Sector Aeroportuario/Aeronautica

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #75 em: Abril 16, 2016, 02:16:16 pm »
Cinco anos depois da inauguração, aeroporto de Beja continua a gerar expectativas
(13 de Abril de 2016)
Citação de: Carlos Dias, Público
Foi o turismo que Alqueva iria gerar em redor da sua albufeira a justificação maior para a instalação, em Beja, de um aeroporto que inicialmente seria intercontinental e agora está reduzido a uma estrutura de estacionamento de aeronaves, decorridos que vão cinco anos da sua abertura ao tráfego de passageiros.

A ANA – Aeroportos de Portugal divulgou nesta quarta-feira um comunicado sobre a efeméride, mas escusa-se a adiantar o número de passageiros que já terão circulado pelo aeroporto de Beja por considerar que a matéria “não é relevante”, mas o presidente da Câmara de Beja, João Rocha, deu ao PÚBLICO uma explicação mais concreta: «A cidade não tem camas hoteleiras em número suficiente para alojar os passageiros de um único avião”. Um Boeing 767-300, por exemplo, pode ir dos 205 aos 221 lugares.»

Esta constatação já era patente quando o primeiro voo comercial descolou do novo aeroporto no meio de um fortíssimo aparato policial. Tanto a PSP como GNR procuraram, na circunstância, esgrimir argumentos para saber qual das forças ficaria a garantir a segurança da unidade aeroportuária. O certo é que estavam cerca de uma centena de militares da GNR e 50 agentes da PSP para protegerem os 67 passageiros que lotaram o Boeing 757-200ER, da companhia aérea TACV-Cabo Verde Airlines, que inaugurou os voos no novo aeroporto.

Desde então, o número de passageiros esteve sempre longe das previsões que constavam no documento Orientações Estratégicas para o Sistema Aeroportuário Português (OESAP) que propunha o «gradual» desenvolvimento do aeroporto de Beja. Nesse documento, datado de 2006, previa-se que, em 2015, a nova unidade aeroportuária poderia receber um milhão de passageiros. Não terá chegado, nestes cinco anos, aos 7000. No entanto, nos dois primeiros anos, foram processados no registo de chegadas e partidas 5044 passageiros, um movimento considerado «positivo» pela ANA, apesar de só prever volumes de tráfego «interessantes» a partir de 2017/2018, uma previsão que já está posta de lado.

Esses dois anos constituíram o período mais promissor para o novo aeroporto, pese o custo para a Agência de Promoção Turística do Alentejo que financiou com 400 mil euros uma operação charter (Londres/Beja) através da empresa inglesa Sunvil Discovery. Nos 22 voos realizados em quatro meses e meio, os lugares ocupados em cada voo ficou, em média, abaixo dos 50%. O resultado da experiência aconselhou que não fosse repetida e, desde então, o aeroporto de Beja é escolhido, sobretudo, para voos de executivos que vão caçar nas reservas de caça alentejanas.

(...)

A alternativa passa a estar na manutenção e desmantelamento de aeronaves e no estacionamento de aeronaves de média-longa duração. Em média, ficam estacionados na placa do aeroporto de três a cinco aviões por semana e de duas companhias: a Hi Fly e EuroAtlantic.

(...)
Fonte: https://www.publico.pt/local/noticia/cinco-anos-depois-da-inauguracao-aeroporto-de-beja-continua-a-gerar-expectativas-1728970

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Lusitano89

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #76 em: Dezembro 18, 2016, 04:30:55 pm »
Obras para o novo aeroporto de Lisboa no terreno em 2019, diz Pedro Marques


Estudos começam em 2017. Em cima da mesa estão duas alternativas: recuperar o projeto de Alcochete ou fazer a reconversão da base aérea do Montijo.

O ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, admite que as obras do novo aeroporto de Lisboa poderão estar no terreno em 2019.

“É irreversível que o aeroporto Humberto Delgado (Portela) precisa de um acrescento de capacidade, isto para nós é evidente”, sublinha o governante em entrevista ao Negócios e à Antena 1.

