço da Al-Qaeda pode ter entregue Bin Laden a EUA


Osama Bin Laden, senil e afastado da Al-Qaeda, foi entregue aos norte-americanos por uma das suas primeiras esposas, que sentia ciúmes de uma rival mais jovem na casa em que viviam, segundo a tese elaborada por um general paquistanês que realizou uma longa investigação.  Dez meses depois, a incursão de um comando de elite norte-americano que matou o chefe da Al-Qaeda no seu tranquilo refúgio na cidade paquistanesa de Abbottabad continua um mistério que alimenta inúmeras teorias, inclusivamente esta, a da traição por ciúmes.

Shaukat Qadir, um general de brigada reformado, investigou o episódio durante oito meses, utilizando as suas relações com a cúpula das Forças Armadas, o que lhe permitiu visitar a casa onde Bin Laden viveu e falar com os agentes que interrogaram as esposas do terrorista, presas depois da operação.

Segundo Qadir, Bin Laden foi vítima de um complot da Al-Qaeda, que utilizou uma das suas mulheres para colocar os norte-americanos no seu rasto.

De acordo com Qadir, Bin Laden começou em 2001 a sofrer com uma deficiência mental, que progressivamente levou o seu «braço direito», o egípcio Ayman Al Zawahiri, a decidir eliminá-lo.

Depois de vários anos de fuga no noroeste paquistanês, a Al-Qaeda decidiu escondê-lo em Abbottabad, onde mandou construir quase uma mansão.

Bin Laden estabeleceu-se nessa casa em 2005 com duas das suas esposas, Amal e Seehan, e vários dos seus filhos. O grupo incluía Khalid, filho adulto fruto da relação com Seehan e que, como os guarda-costas paquistaneses do seu pai, tinha esposas e filhos.

No entanto, as coisas mudaram em 2011 quando chegou à casa outra esposa de Bin Laden, Jairia, saudita como Seehan e com quem o líder da Al Qaeda se tinha casado no final dos anos 1980 e a quem não via desde 2001.

Refugiada (e vigiada) numa casa no Irão até ao fim de 2010, Jairia passou, segundo o general Qadir, vários meses num campo da Al-Qaeda no Afeganistão antes de chegar a Abbottabad em março de 2011, menos de dois meses antes do ataque norte-americano.

Qadir não tem dúvidas de que foi Jairia quem traiu Bin Laden.«É o que Amal também acha e disse aos investigadores», explicou. Ao chegar à casa, Jairia, já conhecida pelos seus ciúmes doentios, instalou-se no primeiro andar e logo levantou suspeitas, em particular por parte de Khalid.

Mencionando um depoimento de Amal aos seus interrogadores, Qadir relatou que «Khalid não parava de perguntar a Jairia por que tinha ido para Abbottabad e o que queria com Bin Laden». «Tenho que fazer uma última coisa pelo meu marido», terá ela respondido.

Sempre de acordo com o general Qadir, «Khalid, preocupado, levou ao conhecimento do seu pai os receios de uma traição», mas Bin Laden, ter-se-á limitado a comentar: «O que tiver de acontecer acontecerá».

De acordo com Amal, «Bin Laden tentou convencer as suas outras duas mulheres a deixar a casa e fugir, mas estas quiseram ficar com ele», contou Qadir.

Para o general, a Al-Qaeda e Al-Zawahiri guiaram Jairia para que orientasse os norte-americanos a chegar à casa em Abbottabad. A intercepão, por parte dos norte-americanos, de uma comunicação telefónica de Jairia contribuiu para convencê-los de que Bin Laden se encontrava efetivamente naquela casa.

O governo de Washington descartou qualquer complot e assegurou ter chegado até Bin Laden pelos seus próprios meios, enquanto o exército do Paquistão insiste que ignorava a presença do terrorista em Abbottabad.

Segundo Qadir, o exército paquistanês também descobriu a presença de Bin Laden, mas já muito tardiamente, no final de abril, e foi surpreendido pelo ataque norte-americano.

Lusa