LFC Lancha Fiscalização Costeira

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Rui Elias

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« Responder #15 em: Outubro 31, 2006, 03:36:52 pm »
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Em princípio o que foi dado a entender, é que passariam a ser 8 LFC, já que de inicio estavam programados 5.


Se assim for, tanto melhor. :?

Dado que as corvetas exigem maior tripulação, temos homens para 10 navios.  Uma decisão destas, constrangida por problemas circunstanciais de dinheiro não comprometerá o futuro?
 

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luis filipe silva

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« Responder #16 em: Outubro 31, 2006, 05:16:48 pm »
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Actualmente temos 7 corvetas operacionais das duas classes e sabe-se que a Marinha faz milagres para cumprir as missões que tem a seu cargo na maior ZEE da União Europeia com 7 unidades, obrigando-a uma enorme flexiblidade de uso.
Como já tenho referido diversas vezes, a Marinha não fiscaliza toda essa enorme zona. Nem fiscalizará, a menos que um dia um navio de prospecção de petróleo ou qualquer minério, seja avistado em operação.
As zonas de pesca resumem-se a uns quantos "bancos de pesca" em águas menos profundas, e esses sim são "às vezes" fiscalizados
pela Armada.


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Mas serão 8 navios suficientes?  

Dado que as corvetas exigem maior tripulação, temos homens para 10 navios. Uma decisão destas, constrangida por problemas circunstanciais de dinheiro não comprometerá o futuro?

Será que não percebi? ou vai querer mandar fazer patrulhas até os "encher" com as guarnições das corvetas?

Eu sempre achei que o número devia ser de 8, pois fariam 2 serviço nos Açores (e quase que lhe garanto que serão só dois), e o resto no Continente. Para a Madeira irão 2 LFC.

A Armada tem de reduzir no pessoal em excesso onde puder.
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Luis Filipe Silva
 

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LM

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« Responder #17 em: Novembro 22, 2007, 03:15:33 pm »
Uma questão de alguem que nem "marinheiro de água doce" pode ser chamado...

Uma LFC poderia, em termos nauticos e operacionais, actuar junto à costa da Guiné-Bissau e ter como apoio Cabo Verde? De quanto em quanto tempo teria que voltar a Cabo Verde e da zona para Lisboa?

Atenção que não é questão politica, é apenas tentar entender autonomia / raio de acção / comportamento no mar de uma embarcação com estas caracteristicas...
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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nelson38899

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« Responder #18 em: Novembro 22, 2007, 03:31:57 pm »
boas

Autonomia:
Combustível . . . . .  (3360 milhas). . .10 dias / 14 nós
Cap. Víveres . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 dias para 27 pessoas
   
Tempo de Missão:
Podem permanecer em missão no mar por períodos até 10 dias

www.envc.pt

Cump.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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LM

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« Responder #19 em: Novembro 22, 2007, 03:40:17 pm »
Agradeço a informação dos 10 dias, mas alguem tem mais detalhes...? Em média ao fim de quanto tempo tem que ter uma "revisão" que obrigue a voltar a em Lisboa?

Pode, em qualquer altura do ano, fazer de 10 em 10 dias o percurso GB-CV? E CV-Lx?
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nelson38899

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« Responder #20 em: Novembro 22, 2007, 04:52:27 pm »
boas

O objectivo destas lanchas é de patrulha costeira e não de alto mar, por isso não sei se estará apta a esse tipo de percurso. Para fazer esse percurso acho que os NPO seriam mais aconcelhados, pois foram construidos para aguentar as marés do atlantico norte. Caso esteja errado gostava que me corrigissem.



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luis filipe silva

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« Responder #21 em: Novembro 22, 2007, 04:53:50 pm »
LM escreveu:
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Agradeço a informação dos 10 dias, mas alguem tem mais detalhes...? Em média ao fim de quanto tempo tem que ter uma "revisão" que obrigue a voltar a em Lisboa?
Dois anos.

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Pode, em qualquer altura do ano, fazer de 10 em 10 dias o percurso GB-CV? E CV-Lx?

Pode, mas não vejo o porquê de uma viagem tão longa e dispendiosa de 10 em 10 dias. Até porque entre ida e volta era capaz de gastar os dez dias só nas viagens.

Os navios fazem uma comissão de dois ou três meses, e permanecem na zona atribuida, parando para abastecer e descansar as tripulações.
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Luis Filipe Silva
 

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zocuni

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« Responder #22 em: Novembro 22, 2007, 10:16:48 pm »
Citação de: "luis filipe silva"
Eu sempre achei que o número devia ser de 8, pois fariam 2 serviço nos Açores (e quase que lhe garanto que serão só dois), e o resto no Continente. Para a Madeira irão 2 LFC.