Segundo o ministro, já foram iniciadas negociações com a ANA- Aeroportos de Lisboa para antecipar “o calendário de decisão e de implementação de uma nova solução aeroportuária”.

Isto significa que a ANA irá começar já em 2017 os estudos para a construção de um novo aeroporto, antecipando em um ano o calendário que estava previsto no contrato de concessão.

Em cima da mesa estão duas alternativas: recuperar o projeto de Alcochete ou fazer a reconversão da base aérea do Montijo, alternativa que mais agrada à ANA. “A diferença de custos entre as opções é demasiado grande para não considerarmos tão seriamente como estamos a fazer a opção de uma pista complementar e em particular, neste momento e com mais intensidade, o Montijo”, sublinha o ministro.

Contudo, o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, considerou que tem sido “muito empolada” a hipótese de alargamento do aeroporto de Lisboa, e disse “não perceber porquê”, frisando que ainda se está numa fase “muito inicial da realização de estudos”.

Falando em “pressões” que disse surgirem de vários lados, Azeredo Lopes frisou ser necessário “não se deixar influenciar muito pelo ruído” e insistiu que a preocupação do ministério da Defesa é “salvaguardar a operação da Força Aérea Portuguesa”.

“Do que se trata aqui é, percebendo eu muito bem quando vem pressão para um lado ou quando vem pressão para o outro, de não nos deixarmos influenciar muito pelo ruído e insistindo politicamente no seguinte, não está nada decidido, estão estudos a decorrer”, disse, em entrevista à agência Lusa citada na imprensa.

Quanto à possibilidade da instalação de um terminal civil na Base Aérea militar n.º 6, Montijo, “há essa hipótese e há aparentemente essa pressão” mas, insistiu, não há mais nada para além de estudos que estão a decorrer.


>>> http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/obras-novo-aeroporto-lisboa-no-terreno-2019-diz-pedro-marques-100941
 

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tenente

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #77 em: Dezembro 18, 2016, 07:50:34 pm »
Obras para o novo aeroporto de Lisboa no terreno em 2019, diz Pedro Marques


Estudos começam em 2017. Em cima da mesa estão duas alternativas: recuperar o projeto de Alcochete ou fazer a reconversão da base aérea do Montijo.

O ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, admite que as obras do novo aeroporto de Lisboa poderão estar no terreno em 2019.

“É irreversível que o aeroporto Humberto Delgado (Portela) precisa de um acrescento de capacidade, isto para nós é evidente”, sublinha o governante em entrevista ao Negócios e à Antena 1.

Segundo o ministro, já foram iniciadas negociações com a ANA- Aeroportos de Lisboa para antecipar “o calendário de decisão e de implementação de uma nova solução aeroportuária”.

Isto significa que a ANA irá começar já em 2017 os estudos para a construção de um novo aeroporto, antecipando em um ano o calendário que estava previsto no contrato de concessão.

Em cima da mesa estão duas alternativas: recuperar o projeto de Alcochete ou fazer a reconversão da base aérea do Montijo, alternativa que mais agrada à ANA. “A diferença de custos entre as opções é demasiado grande para não considerarmos tão seriamente como estamos a fazer a opção de uma pista complementar e em particular, neste momento e com mais intensidade, o Montijo”, sublinha o ministro.

Contudo, o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, considerou que tem sido “muito empolada” a hipótese de alargamento do aeroporto de Lisboa, e disse “não perceber porquê”, frisando que ainda se está numa fase “muito inicial da realização de estudos”.

Falando em “pressões” que disse surgirem de vários lados, Azeredo Lopes frisou ser necessário “não se deixar influenciar muito pelo ruído” e insistiu que a preocupação do ministério da Defesa é “salvaguardar a operação da Força Aérea Portuguesa”.

“Do que se trata aqui é, percebendo eu muito bem quando vem pressão para um lado ou quando vem pressão para o outro, de não nos deixarmos influenciar muito pelo ruído e insistindo politicamente no seguinte, não está nada decidido, estão estudos a decorrer”, disse, em entrevista à agência Lusa citada na imprensa.

Quanto à possibilidade da instalação de um terminal civil na Base Aérea militar n.º 6, Montijo, “há essa hipótese e há aparentemente essa pressão” mas, insistiu, não há mais nada para além de estudos que estão a decorrer.


>>> http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/obras-novo-aeroporto-lisboa-no-terreno-2019-diz-pedro-marques-100941

Como eu costumo dizer mais conversa para boi dormir........continuamos a empurrar o problema com a barriga !
A opção, mais que caricata, par ficarmos por aqui, de mais um terminal, usando os terrenos da FAP no Figo Maduro, é simplesmente ridícula ! :rir: :rir: :rir:
O ministro vinte milhões no seu auge de descobertas fulminantes !!

Façam uma dúzia de terminais no aeroporto de Lisboa,  :headb: :headb: :headb: o problema de falta de capacidade irá sempre colocar-se só não veem os especialistas iluminados que nos tem vindo a (des)governar, mais estudos para a forja....... :banana: :banana: :banana: :banana: a corrupção continua no seu melhor, e, fala sempre mais alto. :G-beer2:

A Pólvora foi descoberta há mais de 2000 anos, convenhamos meus senhores, deixem-se de merdas, nós não somos burros !!!!!!

Abraços
« Última modificação: Dezembro 18, 2016, 07:56:29 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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mafets

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #78 em: Dezembro 26, 2016, 11:58:14 pm »
http://24.sapo.pt/noticias/nacional/artigo/fabrica-em-evora-da-mecachrome-preve-iniciar-producao-no-1-o-trimestre-de-2017_21690323.html#_swa_cname=sapo24_share&_swa_cmedium=web&_swa_csource=facebook&utm_source=facebook&utm_medium=web&utm_campaign=sapo24_share
Citar
Em declarações à agência Lusa, o responsável pela fábrica da Mecachrome Aeronáutica na cidade alentejana, Christian Santos, disse que, para terminar a obra, "faltam apenas alguns acabamentos, coisas simples", ao nível de "trabalhos de pintura ou de eletricidade".

A fase de construção está, por isso, "praticamente terminada", estando a decorrer, ao mesmo tempo, a fase de instalação e de ajuste das máquinas necessárias à produção, acrescentou.

"Como estamos a falar de maquinaria de precisão, há uma série de ajustes que é preciso fazer para que, quando as máquinas comecem a trabalhar, possamos estar seguros de atingir os níveis exigidos para as peças que produzimos", explicou Christian Santos.

Depois de cumpridos estes procedimentos, realçou, a fábrica, que envolve um investimento na ordem dos 30 milhões de euros, poderá começar a produzir, o que está previsto para "o primeiro trimestre de 2017".

"Quanto antes iniciarmos a produção melhor, mas, com a complexidade das peças que vamos fazer, a previsão aponta para o primeiro trimestre" do próximo ano, sublinhou.

A fábrica da Mecachrome Aeronáutica, empresa portuguesa do grupo francês Mecachrome, está a "nascer" no Parque de Indústria Aeronáutica de Évora, onde já estão localizadas unidades fabris de outras empresas do setor, como as duas fábricas da brasileira Embraer.

Com uma área de quase 22 mil metros quadrados, o projeto vai ser construído em duas fases: a primeira e atual com 13.500 metros quadrados e a segunda com 9.300 metros quadrados.

"Nesta fábrica, por enquanto, vamos trabalhar só para a indústria aeronáutica, para vários clientes", referiu o diretor, precisando que a maior parte da produção vai ter como destino a exportação, sobretudo para "a Airbus, em França".

Segundo Christian Santos, a empresa também já iniciou o processo de contratação de pessoal para a unidade, estando, atualmente, a decorrer a formação de trabalhadores em França, nas instalações do grupo.

