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Conflitos => Conflitos do Presente => Tópico iniciado por: fgomes em Novembro 03, 2005, 09:21:48 pm

Título: Violência em Paris
Enviado por: fgomes em Novembro 03, 2005, 09:21:48 pm
Pela sétima noite consecutiva há violência, provocada por imigrantes muçulmanos, nos subúrbios de Paris. Depois terem queimado automóveis, parece agora que o vandalismo se começou a atingir escolas e outras infraestruturas públicas. As autoridades francesas mostram-se incapazes de fazer face a este surto de violência tendo-se chegado ao ponto das autoridades portuguesas terem oferecido protecção consular a todos os portugueses que não se sintam seguros.
Será isto apenas um surto de violência isolado ou um sinal do conflito de civilizações, entre o Ocidente e o mundo muçulmano?
Título: Re: Violência em Paris
Enviado por: TOMKAT em Novembro 03, 2005, 09:37:05 pm
Citação de: "fgomes"
Pela sétima noite consecutiva há violência, provocada por imigrantes muçulmanos, nos subúrbios de Paris. Depois terem queimado automóveis, parece agora que o vandalismo se começou a atingir escolas e outras infraestruturas públicas. As autoridades francesas mostram-se incapazes de fazer face a este surto de violência tendo-se chegado ao ponto das autoridades portuguesas terem oferecido protecção consular a todos os portugueses que não se sintam seguros.
Será isto apenas um surto de violência isolado ou um sinal do conflito de civilizações, entre o Ocidente e o mundo muçulmano?


São os excluidos da sociedade (há quem lhe chame auto-excluidos)
a matarem a "galinha dos ovos de ouro".

Os franceses com todas as suas leis liberais para os emigrantes de
2ª geração, especialmente magrebinos, quando tentaram pôr um travão nos costumes dessas mesmas comunidades (simbulos religiosos nas escolas p.ex.) foi "pior a emenda que o soneto".

Tudo o que se está a passar só vai dar mais força à extrema direita francesa e a movimentos xenófobos.

O nosso amigo Miguel poderá opinar com melhor conhecimento de causa.

Felizmente a comunidade portuguesa está a passar, por enquanto, ao lado destes actos de vandalismo. :?
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 03, 2005, 09:54:30 pm
bom

um jornalista classificou estes acontecimentos de "estado de guerra civil"

quando souber informações "underground" vou tentar ligar aqui....
Título:
Enviado por: alfsapt em Novembro 04, 2005, 03:49:15 pm
Um exagero claramente:

Este tipo de acontecimentos (seja em ruas ou praias) é certamente culpa da Polícia por incitar ao medo e consequentemente gerar o pânico... Os imigrantes são claramente vítimas da sociedade e incapacidade do Estado realizar a sua integração e provavelmente vítimas também destes acontecimentos.
Aliás, em Portugal temos políticos perfeitamente esclarecidos sobre estes assuntos e certos media são bastante prespicazes na avaliação destes.

Eu cá lembro-me assim logo de repente de um destacado candidato... aliás político, perfeitamente de acordo comigo! A confirmar na TVI  :)
Título:
Enviado por: typhonman em Novembro 04, 2005, 05:22:40 pm
Para mim não passam de selvagens e escumalha, so estou a espera do primeiro policia MORTO... :roll:

Simplesmente lixo.
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 04, 2005, 05:24:21 pm
a policia francesa ja podia ter pedido ajuda a policia portuguesa. :D
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 04, 2005, 05:51:28 pm
nesta noite passada houve no total 520 viaturas destruidas em paris, varios centros comerciais destruidos etc...

com o fim do ramadam ! hoje
e provavél o fim de semana ser QUENTE

ridiculo é o consulado portugues .... em breve detalharei aqui...
(anda preocupado em saber se ha lusosdescendentes dentro dos jovems, e afirma que não e EU posso afirmar que SIM!! ,simplesmente porque existe muitos casamentos mixtos, Luso/Arabes com filhos de 15 anos agora, outro exemplo existe Portugueses que se convertem ao Islão...)

para breve ....
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Novembro 04, 2005, 07:04:12 pm
Os problemas, a sua origem e razao sao conhecidos intimamente um pouco por todos, mas o 'p.c' (politicamente correcto) nao autoriza a resolve-los em conformidade.Pelo contrario forjam-se regulamentos e leis que cada vez atam mais as maos que pretendessem 'limpar a fundo' a sociedade.Basta referir que quando Sarkozy  tratou de 'racaille' (escoria, ralé, canalha) os elementos dos disturbios isso foi considerado por outros ministros e responsaveis como linguagem agressiva, injusta e potenciadora de aumento de violencia... mas ... pergunto-me que titulo correcto devemos atribuir a esta 'gente' ?... vitimas eternamente credoras da sociedade?...por vezes parece-me que é o cidadao normal e cumpridor das leis que se esta um pouco a marginalizar!
A Policia francesa nao tem ordens para actuar  'feio forte e duro' (admitindo que ela mesma estivesse interessada em seguir essa via, o que duvido)  limitam-se pois a tentar limitar os danos, deter com imensas cautelas alguns rufioes mais distraidos e sobretudo protegerem-se a eles proprios.Embora a noite passada (a oitava consecutiva desta série) tenha sido destacada em degradaçoes (mais de 600 viaturas ontem, segundo os ultimos dados, fora os abrigos,  parques de autocarros, armazéns, lojas, postos de policia(!), escolas... )  convém nao esquecer que todo o(s)s ano(s) ha milhares de carros incendiados, minimo de algumas  dezenas por dia atingindo picos de centenas por ocasiao do fim-de-ano, da festa nacional do 14 Julho, do fim do Ramadao(agora, por sinal), e ocasioes avulsas  nao se limitando a regiao parisiense mas espalham-se tal como agora esta a acontecer a outras aglomeraçoes francesas, um pouco por todo o lado.Se esses dados nao sao referidos mais abundantemente é porque eles sao sonegados por ordem do  tal 'p.c'.Mas estao disponiveis em consulta nos sites dos jornais franceses bem como a 'desculpa' que a nao divulgaçao é pedida para nao excitar ainda mais os animos...um pouco a maneira das noticias dos incendios dos telejornais em Portugal que podiam incentivar mais os incendiarios.Mas inegavelmente as coisas tem de transbordar...
A sociedade francesa tem tentado conviver com esta situaçao, porque nao tem coragem, soluçoes  ou empenho politico em encarar o problema de frente.A peculiar situaçao politica francesa também nao ajuda,  com Chirac e Villepin(PR e PM) a tentarem distanciar-se das soluçoes musculadas do min. Sarkozy (que reafirma tolerancia zero e envia companhias de CRS para o terreno, mas como disse atras, sem grande margem de manobra para actuar repressivamente) procurando uma via de 'dialogo' ou seja, tentando agradar a Deus e ao Diabo.Sarkozy tem provavelmente razao em dizer que estas manifestaçoes nao sao espontaneas, e que existira algum plano por detras, mas nao acredito que lhe deem pulso ou rédea  para entrar 'a matar', pelo contrario mais facilmente preferirao 'queima-lo'' junto.Tal como na economia, nas reformas sociais, como na politica ou neste caso perante os problemas de segurança prefere-se a tergiversaçao, as boas palavras, a repreensao dos crimes e ao mesmo tempo a sua 'compreensao', como se incendiar, destruir, roubar, agredir, tenham possibilidade de 'justificaçao moral' numa sociedade que é mesmo nos seus extractos inferiores, e suas deficiencias uma das que tem maior qualidade de vida do mundo...

Nada de novo neste tipo de politica de avestruz (que Portugal também conhece), até ao momento em que o  cidadao comum, exasperado e sem saida, comece a ter outra atitude que nao a resignaçao... e entao politicos como Sarkozy nao passarao de 'inocentes moderados'...
Título:
Enviado por: fgomes em Novembro 04, 2005, 07:32:50 pm
Perante esta situação, quem deve estar a esfregar as mãos de contente é o sr. Le Pen. Vamos lá ver se a incompetência dos políticos tradicionais franceses não exaspera o eleitor médio de tal maneira que este resolve dar uma oportunidade à FN. Como diz o nosso povo "O cântaro tantas vezes vai à fonte, até que parte..."
Título:
Enviado por: komet em Novembro 04, 2005, 08:32:20 pm
Citar
Perante esta situação, quem deve estar a esfregar as mãos de contente é o sr. Le Pen. Vamos lá ver se a incompetência dos políticos tradicionais franceses não exaspera o eleitor médio de tal maneira que este resolve dar uma oportunidade à FN. Como diz o nosso povo "O cântaro tantas vezes vai à fonte, até que parte..."


Coragem política = Extrema direita?

Não devia ter que ser sempre assim, mas pelos vistos...
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 05, 2005, 08:59:43 am
outra noite quente...

+750 viaturas queimadas
uma escola destruida etc...
um predio evacuado ....

 :shock:
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 05, 2005, 12:22:54 pm
Ouvi há pouco uma correspondente da SIC a dizer que "os distúrbios não são contra as pessoas mas contra o governo".
Mas esta gente anda a dormir?
São parvos?
Porquê sempre a branquear a escumalha?
Porquê sempre a arranjar desculpas para esta gente?
Gente fraca!
Escravos, é o que são.
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 05, 2005, 12:38:14 pm
a embaixada NorteAmericana, acabou por editar um comunicado de cuidados para seus cidadoes em transito por Paris :shock:
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 05, 2005, 01:35:29 pm
e o que que fez a embaixada portuguesa em paris? :D
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 05, 2005, 02:03:12 pm
Citação de: "pedro"
e o que que fez a embaixada portuguesa em paris? :jok:  :down:
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 05, 2005, 02:11:35 pm
O drama é que o ministro do interior Sarkozy, andou a dizer que ia limpar a "escumalha" com uma "maquina de alta pressão" e sem o fazer...

E agora o resultado é este, e os jovems utilizam autenticas tacticas de guerrilha, fogem da policia e cada vez há mais destruições.

O telemovel e uma arma de comunicação terrivél.Com os coktails Molotovs.(900 viaturas destruidas numa noite :shock: )

Agora eles tem mesmo que limpar, e nunca se faz omeletes sem partir ovos, tem que haver sangue....
Título:
Enviado por: Johnnie em Novembro 05, 2005, 03:33:31 pm
Lei Marcial e exercito na rua com ordem para disparar a matar...Remédio Santo...

Tenho dito
Título: Revolta
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 05, 2005, 04:07:51 pm
Pois Johnnie...mas estamos na Europa!  :oops:
Título:
Enviado por: dremanu em Novembro 05, 2005, 04:33:30 pm
Citação de: "Luso"
Ouvi há pouco uma correspondente da SIC a dizer que "os distúrbios não são contra as pessoas mas contra o governo".
Mas esta gente anda a dormir?
São parvos?
Porquê sempre a branquear a escumalha?
Porquê sempre a arranjar desculpas para esta gente?
Gente fraca!
Escravos, é o que são.


É absurdo não é Luso?

É o resultado de levar a sério o lunatismo da mentalidade esquerdista, e de dar oportunidade a esta gente mediocre e fraca de por em prática as suas teorias sociaís radicaís.
Título:
Enviado por: fgomes em Novembro 05, 2005, 04:49:27 pm
O comportamento dos media é extremamente interessante, durante 8 dias ignoraram a situação, quando isso deixou de ser possível, começaram a dar a notícia, desculpabilizando os vândalos o mais que podem.
Se os autores destas violências não fossem políticamente correctos, será que a cobertura dos media seria tão complacente?
Título:
Enviado por: komet em Novembro 05, 2005, 05:14:50 pm
http://www.sky.com/skynews/article/0,,3 ... 60,00.html (http://www.sky.com/skynews/article/0,,30200-13457760,00.html)

Citar
Disabled Woman Set Ablaze
Updated: 12:36, Friday November 04, 2005

A handicapped woman was doused with petrol and set on fire by youths during another night of rioting in Paris.


O que é que esta gente quer provar? Que não deviamos mesmo querer saber deles para nada?  :wink:  Por mim já conseguiram.
Título: Re: Revolta
Enviado por: Johnnie em Novembro 05, 2005, 05:49:38 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Pois Johnnie...mas estamos na Europa!  :oops:


Pelo que vi na TV parecia mais Bagdad, Beirute ou Jerusalem...
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 05, 2005, 06:14:16 pm
noite de sabado

estou preparado para qualquer eventualidade :G-bigun:

pobre estado da democracia ao que isto chegou!

aquilo que posso dizer e que muita gente esta aterrorizada
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 05, 2005, 06:44:29 pm
Ouvi á pouco que foi detida uma criança da 10 anos, repito 10 anos,
armada de "coktail molotov" a participar nos disturbios.

O ministro do Interior francês Sarkozy pode ter cometido um erro ao dizer o que disse no inicio desta triste história.

Mas que outra coisa se pode chamar se não "escumalha" aos vândalos
que estão a destruir, pelo prazer de destruir, toda uma relação de tolerância, que poderia não ser perfeita, mas que existia na sociadade francesa.

O erro do ministro provavelmente foi falar antes de tempo.

Le Pen agradece... :(
Título: La Intifade de la Republique
Enviado por: JQT em Novembro 05, 2005, 07:03:21 pm
...E ainda não chegou a Marselha e arredores, la crème de la crème. Se o Sarkozy tivesse mandado a Polícia e Gendarmerie em força nos primeiros dias ía ser chamado de Hitler ou coisa do género, mas ao menos o problema não teria tomados estas proporções. Nós falamos de como os nossos políticos não prestam mas veja-se como em França estão mais preocupados em disputar a sucessão de Chirac do que em acabar com isto. Há dias houve um francês que foi pontapeado até morte por árabes e as pessoas na rua assistiram sem poderem fazer nada. É o caos. Serviu-lhes de muito andarem a lamber as botas aos árabes, a trabalharem para o Saddam se aguentar no poder.

JQT
Título:
Enviado por: Johnnie em Novembro 05, 2005, 07:30:59 pm
Cada vez gosto mais dos israelitas...
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 05, 2005, 07:56:20 pm
21 Horas

ja se houve sirenas por todos cantos....
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 05, 2005, 10:27:36 pm
Citação de: "Miguel"
21 Horas

ja se houve sirenas por todos cantos....


Miguel tens uma das tuas "tempestades" à porta. :roll:

Ainda mais preocupante é que os actos de vandalismo estão a alastrar a outras cidades.

Já agora confirmas a notícia que ouvi de que as cadeias de televisão francesas praticamente não passam imagens dos actos de vandalismo para não incendiar ainda mais os ânimos?
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 05, 2005, 10:59:02 pm
ultimas...

intervençao das unidades de elite da policia RAID

+100 viaturas destruidas , 2 escolas destruidas, 1 restaurante Mcdonald em chamas etc....

ainda sao apenas 23horas!!
Título:
Enviado por: fgomes em Novembro 05, 2005, 11:14:13 pm
Obrigado Miguel pelas suas informações na hora.
Salvaguardas as devidas proporções esta violência em França assemelha-se à do Iraque, pois é gratuita, não parece ter objectivos além da violência em si própria. Isto é mesmo uma guerra de civilizações, é difícil para um ocidental perceber a lógica destes vândalos.
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 06, 2005, 10:23:24 am
:arrow: 1500 viaturas destruidas
varias escolas, comercios etc...

Black Out dos medias!!

Parece um estado de guerra civil

Nao se ve ninguém nas ruas....

Vou dar uma volta ver o ambiente, para colocar aqui...

Nao posso tirar Fotos , porque um homen de 47 anos que o fazia foi morto pelos jovems...

Existe varios casos de feridos na população,policia....
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Novembro 06, 2005, 10:46:55 am
A ultima  estatistica de jornais franceses, por volta das 10h00 da manha(9h de Portugal) aponta para 1295 veiculos ( a comparar com os 897  da noite anterior), o numero mais elevado desta série.Foram identificados 312 individuos (na sua esmagadora maioria sem consequencias imediatas).O que se destaca é o facto de fora de Paris terem sido o dobro de carros incendiados que na noite anterior (554 esta noite contra 241 na noite de sexta).
Ao contrario da informaçao do enviado RTP ontem a noite, o centro de Paris foi também afectado, nomeadamente nos 3° e 17° 'arrondissements' com uma vintena de carros destruidos.Foi esta noite também empregue a vigilancia aérea, com utilizaçao de 7 helicopteros dotados de projectores e camaras.Em Evreux de assinalar o confronto entre policia e agitadores empregando tacos de baseball, apos destruiçao de um centro comercial, com ocorrencia de feridos, mas de que nao se pode ainda fornecer o numero.Varios edificios foram atingidos pela violencia entre os quais, como o Miguel notou também, um MacDonald's contra o qual atiraram uma viatura.
O total de carros incendiados apos dez noites eleva-se a 3500.
Os media franceses, e portugueses, nomeadamente a RTP, atiram as culpas fundamentais para o estilo de Sarkozy, e deixam ouvir pessoas (e apenas essas) que dizem que foi ele que excitou a 'rapaziada' quando os insultou.A juntar a isso, o desenraizamento, o racismo, exclusao, falta de oportunidades, tendo como unico caminho (por sinal nao o mais dificil) o crime, seja  trafico de droga, roubos ou 'racket'...Quando este tipo de argumentaçao vem da boca dos proprios pais ou responsaveis familiares, ficamos entendidos sobre a educaçao que se (nao) administra em suas casas.A cumplicidade objectiva da maior parte dos média a este respeito é também notavel,  e a proposito disso chamo a atençao para o conhecido blog de Pacheco Pereira, ( www.abrupto.blogspot.com (http://www.abrupto.blogspot.com) ), em que se da ao trabalho de transcrever 'noticias' politicamente orientadas do Jornal da RTP, sobre este assunto.  

O jornal ingles 'Observer', publica hoje um artigo de  Trevor Phillips, presidente  para a Comissao Britanica para a Igualdade das Raças (CRE), considerando tratar-se de um sério aviso para a Europa, mostrando que a integraçao necessita de uma soluçao politica" Os nossos vizinhos franceses estao neste momento a dar-nos o mais forte sinal de  alarme possivel... Acordem ! ".
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 06, 2005, 03:01:33 pm
Citar
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv39%2Fpapatango%2Fintifada.jpg&hash=c1cedfb1a10ed57b8654d2d0e36a7230)
A Intifada já chegou à Europa. Toda a gente sabía que isso ocorrería. Toda a gente sabia e sabe, que quando uma sociedade se mostra fraca e débil, e acima de tudo disposta a negociar, o resultado é apenas um. A derrota.

Os últimos incidentes em París, são uma demonstração disto. Metade da realidade tem sido escamoteada pela comunicação social, que parece tentar esconder a verdadeira dimensão do que está a ocorrer em França. No entanto, há algo de ainda mais tenebroso, que provavelmente demorará muito tempo a chegar aos meios “mainstream” de comunicação social.

O dia (ou noite) de maior aumento da violência foi o dia/noite sagrada do islão, Sexta-Feira.

Por enquanto, não há ainda meio de efectuar uma comparação, no entanto os dias vão passando, e chegará provavelmente o dia em que não será mais possível esconder o obvio. As mesquitas francesas, também são utilizadas, como as de Londres, para preparar, organizar e arquitectar os planos que têm como objectivo final, destruir a civilização que os extremistas islâmicos odeiam.

O extremismo e o ódio do fanatismo islâmico, é a cola, ou o cimento que une os movimentos de rejeitados dos subúrbios.

Os subúrbios onde ocorrem os distúrbios, são os mesmos subúrbios que há quarenta anos atrás eram habitados por trabalhadores portugueses, os quais, sem saber falar a língua, com uma instrução quase (quando não) analfabeta, conseguiram neste periodo sair dos guetos e adaptar-se à sociedade francesa. Hoje, os portugueses são, eles também, vistos como inimigos, porque o alvo dos extremistas é acima de tudo a sociedade ocidental, os seus valores, as suas regras e os seus princípios.

Milhares de portugueses em França, durante quarenta anos, tão imigrantes quanto aqueles que entraram em França vindos do Norte de África, estão hoje integrados na sociedade e são produtivos.

Porque razão, ocorre este tipo de problema?

Porque razão, nos países ocidentais, especialmente europeus, há esta barreira, que parece criar pequenas comunidades absolutamente impenetráveis dentro dos países europeus?

Começa a ser patético, quando percebemos que em França, há crianças que chegam ao sexto ano de escolaridade, sem serem capazes de se exprimir em língua francesa.

O sistema educativo francês é mais eficaz, mais dotado, mais rico e mais eficiente que o sistema de ensino português. No entanto, porque é que este tipo de coisas ocorrem em França?

O problema, é bastante mais tenebroso, e muita gente parece ter medo de apontar o problema, por medo de ser acusado de politicamente incorrecto. Temos que concluir que há micro-sociedades que crescem dentro das sociedades europeias. Estas últimas, baseados em princípios de igualdade e justiça, têm muitos pruridos quando se trata de vistoriar, investigar e integrar essas micro-sociedades.

Sem controlo, sem policiamento, crescendo praticamente à margem da lei, e dos princípios que as defendem, são essas mesmas micro-sociedades que se negam a integrar. Crescem e criam-se milhares de pessoas, com valores, princípios e regras, que são absolutamente estranhos à sociedade.

A França, é apenas um alerta. Outros países europeus têm, com matizes diferentes, o mesmo problema. Devemos por as barbas de molho, em vez de à boa maneira portuguesa, darmos um pequeno sorriso, como que a dizer, afinal não somos só nós que temos problemas.

Resta-nos também verificar, que os meios da policia civil, começam a ser escassos para controlar as actividades das forças revoltosas. O equivalente francês da Guarda Republicana, a Gendarmerie, poderá não ter os meios necessário para agir. Neste caso, não foi descartada a possibilidade de utilizar meios militares.


http://blogmilitar.blogspot.com/ (http://blogmilitar.blogspot.com/)
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 06, 2005, 05:18:28 pm
Reunião de urgencia as 18Horas de Paris, entre o Presidente Chirac e os comandantes das forças de segurança.

Um "Atelier" de fabricação de coktails molotov, fui desmantelado em Evry.

Rumores indicam movimentações de forças militares.

Hoje verifiquei no terreno o desespero da população, resignação, vou dar outro exemplo, entrei dentro dum Ghetto , vi bem as marcas de combates no entanto não se via forças policiais como se pode imaginar, e pelo contrario vi as pessoas aterrorizadas.
Tive a impressão que estava dentro dum territorio NAO EUROPEU, apenas se via os Arabes e Pretos a fazer seus assuntos pessaois.
REPITO NAO HAVIA presença Policial.

até breve.
Título:
Enviado por: Johnnie em Novembro 06, 2005, 05:34:42 pm
Citação de: "Miguel"

Rumores indicam movimentações de forças militares.


Até que enfim...
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 06, 2005, 05:46:18 pm
Que nada lhe aconteça, Miguel!
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 06, 2005, 07:12:13 pm
Presidente da Republica vai falar a Nação a seguir a reunião de urgencia que esta actualmente a ser realizada.
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 06, 2005, 07:32:09 pm
caros amigos a situacao em franca e pessima eu acho que a policia francesa esta mal preparada para este tipo de confrontos mas eu acho os arabes e os negros que por certo sao boas pessoas!
mas o presidente chirac TEM que tomar medidas rapidas.
eu acho que o problema ja esta a ir longe de mais. :D
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 06, 2005, 07:35:56 pm
caro amigo miguel voce  tenha cuidado.  a uma coisa que eu nao compreendo como e que as embaixadas em paris nao desaconselhao os seus cidadoes a viajar aquelas cidades.
espero as vossas opinioes. :D
Título:
Enviado por: komet em Novembro 06, 2005, 07:36:24 pm
É, são tudo boas pessoas, só estão a tentar provar que o que o ministro disse de tão errado sobre eles, é afinal mentira.  :roll:
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 06, 2005, 07:38:25 pm
tem razao amigo komet :D
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 06, 2005, 07:49:39 pm
Esperemos que os políticos portugueses, em especial os da área da esquerda, aprendam algo de útil com a tragédia que se abateu sobre Paris.
A "guetização" que se assiste já há uns anos em especial na períferia de Lisboa, não com magrebinos com os problemas religiosos que arrastam,
mas com descendentes de africanos, tem muitas similitudes com a situação dos bairros periféricos de Paris:
-Altos índeces de criminalidade.
-Dialectos próprios usando muito pouco a lingua do país de acolhimento.
-Baixos índeces de escolaridade.
-Falta de ocupação e poucas prespectivas futuras.
-Pouca presença policial nesses bairros.
-Acções políciais quando necessárias, demasiado tímidas para as circunstâncias.

A esquerda (política) deve perder o pudor de exigir dureza quando ela é necessária.
Devem deixar os lírismos da década de 60 do século passado, do tipo:
são minorias, são coitadinhos oprimidos, há que lhes perdoar tudo.
As novas gerações dessas mesmas minorias "guetizadas"assim só aprendem que o crime compensa. É mais fácil roubar para comseguir comprar uma roupa de marca, do trabalhar para conseguir o dinheiro para isso.

E insisto em falar na esquerda política, porque esta parece que parou no tempo, e só dão trunfos à extrema direita e a ideologias xenófobas
porque estes são os únicos que apontam soluções para estes problemas,
soluções erradas, mas são os ínicos que têm coragem de enfrentar o problema.

Em França o Le Pen deve estar a esfregar as mãos de contente.
Título:
Enviado por: NotePad em Novembro 06, 2005, 08:25:18 pm
Citação de: "TOMKAT"
Em França o Le Pen deve estar a esfregar as mãos de contente.


Elem bem avisou para este problema tenho a sensação que ele vai esmagar nas proximas eleições.


Cá por mim e mesmo correndo o risco de começarem as bombas nos cafés ja deviam ter declarado lei marcial e recolher obrigatorio a ordem para deter ou disparar com muniçao verdadeira quem se recusar! Situações extremas exigem medidas extremas. Aliás não sei se alguem viu um filme com o Bruce Willis chamado estado de sitio tem uma historia ligeiramente parecida com mas foge mais para o terrorismo.
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 06, 2005, 08:28:15 pm
20Horas de Paris

O presidente Chirac falou.....

para dizer nada :?

Enfim disse que ia reforçar os meios etc... restabelecer a ordem, mas ao meu ver não houve um discurso tipo"De Gaulle".

Apenas posso indicar que no conselho de segurança interna estavam presentes o ministros da defesa,interior,1°ministro alem de chefias policiais.
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 06, 2005, 08:48:57 pm
Citação de: "NotePad"
Citação de: "TOMKAT"
Em França o Le Pen deve estar a esfregar as mãos de contente.

Elem bem avisou para este problema tenho a sensação que ele vai esmagar nas proximas eleições.


Cá por mim e mesmo correndo o risco de começarem as bombas nos cafés ja deviam ter declarado lei marcial e recolher obrigatorio a ordem para deter ou disparar com muniçao verdadeira quem se recusar! Situações extremas exigem medidas extremas. Aliás não sei se alguem viu um filme com o Bruce Willis chamado estado de sitio tem uma historia ligeiramente parecida com mas foge mais para o terrorismo.


NotePad nesse filme creio que a situação foi extrapolada pelas chefias militares sendo no final o general que comandava as tropas (Bruce Willis)
preso por abuso de poder e manipulação da situação.

Quanto ao Le Pen também acho qua vai ser o único ganhador no final desta história.
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 06, 2005, 09:49:08 pm
Citação de: "Miguel"
20Horas de Paris

O presidente Chirac falou.....

para dizer nada :?

Enfim disse que ia reforçar os meios etc... restabelecer a ordem, mas ao meu ver não houve um discurso tipo"De Gaulle".


Não me surpreende. Parece que a partir de uma determinada data os políticos ocidentais ficaram "espertalhaços" e mesmo emasculados. Pergunto-me porquê...
Título:
Enviado por: NVF em Novembro 06, 2005, 10:04:23 pm
E o que e' engracado e' que o Chirac e' gaulista  :) . Acho que nao e' so' a esquerda que tem que evoluir. A direita tambem precisa, especialmente a nossa que fala muito, mas quando e' necessario actuar, limita-se a mandar a policia, ou a GNR, malhar no pessoal desempregado ou em vias de perder o emprego.

Que me recorde, as nossas forcas policiais nunca actuaram com a firmeza necessaria contra os gangs e nos bairros problematicos, mesmo quando o PSD estava no governo; limitam-se a umas rusgas ocasionais para calar os midia.

Mais, estas situacoes no Reino Unido (e em Espanha ate' certo ponto) nao sao toleradas, mesmo quando a esquerda esta' no poder. Ao passo que em Franca, mesmo com a direita no poder, e' o descalabro a que assistimos.

Penso que estes momentos sao melhores para pensarmos nas melhores formas de combater estas situacoes (e evita-las no futuro), do que para cair em tentacoes panfletarias de criticar a ideologia de que nao gostamos, ou com que simpatizamos menos.
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 06, 2005, 10:09:49 pm
Citar
Penso que estes momentos sao melhores para pensarmos nas melhores formas de combater estas situacoes (e evita-las no futuro), do que para cair em tentacoes panfletarias de criticar a ideologia de que nao gostamos, ou com que simpatizamos menos.


Bem lembrado!
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 06, 2005, 10:30:49 pm
22h30

30 policias feridos em Grigny departamento95 , num ATAQUE ao posto de policia por carros encendiados e TIROS com BALAS por parte dos revoltados, 2 policias estão num  estado grave.

em Orleans um posto de policia tambem foi atacado.

Parece-me que estamos a atingir um novo patamar de violencia.
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 06, 2005, 10:34:46 pm
Nota:

Foi me pedido auxilio por parte de portugueses em caso de necessidade, obviamente que estou disposto para assegurar naquilo que eu puder.

Acho ridiculo, a  nossa embaixada nem sequer ter tomado contactos, com elementos que eventualmente podem proteger os nossos cidadões...
Título:
Enviado por: NotePad em Novembro 06, 2005, 10:44:10 pm
Está mais que visto que a Policia não consegue conter a violencia os FDP's ja atacam as proprias esquadras... Estão à espera do que para declarar lei marcial e meter a tropa na rua com ordem para matar?
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 06, 2005, 10:59:43 pm
Citação de: "Miguel"
22h30

30 policias feridos em Grigny departamento95 , num ATAQUE ao posto de policia por carros encidiados e TIROS com BALAS por parte dos revoltados, 2 policias estão num  estado grave.

em Orleans um posto de policia tambem foi atacado.

Parece-me que estamos a atingir um novo patamar de violencia.


Num caso destes não há mesmo hipótese, tem de se declarar a lei marcial, se não existe mesmo o perigo de o próprio Estado deixar de existir...

Estão a espera de quê? De que começem a roubar as armas às forças políciais e/ou forças armadas? Que assumam o controle do Estado?

B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: fgomes em Novembro 06, 2005, 11:05:19 pm
Tudo parece indicar que o Estado Francês não está a cumprir as suas funções básicas, como dar segurança aos seus cidadãos. Há já notícias de se começarem a organizar grupos de vigilantes, se não põem termo a esta violência, existe o risco da França ir passar por uma grande convulsão política, ao nível do Maio de 68, com consequências imprevisíveis para este país e para a Europa.
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Novembro 07, 2005, 01:29:11 am
Parece-me inacreditável que após 9 dias de tumultos com tamanha gravidade não se tenha tomado nenhuma medida musculada para acabar de vez com esses actos :amazing: .

Foi um erro crasso não actuar com firmeza nos primeiros 3 dias. Agora e independentemente das medidas que forem tomadas (quase de certeza o decretar do estado de sítio e a colocação de forças do exército na rua) os “estrategas” das mesquitas e os “generais” que estão entre a fronteira do Afeganistão com o Paquistão descobriram subitamente uma forma de terrorismo que pode ser mais eficaz que os próprios atentados.

Descobriram que se pode pôr um país inteiro em estado de quase guerra civil sem precisar de elaborados e arriscados planos de ataques terroristas.

Basta incitar a população mais radical, com criminosos à mistura e alguns, sem dúvida, excluídos sociais para cometer actos de barbárie, que em combinação com a passividade e a tolerância europeia se encarregarão de pôr a Europa a arder.

Os resultados desta “operação” já estão a ser analisados ao pormenor e não tenho dúvidas que outros países europeus se seguirão. Portugal felizmente, e por razões várias, onde destaco a religiosa, estará em princípio fora do leque de países ameaçados por esta nova forma de terrorismo.
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Novembro 07, 2005, 10:31:11 am
Absolutamente de acordo com Jorge Pereira.A gestao da crise deixa perplexa qualquer pessoa, mesmo menos motivada para os assuntos de segurança.Esta noite, e vao 11,  num ponto de situaçao esta manha, estavam ja contabilizadas  1 408  viaturas incendiadas (novo record portanto), e nao menos preocupante, e mesmo mais significativo 34 policias foram feridos, alguns dos quais por tiros.De notar também, que igrejas foram também alvo de ataques (2 pelo menos), o que representa um salto qualitativo nos objectivos dos incendiarios.Isto para além de 2 esquadras de policia, e as inevitaveis lojas e estabelecimentos escolares, e armazéns.Como nota especial, um bebe de 13 meses foi ferido na cabeça e hospitalizado, apos ter sido atingido por uma pedra.O ultimo saldo global aponta para um total de 4300 veiculos ardidos e 1000 identificaçoes de vandalos, isto como dados oficiais.
Tal como Jorge Pereira sugere, outros paises se poderao seguir.Dou-lhe o exemplo desta noite aqui em Bruxelas, onde houve 5 viaturas incendiadas junto a Gare du Midi, uma zona problematica é certo, mas espero nao venha a degenerar (  nao seria a primeira vez, apos os mais significativos confrontos uma duzia de anos atras).Esperemos pois que face aos acontecimentos franceses os outros paises aprendam algumas liçoes.
A gestao politica da crise em França tem sido outro dos aspectos que propicia talvez o arrastamento na resposta a desordem publica.Sarkozy é um politico que eu respeito pela forma franca de falar e encarar os problemas, mas obviamente quando, respondendo a uma senhora de 80 anos que lhe pedia encarecidamente para a livrar dessa 'racaille' que a ameaçava, e ele responde à letra pegando nesse termo e propondo-se  actuar com firmeza levou os média bem como a 'fauna' dos politicamente 'correctos' e outros 'observadores sociais' a tomarem de ponta  essa expressao 'emprestada', como um exemplo negativo e perturbador.Nao foi por causa dessas palavras que as coisas chegaram ao que chegaram, mas tem servido de optima desculpa para todos os energumenos, suas familias (ir)responsaveis e outros  cidadaos que preferem fechar os olhos a enfrentar a realidade, ao 'justificarem' ou 'compreenderem' a selvajaria com as expressoes do ministro.Na minha optica Sarkozy, pese a boa vontade, nao tem condiçoes para assumir uma linguagem dura.Nao pelas palavras em si, que serao até brandas, mas porque nao tinha e nao tem os meios politicos, policiais, e mesmo um quadro judicial e legal de coacçao que permitam erradicar a insegurança publica interna e impor a ordem.Como é sabido este ambiente ja vem de longe, de outros politicos e outras politicas.Assim essas palavras de maior dureza que pretenderiam confortar o cidadao comum, nao sao consideradas ameaçadoras para os seus destinatarios, pelo contrario, acabam por os excitar ainda mais, pois bem sabem que ele nao tem possibilidades de  cumprir o que diz,  permitindo-lhes até uma demonstraçao da sua  força, e da impotencia do Estado.
Inserido num governo atipico, com preocupaçoes crescentes e extremas na vertente economica e de segurança social, e em claro desfazamento com Chirac  e  o PM, Sarkozy apenas nao foi forçado a demitir-se para nao dar um sinal de ainda maior fraqueza e incapacidade, dando a sensaçao de derrota do Estado perante os arruaceiros.Razao porque os proprios socialistas na oposiçao nao tem insistido nessa pretensao que outras forças politicas extremistas 'exigem'.De passagem note-se Sarkozy, para la da seu estilo peculiar, esta longe de ser um  'extremista de direita' ou xenofobo, de resto como o seu nome indica as suas origens nao sao gaulesas.
Acredito que breve se entre num periodo de acalmia, até porque a 'rapaziada' também começara a estar cansada, mas sem duvida que as consequencias(para la das financeiras directas, que sao enormes) se farao sentir a prazo em todos os aspectos.Desde a confiança no Estado,  no investimento até  de um modo geral a forma como os cidadaos passarao a encarar a sociedade francesa e o seu futuro.

Citar
Jovens ateiam vários incêndios em cidade da Alemanha


c. f.  
 
Ainda mal o ministro da Economia alemão tinha preconizado uma "iniciativa contra o desemprego dos jovens", para evitar a ocorrência na Alemanha de acontecimentos semelhantes aos que varrem a periferia parisiense, e logo se registaram os primeiros focos de preocupação.

Vários incêndios foram ateados na noite de sábado para ontem em Bremen, um deles por quatro jovens, cujas identidades são já do conhecimento da polícia alemã. Isto depois de, na sexta-feira, o ministro Wolfgang Clement ter precisamente alertado para o barril de pólvora que constitui o desemprego juvenil.

O social-democrata Wolfgang Clement, que será em breve substituído no cargo de ministro da Economia pelo conservador Michael Glos, quer, assim, impedir que "vivamos na Alemanha o que neste momento se passa em Paris". Nesse sentido, propõe-se, nem que seja a título individual, continuar a lutar contra a inactividade dos jovens.

Fenómeno de mimetismo pontual ou sintoma de algo de maiores proporções em fase de germinação, na Alemanha os incêndios foram todos ateados, ao contrário do que sucede na capital francesa, num bairro até agora tido por pacífico, com índices de criminalidade residuais o bairro de Huchting, em Bremen. Para reforçar as diferenças em relação a Paris, também não se registaram confrontos abertos entre a polícia e os jovens envolvidos nestes actos de vandalismo: reduziram a cinzas três automóveis e causaram estragos noutros três, lançaram fogo a uma escola votada ao abandono e incendiaram um contentor.

Mas existe uma semelhança preocupante "deslizes" de linguagem, adjectivação perigosa, estopa para incendiar ânimos sociais. Ou seja, tal como o ministro francês Nicolas Sarkozy apelidou os responsáveis pelos distúrbios de Paris de "escumalha", "ralé", também o ministro Wolfgang Clement chamou "parasitas" aos que não se incluem no rol de "pessoas respeitáveis", aos que sugam a "vaca leiteira do Estado-Providência".  

Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 07, 2005, 11:48:21 am
O ataque de duas igrejas, ao meu ver e escandaloso!

imaginem que ao contrario teria sido uma mesquita atacada?

claramente senhores , devemos saber de qual lado estamos! por vezes sou adepto da tolerencia, mas agora chegou o final, deve de haver guerra de civilização com esse ISLAO ..
Título:
Enviado por: Miguel M. em Novembro 07, 2005, 02:25:12 pm
Boa tarde a todos.Esta situação em França deixa-me preocupado devido ao numero de compatriotas nossos que lá vivem, trabalham e estão integrados.
Em segundo lugar porque as pessoas decentes e respeitadoras da lei (independentemente da sua religião ou etnia) não podem ser colocadas no mesmo saco que essa escumalha criminosa, só que infelizmente muitas vezes coloca-se tudo no mesmo saco.
Mais do que a policia deve ser o Estado francês a enfrentar esta situação sem tibiezas, utilizando os meios necessários para que se cumpra a lei.
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 07, 2005, 02:41:32 pm
Citação de: "Miguel M."
Em segundo lugar porque as pessoas decentes e respeitadoras da lei (independentemente da sua religião ou etnia) não podem ser colocadas no mesmo saco que essa escumalha criminosa, só que infelizmente muitas vezes coloca-se tudo no mesmo saco.


Com toda a franqueza, esse problema é uma das razões pelas quais essas minorias devem se esforçar por combater os preconceitos, ao contrário de os reforçar.
Quando vou para algum lado comporto-me civilizadamente não só por respeito aos outros e por mim mesmo mas também pelo nome da minha família e, quando no estrangeiro, pelo nome e imagem do meu país.
O preconceito existe e sempre existirá mas deveria ser utilizado como motor para forçar as pessoas a combatê-lo, mostrando que a convivência entre pessoas diferentes é para ambas vantajosa.
Creio no entanto que a situação exija um ultimato da parte do estado francês aos insurrectos.
Título: PRIMEIRA MORTE
Enviado por: Pantera em Novembro 07, 2005, 02:51:44 pm
Um homem de 60 anos agredido na sexta- feira à noite durante tumultos em Stains, Seine-Saint-Denis, nos arredores de Paris, morreu hoje, informou a viúva depois de ter sido recebida pelo ministro do Interior francês, Nicolas Sarkozy.


Esta foi a primeira morte registada desde o início dos distúrbios nos subúrbios de Paris a 27 de Outubro e que entretanto se estenderam ao resto do território francês.

Jean-Jacques Le Chenadec, 61 anos, foi agredido por um jovem quando discutia com um vizinho ao pé do edifício onde vivia em Stains. Acompanhado por uma outra pessoa, o autor da agressão aproximou-se para perguntar qual era o assunto da conversa.

"Quando lhe respondemos que falávamos dos nossos veículos, ele deu um murro a Jean-Jacques, que caiu para trás", segundo o testemunho do vizinho.

"Ele aproximou-se de nós com a cara escondida por baixo do capuz, com a cabeça caída como um velho de 90 anos. Foi premeditado", adiantou o vizinho.

A viúva da vítima indicou ter pedido a Sarkozy que os responsáveis do drama "sejam punidos".

O ministro "prometeu que faria tudo o que pudesse para nos ajudar", informou.

Desde o início dos distúrbios a 27 de Outubro, centenas de viaturas têm sido incendiadas todas as noites nos arredores de paris e em numerosas cidades da província.

http://www.rtp.pt/index.php?article=206399&visual=16 (http://www.rtp.pt/index.php?article=206399&visual=16)


Hoje em França,qualquer dia numa cidade portuguesa perto de nós.Não sei se a lei marcial não seria demasiado violenta,estes imigrantes já deveria ter sido repatriados à muito tempo.A mentalidade do politicamente correcto é assim,protege-se os imigrantes,dão-lhes tudo,e depois numa situação destas é atirar a matar.Quem semeia ventos....
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 07, 2005, 03:06:19 pm
Citar
Hoje em França,qualquer dia numa cidade portuguesa perto de nós.Não sei se a lei marcial não seria demasiado violenta,estes imigrantes já deveria ter sido repatriados à muito tempo.A mentalidade do politicamente correcto é assim,protege-se os imigrantes,dão-lhes tudo,e depois numa situação destas é atirar a matar.Quem semeia ventos....


1º - A intervenção já devia ter sido feito à muito tempo e com a força necessária...
2º - Quem lhe garante que são apenas os emigrantes, strictu senso, que participam nesses disturbios...

Ó Pantera, eu quero dar-lhe o benefício da dúvida, até porque não tenho o gosto do conhecer, mas as suas afirmações aproximam-se bastante do tal "racismo" do qual já tem sido acusado por outros membros do fórum...

Pense nisso...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Pantera em Novembro 07, 2005, 03:11:41 pm
Citação de: "PereiraMarques"

1º - A intervenção já devia ter sido feito à muito tempo e com a força necessária...

O que queres dizer com isso?
Citação de: "PereiraMarques"
2º - Quem lhe garante que são apenas os emigrantes, strictu senso, que participam nesses disturbios...

É o que a comunicação social diz...


Citação de: "PereiraMarques"
Ó Pantera, eu quero dar-lhe o benefício da dúvida, até porque não tenho o gosto do conhecer, mas as suas afirmações aproximam-se bastante do tal "racismo" do qual já tem sido acusado por outros membros do fórum...

Pense nisso...

Cumprimentos
B. Pereira Marques


Pronto ok,tens razão,sou bue racista porque defendo que os imigrantes criminosos deviam ser expulsos,mas se eu não defendesse isso,mas defendesse a lei marcial e as execuções para quem incendeia carros e atira pedras ou não cumpre o recolher obrigatório isso já era mais normal.

Que tal expulsar os maus e deixar os bons?É que assim não corremos o risco de ter execuções pela tropa por causa de carros incendiados.

Pense nisso...

Cumprimentos.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 07, 2005, 03:52:21 pm
Citar
PereiraMarques escreveu:


1º - A intervenção já devia ter sido feito à muito tempo e com a força necessária...
 


O que queres dizer com isso?

Quero dizer que a polícia, respeitando sempre a lei, devia intervir com bastonadas, canhões de água, gás lacrimogénio, balas de borracha, etc., e deixar-se de ter medo dos criminosos...

Citar
PereiraMarques escreveu:

2º - Quem lhe garante que são apenas os emigrantes, strictu senso, que participam nesses disturbios...
 


É o que a comunicação social diz...


PereiraMarques escreveu:

Ó Pantera, eu quero dar-lhe o benefício da dúvida, até porque não tenho o gosto do conhecer, mas as suas afirmações aproximam-se bastante do tal "racismo" do qual já tem sido acusado por outros membros do fórum...

Pense nisso...

Cumprimentos
B. Pereira Marques


Pronto ok,tens razão,sou bue racista porque defendo que os imigrantes criminosos deviam ser expulsos,mas se eu não defendesse isso,mas defendesse a lei marcial e as execuções para quem incendeia carros e atira pedras ou não cumpre o recolher obrigatório isso já era mais normal.

Que tal expulsar os maus e deixar os bons?É que assim não corremos o risco de ter execuções pela tropa por causa de carros incendiados.

Pense nisso...

Cumprimentos.


Primeiro, isso dos "bons" e dos "maus" é linguagem "maniqueista" tipo à George Bush. Uns são totalmente perfeitos e outros são totalmente imperfeitos...o mundo não é a "preto e branco", é a cores, segundo os optimistas, ou com vários tons de cinzento, segundo os pessimistas...

Por outro lado, isso das explusões tem muito que se lhe diga, quando muitos destes jovens, além de já terem nascido em França, têm mesmo a cidadania francesa...

Por fim, ainda que esta seja uma situação extrema, não deixo de achar preferivel a morte de alguns criminosos, do que a morte de inocentes...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 07, 2005, 05:11:56 pm
Citar
Primeiro, isso dos "bons" e dos "maus" é linguagem "maniqueista" tipo à George Bush. Uns são totalmente perfeitos e outros são totalmente imperfeitos...o mundo não é a "preto e branco", é a cores, segundo os optimistas, ou com vários tons de cinzento, segundo os pessimistas...


Infelizmente, a simplificação da realidade entre bons e maus é uma consequência natural de qualquer conflito humano. Quem iniciou os disturbios deve aceitar esta consequência
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 07, 2005, 05:17:22 pm
Simplesmente Vergonhoso

Não sei o que se passa dentro da cabeça do Chirac e companhia!
Estão a espera de que? quantos mortos?

Sabemos quem é o inimigo, mas quando se andou tanto tempo a lember os pés dos Arabes, talvez ele seja também muçulmano :x

FDP de politicos, cada vez tenho mas nojo a Democracia...

Uma democracia que nao protege seus cidadões e o que??

A Extrema Direita tem que voltar e limpar estes cobardes todos.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 07, 2005, 05:22:15 pm
Isso é tudo muito bonito, mas não nos podemos esquecer disto...
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.tetedeturc.com%2Fhome%2FIMG%2Fjpg%2Farm13-1.jpg&hash=f660235ac4762b946daacf3ffbfc5b1d)
Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 07, 2005, 05:35:31 pm
pereira marques

actualmente a Europa esta na decadencia total...

apenas um novo tipo de politica pode-nos salvar...

SIM temos que por esses gajos fora da EUROPA

Europa tem raizes Cristãs e nao devemos aceitar a ditadura Islamica.
Título:
Enviado por: komet em Novembro 07, 2005, 05:39:32 pm
Penso que à força se responde com força, é o povo trabalhador e inocente que está a ser ameaçado, por escumalha e vandalos, que já demonstraram não ser outra coisa, basta de cobardia política! É a isto que nos sujeitamos um dia neste país! Há que ter uma polícia e eficiente, que seja opressiva para quem exija tal opressão. A liberdade é de todos, e o que se passa em França neste momento, é que só alguns a têm. Coincidência ou não, é sempre povo de origem africana/médio oriente, seja em que país fôr, quem está mal que se mude, isto é a Europa civilizada, LOVE IT, OR LEAVE IT!

Fora com a escumalha! Repatriação dos criminosos! Somos obrigados a alimentá-los mesmo na cadeia? Depois de nos incendiarem um carro que custou uns bons anos de trabalho? Ou uma loja que custou uma vida a gerir?
É muito fácil falar em "coitadinhos" e "culpa da sociedade" quando não nos toca no pêlo!!! Pena tenho eu daquele comandante da PSP que foi obrigado a demitir-se por dizer também umas verdades quanto à descendência que por aí anda!
Título:
Enviado por: dremanu em Novembro 07, 2005, 05:39:32 pm
Mas que coisa mais absurda tanto o comentário do Miguel, quanto o do Pereira Marques.

Então impor a lei, e fazer justiça, e exercer a autoridade do estado para manter a ordem pública é algo que só Neo-Nazis fazem?

Deus do céu como é que vcs conseguem alinhar nesse pensamento?

Vcs sabem que Cuba, que é o único país comunista da América Latina, é ao mesmo tempo o mais seguro de todos!? Eu vos guaranto que essa é a realidade pois já visitei quase todos e sei bem do que estou a falar.

Enfim...desespero ao ler estas opiniões.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 07, 2005, 06:31:30 pm
Dremanu eu não disse que a autoridade do Estado é algo que é só defendido por (Neo-)Nazis. Ou mais leia lá o que eu escrevi antes...

Citação de: "PereiraMarques"
Quero dizer que a polícia, respeitando sempre a lei, devia intervir com bastonadas, canhões de água, gás lacrimogénio, balas de borracha, etc., e deixar-se de ter medo dos criminosos...

O que eu lamentava era estas afirmações do Miguel:
Citação de: "Miguel"
cada vez tenho mas nojo a Democratia...

Uma democratia que nao protege seus cidadões e o que??

A Extrema Direita tem que voltar e limpar estes cobardes todos.


Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: alfsapt em Novembro 07, 2005, 06:51:56 pm
Citação de: "dremanu"
Vcs sabem que Cuba, que é o único país comunista da América Latina, é ao mesmo tempo o mais seguro de todos!? Eu vos guaranto que essa é a realidade pois já visitei quase todos e sei bem do que estou a falar.


Mais um País com problemas de imigarção:
... é só ver barcos cheios de gente a tentar entrar em Cuba.

Imaginem se não fosse uma ilha!
Título:
Enviado por: NotePad em Novembro 07, 2005, 06:54:06 pm
Citação de: "alfsapt"
Citação de: "dremanu"
Vcs sabem que Cuba, que é o único país comunista da América Latina, é ao mesmo tempo o mais seguro de todos!? Eu vos guaranto que essa é a realidade pois já visitei quase todos e sei bem do que estou a falar.

Mais um País com problemas de imigarção:
... é só ver barcos cheios de gente a tentar entrar em Cuba.

Imaginem se não fosse uma ilha!



 :toto:  :Bajular:  :G-beer2:  :mrgreen:
Título:
Enviado por: typhonman em Novembro 07, 2005, 07:38:26 pm
"gostei" da atitude de um portugues emigrado que disse:

"Os jovens fazem isto, porque não tem dinheiro para irem para as discotecas ter com as raparigas e para beber uns copos, o estado devia-lhes dar 30 ou 40 euros por mes para irem para se diveretirem"

 :shock:
Título:
Enviado por: Johnnie em Novembro 07, 2005, 07:41:04 pm
Citação de: "dremanu"

Vcs sabem que Cuba, que é o único país comunista da América Latina, é ao mesmo tempo o mais seguro de todos!?




Sim Cuba esse exemplo para a Europa, esse Bordel gigante administrado por um barbudo caduco....

Por amor de Deus, se elogiasses a China ainda poderia compreender agora Cuba???
Título:
Enviado por: komet em Novembro 07, 2005, 07:41:25 pm
Sampaio pronuncia-se sobre os distúrbios... "É preciso saber integrar", mas este gajo tá a ficar senil como o velho Soares? Já irrita... quando é que percebem que para esta gente se integrar são eles que têm que mexer o rabinho e deixar de se vitimizarem por tudo o que lhes acontece? A vida lixa-nos a todos mas é pelos nossos meios que nos temos que pôr de pé, a via do vandalismo só veio a deixar bem claro a intenção de integração que estas minorias têm.

De resposta ao Sampaio só tenho a dizer "É preciso saber espetar um cacetete nos dentes de quem merecer, independentemente da côr."

Outra que tem muita graça é que estes "jovens" andam vestidos com roupas de marca, têm telemóveis, etc... rica pobreza.
Título: Areia para os olhos
Enviado por: JQT em Novembro 07, 2005, 07:44:58 pm
Do CM, 06.11.2005
Citar
2005-11-06 - 17:00:00

SobreTudo

Areia para os olhos
 
É em França, podia ser cá, o filme é o mesmo. Com o coração cheio de vontade de distribuir desculpas, acaba-se por proteger criminosos e prejudicar as vítimas.
 
Eu estive lá. Portanto, não me podem mentir na cara. É o que dá a televisão, permite-nos ser testemunhas privilegiadas contra os do costume, os deitadores de areia nos olhos. Sentadinho no meu sofá, vi um ministro das polícias ir onde devia ir, onde a ordem estava a ser violada. Em Clichy-sous-Bois, nos arredores de Paris, uma multidão de arruaceiros continuava a madrugada anterior, com vários carros queimados. O ministro Sarkozy caminhava sob os escudos dos polícias. Choviam pedras. De costas voltadas para a rua amotinada, ele ergueu a cabeça e falou. O gesto da câmara acompanhou-lhe o olhar e vi os habitantes de Clichy, no prédio em frente: uns, mais afoitos, debruçados nas janelas, outros, escondidos atrás das cortinas. Então, o ministro gritou-lhes: “Estou aqui para vos livrar desta ‘racaille’!”

Confesso que não me pareceu que ele tivesse dito algo de especial. Chamar canalha (‘racaille’) a tipos que tinham passado a noite a partir montras e a queimar automóveis não me pareceu excesso de linguagem. E mais, a frase era clara, fazendo diferença entre com quem falava e os que acusava. Dizia para quem falava e dizia de quem falava. Para quem falava: falava para os pobres (os pequenos comerciantes e operários que espreitavam das janelas) que são obrigados a conviver com os criminosos da rua, de quem são as primeiras vítimas. De quem falava: da canalha que tinha partido as montras dos pequenos comerciantes e queimado os carros particulares e os autocarros que transportavam os trabalhadores. Frase clara, sem ambiguidade nenhuma.

Nas noites seguintes (e já vai no décimo dia), a canalha continuou a queimar carros. E os jornalistas de todo o mundo abateram-se sobre Clichy-sous-Bois. Quando um microfone se estendia, para saber o porquê dos acontecimentos, havia sempre quem dissesse: “Sarkozy estava a pedi-las, chamou-nos canalhas!” Ora, a menos que quem dizia isto fosse um dos incendiários, a frase era mentirosa. Mas foi mentira que passou bem nos jornais. O grande escândalo francês passou a ser: como é possível haver um desbocado ministro que insulta um povo inteiro? E estamos assim, à hora em que escrevo: Nicolas Sarkozy pode ser levado à demissão.

O que seria grave – e não me refiro à carreira política do ministro (ele é um espertalhaço, há-de sobreviver). Seria grave porque, mais uma vez, os pobres foram enganados pelos vizinhos criminosos que os têm sob sequestro. Dir-me-ão: e como é possível os criminosos terem tanta força? Respondo: por causa dos cúmplices. Os deitadores de areia nos olhos, que, num criminoso, caso ele seja imigrante ou pobre, vêem sempre a vítima. E desculpam, desculpam, desculpam.

Vou alinhar só exemplos desta semana e à volta de Clichy. O criminoso incendeia uma fábrica de alcatifas onde trabalham 100 operários, que ficam sem emprego. A culpa é de Sarkozy. O criminoso incendeia um autocarro, uma mulher deficiente não pode fugir e fica gravemente queimada. A culpa é de Sarkozy. O criminoso mata um operário, frente à mulher e filha deste. A culpa é de Sarkozy. Os desculpadores escolheram o seu lado: o criminoso, porque é imigrado ou filho de imigrado, é sempre vítima. Eu, porque não sou racista, escolhi o meu lado: o criminoso é criminoso, ponto final. E, sendo assim, o meu lado é com a maioria da população de Clichy, por acaso, imigrada e filha de imigrados.
Ferreira Fernandes
 
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 07, 2005, 07:49:33 pm
O Dremanu não elogiou Cuba, apenas se limitou a explicar que segurança é uma coisa normalmente ligada às ditaduras.

E que ao defender um determinado tipo de sociedade securitária ao extremo estamos na prática a defender a ditadura.

Pelo menos foi o que eu entendi.
Título:
Enviado por: NVF em Novembro 07, 2005, 09:08:29 pm
Eu tambem assim o entendi, alem de que basta ver os posts anteriores do Dremanu para constatar que ele e' tudo menos pro-cubano  :)
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 07, 2005, 09:20:42 pm
quando se mata um reformado de 60anos
quando se atira uma pedra num bebe de 14 meses
quando se quer queimar uma deficiente etc....

como é que voces querem tratar essas pessoas????

com + ajudas sociais :G-Kill:

eu lembro-me quando era puto, havia fome em portugal e noutros paises alias e algum dos nossos matou inocentes???NAO

A UNICA MANEIRA de resolver o problema com o ISLAO e a ERRADICACAO pura e simples.

Podem me chamar tudo aquilo que quiserem agora.
Título:
Enviado por: NotePad em Novembro 07, 2005, 09:34:27 pm
Miguel !  :Bajular:  :Amigos:  :Palmas:  :Palmas:  :Palmas:  :G-beer2:  :G-Ok:
Título:
Enviado por: komet em Novembro 07, 2005, 10:17:50 pm
Já falou o Louçã  :lol:
Para dizer o que todos esperavam... a culpa é da sociedade.
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 07, 2005, 10:32:59 pm
Parece que foi declarado o recolher obrigatório em algumas cidades e bairros/municipios dos arredores de Paris.

= = =

Miguel:
Não misture alhos com bugalhos.

O problema não é islâmico. O problema é do islamismo de origem é influência árabe, e que é o que vem do norte de África.

= = =

É preciso saber separar as águas e não podemos tirar conclusões apressadas.

Se amanhã este tipo de fenómeno acontecer em Portugal, como é que nós justificamos a situação?
A maioria dos imigrantes em Portugal não tem nada a ver com o islamismo. Estamos nós em Portugal livres deste problema?

Eu pessoalmente acho que não.

Teremos que aguardar para ver como evolve a situação. No entanto, não podemos descurar a possibilidade de a actual situação degenerar para uma situação de guerrilha urbana. Não devemos reagir assim tão rapidamente, e ajuizar com tanta pressa. Juizos à pressa, são sempre maus juizos.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 07, 2005, 11:18:37 pm
Citação de: "papatango"
O problema não é islâmico. O problema é do islamismoi de origem é influência árabe, e que é o que vem do norte de África.

= = =

É preciso saber separar as águas e não podemos tirar conclusões apressadas.

Se amanhã este tipo de fenómeno acontecer em Portugal, como é que nós justificamos a situação?
A maioria dos imigrantes em Portugal não tem nada a ver com o islamismo. Estamos nós em Portugal livres deste problema?

Eu pessoalmente acho que não.


Precisamente, Papatango, tem toda a razão

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Johnnie em Novembro 07, 2005, 11:19:25 pm
Parece que a profecia está correcta:

Muita democracia = Anarquia
Título: Re: Areia para os olhos
Enviado por: TOMKAT em Novembro 08, 2005, 01:54:43 am
Citação de: "JQT"
Do CM, 06.11.2005
Citar
2005-11-06 - 17:00:00

SobreTudo

Areia para os olhos
 
É em França, podia ser cá, o filme é o mesmo. Com o coração cheio de vontade de distribuir desculpas, acaba-se por proteger criminosos e prejudicar as vítimas.
 
Eu estive lá. Portanto, não me podem mentir na cara. É o que dá a televisão, permite-nos ser testemunhas privilegiadas contra os do costume, os deitadores de areia nos olhos. Sentadinho no meu sofá, vi um ministro das polícias ir onde devia ir, onde a ordem estava a ser violada. Em Clichy-sous-Bois, nos arredores de Paris, uma multidão de arruaceiros continuava a madrugada anterior, com vários carros queimados. O ministro Sarkozy caminhava sob os escudos dos polícias. Choviam pedras. De costas voltadas para a rua amotinada, ele ergueu a cabeça e falou. O gesto da câmara acompanhou-lhe o olhar e vi os habitantes de Clichy, no prédio em frente: uns, mais afoitos, debruçados nas janelas, outros, escondidos atrás das cortinas. Então, o ministro gritou-lhes: “Estou aqui para vos livrar desta ‘racaille’!”

Confesso que não me pareceu que ele tivesse dito algo de especial. Chamar canalha (‘racaille’) a tipos que tinham passado a noite a partir montras e a queimar automóveis não me pareceu excesso de linguagem. E mais, a frase era clara, fazendo diferença entre com quem falava e os que acusava. Dizia para quem falava e dizia de quem falava. Para quem falava: falava para os pobres (os pequenos comerciantes e operários que espreitavam das janelas) que são obrigados a conviver com os criminosos da rua, de quem são as primeiras vítimas. De quem falava: da canalha que tinha partido as montras dos pequenos comerciantes e queimado os carros particulares e os autocarros que transportavam os trabalhadores. Frase clara, sem ambiguidade nenhuma.

Nas noites seguintes (e já vai no décimo dia), a canalha continuou a queimar carros. E os jornalistas de todo o mundo abateram-se sobre Clichy-sous-Bois. Quando um microfone se estendia, para saber o porquê dos acontecimentos, havia sempre quem dissesse: “Sarkozy estava a pedi-las, chamou-nos canalhas!” Ora, a menos que quem dizia isto fosse um dos incendiários, a frase era mentirosa. Mas foi mentira que passou bem nos jornais. O grande escândalo francês passou a ser: como é possível haver um desbocado ministro que insulta um povo inteiro? E estamos assim, à hora em que escrevo: Nicolas Sarkozy pode ser levado à demissão.

O que seria grave – e não me refiro à carreira política do ministro (ele é um espertalhaço, há-de sobreviver). Seria grave porque, mais uma vez, os pobres foram enganados pelos vizinhos criminosos que os têm sob sequestro. Dir-me-ão: e como é possível os criminosos terem tanta força? Respondo: por causa dos cúmplices. Os deitadores de areia nos olhos, que, num criminoso, caso ele seja imigrante ou pobre, vêem sempre a vítima. E desculpam, desculpam, desculpam.

Vou alinhar só exemplos desta semana e à volta de Clichy. O criminoso incendeia uma fábrica de alcatifas onde trabalham 100 operários, que ficam sem emprego. A culpa é de Sarkozy. O criminoso incendeia um autocarro, uma mulher deficiente não pode fugir e fica gravemente queimada. A culpa é de Sarkozy. O criminoso mata um operário, frente à mulher e filha deste. A culpa é de Sarkozy. Os desculpadores escolheram o seu lado: o criminoso, porque é imigrado ou filho de imigrado, é sempre vítima. Eu, porque não sou racista, escolhi o meu lado: o criminoso é criminoso, ponto final. E, sendo assim, o meu lado é com a maioria da população de Clichy, por acaso, imigrada e filha de imigrados.
Ferreira Fernandes
 


Texto elucidativo...em especial o último parágrafo.

É o choque de civilizações a bater-nos à porta incentivado pela "brandurada" do nosso estilo de vida "democrático" ocidental.

Fosse a polícia mais dura com os vândalos logo nos momentos iniciais,
respondendo ao fogo com o fogo e as coisas não chegariam a este ponto.

Mas isso ficaria mal na "fotografia" da nossa tolerante "democracia".
Elucidativa a NÃO CONDENAÇÃO dos actos de vândalismo pelos líderes religiosos muçulmanos, aconselhando os criminosos de origem árabe apenas a moderarem a sua cólera, do tipo "não batam mais no ceguinho que o estão a matar".

Raio de gente. :?
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Novembro 08, 2005, 09:31:00 am
A noite passada foram contabilizados  1 173 carros incendiados, grande maioria dos quais na provincia.Edificios publicos continuaram a ser alvo de vandalismo, incluindo  cocktails molotov contra um hospital em Val-de-Marne, colegios, ginasios, e mesmo escolas infantis (2) . Em Seine-Saint Denis dois jornalistas italianos foram agredidos.Em Toulouse os ´insurrectos`(chamemos assim) pararam um autocarro de transporte publico, correram com os passageiros e incendiaram-no, como consequencia o pessoal dos transportes urbanos decidiu nao ir trabalhar, e compreendo-os, pelo que esta importante cidade francesa ficou sem transportes publicos de momento.
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 08, 2005, 10:30:01 am
No canal 1, hoje dia 8 de Novembro, jornal da manhã, foi entrevistado um sociólogo que só "cascou" no estado e nas forças de segurança, compreendendo as razões da revolta...
Anda tudo tolo.
Título:
Enviado por: Pantera em Novembro 08, 2005, 10:47:12 am
Citação de: "Miguel"
A Extrema Direita tem que voltar e limpar estes cobardes todos.


E eu é que sou racista  :? ....Então não foste tu que disseste que eu deveria ser expulso do forum por atitudes racistas?humm...E Já agora irradicar o Islão porque?Os muçulmanos são pessoas como as outras,acho que devemos ter aceitar o Islão mas nunca uma invasão muçulmana pois isso pode afectar o destino do nosso país...A mim isso parece-me mais anti-semitismo.Como já afirmei o objectivo seria retirar a nacionalidade(tal como acontece no Reino Unido para com terroristas),aos imigrantes criminosos.Muitos deles nascem em França é verdade,mas os países dos país deles ou avôs são obrigados a reconhecer a nacionalidade deles,tal como Portugal o é para com os seus.Depois deveria-se restringir a imigração em França,como é óbvio e repatriar os ilegais.

Saudações.
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 08, 2005, 12:41:09 pm
http://normabraga.blogspot.com/2005/08/ ... -bode.html (http://normabraga.blogspot.com/2005/08/o-marxismo-e-teoria-girardiana-do-bode.html)

O marxismo e a teoria girardiana do bode expiatório (1)

René Girard é um dos autores que mais admiro no mundo. Ele é um dos raros pensadores cristãos da atualidade cuja fé não é acessória em suas teorias, mas central, atestando o quanto está mergulhado de mente, corpo e alma naquilo em que acredita. Seu conceito de “mecanismo do bode expiatório” é um verdadeiro tesouro para quem quer que sinta a necessidade de compreender tanta matança, tanto ódio justificado racionalmente, em pleno século XX, o século de duas guerras mundiais.

Segundo Girard, todos nós sabemos da existência do mal e sentimos a urgência de uma solução para ele. Para os cristãos, Jesus trouxe essa solução, ao levar embora nossos pecados sacrificando-se Ele mesmo por nós – fazendo-se "maldito" em nosso lugar, como nos diz o apóstolo Paulo. Foi o sacrifício de um inocente, e nós, que cremos nele, é que nos declaramos culpados (o arrependimento cristão é nada menos que isso). Porém, para quem não crê, o problema do mal resta irresolvido, e a solução social que todos encontram – todos, sem exceção, segundo Girard, que pesquisou muitas civilizações antigas e o comprovou – é o "mecanismo do bode expiatório": fazer com que alguém encarne o mal e acreditar de verdade que esse alguém é culpado, eliminando-o em seguida. Tal processo funciona como apaziguador temporário, já que se trata de um falso fator de união entre os demais - em ódio, não em amor. Enquanto a Bíblia enfatiza que o sacrifício de Jesus é eterno, nas sociedades que expiam o mal por si mesmas é necessária a instauração contínua de novos bodes, em uma cadeia de sacrifícios sem fim.

Isso se verifica facilmente nas grandes tragédias do século. O povo judeu foi o bode expiatório da Alemanha de Hitler, e durante todo o regime nazista o ódio aos judeus fez parte, sem contradições aparentes, de um só projeto nacionalista e unificador. Do mesmo modo, o vago conceito de "classe dominante" tem servido como base para a condenação de levas inteiras de bodes expiatórios nos países comunistas e nas organizações de esquerda em geral, que querem enxergar na extinção de classes um ideal de paz. No cristianismo, há a compreensão de que não há quem possa particularmente encarnar o mal, pois todos o reconhecem, de forma estrutural, em si mesmos ("todos pecamos, todos carecemos da glória de Deus", afirma o apóstolo); em Jesus, o cristão encontra ainda a resposta única e definitiva para o problema do mal. Já a sociedade que sustenta seus valores sobre o mecanismo do bode expiatório é sempre uma sociedade polarizada, que fornece subsídios ao infinito para a hostilidade entre seus membros, apresentando em seguida como solução dos conflitos o fim dos que representam o mal – por morte social ou física. Ao endossar a tal “luta de classes”, quem colabora com isso ajuda a perpetuar um ciclo verdadeiramente diabólico, pois não há sacrifícios que cheguem para a sanha dos que pensam combater o mal dessa maneira.
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 08, 2005, 12:45:27 pm
Pantera...

Chegando a uma certa altura a paciencia e tolerencia tem limites, como você sabe eu nao sou racista, aquilo que me preocupa é o Islamismo, alias eu acho que e um nova forma de fascimo/islamismo.

Isto faz me pensar os anos de 1935 quando as democracias eram tolerentes demais com o Nazismo.

A Historia repete-se sempre, mas parece que os homens nunca aprendem as lições do passado.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Pantera em Novembro 08, 2005, 01:14:35 pm
Citação de: "Miguel"
Pantera...

Chegando a uma certa altura a paciencia e tolerencia tem limites, como vocé sabe eu nao sou racista, aquilo que meu preocupa é o Islamismo, alias eu acho que e um nova forma de fascimo/islamismo.

Isto faz me pensar os anos de 1935 quando as democracias erem tolerentes demais com o Nazismo.

A Historia repete-se sempre, mas parece que os homens nunca aprendem as lições do passado.

Cumprimentos


Caro colega e porque acha que sou racista?So porque digo pretos ou ciganos,ou as vezes tendo a generalizar as coisas,devido à impunidade?
A grande diferença entre você e eu,é esta,tal como você disse chega a altura em que a paciencia e a tolerancia atinge o seu limite.Eu falo e luto para que isso nunca aconteça,você fica à espera que se chegue ao limite para depois dizer alguma coisa,por isso em Portugal defendo que se repatrie os imigrantes ilegais,e que se repatrie os criminosos(sejam portugueses ou não).Se fizermos isso nunca haverá nunca chegaremos ao limite,tal como acho que as comunidades ciganas problemáticas e outras seja de que cor forem deve haver tolerancia zero,porque senão um dia chegaremos ao limite,por causa disso sou intitulado de racista.Eu tento para que o tal limite nunca chegue,qual o mal?Isso faz de mim racista.Falar mal de árabes,ciganos e pretos,isso são expressões que toda a gente usa,não deve levar à letra,não signifique que se odeiem tudo e todos.

Relativamente a França,tal como disse,deve-se usar a força,mas não execuções sem mais nem medos.A Policia deve começar a usar mais a força,se tal não resultar mandar o exército,isso sim deve ser feito.Depois é compreender que a imigração em França é bem problemática,não quer dizer que sejam todos,mas os imigrantes do Norte de Africa e muçulmanos têm muitas dificuldades em se integrar nas nossas sociedades e por tal aqueles que vierem por mal,devem ser expulsos,não vejo qual o mal ou o racismo nisso,porque já sabemos no que vai dar.

Em 1935 as democracias não era tolerantes com o nazismo,não tinham era capacidade de fazer frente assim sem mais nem menos.Era a grande depressão,era os problemas nas colónias,era o Japão era a União Soviética,era o grande poder militar da Alemanha,era o numero reduzido de democracias,por outras palavras pouco nada se podia fazer a não ser prepararem-se para uma guerra.Hoje o mundo é totalmente diferente,temos poder e capacidade para resolver estes problemas de olhos fechados,falta é vontade e vive-se na utopia dos direitos humanos,só isso.

Saudações.
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 08, 2005, 06:35:41 pm
OK pantera :G-beer2:

no entanto acho que a nossa vantagem em Portugal é a maioria dos emigrantes não serem de religião Islamica?

e mesmo tenho a certeza que o povo nunca deixaria chegar ao estado que chegou aqui em frança, o povo frances foi sempre fraco...

lembro de ter visto em portugal autenticas caças ao homen quando havia problemas com ciganos...claro que Lisboa e um caso a parte....

outro exemplo interessante eu lembro-me de ver um fuzileiro vigiar a praia todos os dias em agosto, a simples presença era dissuadora.. ora em frança isso seria impossivél,os franceses tem a mania que sao os melhores e que sao a patria dos direitos dos homens...
Título: Re:
Enviado por: JQT em Novembro 08, 2005, 08:15:13 pm
Miguel:
Citar
os franceses tem a mania que sao os melhores e que sao a patria dos direitos dos homens...


Os franceses há muito que se andam a enganar a si próprios e agora estão a pagar a factura das suas utopias. Estão a acordar para a realidade da pior maneira.

Quem ainda não acordou das suas utopias são os "intelectuais" de esquerda, que não conseguem ver mais nada do que causas sociais e luta de classes. É claro, à excepção dos que vivem em França e constatam as coisas in loco. Por exemplo, o Prof Eduardo Lourenço, filósofo e um dos guros da esquerda portuguesa (residente em Paris há 40 anos) já veio dizer que não existem explicações de cariz socio-económico para isto. Isto é um movimento organizado entre a população muçulmana que não se integra porque não se quer integrar. A França foi mais longe do que qualquer outro país no Mundo no esforço de integração dos imigrantes, mas uma parte dos muçulmanos rejeita e despreza o modo de vida ocidental, e de França só quer os benefícios sociais e o poder de compra. Ele próprio diz que é a utopia do multiculturalismo que caíu por terra.

E isto é vindo de um homem de sólidas convicções de esquerda.

Não há dúvida que para além dos carros incendiados, também se tomam como alvos os símbolos do Estado Francês e da cultura ocidental: escolas, bibliotecas, mairies e até 2 igrejas. E há aqui tacticas de guerrilha bem estudadas, e portanto gente preparada para levar a cabo este tipo de acções. Houve muita gente que avisou que um dia poderiam acontecer problemas graves com os muçulmanos mas parece-me que nem o Le Pen alguma vez previu uma coisa destas.

JQT

PS. Em Portugal o perigo seria a reacção das populações. As pessoas não acreditam na Justiça. Acham que se a polícia prendesse algum "guerrilheiro urbano" daí a duas horas já estaria cá fora, e um juíz dar-lhe-ía um pena leve, dadas as carências sociais do costume. Aí surgiriam logo milícias populares para resolver a questão sem a interferência do Estado. Aí é que a situação poderia ser explosiva.

PS2. Devemos ser o único país da Europa onde a Polícia (ou a GNR) não têm um único helicóptero.
Título: Outra opinião no Correio da Manhã
Enviado por: JQT em Novembro 08, 2005, 08:28:44 pm
CM 08.11.2005
Citar
2005-11-08 - 17:00:00

Sala de estar

A derrota da Europa
 
Ao invés do que julgam as boas consciências, talvez as novas gerações de muçulmanos não sonhem com a “compreensão” alheia e não desejem que a Europa os “integre”. Talvez prefiram antes desintegrar a Europa.

A primeira vez que vi Paris, na adolescência, lembro-me daquela plácida noite de Julho, sentado junto ao canal de Saint Denis, a contemplar o fogo-de-artifício que celebrava a Revolução. Liberdade, igualdade, etc. Da última vez que vi Paris, as lembranças foram outras. Não tenho intenções de regressar.

Hoje, as noites da França não são plácidas e o fogo não é de artifício. Há 12 dias que um incidente em Saint Denis inaugurou uma violência que é inédita apenas na dimensão. A rotina passa por carros queimados (um velho hábito, dizem-me), edifícios destruídos e iniciativas diversas, como incendiar uma senhora numa cadeira de rodas. Grave? Não. Graves, ao que consta, foram as declarações do ministro do Interior, o sr. Sarkozy, que chamou “escumalha” aos autores da balbúrdia, imigrantes ou descendentes. Eu achei “escumalha” uma palavra adequada. À semelhança do sr. Sarkozy, ele próprio filho de imigrantes, eu estava enganado. Os especialistas explicam: trata-se apenas de jovens excluídos, vítimas de carências sociais.

Os especialistas só não explicaram por que é que nem todos os “excluídos” possuem inclinação pirómana. Percebe-se: não custa recomendar integração, compreensão e, se sobrar tempo, chá e miminhos. Já é aborrecido fazer notar que o caos francês, aplaudido de pé pela esquerda maluca, não é causado por portugueses, coreanos ou romenos, mas é obra exclusiva de muçulmanos, do Magreb ou do Sul. Isto obrigaria a escusadas evocações do terrorismo islâmico e do choque das civilizações, um disparate puramente imaginário. A solução é demitir o sr. Sarkozy, promover a “requalificação urbana” (sic) e irmos à nossa vida. O problema é francês, deixemo-lo com a França, que aliás costuma defender-se com galhardia.

E se o problema não é francês? E se os equivalentes destes peculiares “excluídos”, na Alemanha e na Holanda, na Itália e na Inglaterra, seguirem o exemplo, conforme ameaçam? Na semana passada, alguns dos muçulmanos da Dinamarca marcharam contra a liberdade de expressão, apoiados pelos embaixadores locais de países como a Turquia e o Egipto.

E de facto a liberdade constitui para muitos deles um problema. Ao invés do que julgam as boas consciências, talvez as novas gerações de muçulmanos não sonhem com a “compreensão” alheia e não desejem que a Europa os “integre”. Talvez prefiram antes desintegrar a Europa, tolhida pelo estertor do “modelo social”, pelo mito da “tolerância” e por dúzias de líderes cuja irresponsabilidade devia merecer cadeia.

Referir estas banalidades conduz sempre a acusações de “racismo” (e não adianta argumentar que os muçulmanos não são uma etnia). Evitá-las, por outro lado, permite que o autêntico racismo triunfe, seja o dos criminosos de Paris ou o dos “carismáticos” chefes que um dia se levantarão dos escombros democráticos para nos “proteger”. Em qualquer dos casos, a Europa perde. Bin Laden é um tipo de sorte.
Alberto Gonçalves  
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 08, 2005, 09:56:12 pm
Está a ser cada vez mais difícil para mim assistir aos disparates dos telejornais. Isso associado ao que se escreve e à prática do dia a dia na esfera pública permite observar um cenário em que o políticamente correcto - cobardia, loucura, mentira, piedadezinha - está a invadir MUITO rapidamente a sociedade portuguesa. Assustador.
Título:
Enviado por: Johnnie em Novembro 08, 2005, 10:00:43 pm
Acho piada a todos estes parvalhões que opinam de dentro dos seus gabinetes sem terem nemhum conhecimento de causa...Gostava de ver se vissem os seus carros incendiados, a escola dos filhos queimada...

Este assunto já chateia...Tropa na rua e chumbo grosso é a solução, esta escumalha não percebe outra linguagem que não seja levar na corneta, só assim é que aprendem
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 08, 2005, 10:20:07 pm
Bem, e se isto acontece em Portugal? o que nos faziamos?
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 08, 2005, 10:24:22 pm
O que nós fariamos?
 :mrgreen:
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 08, 2005, 10:27:00 pm
caro amigo miguel a nossa policia nao e a francesa que nao poem respeito, a nossa policia poem respeito e para ja a policia de choque nao esta para brincaderas porque eu vi na televisao a policia de choque francesa a ver eles a queimarem os carros.
portugal esta preparado para uma situacao dessas.
e ele ultimo caso o exercito entrava em accao e claro o exercito nao esta para brincadeiras e eu creio que em franca a solucao e por o exercito neste assunto.
cumprimentos :D
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 08, 2005, 10:30:54 pm
Somos os melhores do mundo....

O melhor pais para viver, dentro de algum tempos ,vou fazer minhas malas e voltar com minha familia para a linda terra aonde nasci.

Depois do fim do American Dream, posso dizer que é para min o Fim "du reve français".

Afinal qual é o melhor sitio para viver? PORTUGAL !!!!
uma boa posta de bacalhau,uma cerveja,umas sardinhas, umas portuguesas :twisted:

Viva Portugal

Como diz a minha esposa, em portugal somos pobres maz felizes!
Talvez ela tenha a verdadeira chave da felicidade?
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 08, 2005, 10:34:26 pm
estou de acordo. :D
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 08, 2005, 10:56:11 pm
Daqui a bocado é a máxima salazarista dos "pobrezinhos, mas honrados"...

"Uma Casa portuguesa" de Reinaldo Ferreira
Citar
Numa casa portuguesa fica bem
pão e vinho sobre a mesa.
Quando à porta humildemente bate alguém,
senta-se à mesa co'a gente.
Fica bem essa fraqueza, fica bem,
que o povo nunca a desmente.
A alegria da pobreza
está nesta grande riqueza
de dar, e ficar contente.

Quatro paredes caiadas,
um cheirinho a alecrim,
um cacho de uvas doiradas,
duas rosas num jardim,
um São José de azulejo
sob um sol de primavera,
uma promessa de beijos
dois braços à minha espera...
É uma casa portuguesa, com certeza!
É, com certeza, uma casa portuguesa!

No conforto pobrezinho do meu lar,
há fartura de carinho.
A cortina da janela e o luar,
mais o sol que gosta dela...
Basta pouco, poucochinho pra alegrar
uma existéncia singela...
É só amor, pão e vinho
e um caldo verde, verdinho
a fumegar na tijela.

Quatro paredes caiadas,
um cheirinho a alecrim,
um cacho de uvas doiradas,
duas rosas num jardim,
um São José de azulejo
sob um sol de primavera,
uma promessa de beijos
dois braços à minha espera...
É uma casa portuguesa, com certeza!
É, com certeza, uma casa portuguesa!


Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Johnnie em Novembro 08, 2005, 11:32:15 pm
Quando estou fora por uns tempos até das coisas que mais embirro em Portugal tenho falta meus caros...
Título:
Enviado por: dremanu em Novembro 08, 2005, 11:37:30 pm
O que eu quis contestar foi o comentário que equaciona agir com firmeza e autoridade no combate ao crime e à desordem pública a uma postura governamental que é do exclusivo uso de um regime de extrema-direita.

Obviamente isto não é verdade porque regimes de extrema-esquerda, como o de Cuba, também se preocupam em combater o crime, fazer justiça(dentro do seu código de leis), e impor a autoridade do governo.

É também o mesmo tipo de postura que é compartilhada por governos democráticos como o de países como Portugal, Holanda, Alemanha, Canadá, Japão, U.S.A., França, etc.

No entanto, e devido à constante demagogia esquerdista que é predominante em certos países Europeus, como no nosso, e na França, hoje dia, criou-se uma associação falsa e irracional que caracteriza defender e aplicar a lei como actos de índole Neo-Nazi ou Facista.

Isto é um absurdo!!!!!

E os resultados disto estão à vista, não só em Portugal, mas também na França. Paralesia governamental, injustiça, anarquia, desleixo, corrupção, aumento de crime, falta de respeito à autoridade, etc.

É lamentávelmente, e devido ao desespero que muitas pessoas começam a sentir, vê-se o fenómeno do aumento de pessoas que estão dispostas a votar em partidos neo-nazis como o do Le Pen, porque de facto parecem ser os únicos que estão dispostos a cumprir as tarefas de estado.

Mas isto não é necessário. O que precisa de ser feito é fortalecer a democrácia acabando com esta asfixiante demagogia esquerdista que distorçe a realidade e confunde a mente das pessoas, e impede os governos democráticos de agir como deveriam agir.
Título:
Enviado por: dremanu em Novembro 08, 2005, 11:42:00 pm
Em relação à violência em França, por minha parte tenho o seguinte a dizer; Sinceramente, não tenho pena nenhuma do que está a acontecer em França, bem feito! Estão a colher o que semearam, e merecem-no.

O governo Francês é, na minha opinião pessoal, o mais arrogante, corrupto, hipócrita e desonesto que existe na Europa, e talvez quiça no mundo ocidental.

São cobardes, fracos, decadentes, negociam com terroristas, vendem armas a ditadores em África e no médio-oriente, não têm escrúpulos nenhuns em defender os seus interesses nacionaís,mesmo quando apregoam a "sete-ventos" a necessidade de fraternidade, igualidade, solidariadade, e "dialogo" entre as culturas.

Deixaram entrar um monte de gente com uma cultura e mentalidade incompatível à do país deles, não se preocuparam em os integrar na sociadade, aglomeraram-os em bairros degradantes à condição humana, e fizeram deles escravos do sistema socialista. Procuraram virar o mundo ocidental contra a América quando os Americanos se lançaram na guerra contra o Iraque, pois assim pensavam que se iam livrar da questão Árabe/Islamismo, da qual eles são os principaís responsaveís de se ter instalado no seio da Europa, e agora, a casa caiu. BEM FEITO!!!! Tomara que arda tudo e que se instale o caos e a desordem completa nesse país.

Mais, acho que estamos a assistir a um momento histórico, talvez mesmo algo semelhante ao movimento "solidariadade" dos Polacos contra a União Soviética, que foi a 1a brecha que expôs ao mundo inteiro a podridão da ideologia política do comunismo, e que eventualmente levou à queda da União Soviética.

O mesmo têm que se passar em relação ao socialismo Europeu que se tornou uma ideologia podre, asfixiante, corrupta, decadente, e estagnante à liberdade humana.

O que está a acontecer em França é extraordinário, pois a França é o expoente máximo da idealogia socialista Europeia, então tendo em conta a realidade do que se está a passar no momento, e tendo-se uma razoável ideia de quais são os condicionamentos que levaram ao desenvolvimento desta situação, pode-se concluir que o socialismo Europeu como motor ideológico de "engenharia social" é, quase na sua inteiridade, um falhanço.

Vai ser interessante, e excitante ver o que o futuro nos trará depois que esta situação acalmar um pouco. Isto é, se acalmar, pois podemos estar a assistir ao começo de algo mais poderoso e perigoso do que se pode imaginar no momento.
Título:
Enviado por: komet em Novembro 08, 2005, 11:45:28 pm
Citar
Daqui a bocado é a máxima salazarista dos "pobrezinhos, mas honrados"...

"Uma Casa portuguesa" de Reinaldo Ferreira



Em jeito provocatório...  Bons tempos!
Título:
Enviado por: komet em Novembro 08, 2005, 11:58:27 pm
Estou a ver a sic e estou parvo... os "jovens" a cantar hip hop, usando a musica dum telemovel mt melhor q o meu, aquilo parecia ter mesa de mistura e tudo... Dizem que a "guerra" vai continuar enquanto o ministro do interior não se demitir... porque lhes chamou escumalha...
É por o ministro se demitir que esta gente deixa de ser escumalha? Que já provou ser... só me dá vontade de rir, gente patética.
Título:
Enviado por: Johnnie em Novembro 09, 2005, 01:51:38 am
Se fosse cá ouviam era um concerto de G-3 com direito a encore e tudo!!!
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Novembro 09, 2005, 02:07:06 am
Deixem-me só lançar uma provocaçãozita:

Se o que se está a passar em França fosse nos Estados Unidos, muitos amantes das teorias da conspiração, com a maior parte da imprensa francesa à cabeça, já estariam a insinuar que o presidente e os membros do governo só toleram esta situação porque possuem acções em empresas fabricantes de automóveis :shock: .
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 09, 2005, 02:11:32 am
Tarde, demasiado tarde, o Governo francês começa a reagir.
Decretado o recolher obrigatório em alguns locais e a proibição de venda de gasolina a jovens noutros.

Todos estes tristes acontecimentos não estarão também a demonstrar a falência do sistema político francês?
Vários "galos" a olharem com avidez para o "poleiro" presidencial não terão impedido a reposta dura que se exigia dadas as circunstâncias?

Ironias do destino:
A maioria dos actos de vandalismo estão a ser provocados por filhos de imigrantes de origem argelina.
A lei que decreta o recolher obrigatório foi criada em 1955 durante a guerra da Argélia.
 :roll:
Título:
Enviado por: NotePad em Novembro 09, 2005, 02:16:16 am
surgiu-me hoje 1 'ideia' na cabeça, que passo escrever! Ora o parque automovel em frança e bastante mais envelhecido que o Portugues. em Portugal todos fugimos aos impostos, queixamonos que não temos dinheiro para comer mas andamos todos com mercedes (Portugal é o pais da europa com mais mercedes per capita  :shock:  o mesmo acontece com outros carros de luxo como o bmw) e passado 5 anos consideramos o que antes era um maravilha como sucata e compramos outro carro novo, em frança a vida media de 1  carro e o dobro da em Portugal. Lembrando-me disso e dos motins, não me admiro nada que no meio da confusão alguns donos tenham acidentalmente deixado cair uma garrafa de smirnof ice com 1 trapo na ponta porke o homem tava a limpar o gargalo! e a arde porke el tava a fumar 1 cigarro, em cima do dito cujo numa tentativa de receber uns trocos, ou mesmo um carro novo! Porque afinal o seguro paga!
Título:
Enviado por: komet em Novembro 09, 2005, 02:28:26 am
Paga? Se pagar. Pouca gente tem seguro contra todos os riscos, e o contra terceiros não cobre essas situações.
Título:
Enviado por: NotePad em Novembro 09, 2005, 02:34:43 am
cá em portugal... que temos pouca tradiçao de comprar seguros.
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 09, 2005, 12:39:52 pm
Citação de: "dremanu"
Em relação à violência em França, por minha parte tenho o seguinte a dizer; Sinceramente, não tenho pena nenhuma do que está a acontecer em França, bem feito! Estão a colher o que semearam, e merecem-no.

O governo Francês é, na minha opinião pessoal, o mais arrogante, corrupto, hipócrita e desonesto que existe na Europa, e talvez quiça no mundo ocidental.

São cobardes, fracos, decadentes, negociam com terroristas, vendem armas a ditadores em África e no médio-oriente, não têm escrúpulos nenhuns em defender os seus interesses nacionaís,mesmo quando apregoam a "sete-ventos" a necessidade de fraternidade, igualidade, solidariadade, e "dialogo" entre as culturas.

Deixaram entrar um monte de gente com uma cultura e mentalidade incompatível à do país deles, não se preocuparam em os integrar na sociadade, aglomeraram-os em bairros degradantes à condição humana, e fizeram deles escravos do sistema socialista. Procuraram virar o mundo ocidental contra a América quando os Americanos se lançaram na guerra contra o Iraque, pois assim pensavam que se iam livrar da questão Árabe/Islamismo, da qual eles são os principaís responsaveís de se ter instalado no seio da Europa, e agora, a casa caiu. BEM FEITO!!!! Tomara que arda tudo e que se instale o caos e a desordem completa nesse país.

Mais, acho que estamos a assistir a um momento histórico, talvez mesmo algo semelhante ao movimento "solidariadade" dos Polacos contra a União Soviética, que foi a 1a brecha que expôs ao mundo inteiro a podridão da ideologia política do comunismo, e que eventualmente levou à queda da União Soviética.

O mesmo têm que se passar em relação ao socialismo Europeu que se tornou uma ideologia podre, asfixiante, corrupta, decadente, e estagnante à liberdade humana.

O que está a acontecer em França é extraordinário, pois a França é o expoente máximo da idealogia socialista Europeia, então tendo em conta a realidade do que se está a passar no momento, e tendo-se uma razoável ideia de quais são os condicionamentos que levaram ao desenvolvimento desta situação, pode-se concluir que o socialismo Europeu como motor ideológico de "engenharia social" é, quase na sua inteiridade, um falhanço.

Vai ser interessante, e excitante ver o que o futuro nos trará depois que esta situação acalmar um pouco. Isto é, se acalmar, pois podemos estar a assistir ao começo de algo mais poderoso e perigoso do que se pode imaginar no momento.



 :Palmas:  :Palmas:
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 09, 2005, 04:30:13 pm
A ultima decisão do governp francês em expulsar do país todos os estrangeiros, mesmo os com autorização de residência, vai refrear os ânimos a muitos  dos deliquentes das últimas noites.

Ouvi também uma notícia, não reparei se confirmada ou se era só ameaça,
que era a polícia poder fazer buscas sem mandato judicial em casa de deliquentes presos nos actos de vandalismo.

O governo francês acordou tarde e a más horas.
O mal já está feito, e com sintomas de se espalhar por outros países europeus (Belgica e Alemanha) o que ainda é mais preocupante.  :roll:
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 09, 2005, 06:27:55 pm
hoje primeiro dia de estado de urgencia...

o que me chocou mais e a pouca informação divulgada pelos medias tradicionais....
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 09, 2005, 10:01:13 pm
Citação de: "Miguel"
....
o que me chocou mais e a pouca informação divulgada pelos medias tradicionais....


Já referi isso uns post's atrás, mais em jeito de pergunta para ti Miguel.
Essa informação "correu" nos média portugueses.

As TV's francesas evitaram mostrar imagens dos actos de vandalismo
para não incendiar mais os ânimos.

À pouco, na SIC, um empresário português, emigrante de 2ª geração,
empresário do sector dos transportes, referiu que lhe incendiaram
3 camiões.
Referiu que a maioria dos seus empregados são portugueses e que também tem alguns magrebinos ao seu serviço.
Interrogado sobre se tinha problemas com esses empregados magrebinos, "torçeu um pouco o nariz" e disse que com os que tem ao seu serviço actualmente não tem problemas mas com outros que já passaram pela empresa já teve. :(
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 09, 2005, 10:08:29 pm
Caro Tomkat

A minha menina de 5 anos fala português....

Ainda esta manha disse-me "quando vai acabar isto! tenho medo dos arabes e pretos...quero ir para portugal ouvir os cocorocos.."

Dentro de 20 Anos a França pode ser uma Republica Islamica.

No melhor dos casos sera a Balkanização...
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 09, 2005, 10:16:50 pm
Citação de: "Miguel"
Caro Tomkat

A minha menina de 5 anos fala portugués....

Ainda esta manha disse-me "quando vai acabar isto! tenho medo dos arabes e pretos...quero ir para portugal ouvir os cocorocos.."
...


 :Palmas:  :G-Ok:  :Bajular:
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 09, 2005, 10:39:30 pm
Na praia...

- Rien, meu filho!
- Rien!

 :wink:

(Estou a brincar consigo, Miguel)
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 09, 2005, 10:51:55 pm
Luso

Muitos desses "champignys" ou "avecs" sao trolhas e mulheres de limpeza.. e claro quando voltam a terra querem mostrar uma imagem "Jet Set" que não é :?
Enfim do momento que nao fazem mal? verdade? e pior os da cova da moura? e esses nem sei que linguagem é! mistura de hip hop com dialectos locais...
Título:
Enviado por: dremanu em Novembro 09, 2005, 10:56:56 pm
Citação de: "Miguel"
Luso

Muitos desses "champignys" ou "avecs" sao trolhas e mulheres de limpeza.. e claro quando voltam a terra querem mostrar uma imagem "Jet Set" que não é :D

De resto parabéns Miguel por ensinares à tua filha a falar Português, é bastante importante não só para preservar e transferir a nossa língua em terra estrangeiras, mas tb porque a longo-prazo só lhe pode trazer benefícios em ser fluente em 2 ou 3 línguas, se por exemplo ela tb aprender a falar Inglês.

O Francês é uma língua que diminui de ano p'ra ano enquanto a nossa cresce de ano p'ra ano. Cada vez há mais gente no Brasil, e nas Áfricas a falar a língua Portuguesa. A nossa língua é um veículo de comunicação internacional. No mundo ocidental o Inglês, o Castelhano e o Português são as tres principaís línguas.
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 09, 2005, 10:59:30 pm
Estou a brincar consigo Miguel!
A ostentação do emigrante é coisa do passado. Já basta a dos que aqui vivem.

Mas não resisti. Desculpe! A última coisa que quero é ser perseguido por um Capitão da Legião Estrangeira! Não ganho para o gesso.
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 09, 2005, 11:02:33 pm
:wink:
Título:
Enviado por: NVF em Novembro 10, 2005, 12:27:22 am
A questao dos putos bilingues e' complicada; tambem foi um problema que se colocou connosco.

Ha' varias formas de abordar o problema, mas um conselho que nos deram foi para falar com as miudas em Portugues, sempre que estivessemos nos States (excepto se houver outras pessoas presentes que so' falem Ingles, e isto somente por uma questao de boa educacao). Quando estivessemos em Portugal, pelo contrario, deviamos falar em Ingles, para elas nao se esquecerem desta lingua.

Antigamente, tambem achava que os 'francius' se andavam a armar quando estavam em Portugal, mas agora ate' os compreendo, especialmente se estivermos a falar de criancas muito pequenas.
Título:
Enviado por: emarques em Novembro 10, 2005, 02:04:32 am
Eu por mim, que falem entre eles como quiserem. A parte chata é quando se dirigem aos "nativos" em língua estrangeira.

Se bem que os mais caricatos são os que ainda não "têm muitos anos de França" (ou seja, andam naquilo há menos de um ano), ainda não sabem falar francês como deve ser, mas já apanharam o sotaque e os maneirismos todos. :mrgreen:
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 10, 2005, 04:33:23 pm
Citação de: "emarques"
Eu por mim, que falem entre eles como quiserem. A parte chata é quando se dirigem aos "nativos" em língua estrangeira.

Se bem que os mais caricatos são os que ainda não "têm muitos anos de França" (ou seja, andam naquilo há menos de um ano), ainda não sabem falar francês como deve ser, mas já apanharam o sotaque e os maneirismos todos. :)
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Novembro 10, 2005, 07:48:49 pm
"              Incendeiam 6 000 viaturas e  ainda por cima dao-lhes o Jackpot

De Villepin prometeu 100 milhoes de euros para as associaçoes dos bairros desfavorecidos

Seine-Saint-Denis- A par do dispositivo sobre estado de urgencia, o Primeiro ministro Dominique de Villepain prometeu 100 milhoes de euros em 2006 a favor de associaçoes dos bairros desfavorecidos,  5000 postos de assistentes pedagogicos, 20000 contratos de acompanhamento para o emprego...as reacçoes ao anuncio  destas medidas  foram por vezes diametralmente opostas.
"Verdadeiramente vergonhoso" exclamou uma habitante de Raincy " eles queimam mais de 6 000 veiculos e dao-lhes um jackpot.A proxima vez que tiverem necessidade de alguma coisa, quantos irao queimar mais ?
Realmente tudo isto é incrivel, depois ainda se admiram se as pessoas votarem na extrema-direita".

Na verdade em doze noites, os amotinados obtiveram mais para as suas zonas que todos os militantes associativos e municipios locais obtiveram em dez anos.Sera pois compreensivel que algumas pessoas nao compreendam que se 'gratifiquem' os jovens vandalos. "Eles ganharam" diz encolerizado Eric que habita em Paris."Preciso também de mais dinheiro e portanto o melhor seria revoltar-me também! Vejam como tudo isto é incrivel !".

Outros tem ideia diferente: "Estas medidas a favor do emprego ou subvençoes para as nossas associaçoes, ja as reclamamos ha varios anos, pois sofremos cortes de subsidios nos ultimos anos"" diz Fouad, educador em Clichy-sous-Bois "Porque tivemos que esperar tanto tempo, e chegar a esta catastrofe para que o Primeiro Ministro reagisse?"

    La DerniéreHeure-10/11/2005                        "


O retorno da violência política disfarçada de "revolta social"
José Pacheco Pereira



Se se pensa que está consolidada nas democracias a condenação da violência como instrumento político, pensa-se mal. Desde que os movimentos radicais da extrema-esquerda e extrema-direita, que defendiam a violência "revolucionária", perderam influência e se desintegraram nos anos 80, com o fim do surto terrorista que das Brigadas Vermelhas italianas, às FP portuguesas, atravessou toda a Europa, que parecia haver um consenso político de intransigência quanto ao uso da violência nos sistemas democráticos. O caso da ETA e do IRA eram excepções que confirmavam a regra de que em democracia a violência estava de todo excluída.
Mas desenganemo-nos. Bastou surgir uma nova violência, com novos actores e novas causas, ocupando, mesmo que ilusoriamente, o local e a memória dessa violência radical do passado, para se verificar que importantes sectores políticos da nossa sociedade democrática mostram uma enorme complacência com a sua utilização como instrumento político. Nos sectores tradicionalmente da "esquerda", e numa "direita" complexada e temerosa, volta de novo a haver um caldo cultural para que a violência política surja como aceitável, como "justificada".
O mecanismo fundamental de aceitação da violência nos nossos dias é uma espécie de sociologia de pacotilha, mais herdeira do marxismo do que parece, que explica a "revolta dos jovens" (bem-aventurado eufemismo) pelas condições sociais da sua vida. É uma "explicação" que tem muito de voluntarismo político e pouco de ciência, embora, como também acontecia com o marxismo no passado, pretenda fornecer uma inevitabilidade causal. Antes, os proletários deveriam fazer a revolução violenta porque eram explorados e a sua "mais-valia" apropriada pelos capitalistas, agora os jovens revoltam-se porque não têm "esperança no futuro" e são marginalizados. Em ambos os casos há sempre uma explicação social útil, que ilude o adquirido político do pensamento democrático, dissolvendo-o nas mesmas perigosas ideias sobre a "justificação" da violência pela causalidade social.
De novo, aqui se está num terreno de dupla ilusão: nem a "revolta" é tão "social" como parece, e inclui dimensões criminais, de vandalismo juvenil, de "mentalidade", que não são redutíveis à economia, como são deliberadamente minimizadas as motivações de ordem cultural, religiosa e civilizacional, bastante mais importantes do que parecem. É evidente que há factores "sociais" que explicam o que se passa, mas não é por aqui que se vai longe. Há desemprego, guetização, marginalidade, exclusão e racismo, mas há também outras causas de que se evita falar, tão "sociais" como as anteriores, como seja o efeito em populações deprimidas da intensa subsidiação do providencialismo do Estado, gerando expectativas artificiais e um direito permanente de reivindicação, cada vez mais incomportável numa Europa em declínio, da recusa do trabalho por uma "vida de rua" sem controlo, nem "patrão", de discriminações sexuais de origem cultural e religiosa que têm a ver com a ideia patrimonial da mulher muçulmana pelos homens da sua família. O urbanismo dos HLM é culpabilizado, mas cada uma das cités que agora se inflama - e pouco sabemos, porque ninguém nos quer dizer, se é significativo o número de "jovens" envolvido - é um verdadeiro paraíso comparado com os bidonvilles onde os emigrantes portugueses viveram.
Que a explicação "social" circulante é um passe-partout simplista, torna-se evidente quanto ela se centra na condenação da acção policial, na recusa da criminalização dos actos de destruição e violência, na ênfase na culpabilização do Estado, do Governo e dos políticos, na sucessão até ao infinito das desculpas para o que acontece, como se fosse inevitável que acontecesse. Abra-se um jornal, ouça-se uma rádio ou uma televisão, assista-se a um debate e é desculpa sobre desculpa, tudo isto culminando com a conclusão que os "jovens" têm razão em "revoltar-se". Ora isto tem mais a ver com a política do que com a sociologia.
É por isso que nenhuma desta mecânica explicativa se usaria se os tumultos tivessem origem em grupos racistas da extrema-direita, ou de grupos neonazis. Aí, o que se ouviria de imediato era o apelo à repressão, a criminalização ideológica, a exigência de acções punitivas drásticas. Ora, tanto quanto eu saiba, a proliferação de grupos neonazis, na Alemanha de leste, por exemplo, também traduz a mesma "falta de esperança" de uma juventude que tem elevadas taxas de desemprego. Só que aí ninguém avança ou aceita explicações "sociais", e ai de quem minimizasse qualquer violência desses "jovens" que nunca teriam direito a este tratamento tão simpático, mesmo quando também são jovens...
Outra variante da desculpa "social" para a violência é o factor identitário, a crise da segunda geração entre dois mundos culturais muito diferentes. Só que também muito voto para Le Pen e muito da violência racista alemã traduz igualmente a crise de identidade dos nacionais, quase sempre mais velhos e encurralados, face a um mundo que lhes parece estrangeiro, agressivo e hostil.
O que está em jogo não é o pastiche sociológico carregado de culpa que nos querem vender, num daqueles sobressaltos de unanimismo explicativo, a que estamos a assistir cada vez mais desde a guerra do Iraque, feito de pouco pluralismo, simplismos brutais e ideologia dominante do politicamente correcto. O que está em jogo é o primado do Estado de direito - contam-se pelos dedos de uma mão as pessoas que tiveram a coragem de falar das leis - e, com ele, as nossas liberdades e direitos adquiridos. Sim, são as nossas liberdades e a nossa democracia que ardem nos arredores das cidades francesas, não é Sarkozy, que, se fosse demitido, seria o melhor atestado da fragilidade do Estado francês e a receita para muitos mais tumultos em que ninguém teria mão. A oposição socialista em França e a cizânia dentro da maioria andam aqui a brincar com o fogo.
A minha geração namorou o suficiente com a violência política para a conhecer bem. Tinha as melhores das razões para esse namoro, havia um Estado ditatorial que conduzia uma guerra iníqua. Mas, como muitas vezes acontece, há uma mistura entre as melhores das razões e as piores das ideias, e há que reconhecer que o impulso terrorista que levou aos crimes das Brigadas Vermelhas também existia por cá. Se o 25 de Abril não se tivesse dado em 1974, vários grupos da extrema-esquerda portuguesa teriam caminhado para o terrorismo político que se prolongaria mesmo em democracia. Felizmente, a alegria e a força da liberdade reconquistada varreu tudo e todos e essa mesma geração tornou-se um pilar da democracia portuguesa, a que trouxe outras experiências de vida e luta.
Por isso, podemos perceber bem o que se está a passar na Europa. Os "jovens" são de facto os filhos dos imigrantes, cuja demografia salva e condena a Europa ao mesmo tempo, salva-a da extinção demográfica e condena-a a ser uma Europa em cujo espelho a antiga Europa greco-latina e judaico-cristã, a única que há, não se reconhece. Este dilema não está apenas a fazer arder os carros, está também a incendiar a democracia política com ideias que lhe são alheias e hostis.
Este dilema só pode ser superado com intransigência na defesa da lei e do direito e na proclamação, sem dúvidas, de que não é legítima em qualquer circunstância, insisto, em qualquer circunstância, o uso da violência para obter objectivos políticos quando se vive em liberdade. Este é um adquirido de muitos anos de luta, que custou muito sacrifício e muito sangue, mas é das coisas em que a Europa deve ter orgulho e não culpa. O modo como se está a ser complacente com os tumultos franceses mostra que onde devíamos ter orgulho passamos a ter vergonha, e passamos a ter culpa. Estamos velhos e com medo, este é o estado da Europa. Historiador
   Publico-10/11/2005

 
Foi uma pergunta-ratoeira a Disiz La Peste, um dos cantores de rap mais populares de França, ‘beur’ (quer dizer, filho de imigrantes árabes) e nascido num desses bairros suburbanos agora em polvorosa: “Também estás contra as palavras de Sarkozy?” La Peste não é tolo nenhum, ele sabe que em questão de palavras não pode armar-se em menino de coro.

O ministro Nicolas Sarkozy tinha chamado “racaille” (canalha, ralé) aos jovens violentos que aterrorizam os bairros. Ora as letras que La Peste canta são um insulto aos ‘keufs’ (polícias) e às mães deles, e debatendo com o cantor de rap, no noticiário da manhã da cadeia televisiva France 2, estava um tipo que apesar de se chamar Mahommed era dirigente de um dos sindicatos dos polícias. Então, La Peste respondeu: “Não, as palavras de Sarko não me incomodam”.
 Correio da Manha 9/11/2005

VENDER DROGA TRAZ UMA ESTRANHA CALMA AOS BAIRROS

O prefeito do Haut-de-Seine, nos arredores de Paris, deu-se conta de que os bairros tradicionais de tráfico de droga “parecem os menos agitados” nestas quase duas semanas de motins.

Michel Delpuech citou como exemplo o bairro de Pablo-Picasso, na cidade de Nanterre, que é conhecido como o distribuidor de marijuana para toda a região parisiense. Nestes dias em que, primeiro os subúrbios do Norte de Paris, depois todo o país, se incendiavam automóveis (aos milhares), caixotes de lixo (um pouco menos porque não têm efeitos explosivos) e algumas escolas, Pablo-Picasso tem sido como um oásis de bom comportamento. A confirmar-se a tendência, Pablo-Picasso pode geminar-se com a Rocinha, favela fornecedora de cocaína para todo o Rio de Janeiro. Recentemente, contou a revista brasileira ‘Veja’, um jogador de futebol carioca queixou-se a um amigo por ter sido assaltado nas imediações da favela. O amigo, que era um conhecido ‘dealer’, deu-lhe o conselho: “Quando for assim você vem para a Rocinha, que aqui não há bandidagem”.

 'C.Manha 9/11/2005
Título:
Enviado por: Pantera em Novembro 10, 2005, 09:10:20 pm
Ainda em França

Este rapaz,corajosamente enfrentou 10 árabes,até apareceu nos jornais.O rapaz não mostrou medo nem nada,eu ensinei-lhe tudo o que ele sabe :twisted:  Mas leiam sff....
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg490.imageshack.us%2Fimg490%2F664%2Fdocu003021zv.gif&hash=89379c0d388a167a7978de4157339702)
Título:
Enviado por: komet em Novembro 10, 2005, 09:11:37 pm
Gostei especialmente desta passagem:
Citar
É por isso que nenhuma desta mecânica explicativa se usaria se os tumultos tivessem origem em grupos racistas da extrema-direita, ou de grupos neonazis. Aí, o que se ouviria de imediato era o apelo à repressão, a criminalização ideológica, a exigência de acções punitivas drásticas. Ora, tanto quanto eu saiba, a proliferação de grupos neonazis, na Alemanha de leste, por exemplo, também traduz a mesma "falta de esperança" de uma juventude que tem elevadas taxas de desemprego. Só que aí ninguém avança ou aceita explicações "sociais", e ai de quem minimizasse qualquer violência desses "jovens" que nunca teriam direito a este tratamento tão simpático, mesmo quando também são jovens...


Já disse tudo, as leis são mais para uns que para outros... qual democracia?
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 10, 2005, 09:26:28 pm
Citar
A minha geração namorou o suficiente com a violência política para a conhecer bem. Tinha as melhores das razões para esse namoro, havia um Estado ditatorial que conduzia uma guerra iníqua.


E o que nos deu essa juventude que namorou a violência política?
Guerra iníqua?
 :roll:
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 11, 2005, 12:25:45 am
Algures em França, um português destemido coloca em sentido a moirama...

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimages.amazon.com%2Fimages%2FP%2F6305259429.01._SCLZZZZZZZ_.jpg&hash=01d43326eb69de2383f05615a7805729)
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 11, 2005, 10:13:28 pm
vai aquecer..... :arrow: fonte AFP
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 12, 2005, 12:44:01 am
txi  :shock:
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 12, 2005, 02:13:42 pm
Uma capela, da comunidade polaca fui vandalizada no norte em Pas de Calais.

Menos carros incendiados, mas agora a violencia esta a meu ver noutro patamar...

Isso de contabilizar os carros queimados para dizer se a situação esta melhor ou pior, parece-me ridiculo.

Os objetivos agora sao outros, Igrejas,Escola,Infantarios,Esquadras etc...
Título:
Enviado por: Pantera em Novembro 12, 2005, 02:41:22 pm
Citação de: "Miguel"
Uma capela, da comunidade polaca fui vandalizada no norte em Pas de Calais.

Menos carros incendiados, mas agora a violencia esta a meu ver noutro patamar...

Isso de contabilizar os carros queimados para dizer se a situação esta melhor ou pior, parece-me ridiculo.

Os objetivos agora sao outros, Igrejas,Escola,Infantarios,Esquadras etc...


Por acaso houve mais carros queimados hoje.Detenções penso que diminui,seja como for a guerra continua.
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 12, 2005, 02:45:36 pm
caros amigos se comecaram a queimar as mesquitas e agora a guerra vai rebentar.
e guerra ainda acabou de comecar. :roll:
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Novembro 12, 2005, 03:16:40 pm
EXPRESSO-12/11/2005                      
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                                         INCIDENTES EM PARIS
                                        Luso-descendentes presos
 
PELO menos seis filhos de portugueses foram detidos pela polícia por estarem implicados na vaga de violência urbana que se verifica em França desde há mais de quinze dias, soube o EXPRESSO junto de fonte policial.

Esta notícia não foi confirmada nem desmentida pela representação diplomática portuguesa em França porque, segundo uma fonte oficial, «as autoridades francesas só são obrigadas a comunicar-nos os incidentes com portugueses. Sendo franceses de origem portuguesa ou binacionais já não são».

No entanto, um conhecido dirigente associativo, Baptista de Matos, natural da Batalha e residente em França há mais de 40 anos, confirmou ao EXPRESSO saber de «três ou quatro» casos. «É evidente que estamos preocupados com a crise e há pais particularmente inquietos porque alguns miúdos estiveram envolvidos nas violências - eu sei de três ou quatro casos de jovens portugueses que participaram nos incidentes em Aulnay-sous-Bois, no norte de Paris», afirmou o presidente da associação portuguesa de Fontenay-sous-Bois e membro no Conselho das Comunidades Portuguesas de França (CCPF).

A polícia francesa está desde ontem em alerta máximo em Paris por temer que alguns «gangs» ataquem a capital durante as celebrações do armistício. As autoridades proibiram as concentrações de pessoas durante 24 horas a partir das 10 da manhã de hoje. «A polícia teme ataques e vandalismo sobretudo na noite de sábado», disse ao EXPRESSO uma fonte policial.

Entretanto, num comunicado divulgado ontem, o CCPF, órgão consultivo do Governo português para os assuntos relacionados com os portugueses de França, criticou o MNE por ter tomado uma posição «leviana», que terá provocado fricções entre Portugal e França. «As declarações de criação de 17 corpos de intervenção para proteger os portugueses e de uma célula de crise tiveram enormes efeitos negativos. Tais declarações provocaram o espanto e o desagrado das autoridades francesas», garante o CCPF.



Daniel Ribeiro, correspondente em Paris

Título:
Enviado por: NVF em Novembro 12, 2005, 05:57:18 pm
Sera' que esses descendentes de portugueses sao muculmanos, ou so' deliquentes? Sera' que os vao expulsar?
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 12, 2005, 06:00:55 pm
eu nao acredito muito que eles expulsem portugueses porque poderiam ter um problema diplomatico com portugal mas mesmo assim acho um bocado raro portugues mulcumanos? :lol:
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 12, 2005, 06:04:01 pm
pedro aqui em frança, existe Lusodescendentes e Portugueses Muçulmanos

 :evil:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 12, 2005, 06:21:26 pm
Pelo menos diz-me que os tipos são blacks!
Aí eu ainda compreendo, afinal os Guinienses e os Moçambicanos têm uma vasta comunidade muçulmana, agora se são brancos...estão literalmente a cagar em 800 anos de história!
Nós sempre fomos os grandes lutadores da fé contra o islão, lamento se estou a ferir as crenças de alguém, mas é assim mesmo!  :evil:
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 12, 2005, 06:30:49 pm
infelismente valter , e a triste verdade, existe portugueses "brancos" muçulmanos

mas eu conheço uma boa maneira para os tratar :G-Kill:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 12, 2005, 06:34:06 pm
Citação de: "Miguel"
infelimente valter , e a trite verdade, existe portugueses "brancos" muçulmanos

mas eu conheço uma boa maneira para os tratar :G-Kill:


X10000000000000
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 12, 2005, 06:35:36 pm
o pessoal já viu, que eu tenho mais informações que os nossos serviços secretos :twisted:

a varios dias atraz eu tinha dito que havia portugueses no meio, enquanto a nossa comunicação social dizia o contrario, e esta agora?

eles deviam era me pedir para entrar no SIS :sil:  :sil:

eu tanto queria ser agente :twisted:
Título: SIS
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 12, 2005, 06:48:48 pm
Ó Miguel a única coisa que ias conseguir era ficar ainda mais tempo atrás da secretária!  :oops:
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 12, 2005, 07:14:20 pm
tem razao amigo cabeca de martelo.
se eu fosse primeiro-ministro ponha eles tudos a trabalhar que nem umas mulas. :D
Título:
Enviado por: emarques em Novembro 12, 2005, 07:29:53 pm
Citação de: "Miguel"
infelimente valter , e a trite verdade, existe portugueses "brancos" muçulmanos

mas eu conheço uma boa maneira para os tratar :G-Kill:

Triste? Que é que tem contra a liberdade de culto?