A Armada tem de reduzir no pessoal em excesso onde puder.


Tudo bem,Luis Filipe Silva

Existe algum critério técnico para se abdicar de um NPO no Arquipélago da Madeira.Será que não seria necessário?Desculpe minhas indagações de leigo,confesso que não entendi.

Abraços,
zocuni
 

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PereiraMarques

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« Responder #23 em: Novembro 22, 2007, 10:43:16 pm »
Correndo o risco de dizer grandes disparates, penso que tem a ver com as condições do mar, nomeadamente com a ondulação. Na Madeira e na Costa Sul do Continente (Algarve) as ondas são normalmente de menor dimensão, podendo "dispensar-se" o NPO, em oposição ao Açores e à Costa Ocidental do Continente... :?
 

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luis filipe silva

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« Responder #24 em: Novembro 23, 2007, 01:25:50 am »
Pereira Marques escreveu:
Citar
Correndo o risco de dizer grandes disparates, penso que tem a ver com as condições do mar, nomeadamente com a ondulação. Na Madeira e na Costa Sul do Continente (Algarve) as ondas são normalmente de menor dimensão, podendo "dispensar-se" o NPO, em oposição ao Açores e à Costa Ocidental do Continente...

Tem toda a razão amigo!....
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zocuni

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« Responder #25 em: Novembro 23, 2007, 01:35:19 am »
Sendo assim,tudo bem.Obrigado pelo esclarecimento técnico.

Abraços,
zocuni
 

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antoninho

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« Responder #26 em: Novembro 23, 2007, 11:07:21 am »
Segundo me apercebi o que poderá levar os NPO para águas da Madeira será a imigração clandestina vinda da costa africana, ou seja quando as Canárias já não forem opção para estes, devido ao aumento da vigilância nessa zona. Aí será de todo o interesse ter NPO a vigiar o corredor Madeira, Algarve....
 

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nelson38899

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« Responder #27 em: Novembro 23, 2007, 11:29:46 am »
Citação de: "antoninho"
Segundo me apercebi o que poderá levar os NPO para águas da Madeira será a imigração clandestina vinda da costa africana, ou seja quando as Canárias já não forem opção para estes, devido ao aumento da vigilância nessa zona. Aí será de todo o interesse ter NPO a vigiar o corredor Madeira, Algarve....


Boas

Alem da fluxo de emigrantes á que ter em conta, a fluxo clandestino dos f18 espanhois pelas ilhas selvagens. :twisted:

Cump,
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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LM

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« Responder #28 em: Novembro 23, 2007, 11:47:41 am »
Obrigada pelas respostas - de facto o meu exemplo (patrulha na costa da GB e base em CV) não teve grande lógica... mas uma muito pequena estrutura logísitica em Bissau e estava resolvido o problema...

E sobre o "transito" de uma embarcação (lancha costeira...) entre Lx e CV e GB...? Teria condicionalismos impostos pelas condições da estação do ano? Ou basta, tendo em conta as previsões diárias, arribar em caso de possíveis problemas? E, em um mar do tipo Algarve - Marrocos, qual a distancia de afastamento da costa para uma patrulha "normal"?

Como já disse, devido à minha condição de aspirante a "marinheiro de água doce", só queria ter uma ideia das "capacidades de navegação" deste tipo de embarcação...
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luis filipe silva

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« Responder #29 em: Novembro 23, 2007, 02:59:41 pm »
LM escreveu:
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Obrigada pelas respostas - de facto o meu exemplo (patrulha na costa da GB e base em CV) não teve grande lógica... mas uma muito pequena estrutura logísitica em Bissau e estava resolvido o problema...
A estructura de apoio será sempre em Cabo Verde que é um país estável, ou no Senegal.

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E sobre o "transito" de uma embarcação (lancha costeira...) entre Lx e CV e GB...? Teria condicionalismos impostos pelas condições da estação do ano? Ou basta, tendo em conta as previsões diárias, arribar em caso de possíveis problemas? E, em um mar do tipo Algarve - Marrocos, qual a distancia de afastamento da costa para uma patrulha "normal"?

Não sei qual a relevância da distância da costa. Hoje há GPS e inúmeros meios de orientação. Será que o amigo LM parou no tempo das caravelas?? :?

Caro LM. Um navo de 600 toneladas não tem grandes limitações em fazer uma viagem até à Guiné. Muitas traineiras muito mais pquenas fizeram a viagem entre Angola e Portugal, e deslocavam 30 toneladas.
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Luis Filipe Silva