"Nesta fase inicial, já somos cerca de 20 pessoas, entre as que estão agora em França e as que já receberam formação e estão a ajudar a arrancar com a produção", afirmou, acrescentando que ficará "contente" se, no final de 2017, a fábrica já tiver um total de "100 trabalhadores".

Aquando da assinatura do contrato de investimento do projeto entre o Estado português e a empresa, no passado mês de fevereiro, envolvendo a atribuição de incentivos financeiros, foi divulgado que a Mecachrome Aeronáutica prevê criar, até final de 2019, cerca de 300 postos de trabalho diretos.

Na altura, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), que assinou o contrato, em representação do Estado, frisou tratar-se de "um importante projeto de investimento", capaz de dar "um forte contributo para o desenvolvimento do 'cluster' aeronáutico português" e para "a projeção da competitividade" do país.

O grupo Mecachrome, que já possui outra fábrica em Setúbal, é liderado pelo português Júlio de Sousa e está especializado na produção de peças de alta precisão para as indústrias aeronáutica, espacial e automóvel.

Com 14 fábricas em cinco países, o grupo tem como principais clientes a Airbus, Boeing, Safran ou Porsche, entre outros.


Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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HSMW

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #79 em: Janeiro 07, 2017, 01:26:10 am »
Alguém sabe qual é a atual situação do aeroporto de Beja?
Li uma noticia recente em que devido ao nevoeiro em Lisboa, tinham sido desviados voos para o Porto e Faro.
Mas não para Beja porquê? :-\
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #80 em: Janeiro 07, 2017, 11:28:51 am »
Imagino que não estejam preparados para isso.

Beja para além da base aérea é basicamente um local onde ficam estacionados os aviões das companhias Lease/Charter.
 

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Lusitano89

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #81 em: Janeiro 07, 2017, 12:10:28 pm »
Ponte de Sor vai receber fábrica de máscaras de oxigénio para aviões supersónicos


Uma empresa francesa que produz máscaras de oxigénio para aviões supersónicos vai construir uma fábrica em Ponte de Sor, no Alto Alentejo, num projeto "pioneiro em Portugal", revelou à agência Lusa o presidente do município.

De acordo com Hugo Hilário a empresa pretende arrancar com o projeto “entre março e abril de 2017”, no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor, distrito de Portalegre, prevendo criar “até 35 postos de trabalho”.

Tendo em conta que, em Portugal “ainda não é fabricado” este tipo de produto na área da aeronáutica, o presidente da câmara municipal indicou que a empresa francesa, já detentora de uma unidade fabril em Espanha, quer “expandir o seu negócio no mercado europeu e nos países da lusofonia”.

“Felizmente conseguimos atrair para Ponte de Sor esta fábrica, após vários contactos entre as partes (câmara e empresa). O administrador da empresa visitou o aeródromo e manifestou total interesse face às nossas infraestruturas e conteúdos já sediados naquela área”, disse.

O autarca explicou que a empresa vai desenvolver inicialmente o projeto em infraestruturas já existentes, no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor, para, depois, “no espaço de um ano”, avançar com a construção de uma nova infraestrutura e ampliar a sua atividade.

“Nas infraestruturas que vai construir, a empresa prevê investir cerca de um milhão de euros. Na primeira fase deste projeto vão ser criados cerca de 12 postos de trabalho e, a partir de 2018, entre os 25 a 35 postos de trabalho, o que é ótimo”, disse.

Além da sede dos meios aéreos da Proteção Civil, o Aeródromo Municipal de Ponte de Sor, que tem uma pista de aviação com 1.850 metros, alberga um corpo permanente de intervenção, salvamento e socorro do aeródromo, uma empresa de componentes para aviões e uma empresa de manutenção de aviões ultraleves.

No aeródromo está ainda sediada uma unidade do Aeroclube de Portugal, com a vertente dos planadores, uma empresa de produção de drones, uma de componentes aeronáuticos e uma de manutenção aeronáutica, além de uma escola internacional de pilotos de aviação.

