Base das Lajes - impera lei da segurança interna dos EUA

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Cabeça de Martelo

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Base das Lajes - impera lei da segurança interna dos EUA
« em: Janeiro 20, 2006, 11:54:22 pm »
Citação de: "Correio da Manhã"
Base das Lajes - impera lei da segurança interna dos EUA
Vigilância apertada

O comando militar norte-americano da Base das Lajes, ilha Terceira (Açores), exige que os funcionários portugueses dos sectores de reabastecimento de aeronaves dos EUA e dos transportes de passageiros entre terminais internos entreguem o seu registo criminal – até final deste mês. Alegam razões de segurança.

DR

Trabalhadores portugueses do abastecimento e transporte indignados com exigência dos EUA
“Este procedimento foi previamente coordenado com as autoridades militares nacionais”, esclareceu o Comando Aéreo dos Açores da Força Aérea Portuguesa.

De acordo com uma fonte anónima na Base das Lajes, “a exigência norte-americana tem por base a lei de segurança aprovada pelos EUA, após os ataques de 11 de Setembro, e que se estendeu às bases americanas espalhadas pelo mundo”. O objectivo é o reforço da segurança e a prevenção de ataques terroristas, ou outros crimes, por exemplo, transnacionais.

Diz a mesma fonte, alguns trabalhadores, “embora não podendo contestar a decisão, manifestaram indignação por entendê-la como uma desconfiança sobre quem já serve os norte-americanos há mais de duas décadas”.

Além das razões invocadas, estranham que a medida abranja apenas os trabalhadores civis portugueses que reabastecem os aviões norte-americanas e os que transportam tripulações e passageiros entre aeronaves e os vários terminais da base. A exigência do registo criminal para os processos individuais, adianta a mesma fonte, passou a ser pedido regularmente para novos trabalhadores que entrem ao serviço do destacamento norte-americano das Lajes.

APENAS BOM SENSO

“Parece-me uma preocupação lógica por parte do comando norte-americano. Os trabalhadores não devem temê-la, mas sim mostrar o registo criminal.” O general Loureiro dos Santos acrescentou ao CM que as medidas tanto protegem americanos, como os trabalhadores da Base das Lajes.

“Todos os países estão preocupados com acções terroristas – obviamente um arquipélago tem menor probabilidade – e os trabalhadores seriam sempre afectados por qualquer incidente (que não se prevê).”

Para os norte-americanos, a partir dos Açores – através da Base das Lajes – é possível patrulhar o Atlântico e ter meios aéreos e navais estacionados, para projectar o seu poderio militar para o mundo, nomeadamente, África e Europa. Portugal serve-se dessa necessidade.
Bruno C. Mateus


E eu que pensava que os Açores era Portugal!
Querem f#$% os Portugueses no nosso próprio país não há uma resposta à altura do governo. Já há anos que esses senhores deviam ter saído de lá!  :Esmagar:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Nuno Bento

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« Responder #1 em: Janeiro 23, 2006, 02:26:42 am »
Esta história fez me lembrar a uns anos atras quando o Bill Clinton visitou Lisboa os Serviços Secretos americanos quiseram inspecionar as armas das forças Portuguesas que iam desfilar na habitual recepção aos chefes de estado estrangeiros, um desfile de uma companhia em parada.
Na altura o Major ou Tenete Coronel chefe das referidas forças recusou -se a ser revistado por entender que tropas Portuguesas não teriam de ser revistadas no seu proprio territorio por forças externas. E assim desfilou sem que as armas do destacamento tivessem sido inspecionados. A comitiva do Bill Clintom depois do desfile apresentou queixa do referido Militar as chefias Militares Portuguesas no enanto estas deram Razão ao Graduado Portugues.
 

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emarques

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« Responder #2 em: Janeiro 23, 2006, 11:43:48 am »
A mim não me faz lembrar nada disso. :) Uma coisa é o exército português e as suas armas, outra é a vontade de um empregador que quer conhecer o registo criminal dos seus empregados. Resta saber se isso é uma exigência que se possa fazer em Portugal, mas se se pode, tanto podem fazê-la os portugueses como os americanos das Lajes.
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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fgomes

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« Responder #3 em: Janeiro 23, 2006, 09:39:39 pm »
Bem, quando entrei para o ministério da Agricultura tive que apresentar o meu Registo Criminal. Que eu saiba, os americanos não tiveram nada a ver com o assunto...
 

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Rui Elias

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« Responder #4 em: Janeiro 31, 2006, 03:43:26 pm »
Provavelmente um infiltrado da Al Qaedda terá registo criminal emitido pelas autoridades portugueses a dizer que ele é um perigoso terrorista, e que se está a habilitar a trabalhar honestamente numa base aérea americana.

Estão a ver a ideia?     :mrgreen: