OGMA: Projecto SA 330B Puma e PC-12

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FinkenHeinle

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OGMA: Projecto SA 330B Puma e PC-12
« em: Junho 26, 2004, 07:57:48 pm »
25 de junho de 2004


OGMA iniciou trabalhos nos SA 330B Puma do Exército francês


A OGMA-Indústria Aeronáutica de Portugal SA venceu um contrato para efetuar a revisão periódica do tipo P2 em 130 helicópteros Eurocopter SA 330B Puma utilizados pela ALAT (Aviation Légère de l'Armée de Terre, a aviação do Exército francês). Essas revisões, feitaa a cada 500 horas de vôo ou a cada 24 meses, vão ser executadas nas instalações da empresa. Em 2002 a OGMA já havia feito o mesmo trabalho em 22 aeronaves, em colaboração com a sua representada em Franca, a GMD. A OGMA já faz revisão e manutenção dos SA 330 da Força Aérea Portuguesa e de outros países. (Victor Manuel Saraiva Barreira).


http://www.segurancaedefesa.com


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Gostaria de parabenizar a OGMA pelo excelente trabalho que vem desempenhando de uns anos para cá. Espero que, quando ela for privatizada, a Embraer possa comprá-la, pois certamente será uma ótima aquisição, se me permitem dizer.
Um Forte Abraço.
André Finken Heinle
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"Em condições normais, corro para vencer e venço. Em situações adversas, também posso vencer. E, mesmo em condições muito desfavoráveis, ainda sou páreo." (AYRTON SENNA)
 

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Fábio G.

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« Responder #1 em: Julho 13, 2004, 02:32:29 pm »
Dinheiro Digital

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Ogma assina contrato para «montagem de 200 aviões» PC12

As oficinas de material aeronáutico OGMA assinam esta terça-feira um contrato com a Pilatus Aircaft Company, o qual prevê «a montagem de 200 aviões Pilatus PC12», indica um comunicado do Ministério da Defesa Nacional.

O negócio é estimado em mais de 30 milhões de dólares, segundo o comunicado. Trata-se do maior contrato na áera de fabricação da OGMA.
Na cerimónia estará presente o ministro de Estado e da tutela, Paulo Portas. O protocolo será assinado por Miguel Morais Leitão, presidente do CA da empresa pública portuguesa, e Oscar Schwenk, presidente da Pilatus Aircraft.

13-07-2004 10:43:46
 
 

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Dinivan

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« Responder #2 em: Julho 13, 2004, 03:33:59 pm »
EADS-CASA también estaba interesada en la compra de OGMA (creo), y puede que para partir con ventaja, fuese esa la razón por la cuál CASA le dió un contrato a OGMA para la construcción de los fuselajes del C-295 ¿no?
 

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ferrol

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Creo que era algo de eso...
« Responder #3 em: Julho 13, 2004, 05:38:36 pm »
Hola Dinivan:

Me suena el tema ese, y bien reciente, por cierto. Según viene en la misma página de la empresa:
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OGMA signed a contract with EADS Casa for the manufacturing and assembling of the C-295 aircraft centre fuselage. The deal expects a ?37 million billing through 2011, that is to say ?5 million per year and ?440 thousand per aircraft, at an average production rate of 1 aircraft per month.
The agreement was signed on April 15.

Referente a lo de la posibilidad de compra, he estado revisando las capacidades industriales de OGMA y pasan por hacer los mantenimientos de los aviones propios, modernizaciones y construcción de ciertas partes de otros, por lo que no veo cual es la complementariedad entre ambas empresas, es decir, en qué se beneficia CASA de la compra de OGMA (y viceversa).
¿Que te parece? Pásate por ogma.pt si acaso.

Venga, un saludo.
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
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Dinivan

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« Responder #4 em: Julho 13, 2004, 08:14:30 pm »
Pues buscando buscando, encontré este artículo en la revista segurança e defensa

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Governo português quer privatizar OGMA,
e Embraer tem interesse
O governo português anunciou esta semana a intenção de privatizar, até o fim do ano, de 35% a 65% da empresa OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal SA. Atuando no ramo de construção e manutenção de material aeronáutico, a OGMA é sediada em Alverca do Ribatejo e é a principal empresa do grupo EMPORDEF - Empresa Portuguesa de Defesa (SGPS) SA. Sua privatização é buscada através da alienação de uma parte do seu capital. No entanto, mesmo após a privatização, o governo português manterá uma posição relevante no capital na empresa, através de sua “holding” EMPORDEF, que — apesar da crise financeira e de mão de obra vivida nos últimos anos — ainda conserva grande notoriedade na área da contrato e manutenção aeronáutica. Na “corrida” para a privatização estão várias empresas e consórcios, como a TAP Maintenance & Engineering, a PGA - Portugalia Airlines, a EMBRAER - Empresa Brasileira de Aeronáutica SA, a EADS-CASA e a Lockheed Martin Corporation.Entre outros trabalhos, a OGMA atualmente efetua a modernização de oito aeronaves Lockheed Martin C130E da US Air Force, constrói e monta a fuselagem dos aviões de transporte militar EADS-CASA C 295M, moderniza os F-16 da Força Aérea Portuguesa e faz trabalhos de manutenção para a TAP Maintenance & Engineering


Bueno, comprando OGMA, se ganarían la mayoría de contratos para mantenimiento y modernización de los equipos portugueses. A parte de eso, no veo que otra utilidad puede tener para CASA
 

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FinkenHeinle

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« Responder #5 em: Julho 14, 2004, 01:57:10 am »
Citação de: "Fábio G."
Dinheiro Digital

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Ogma assina contrato para «montagem de 200 aviões» PC12

As oficinas de material aeronáutico OGMA assinam esta terça-feira um contrato com a Pilatus Aircaft Company, o qual prevê «a montagem de 200 aviões Pilatus PC12», indica um comunicado do Ministério da Defesa Nacional.

O negócio é estimado em mais de 30 milhões de dólares, segundo o comunicado. Trata-se do maior contrato na áera de fabricação da OGMA.
Na cerimónia estará presente o ministro de Estado e da tutela, Paulo Portas. O protocolo será assinado por Miguel Morais Leitão, presidente do CA da empresa pública portuguesa, e Oscar Schwenk, presidente da Pilatus Aircraft.

13-07-2004 10:43:46
 


À troco de que a Pilatus assinou esse contrato???
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ferrol

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Tal vez sea cierto...
« Responder #6 em: Julho 14, 2004, 02:27:40 pm »
Citação de: "Dinivan"
Bueno, comprando OGMA, se ganarían la mayoría de contratos para mantenimiento y modernización de los equipos portugueses. A parte de eso, no veo que otra utilidad puede tener para CASA

Cierto, cierto. De todos modos, la cita que adjuntas no es muy esperanzadora sobre el estado de la empresa: No sé si al final el entrar ahí será más para impedir que entren otras que por la utilidad propia de la empresa, que tal y como lo veo, daría más problemas que beneficios, ya que no hace nada que CASA no pueda hacer.
Pero bueno, veremos en donde acaba todo esto.
Esperemos que no se vuelvan a cabrear los nacionales con otro atentado del "colonialismo español"  :wink:

Saludos. Gracias por responder tan rápido.
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« Responder #7 em: Julho 14, 2004, 04:11:29 pm »
Algumas imagens do PC12.

As OGMA vão construir 200.













Parabéns :Palmas:
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Dinivan

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« Responder #8 em: Julho 14, 2004, 05:09:25 pm »
Una pregunta, ¿OGMA construirá los 200 aviones (incluyendo el motor y los equipos electrónicos) o solo hará el ensamblaje final?
 

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Fábio G.

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« Responder #9 em: Julho 14, 2004, 05:20:11 pm »
DN

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OGMA vai fabricar mais 200 aviões 'PC12' para a Pilatus
HUGO BORDEIRA
A OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal assinou ontem um contrato no valor de 26,3 milhões de euros com a construtora suíça Pilatus Aircraft Company, para a montagem e fabricação de 200 aparelhos Pilatus PC12. Miguel Morais Leitão, presidente do conselho de administração da empresa, revelou que a entrega dos aviões será faseada entre 2005 e 2007, constituindo «um projecto de grande série» que permitirá aumentar o peso relativo da fabricação (de 18% em 2003 para 22% a 25%) no negócio da OGMA. Uma boa notícia também para as indústrias ligadas ao sector aeronáutico que trabalham com a OGMA (principalmente a Listrale e a Ibermoldes), uma vez que «45% das montagens serão feitas através de subcontratação a empresas portuguesas», revelou o presidente da OGMA.

A cerimónia de assinatura do contrato realizou-se nas instalações da empresa, em Alverca, e contou com a presença do presidente da Pilatus, Oscar Schwenk. Este responsável adiantou que a grande maioria (80%) dos aviões PC12, com capacidade máxima de nove passageiros, são adquiridos por empresas e executivos, custando em média perto de 3,3 milhões de dólares na sua versão--padrão. A América do Norte (Canadá e Estados Unidos) é o principal mercado de destino, para onde a Pilatus Aircraft vende quase 75% dos aparelhos.

A produção dos Pilatus PC12 nas oficinas da OGMA iniciou-se em 1993. Até final do ano, será fabricado o 503.º PC12 nas suas instalações, o que faz da Pilatus Aircraft Company o maior cliente da Indústria Aeronáutica de Portugal no ramo da fabricação. Miguel Morais Leitão revelou que, em 2003, foram produzidos 46 aparelhos para a companhia suíça, número que subirá para os 70 em 2004. Contas feitas, o contrato agora assinado representa uma facturação anual média de 9,2 milhões de euros para a OGMA.

Paulo Portas 'faltou' à cerimónia
   
       
   O ministro de Estado e da Defesa Nacional, Paulo Portas, tinha presença agendada na cerimónia de assinatura do contrato, mas acabou por não aparecer - ausência que, até certo ponto, acabou por defraudar as expectativas dos jornalistas. «Imponderáveis de última hora», nas palavras do assessor de imprensa Pedro Guerra, inviabilizaram a presença de Paulo Portas nas instalações da OGMA. Miguel Morais Leitão, questionado sobre se estava «triste» ou «desiludido» com a ausência de Paulo Portas, não perdeu a compostura. «Toda a gente sabe que o ministro da Defesa tem apoiado sempre a OGMA», referiu, em tom diplomático. «O mais importante é que a empresa está a recuperar», sublinhou.  
 

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ferrol

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Más bien lo segundo...
« Responder #10 em: Julho 14, 2004, 05:34:34 pm »
Citação de: "Dinivan"
Una pregunta, ¿OGMA construirá los 200 aviones (incluyendo el motor y los equipos electrónicos) o solo hará el ensamblaje final?
Ya ahora realizan el ensamblaje del PC-12, así que supongo que seguirán con ello. Además el motor es un P&W de Canadá, luego será ensamblaje, supongo.

Por cierto, existe una página en internet:http://www.ibermoldes.com, que se menciona en el artículo como "partner" de OGMA, pero ibermoldes hace, según la página ¡botas de goma! ¿Será otro ibermoldes?
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Fábio G.

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« Responder #11 em: Julho 14, 2004, 06:46:18 pm »
Também no DN de hoje :

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Privatização até ao final do ano

Miguel Morais Leitão afirmou que «estão a ser avaliados os projectos de candidatura» para a privatização da OGMA, escusando-se a confirmar o nome e o número de empresas que estão na corrida.

«A única certeza neste momento», garantiu o presidente da OGMA, «é que o processo estará concluído até ao final do ano», tal como está previsto na resolução do Conselho de Ministros de 27 de Maio, que prevê a privatização de 35% a 65% da OGMA. Inicialmente, o Governo convidou dez empresas e grupos, portugueses e internacionais, para negociar a parceria estratégica.

Morais Leitão não quis comentar nenhum dos nomes que têm sido avançados (Embraer, EADS e Alenia), limitando-se a sublinhar que «mais importante do que os nomes das empresas é o plano industrial que vier a ser apresentado para a OGMA».

O presidente da OGMA falou na necessidade de tornar a empresa mais competitiva para enfrentar um mercado difícil, já que 75% da sua produção destina-se a exportação.

O plano de reestruturação da Indústria Aeronáutica de Portugal, que implicou a redução de 300 postos de trabalho nos últimos dois anos (actualmente a empresa tem 1700 trabalhadores), «vai continuar em 2004, mas não com a mesma ordem de grandeza», explicou Morais Leitão. Isto porque «a situação financeira da companhia melhorou bastante com a assunção do passivo pelo Estado», que «limpou» 135 milhões de euros das contas da OGMA.

Esta operação e a melhoria dos resultados operacionais em 47% (atingiram os 107 milhões de euros em 2003) permitem agora encarar os próximos anos com optimismo. «Os resultados operacionais deverão ser positivos já este ano em 15 milhões de euros», adiantou Morais Leitão. No entanto, o responsável da Indústria Aeronáutica de Portugal prevê que a empresa só venha a atingir o lucro em 2005.
 

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Tiger22

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« Responder #12 em: Julho 14, 2004, 07:26:27 pm »
O site da ibermoldes é este:http://www.iberomoldes.pt

A ibermoldes está prestes a tornar-se no maior fornecedor de moldes à Boeing.
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