Ainda no mesmo espaço, está instalado um Campus Aeronáutico, que dá apoio aos alunos da academia de pilotos e onde é ministrado um curso superior de produção aeronáutica pelo Instituto Politécnico de Setúbal.

“Atualmente, o aeródromo já criou mais de 200 postos de trabalho. Nos próximos tempos vai ainda criar mais emprego, com a evolução de todas as infraestruturas que lá existem”, salientou o autarca.


>>>>  http://boasnoticias.pt/ponte-de-sor-vai-receber-fabrica-de-mascaras-de-oxigenio-para-avioes-supersonicos/
« Última modificação: Janeiro 07, 2017, 10:29:38 pm por Lusitano89 »
 

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #82 em: Janeiro 10, 2017, 07:21:37 pm »
Alguém sabe qual é a atual situação do aeroporto de Beja?
Li uma noticia recente em que devido ao nevoeiro em Lisboa, tinham sido desviados voos para o Porto e Faro.
Mas não para Beja porquê? :-\

Apenas porque não tem capacidade no terminal de pax e bagagens, não tem em permanência, pessoal para efectuar o handling das aeronaves divergidas, capacidade de abastecimento das ditas em tempo útil, representantes das companhias, etc, etc,  Daí a preferência em que os voos divergidos fossem para FAO e OPO, o que acontecerá até que Beja tenha em permanência o mínimo de infra-estruturas e pessoal em quantidade que permita tais rotações das aeronaves.

Os milhões que lá temos gasto se tivessem sido aplicados no Montijo já teríamos um terminal de pax e estariamos a operar algumas companhias lá, no Montijo claro, mas é melhor assim, pois vamos gastando os nossos impostos em nada que o justifique !!

Nem te digo quantos voos foram recebidos, digo assistidos, em Beja desde 2010 para não teres um ataque de riso !!!!

Abraços
« Última modificação: Janeiro 10, 2017, 07:23:11 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #83 em: Janeiro 11, 2017, 11:14:45 am »
Então, foi o dos TACV e mais nenhum.   ::)
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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #84 em: Janeiro 11, 2017, 09:34:56 pm »
Então, foi o dos TACV e mais nenhum.   ::)

Sem comentários...........
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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #85 em: Janeiro 19, 2017, 04:37:23 pm »
Relatório: Montijo é a solução para aeroporto complementar de Lisboa


Estudo entregue ao Governo conclui que a base do Montijo é a única solução para evitar rutura da Portela a partir de 2020.

O relatório final entregue ao Governo sobre o novo aeroporto de Lisboa conclui que usar a base do Montijo como infraestrutura complementar é a única solução viável para evitar a rutura da Portela em 2020.

O documento da consultora Roland Berger, com data de dezembro de 2016 e a que o DN teve acesso, faz a "validação de cenários em termos de procura e capacidade da infraestrutura aeroportuária para Lisboa" e analisa três hipóteses: manter-se a Portela, a "Portela + Montijo" e um novo aeroporto de raiz.

Em paralelo, sabe o DN, o Governo já enviou aos gabinetes ministeriais envolvidos - para comentários - um "memorando de entendimento" entre o Estado e a ANA, sobre "a definição e prossecução do processo para a expansão da capacidade aeroportuária na região de Lisboa no curto, médio e longo prazos".

No estudo encomendado pela Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), o seu sumário executivo é taxativo: "De forma a assegurar uma solução que permita acomodar o crescimento o trafego no período a partir de 2019-2020 é necessário avançar no imediato para o aprofundamento da solução mais atrativa, "Portela + Montijo", e garantir o alinhamento dos principais [interessados]."

Aprofundar estudos técnicos preliminares e de impacto ambiental existentes, soluções técnicas aeroportuárias e desenvolvimento das acessibilidades, avaliação do impacto da solução "Portela + Montijo" em termos tarifários e contratuais, análise da sua viabilidade económico-financeira e validação da capacidade de mobilização das companhias low cost para o Montijo são as linhas de ação recomendadas.

