FAP, que deviamos ter.

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Pedro Monteiro

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Re: Helicóptero para instrução (FAP) e ligeiro (GALE)
« Responder #45 em: Fevereiro 12, 2006, 11:15:59 am »
Citação de: "Get_It"
Pergunta: O GALE já tem actualmente helicópteros, ou só vai começar a operar com os NH-90?

Cumprimentos,


Os pilotos do GALE voam, por agora, nos Alouette III da FAP para manter a sua certificação.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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Get_It

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Re: Re: Helicóptero para instrução (FAP) e ligeiro (GALE)
« Responder #46 em: Fevereiro 12, 2006, 07:59:15 pm »
Citação de: "Pedro Monteiro"
Os pilotos do GALE voam, por agora, nos Alouette III da FAP para manter a sua certificação.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro


Pedro Monteiro, obrigado pela sua resposta tão prontamente :)

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Lightning

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« Responder #47 em: Fevereiro 24, 2006, 05:05:19 pm »
Citação de: "Rui Elias"
Eu julgo que para o futuro da FAP se deveria equacionar se a existência de apenas 6 C-130H e 12 C-295 permitirão que sejam asseguradas as necessidades do país em termos de transporte táctico e estratégico.

E se apenas teremos 40 F-16 (futuramente MLU na totalidade) não seria imprescindível que tivessemos capacidade de reabastecimento aéreo, através da aquisição de um ou dois Airbus A-310?

Já que dificilmente poderiamos vir a ter uma 3ª esquadra de F-16 ou de outro caça mais avançaddo, e que poderia ser a génese de outra geração de aviões para daqui a 15 ou mais anos.

Embora para o que está em causa (assegurar a superioridade aérea territorial), eu ache imprescindível que se tenham pelo menos 60 aparelhos para ataque e intercepção.

Não me parece que seja uma fatalidade divina que em Portugal com 10 milhões de habitantes não hajam recursos humanos nem academias para formar tripulações para esses aparelhos.

Acho ainda que seria de todo interessante que Portugal se dotasse de uma esquadra de 15 aparelhos a jacto de ataque, bombardeiros por exelência para poder assegurar pelo ar uma capacidade efectiva de desfesa territorial, desde que a superioridade aérea estivesse assegurada, o que me parece duvidoso com apenas 40 F-16.

Julgo que os AMX seriam uma boa escolha, o que permitiria complementar e proteger as forças do Exercito através do GALE a constituir.

Por mim acredito que a FAP deveria apostar tudo no acrescento da frota de C-130 para 8 unidades, deixar permanecer no activo alguns dos actuais Aviocar a par dos 12 C-295 e ter como desígnio estratégico, pela necessidade, a aquisição de pelo menos um A-310 para transformação em avião KC.

Sobre os helis, acho que se teremos permanetemente 2 ou 3 nas ilhas e se no futuro NavPol poderão embarcar 4 deles em missões, quantos permanecerão no continente?

Para isso, acredito que seria imprescindível acrescentar em mais 4 unidades os EH-1010, em versão CSAR, já contando com a possibilidade de embarque no NavPol, e dando maior elasticidade para destacamento nas ilhas, e eventualmente servindo de instrumento de cooperação em S. Tomé, na linha do que actualmente se passa com o Aviocar.

Resumindo:

8 C-130H
12 C-295
10 Aviocar

60 F-16 MLU
15 AMX (padrão NATO)

16 EH-101
20 AluetteIII (ou seus substitutos)

1 A-310 KC

Quanto aos aviões e helis ligeiros para treino, não me pronuncio


Esses 10 Aviocars e 12 C295 k configuração é k teriam, uns pa transporte e outros pa vigilancia, como é k é?
Os 15 AMX são jactos de instrução pra substituir os Alpha Jet?
Além disse ia ser bonito tar a formar pilotos e mecanicos e uma linha de peças e logistica pra trabalhar numa esquadra de só um avião (A310 KC),
não era mais comodo que um futuro avião de transporte estilo c-130J ou A400M possa ser adaptado pa reabastecimento aéreo?
 

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Johnnie

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« Responder #48 em: Fevereiro 24, 2006, 05:25:47 pm »
Penso que mais que aumentar o numero de aparelhos e modelos ao dispor da FAP temos é que começar a serio em dotar o pais de um guarda chuva que nos proteja eficazmente de um ataque aereo, estou a falar das nossas defesas antiaereas que pura e simplesmente não existem a não ser no papel.

Se os Russos são reputados no mercado como produtores de excelentes equipamentos anti aereos então compre-se aos Russos, agora não podemos é estar a querer mais aviões se nem teremos condições condignas para os operar, já que as nossas bases são altamente vulneráveis, a um nivel que não se admite num pais da NATO e provavelmente a FAP perante um ataque surpresa seria destruida toda no chão.

Alguem me pode explicar o porquê de não termos Shelters anti bomba  em condições como vemos nas bases Alemãs e Inglesas? Será que nos julgamos imunes? Não é nada conosco por isso podemos espalhar os aparelhos pela pista e pelas placas de dispersão que não há problemas???

Esta lacuna não é de agora e sempre me causou uma certa perplexidade, e agora com a 301 tb em Monte Real bastaria ao inimigo uma mão cheia de tiros certeiros e a FAP deixava de existir numa questão de minutos.

Penso que qq restruturação na FAP deve começar pelso alicerces da casa e não pelo telhado como tem acontecido...Depois sim poderiamos pensar em comprar algo mais.
«When everything is coming your way... You are in the wrong lane!!!!"
 

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Marauder

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« Responder #49 em: Fevereiro 24, 2006, 05:37:47 pm »
Completamente de acordo Johnnie, se tivermos 40 F-16 operacionais é bom, mas também temos que ter boas infrasestruturas no chão, e uma boa arma anti-aérea....sim...porque se é para abater/interceptar aviões hostis, a componente terra-ar também é importante...que é coisa que não temos. Que se compre barato e bom...que seja russo, americano, frances, whatever...desde que se tenha algo..

   Cumprimentos
 

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Lightning

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« Responder #50 em: Fevereiro 24, 2006, 05:41:43 pm »
Citação de: "Johnnie"
Penso que mais que aumentar o numero de aparelhos e modelos ao dispor da FAP temos é que começar a serio em dotar o pais de um guarda chuva que nos proteja eficazmente de um ataque aereo, estou a falar das nossas defesas antiaereas que pura e simplesmente não existem a não ser no papel.

Se os Russos são reputados no mercado como produtores de excelentes equipamentos anti aereos então compre-se aos Russos, agora não podemos é estar a querer mais aviões se nem teremos condições condignas para os operar, já que as nossas bases são altamente vulneráveis, a um nivel que não se admite num pais da NATO e provavelmente a FAP perante um ataque surpresa seria destruida toda no chão.

Alguem me pode explicar o porquê de não termos Shelters anti bomba  em condições como vemos nas bases Alemãs e Inglesas? Será que nos julgamos imunes? Não é nada conosco por isso podemos espalhar os aparelhos pela pista e pelas placas de dispersão que não há problemas???

Esta lacuna não é de agora e sempre me causou uma certa perplexidade, e agora com a 301 tb em Monte Real bastaria ao inimigo uma mão cheia de tiros certeiros e a FAP deixava de existir numa questão de minutos.

Penso que qq restruturação na FAP deve começar pelso alicerçes da casa e não pelo telhado como tem acontecido...Depois sim poderiamos pensar em comprar algo mais.


A Força Aérea tem radares por isso não tá "cega" (Paços de Ferreira a norte, Montejunto no centro e Foia a sul), com a excepção d aeronaves furtivas qualquer outro aparelho que entre no espaço aéreo portugues seria detectado e os F-16 de alerta seriam enviados para o abater.
 

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Johnnie

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« Responder #51 em: Fevereiro 24, 2006, 05:59:18 pm »
Pois levanta a parelha de QRA e depois???

Com a oposição da parelha de Vipers já está quem planejar um ataque a contar ...e que fazer????

Só resta comprar pipocas e ver o fogo de artificio, esta é a triste e preocupante realidade.

Dá que pensar não??

As infraestruturas no solo pura e simplesmente não têm defesa capaz, encaremos esse facto...antes que um dia alguem nos faça encarar do pior modo...

Acho que não faz sentido estar a comprar um Ferrari se não tenho uma garagem onde o guardar, é um bocado isso, quando vejo os aparelhos espelhados pelo placa até fico doente...

Não me importo que gastem o dinheiro dos meus impostos em F-16 até agradeço mas...Começem a pensar e fazer as coisas com pés e cabeça.
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Lightning

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« Responder #52 em: Fevereiro 24, 2006, 08:07:13 pm »
Bem caso ficassemos sem F-16s acho k a nossa unica hipotese era ataques de guerrilha pk quando perdermos superioridade aérea também perdemos a guerra convencional.

Tá certo k o Comando da NATO em Oeiras e o Comando Operacional da Força Aérea na serra do Monsanto são capazes de aguentar ataques nucleares mas as restantes unidades militares não, Santa Margarida ficava logo estilo akelas estradas k existem no Iraque, um cemiterio de tanques.
Os F-16 e os submarinos são a primeira e ultima linha de defesa em Portugal.
Actualmente acho k a missão das forças terrestres não é a defesa de Portugal mas sim a projecção de forças no estrangeiro.
 

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luis filipe silva

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« Responder #53 em: Fevereiro 24, 2006, 08:44:47 pm »
Helder escreveu

Citar
Actualmente acho k a missão das forças terrestres não é a defesa de Portugal mas sim a projecção de forças no estrangeiro.


Foi precisamente o que o ministro disse esta semana.
(Básicamente) A missão das nossas F. A.s será a participação em missões de paz, com a G3 às costas em jipes e blindados emprestados.

Para missões no território nacional,servirão a PSP e a GNR, que fornecerão a segurança às casas(por mais que sejam) dos ministros, presidentes actuais e anteriores, e demais "chulos" que infestam e EMPESTAM este País.
Se houver azar pede-se a Espanha, até porque eles não se importam nada.
Se precisarmos de governantes competentes, que se peça também a Espanha ou até ao Senegal, que de certeza são muito mais competentes.

Luis F. Silva
-----------------------------
saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Lightning

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« Responder #54 em: Fevereiro 24, 2006, 09:46:38 pm »
Citação de: "luis filipe silva"
Helder escreveu

Citar
Actualmente acho k a missão das forças terrestres não é a defesa de Portugal mas sim a projecção de forças no estrangeiro.

Foi precisamente o que o ministro disse esta semana.
(Básicamente) A missão das nossas F. A.s será a participação em missões de paz, com a G3 às costas em jipes e blindados emprestados.

Para missões no território nacional,servirão a PSP e a GNR, que fornecerão a segurança às casas(por mais que sejam) dos ministros, presidentes actuais e anteriores, e demais "chulos" que infestam e EMPESTAM este País.
Se houver azar pede-se a Espanha, até porque eles não se importam nada.
Se precisarmos de governantes competentes, que se peça também a Espanha ou até ao Senegal, que de certeza são muito mais competentes.

Luis F. Silva


desculpa mas falaste em governantes compententes???
 :lol:  :lol:  :lol:  :lol:  :lol:  :lol:
(não tou a gozar só a ser irónico)
 

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Lightning

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« Responder #55 em: Fevereiro 24, 2006, 09:48:34 pm »
Pronto agora a sério, s é o Exército k tem k fornecer a segurança as polulações então o k fazem nos quarteis? a força aérea patrulha o ar, a marinha o mar então o exercito devia andar nas ruas???
Proponho enviar os Comandos pa Cova da Moura :twisted:
 

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Get_It

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« Responder #56 em: Fevereiro 24, 2006, 10:58:40 pm »
Citação de: "Hélder"
Pronto agora a sério, s é o Exército k tem k fornecer a segurança as polulações então o k fazem nos quarteis? a força aérea patrulha o ar, a marinha o mar então o exercito devia andar nas ruas???
Proponho enviar os Comandos pa Cova da Moura :twisted:

E? Eles já patrulham as ruas... no Afeganistão.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Rui Elias

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« Responder #57 em: Fevereiro 27, 2006, 11:55:27 am »
Johnie:

Penso que mais que aumentar o numero de aparelhos e modelos ao dispor da FAP temos é que começar a serio em dotar o pais de um guarda chuva que nos proteja eficazmente de um ataque aereo, estou a falar das nossas defesas antiaereas que pura e simplesmente não existem a não ser no papel.

Perfeitamente de acordo.

Julgo que para além da falta de capacidade de mobilidade no terreno, a grande lacuna do nosso Exército é essa.

_________


Helder:

Para KC, os C-130 voam devagar demais para reabastecer os F-16, e julgo que com os A-400M se passaria o mesmo.

E ademais, os Eh-101 têm autonomia suficiente para dispensar esse reabastecimeto aéreo.

Mas um Airbus A-310 já poderia garantir essa capacidade, para além de ser um aparelho de projecção de tropas.

Portugal evitaria assim de andar a alugar aviões civis para levar e trazer as nossas tropas para os cenários onde estão em missões internacionais.

Quanto ao Aviocar mais novos que sobrariam, serviram para complemetar essa capaciade de transporte táctico, nomeadamente nas partes insulares do país, e poder continuar a garantir uma capacidade de cooperação com países lusófonos.
 

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Leonidas

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« Responder #58 em: Fevereiro 28, 2006, 03:39:26 am »
Saudações guerreiras.

Caro R.Elias, repare nestas imagens.
Como se costuma dizer, uma imagem vale por mil palavras.  :)
Por acaso, em relação aos israelistas até sou gajo para levar a sério a imagem (A).

Agora mais a "sério":


Rui, reparte que a volocidade de perda de um F-16 nunca pode ser igual à velocidade de cruzeiro do C-130 que se situa na ordem dos 500/550 km/h, por exemplo. Não havia pista de aterragem que chegasse em Montereal nem em lado nenhum, caso o trem aguentasse...  :D
Repare que a velocidade minima para que as asas de um F-16 cumpram com a sua função (a sustentação), deve ser na ordem dos 250 km/h. Se não for devo andar próximo. Repare que existem diáriamente aterragem em porta-aviões. Imagine o que aconteceria ao avião ao aterrar com uma velocidade dessas.  :gren:

A400M:


Curiosa esta imagem:
Façamos votos para que algum dia venha a ser verdadeira.  8)

Cumprimentos
 

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Lightning

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« Responder #59 em: Fevereiro 28, 2006, 09:25:21 pm »
Sr Rui Elias caso a configuração dos EH101 de CSAR não tenha sido alterado esses 4 helicopteros iram ter sondas para reabastecimento em voo.