Não me surpreende.
Sabendo como funcionava o aparelho da antiga União Soviética, dificilmene alguém fariam alguma coisa sem haver um plano e uma ordem do comité central do PCUS, ou do Secretário Geral.
Evidentemente que o regime tentava evitar a influência que João Paulo II acabaria por ter.
Brejnev sabia com o que contava, e estava perfeitamente conhecedor do ponto de decadência a que havia chegado o império, que já no inicio dos anos 80 tinha chegado a um ponto de não retorno.
Lenine e depois Estaline, prometerm que quando chegasse aos anos 70, o sistema comunista de planeamento central permitiría aos países comunistas serem mais ricos que os capitalistas.
Em 1980, era já perfeitamente evidente que o sonho se tinha transformado em pesadelo.
A URSS ainda sobrevivia, mas em 1980, a economia já não conseguia crescer e os gastos proporcionais em defesa tornavam-se cada vez mais incomportáveis.
Os americanos sabiam disso, e aumentaram as suas pesquisas e os seus gastos. A URSS tentou acompanhar, mas não tinha já folego. Gorbathev foi uma tentativa de dar folego ao regime através de um pouco de ar fresco, mas já não havia nada a fazer.
João Paulo II, ajudou de um outro ponto de vista a demonstrar à URSS que tinha chegado o fim da linha.
A luta tecnológica e economica, o sistema comunista perdeu-a, a luta pelas mentes e pelas consciências fora do império própriamente dito, foi ganha com o apoio do Papa.
A notícia não surpreende, mas é sempre bom saber.
Cumprimentos