Além disso, não é líquido que os tais portugueses ou luso-descendentes sejam muçulmanos. Pelo menos a ideia que eu tenho é que, antes de serem muçulmanos, católicos, ortodoxos, pagãos, satânicos ou seja lá o que for, os vândalos em causa são delinquentes suburbanos. O mesmo tipo de malandros que faz arrastões na praia. Sem dúvida que haverá muitos muçulmanos entre eles, quanto mais não seja por questão estatística (ou seja, as "cités" estão cheias deles).
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 12, 2005, 07:35:43 pm
caros amigos apelo a calma e peco que nao entremos em discusao sobre culturas muculmanas,catolicas etc..........
eu digo porque eu tenho muitos amigos muculmanos e eles ate sao boa gente.
por isso apelo a calma.
obrigado pela vossa atencao. :lol:
Título:
Enviado por: fgomes em Novembro 12, 2005, 07:36:08 pm
Finalmente parece que em França estão a começar a agir sobre os VERDADEIROS CULPADOS dos tumultos! Segundo esta notícia:
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=608135&div_id=291 já foram suspensos polícias acusados violência sobre os "jovens".
Já agora espera-se que não se fique por aqui e que todos os cidadãos cumpridores da lei, sejam justamente penalizados pelo modo de vida provocatório e perturbador, para os "jovens" e que os leva muitos justamente a vandalizar os símbolos da opressão. Por exemplo, como medidas para mostrar boa vontade, poder-se-ia retirar a polícia dos bairros, pois está provado que é a sua presença que provoca os incidentes. Também se poderia encerrar igrejas e sinagogas, para não ofender os bons muçulmanos e estes poderem viver segundo a lei islâmica nas zonas onde são maioritários.
Título:
Enviado por: typhonman em Novembro 12, 2005, 09:15:23 pm
Claro a culpa é dos policias.

Curti ver aquele preto com um capuz na cabeça a gesticular e a dizer em frances : "Venham aqui ao meu bairro.. ides ser recebidos com facas e pistolas..."

Sinceramente.. Isto so a pancada em cima... Que NOJO!
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 13, 2005, 11:05:40 pm
Além de vândalos de origem magrebina e africana ( e alguns luso-descendentes :?
Título:
Enviado por: Luso em Dezembro 03, 2005, 12:34:56 am
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December 5, 2005 Issue
The American Conservative

The Battle for France

The riots aren’t about social justice but who will rule.

by Paul Belien


On Thursday night, Oct. 27, two teenagers, Ziad Benna (17) and Banou Traoré (15), fled into an electrical power substation in the Paris suburb of Clichy-sous-Bois. They were hiding from police who had entered the suburb to investigate a robbery. Why the boys fled and climbed over the three-meter fence of the power station is unclear. The result, however, was something every moderately intelligent schoolboy could have foreseen: they got electrocuted.

When the fire brigade arrived to retrieve their bodies, something happened that every moderately intelligent French politician could have foreseen. Neighborhood gangs attacked the firemen and police officers and went on a rampage, setting fire to dozens of cars. The same thing happened during the following nights, when schools, shops, and restaurants were also set ablaze. At first the media did not devote much attention to the rioting. These things happen every day in the predominantly immigrant and largely Muslim neighborhoods surrounding every major French city.

Only one week earlier Interior Minister Nicolas Sarkozy had declared in Le Monde: “Violence in French suburbs is a daily fact of life. Since the beginning of the year stones were thrown at 9,000 police cars and each night 20 to 40 cars are torched.” For some years, vehicle burning has been a favorite way to celebrate New Year’s Eve. If only 30 cars are set ablaze on an ordinary night and just 300 on New Year’s, the French police consider the situation to be “stable.”

France is not exceptional. Police officers and firemen are used to having stones thrown at them in Western Europe’s immigrant neighborhoods as a normal part of their daily routine. This is what Andrew Osborn of the British Sunday newspaper The Observer wrote after visiting Borgerhout, the largely Moroccan suburb of the Flemish city of Antwerp, in December 2002: “Outsiders aren’t welcome. ‘Go home before we beat your f------g white ass,’ is how one group of young men greet The Observer. Passing police cars are bombarded with a barrage of expletives and spittle.”

Here is what Rolf Landgren, a police officer in the Swedish town of Malmö, told Steve Harrigan of Fox News in November 2004: “If we park our car it will be damaged—so we have to go very often in two vehicles, one just to protect the other vehicle.” Fear of violence has changed the way police, firemen, and emergency workers do their jobs, explained Harrigan. There are some neighborhoods Swedish ambulance drivers will not go to without a police escort.

The following dispatch is from neighboring Denmark, where this October rioters burned down a kindergarten in Århus. The newspaper Jyllands-Posten witnessed how the fire brigade did not dare to enter the area. Private firefighters were sent in under armored police protection: “Falck, a private emergency service, sent a group of fire engines under police escort to the Kjærslund nursery. A window had been shattered at the back of the house, and the fire had been blazing, apparently caused by gasoline poured onto the floor and lit. Falck stopped on Viby Square, a couple of kilometers from the site of the arson attack, waiting for the police to turn up so they could be escorted to the nursery.”

These examples, unknown to Americans but all too familiar to many Europeans, show how for years virtual no-go areas have been forming in Old Europe. The areas were abandoned by left-leaning authorities intent on not “provoking” the immigrants with police presence.

These pockets of Eurabia are scattered across the western part of the continent. Some of the gangs consist of Islamic radicals, some are plain mafia gangs engaging in “secular” criminal activities, some are a mixture of both. Whenever right-wing law-and-order politicians try to reassert the state’s authority over their territories, heavy rioting follows. This is what recently happened in Denmark, where Louise Gade, the mayor of Århus, announced a zero-tolerance policy and ordered a crackdown on troublemakers “so ordinary law-abiding citizens could feel safe in their homes again.”

This is also what happened in France. The rioting that started on Oct. 27 was triggered by the death of two foolish youths. However, it was the inevitable result of Minister Sarkozy’s determination, expressed during the previous months but most forcibly on Oct. 19, to wage “total war” against “urban violence, burning cars, the gangs occupying income halls of apartment blocks, the underground economy in the suburbs.” Sarkozy announced that 17 additional units of CRS (Compagnies Républicaines de Sécurité) and 7 units of mobile gendarmerie would be deployed in Paris. “I want to see clear results within the next six months.”

It was a declaration of war. If only he had been ready for the war he was taking on.

To understand the events in Europe today, we must return to 1975. In June 1975, 200 parliamentarians from Western European countries convened in Strasbourg, where they unanimously adopted the Resolution of Strasbourg. The politicians represented all shades of the political spectrum, except the far Right, which at that time did not have parliamentary representatives anywhere. The resolution was written by Tijl Declercq, a left-wing Belgian Christian-Democrat who also happened to be a notorious appeaser of the Soviet regime.

The text stated that Arab immigrants settling in Europe were entitled to bring their culture and religion to Europe, to promote it and spread it. The resolution stressed “the contribution that the European countries can still expect from Arab culture, notably in the area of human values” and asked the European governments “to accord the greatest priority to spreading Arab culture in Europe.” The politicians also called upon the press “to create a favourable climate for the immigrants and their families” and on the press and academia “to emphasize the positive contribution of Arab culture to European development.”

Throughout the following three decades, as millions of Muslim immigrants settled in Europe, the various European countries did everything they could to allow them to keep their culture, customs, traditions, and way of life rather than asking them to assimilate or integrate in Western society. On the contrary, European “natives” who requested the latter were decried by the chattering classes as “Islamophobe.” In some countries Islamophobia was even made a criminal offense.

Multiculturalism, however, cannot exist, except as several cultures living side by side in defined territories, where the laws of one culture do not apply in the territories of the others. As a consequence, the lower-class European neighborhoods where the immigrants settled came to resemble Muslim enclaves. The authorities tacitly allowed the immigrants to live by their own rules. The natives who could afford to left, while those who could not became foreigners in their own country. They are forced to obey the prescriptions of another culture and religion. Two years ago a Christian woman was beaten up in Borgerhout for eating in the streets during Ramadan. This year, Philippe Moureaux, the socialist mayor of Molenbeek, a predominantly Muslim suburb of Brussels, forbade police officers to drink coffee or eat sandwiches in the street during Ramadan. Moureaux, who wants to win the Muslim vote in next year’s municipal elections, has also told the police that it is not expedient to patrol in Molenbeek.

As a result, more and more natives, especially lower-class people abandoned by their own governments, have begun to vote for parties of the so-called extreme Right. These parties, some of which are led by people of intelligence and integrity and some of which are led by fools, have attracted the votes of people who are the victims of the policies recommended in the 1975 Strasbourg Resolution. In some nations, as in Belgium, these parties have become the biggest in the country, with the establishment trying to ban them on charges of racism. As they keep growing, however, ambitious politicians of the center-right, such as Nicolas Sarkozy, have begun to speak “tough.” Whether they are doing so because they realize the mistakes of the past or just because they want to keep the “natives” from voting for the “extreme right” is unclear.

Sarkozy became the most popular politician in France with his outspokenness, while at the same time he became a hate figure for the immigrant gangs ruling the no-go areas in the French suburbs and for the left-wing intellectuals who condone these “youths” as if they are a type of “noble savages” untainted by the evilness of Western civilization.

The riots that began on Oct. 27 in Clichy-sous-Bois lasted for days, grew ever more violent, and spread throughout France, until the whole world noticed. It is easy to understand why the “youths” in the suburbs turned so violent when Sarkozy tried to establish law and order there. The “youths” have held sway there, unchallenged, for decades. If they allow the French authorities to reassert their authority, they lose their own power base. Unlike the Western intellectuals, they realize that everything boils down to the question of who wields power over a specific territory. The police and the gangs fight over whose laws will apply in the neighborhood: the laws of the French Republic or the laws of Eurabia.

As Dyab Abou Jahjah, the young and charismatic Brussels-based leader of the European Arab League, has said, “We believe in a multicultural society as a social and political model where different cultures coexist with equal rights under the law. We do not want to assimilate and we do not want to be stuck somewhere in the middle. We want to foster our own identity and culture. Assimilation is cultural rape. It means renouncing your identity, becoming like the others.” For Jahjah, Europe does not belong to the Europeans, it belongs to the Arabs as well: “I don’t believe in a host country. We are at home here and whatever we consider our culture to be also belongs to our chosen country.”

It is likely that Sarkozy did not realize what was really at stake when he declared “total war” in order to recapture the suburbs for the French Republic. However, for the Muslim radicals—invariably described in the media as “youths”—it is quite literally a war. The French government is reneging on the 1975 Strasbourg Resolution. If multiculturalism is impossible except as different cultures “coexisting” on neighboring but different territories, the attempt of the French Republic to reconquer the suburbs is a strike at the heart of the culture of the immigrant “youths,” an attempt to deprive them of their country. It is cultural rape, it is forcing them to become like the others, namely secularized Europeans.

Sarkozy, who deployed only policemen in his war, was unable to prevail because he did not have the weapons to win a territorial conflict. After two days of rioting, police officers warned that they did not have the means to win what they (correctly) described as a “civil war.” The riots spread to the whole of France. Dozens of schools, shops, and factories were set ablaze and thousands of cars and buses. Molotov cocktails were thrown into buses while the passengers were still on them. The police were shot at.

Moreover, Sarkozy’s enemies in the government did not want the interior minister to win the battle for the suburbs, which would make him immensely popular with ordinary Frenchmen. Prime Minister Dominique de Villepin, who is Sarkozy’s main rival for the presidential elections in 2007, blamed the latter for having incited the “disturbances” with his inflammatory rhetoric which was said to have “provoked the youths.”

While the battle for the suburbs went on, political bickering paralyzed the government. Jacques Chirac, the corrupt center-right president of France, who in 2002 won the elections in the second round from the far-right Jean-Marie Le Pen, distrusts Sarkozy. Chirac sees Villepin, an aristocrat appointee who has never held an elected office, as his crown prince. The president and the prime minister refused to crack down on the “youths” in the suburbs. They favor a policy of “dialogue” and “appeasement.” The latter constitutes not only an appeasement of the radical Muslims and the thugs in society but also of one’s own mind. Indeed, it is more convenient to think that the cause of the riots is plain thuggishness resulting from discrimination on the job market.

The poor natives who live in the immigrants’ neighborhoods know better, however. They know that the generals of Eurabia, the leaders of the “youths,” drive BMWs and Mercedes (which no-one dares to set alight), and that they use mobile phones and PCs to instruct their highly mobile troops. The war in France is not about social injustice, but about territory.
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Dezembro 03, 2005, 12:24:40 pm
Do PUBLICO, de hoje, 3/12/2005, um artigo de Vasco Pulido Valente

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Não perguntem porquê
Vasco Pulido Valente



O programa que o primeiro-ministro de França apresentou em resposta aos motins do mês passado revela e simboliza tudo o que está errado na ortodoxia política "europeia". Para começar, e segundo uma tradição mais do que sagrada, Villepin cria um "organismo", no caso a "A Alta-Autoridade de Luta contra a Discriminação e pela Igualdade", segundo o princípio de que toda a miséria humana deve principalmente servir para empregar burocratas. Não sei, ninguém sabe, quanto vai custar a dita a "Autoridade". De qualquer maneira, de acordo com uma regra já estabelecida e provada acabará por custar entre metade e dois terços do dinheiro efectivamente usado em benefício de quem precisa dele. O Estado que regula, que vigia, que tutela, que põe e que dispõe, com a virtude e o poder da sua omnisciência, não consegue conceber outra espécie de acção.
O primeiro objectivo da "Alta-Autoridade" consiste em evitar e penalizar "situações discriminatórias", por meio de espionagem, queixa e denúncia, meios que a França historicamente sempre estimou. Villepin terá, portanto, o seu olho censório nos critérios de emprego e no aluguer de casas, como também em restaurantes, discotecas, parques de campismo e coisas do género. Este exercício policial ajudará, pensa ele, a "integrar" a população magrebina e africana numa população que lhe é à partida hostil e que, se for normal, não deixará de reagir à ingerência do Estado com rancor e fraude. Mas se a força falhar, Villepin tem ainda a proverbial cenoura (isenções fiscais, como de costume) para "atrair empresas" a bairros de risco e as convencer a dar trabalho a jovens sem qualificação. E tem (adivinharam) um segundo "organismo", a "Agência da Coesão e da Igualdade de Oportunidades", para espicaçar os recalcitrantes. Não há "solidariedade" sem funcionários.
Faltava a educação. E, com grande originalidade, Villepin não se esqueceu dela: tenciona concentrar recursos nas "Zonas de Educação Prioritária": incentivos financeiros (bem entendido) e facilidades de progressão na carreira para os professores e, para a matulagem, "equipas pedagógicas" que não desandem imediatamente do sítio e um "contrato" com os pais para combater o abstencionismo. Fora 15 novas "medidas" para o fim do ano e, aposto, um terceiro "organismo", com um nome esmagador e pomposo - um "Conselho Superior" ou patetice equivalente.
O "modelo social europeu" chegou ao extremo do absurdo e do grotesco. Quando os carros voltarem a arder nas ruas, não perguntem porquê.

Título:
Enviado por: Luso em Dezembro 04, 2005, 12:35:01 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv249%2FLuso308%2Fmeteo.jpg&hash=639fd0b2de142e945ac1baaf0a48eaf0)
 :mrgreen:
Título:
Enviado por: NVF em Dezembro 04, 2005, 03:14:57 am
LOL
Título:
Enviado por: Pantera em Janeiro 01, 2006, 03:26:03 pm
França: 425 viaturas incendiadas durante a passagem de ano

Paris, 01 Jan (Lusa) - Pelo menos 425 viaturas foram queimadas e 362 pessoas detidas em França durante a noite de passagem de ano, um saldo superior ao de 2005, anunciou hoje a polícia francesa.
 


As autoridades consideram que a noite de São Silvestre decorreu "sem incidentes de maior" e adiantou que foram queimadas 425 viaturas, 177 das quais na zona de Paris, contra 333 no "réveillon" de há um ano.

As forças da ordem interpelaram ainda 362 pessoas por diversas razões (272 no ano anterior).

Em toda a França foram mobilizados 25.000 polícias, incluindo 70 unidades móveis do CRS, a polícia anti-motim, de acordo com dados das autoridades.

Os festejos da passagem do ano decorreram em algumas zonas do país sob o estado de emergência decretado durante a onda de violência urbana registada em Novembro último.

 
http://www.rtp.pt/index.php?article=215470&visual=16 (http://www.rtp.pt/index.php?article=215470&visual=16)
Título:
Enviado por: typhonman em Janeiro 01, 2006, 07:02:42 pm
Não foi violencia... Como dizem as autoridades.. Foram festejos dos jovens ostracizados pela sociedade. :D
Título:
Enviado por: Rui Elias em Janeiro 06, 2006, 02:35:32 pm
Coitadinhos desse pobres joves que se sentem tão mal em França.  :mrgreen: