China dá ajuda económica de 3 milhões euros à Guiné-Bissau

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comanche

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A China vai conceder ajuda económica à Guiné-Bissau no valor de cerca de 3 milhões de euros, no âmbito do protocolo de apoio financeiro assinado esta quinta-feira em Bissau entre os dois países.
O protocolo, segundo a agência «Lusa», foi assinado pela chefe da diplomacia guineense, Maria da Conceição Nobre Cabral, e pelo embaixador da China em Bissau, Yan Ban Ghua.

A verba destina-se a ajudar o executivo guineense a ultrapassar as dificuldades orçamentais, que têm impedido o pagamento dos salários aos funcionários públicos.

Durante a cerimónia, o embaixador chinês anunciou também a entrega de um donativo no valor de 300 mil euros para os deslocados guineenses da fronteira do norte do país, devido ao conflito com os rebeldes da província senegalesa de Casamança.

«A assinatura do presente protocolo financeiro acontece num momento em que o nosso governo se depara com graves problemas orçamentais, sendo chamado a responder a vários compromissos urgentes e inadiáveis ligados ao funcionamento mínimo do aparelho do Estado e ao pagamento de salários aos funcionários públicos», sublinhou na ocasião a ministra.

O apoio financeiro chinês mostra de «forma inequívoca a dinâmica que caracteriza as nossas relações de cooperação», acrescentou a ministra guineense, sublinhando que mesmo nos «momentos mais difíceis» o governo chinês sempre respondeu aos apelos da Guiné-Bissau.

O embaixador da China realçou a longa história de cooperação entre os dois países, sublinhando que nos últimos anos essa cooperação foi intensificada.

«Desta vez, o governo chinês ofereceu um novo donativo que representa a amizade da China com o povo guineense», disse, sublinhando esperar que o apoio financeiro estimule as condições económicas da Guiné-Bissau.

Por outro lado, a China anunciou também hoje a entrega em Agosto de apoio alimentar de 30 mil toneladas de arroz à Guiné-Bissau.

 

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comanche

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« Responder #1 em: Junho 14, 2007, 11:17:45 pm »
Guiné-Bissau:França oferece 300.000€ para apoio orçamental

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A França ofereceu hoje ao governo da Guiné-Bissau 300 mil euros para apoio directo ao Orçamento Geral do Estado e pediu à comunidade internacional que «estenda a mão» a este país africano.
A convenção para «ajuda orçamental excepcional» foi assinada hoje entre o ministro das Finanças da Guiné-Bissau, Issuf Sanhá, e o embaixador da França, em Bissau, Jean François Parot.

Na ocasião, o diplomata francês sublinhou que o gesto simboliza o cumprimento dos apoios prometidos por Paris na mesa-redonda entre o governo guineense e os doadores, realizada em Novembro de 2006 na Suíça.

«A França está e estará sempre ao lado da Guiné-Bissau. Apelamos à comunidade internacional para estender a mão a este país», disse Jean François Parot, enaltecendo os esforços que têm sido levados a cabo pelas autoridades de Bissau.

De acordo com o embaixador Parot, Paris congratula-se com a acção do Presidente João Bernardo «Nino» Vieira e do governo do primeiro-ministro Martinho N´Dafa Cabi sobretudo no aspecto da transparência e boa gestão dos recursos públicos.

O ministro das Finanças Issuf Sanhá por seu turno, agradeceu o gesto do governo de Paris, tendo afirmando que representa o reconhecimento do trabalho que tem sido feito pela equipa de Martinho Cabi.

«É um gesto de extrema importância que tem um efeito multiplicador grande, nomeadamente a nível de outros parceiros», da Guiné-Bissau, considerou Issuf Sanhá, para quem a França «é um dos parceiros da primeira linha» de desenvolvimento da Guiné-Bissau.

Issuf Sanhá referiu-se às ajudas no quadro bilateral e multilateral que a França desde há vários anos tem dispensado à Guiné-Bissau.

O ministro das Finanças destacou, nesse sentido, a disponibilidade de Paris em mandar a Bissau uma equipa técnica para dar formação aos quadros guineenses no domínio do Tesouro Público.

Desde Dezembro de 2006, é a terceira vez que a embaixada da França entrega um envelope financeiro às autoridades guineenses, contendo os dois primeiros 500 mil e 400 mil euros, respectivamente.

As somas em questão, tal como os 300 mil euros hoje entregues, foram utilizadas no pagamento de salários em atraso na função pública.

 

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comanche

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« Responder #2 em: Agosto 02, 2007, 07:13:24 pm »
A influência da China na Guiné-Bissau cada vez é mais notória, talvez tenha a ver as suas jazigas de Petróleo, recursos minerais, recursos piscicolas, etc.