Note-se que os vários estudos anteriores sobre o novo aeroporto de Lisboa não equacionaram o impacto das companhias low cost, dado ser um fenómeno recente, conforme lembrou fonte governamental ao DN, que contribuiu fortemente para o crescimento médio de 8% do tráfego aéreo na Portela em 2016-2017.

Com o tráfego no aeroporto de Lisboa a crescer (6%) o dobro da UE até 2020, a "Portela + Montijo" "deverá permitir acomodar o crescimento de tráfego previsto pelo menos até 2050, desde que assegurado o alargamento e optimização da gestão do espaço aéreo, assim como uma abordagem eficaz à transferência das companhias low cost para o Montijo", afirma o relatório.

O primeiro ponto colide com as necessidades operacionais da Força Aérea no Montijo, onde estão sedeadas as esquadras de transporte (C-130 e C-295) e helicópteros EH101 (busca e salvamento), enquanto o segundo esbarra na oposição já declarada da Easyjet em deixar a Portela.

Na solução "Portela + Montijo" e a concretizar-se "a transferência de parte do tráfego" das low cost para o Montijo a partir de 2020, a "Portela apenas atingirá 30 milhões de pessoas em 2035 (12 anos após a solução" de manter o aeroporto no atual espaço.

Esta hipótese, a primeira considerada pela Roland Berger, "não deverá ser viável para além de 2029-2031" com o aumento da sua capacidade atual.

Acresce que, optando-se pela solução de construir - por 5,4 mil milhões de euros, sem contar com os custos das acessibilidades - um novo aeroporto de raiz na área de Alcochete (que demoraria uma década) haveria uma "estagnação do tráfego e deterioração da qualidade de serviço da Portela até 2024".

Mais, frisa o relatório, ter-se-ia a "Portela totalmente congestionada ao longo de cinco anos (2020-24)" e nesse período "verificar-se-ia uma perda acumulada de 20 milhões de pessoas" no aeroporto de Lisboa.


>>>>  http://www.dn.pt/portugal/interior/montijo-e-a-solucao-para-aeroporto-complementar-de-lisboa-5615523.html
 

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Lightning

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #86 em: Fevereiro 06, 2017, 02:17:47 pm »
Muito interessante artigo sobre a escola de pilotagem em Ponte de Sor, e como está a fazer crescer esta cidade interior.

Citar
Há pilotos do mundo inteiro a estudar em Ponte de Sor

Há três anos, a abertura de uma escola internacional de aviação começou a trazer gente do mundo inteiro para uma pequena cidade do Alentejo. E mudou-a para sempre, sem que ninguém tivesse reparado. Em agosto de 2016, o país escandalizou-se com a agressão dos filhos do embaixador do Iraque a um rapaz de Ponte de Sor. Atrás daquele caso, no entanto, havia outra história por contar.

http://www.noticiasmagazine.pt/2017/ha-pilotos-do-mundo-inteiro-a-estudar-em-ponte-de-sor/?utm_source=tsf.pt&utm_medium=recomendadas&utm_campaign=afterArticle&_ga=1.67850129.1843411836.1453297806
« Última modificação: Fevereiro 06, 2017, 02:19:51 pm por Lightning »
 
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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #87 em: Fevereiro 06, 2017, 03:30:17 pm »
Muito interessante artigo sobre a escola de pilotagem em Ponte de Sor, e como está a fazer crescer esta cidade interior.

Citar
Há pilotos do mundo inteiro a estudar em Ponte de Sor

Há três anos, a abertura de uma escola internacional de aviação começou a trazer gente do mundo inteiro para uma pequena cidade do Alentejo. E mudou-a para sempre, sem que ninguém tivesse reparado. Em agosto de 2016, o país escandalizou-se com a agressão dos filhos do embaixador do Iraque a um rapaz de Ponte de Sor. Atrás daquele caso, no entanto, havia outra história por contar.

http://www.noticiasmagazine.pt/2017/ha-pilotos-do-mundo-inteiro-a-estudar-em-ponte-de-sor/?utm_source=tsf.pt&utm_medium=recomendadas&utm_campaign=afterArticle&_ga=1.67850129.1843411836.1453297806

E uma pessoa a pensar que só lá andavam os filhos do embaixador....

http://www.gairg.com/pt/ ao que parece herdou a Aerocondor de Tires mas não consegui perceber quem são os actuais proprietários/administradores da escola.

http://www.inac.pt/SiteCollectionDocuments/Eventos/2013/4_GAir_Airspace_Inf_Rwy_excursions.pdf relatório do INAC sobre a sucursal de Tires.
 

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Lightning

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #88 em: Fevereiro 06, 2017, 03:50:23 pm »
mas não consegui perceber quem são os actuais proprietários/administradores da escola.

No artigo diz isto...

"A empresa foi criada por Carlos Saraiva, um piloto de aviação que abriu uma série de negócios na área de hotelaria e cuja empresa, os hotéis CS, acabou por falir".
 

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Lusitano89

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #89 em: Fevereiro 13, 2017, 08:47:35 pm »
Governo e ANA assinam na quarta-feira acordo para estudar aeroporto no Montijo


O Governo e a ANA - Aeroportos de Portugal assinam na quarta-feira um memorando de entendimento que visa "estudar aprofundadamente" a solução de um aeroporto complementar no Montijo para aumentar a capacidade do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

"O acordo de entendimento é assinado depois do aeroporto de Lisboa ter ultrapassado os 22 milhões de passageiros em 2016, um ano de recordes de tráfego em todos os aeroportos portugueses", afirma, em comunicado divulgado hoje a ANA, gerida pela VINCI Airports.

A assinatura do memorando de entendimento conta com a presença do primeiro-ministro, António Costa, do ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, do presidente da Confederação do Turismo Português, Francisco Calheiros, do presidente da VINCI Airports, Nicolas Notebaert, e do presidente da ANA Aeroportos de Portugal, Jorge Ponce de Leão.

O primeiro-ministro afirmou na passada quarta-feira que uma decisão definitiva sobre a localização do futuro aeroporto no Montijo está condicionada à conclusão de um relatório sobre o impacto da migração de aves naquela zona, nomeadamente para a segurança migratória.

"Temos acordado com a ANA que é necessário aprofundar o estudo relativamente à solução que aparenta viabilidade, que é a do Montijo, mas é uma viabilidade que está condicionada ainda a dados que só poderemos ter no final do ano, designadamente sobre o impacto de ser uma zona de migração de pássaros", afirmou António Costa.

O chefe do executivo falava no debate quinzenal no parlamento, em resposta à presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, que o questionou sobre o futuro aeroporto de Lisboa, reiterando que a Assembleia da República tem pedido estudos que não têm sido enviados.

"O resultado sobre esse impacto, sobre a migração dos pássaros, só pode estar concluído no final do ano. Não permitirá decisões definitivas até essa altura, mas permite concentrar a nossa avaliação relativamente a uma das várias soluções possíveis e ir desenvolver o trabalho nesse sentido", afirmou ainda António Costa, sublinhando que a "segurança aeronáutica" pode conflituar com esse percurso migratório de aves, que passa pelo Montijo.

Já na quinta-feira, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas garantiu que “não há adiamento” da parte do Governo em relação ao projeto do novo aeroporto no Montijo, quando questionado sobre as declarações do primeiro-ministro.

“Não há adiamento de natureza nenhuma, nós vamos dar passos próximos para o desenvolvimento do projeto. O projeto tem várias etapas e uma das etapas é exatamente aquela que, espero eu, que nos próximos dias ou nas próximas semanas será dada. Em breve terão conhecimento do que se trata”, disse Pedro Marques.



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