Portugal tem de estar mais atento e ser mais activo.

China oferece duas mil toneladas de arroz à Guiné-Bissau

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A China vai entregar ao governo da Guiné-Bissau, na sexta-feira, duas mil toneladas do arroz, base da dieta alimentar dos guineenses mas em escassez no mercado local nos últimos tempos, anunciou hoje à Agência Lusa fonte governamental.
 


Segundo fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, a oferta chinesa chega a Bissau na sexta-feira, dia em que o embaixador de Pequim, Yan Bangua, procederá a sua entrega à chefe da diplomacia guineense, Maria da Conceição Nobre Cabral.

A disponibilidade de Pequim em oferecer arroz ao governo de Bissau justifica-se pela falta do cereal no mercado local desde há duas semanas, bem como pelos "laços de solidariedade" existentes entre a China e a Guiné-Bissau, referiu a fonte reportando as declarações do embaixador Yan Bangua.

O arroz, base da dieta alimentar dos guineenses, escasseou no mercado, situação que tem obrigado a que o preço do produto esteja inflacionado, chegando um saco de 50 quilogramas a custar 17 mil francos CFA (cerca de 25,95 euros) contra 12,5 mil francos CFA, o preço normal.

Nos últimos dias, as emissoras de rádio de Bissau têm criticado os comerciantes que se "aproveitam" da escassez do arroz para inflacionar o preço do cereal.

A rádio Bombolom FM, estação privada de Bissau, considera "criminosos e oportunistas" os comerciantes que estão a inflacionar o preço do arroz, acusando também o governo de nada fazer.

Antes da oferta do arroz, a China disponibilizou ao governo guineense 100 bolsas de estudo para formação de quadros guineenses.

© 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

 
 

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André

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« Responder #3 em: Agosto 09, 2007, 08:06:28 pm »
Espanha abre escolas profissionais na Guiné-Bissau

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A Espanha vai abrir proximamente escolas de formação profissional na Guiné-Bissau, instruindo anualmente entre 80 a 100 jovens, de forma de desencorajar a emigração clandestina, anunciou hoje, em Bissau, o ministro do Trabalho e Assuntos Sociais espanhol.

Jesus Caldera Capiton está em Bissau para uma visita de cerca de cinco horas, em que a questão da emigração clandestina para a Espanha é o assunto principal dos encontros que irá manter com as autoridades guineenses.

"É um drama o que está acontecer. As máfias aproveitam-se dos jovens e as mães e as autoridades do vosso país não podem permitir que isso aconteça, por uma questão da dignidade do Estado mas também dos Direitos Humanos", referiu Jesus Capiton, em declarações à imprensa a sua chegada ao aeroporto internacional de Bissau.

Para o ministro do Trabalho e Assuntos Sociais da Espanha, a única forma de "atacar o problema" é dar alternativas aos jovens para se formarem nos seus respectivos países, podendo depois ser incluídos em programas sazonais de contratação de mão-de-obra.

"Os jovens com formação e qualificação podem ser contratados legalmente. A Espanha vai financiar escolas que possam dar formação aos vossos jovens", disse Jesus Capiton, incentivando a participação feminina no projecto.

As futuras escolas estarão em funcionamento brevemente de acordo com o secretário Estado da cooperação internacional guineense, Roberto Ferreira Cacheu, faltando apenas ultimar pormenores operacionais para a abertura.

Enquanto não estiverem abertas as escolas de formação profissional, o governo de Madrid irá prosseguir e intensificar o repatriamento dos clandestinos que tentem entrar em Espanha e encorajar a entrada legal de cidadãos africanos no seu território, sublinhou o ministro espanhol.

Falando dos guineenses que residem actualmente em Espanha, Jesus Capiton explicou que cerca de cinco mil "vivem legalmente" no reino e "mais de quatro mil trabalham e descontam para caixa" da segurança social espanhola.

De acordo com o ministro do Trabalho da Espanha, Madrid triplicou nos últimos três anos as dotações financeiras que faz para os países da costa ocidental da Africa, principal foco de emigração clandestina, e é o primeiro doador europeu da Guiné-Bissau.

"Nos últimos três anos a Espanha aumentou para cinco ou seis vezes os níveis da sua dotação financeira para a Guiné-Bissau. Somos o primeiro parceiro do vosso país a nível da OCDE", observou Jesus Capiton, acompanhado nesta deslocação pelo secretário Estado dos Assuntos Exteriores, Bernardino Léon Gross.

Agência Lusa