Votação

Qual a solução mais sensata?

Sou a favor da construção dos dois.
37 (27.2%)
Sou a favor apenas do TGV.
11 (8.1%)
Sou a favor apenas do aeroporto.
25 (18.4%)
Nenhum, há outras prioridades.
63 (46.3%)

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Votação encerrada: Julho 05, 2005, 08:14:28 pm

Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?

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Doctor Z

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« Responder #75 em: Agosto 01, 2006, 04:22:39 pm »
Para quê que precisamos da Ota ? Epá que têm estes políticos na cabeça ?
Tanto dinheiro que poderia ser bem utilizado e que tanto precisamos ...

Para mim, os erros mais grandes do XVIIº governo constitucional, são a
Ota e o TGV.  :evil:
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

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Marauder

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« Responder #76 em: Agosto 01, 2006, 04:52:23 pm »
Citação de: "Doctor Z"
Para quê que precisamos da Ota ? Epá que têm estes políticos na cabeça ?
Tanto dinheiro que poderia ser bem utilizado e que tanto precisamos ...


Se for acerca da Ota, concordo consigo. Já acerca de um novo aeroporto, eu defendo a criação deste, mas em Alcochete, que estranhamente nunca foi considerada uma opção séria :roll:

Se os estudos acerca do aumento de tráfego de passangeiros em Portugal estão correctos, é imperativo termos um aeroporto novo. A não ser que se crie um milagre da engenharia na Portela (provavelmente deitar tudo abaixo e criar um projecto XPTO), a Portela mesmo com a área de do terminal de Figo Maduro tem os seus limites.

Cumprimentos
 

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Doctor Z

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« Responder #77 em: Agosto 01, 2006, 05:47:43 pm »
Citação de: "Marauder"
Citação de: "Doctor Z"
Para quê que precisamos da Ota ? Epá que têm estes políticos na cabeça ?
Tanto dinheiro que poderia ser bem utilizado e que tanto precisamos ...

Se for acerca da Ota, concordo consigo. Já acerca de um novo aeroporto, eu defendo a criação deste, mas em Alcochete, que estranhamente nunca foi considerada uma opção séria :roll:

E depois a Portela ? O que se faz dele quando o novo aeroporto de Lisboa
entrerá em funcionamento ?
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és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
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Marauder

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« Responder #78 em: Agosto 01, 2006, 06:04:41 pm »
Citação de: "Doctor Z"
Duvido que esses estudos venham a ser comprovados no futuro ... Mas,
duma certa forma, a Portela não está mal situada, porque pegado a
cidade : em caso de acidente, nem queiro imaginar ...  :(

Eu pessoalmente preferia um parque da cidade à semelhança do Porto, com talvez a nova prisão de Lisboa aí (embora o ideal seria mais longe, mas pronto, terrenos de borla..), talvez outros serviços administrativos lá. Um futuro hospital caso a procura assim o dite, a recolocação de alguns serviços que estejam espalhados pela cidade. Por exemplo, o governo não ia sair do Terreiro do Paço?

Na minha ideia é tudo menos o mais flagrante...o sector imobiliário.
Já basta de incentivos para virem todos morar para Lisboa. Não é que eu ache que mais ninguem deva vir viver para Lisboa, é simplesmente porque um excesso de oferta de apartamentos, quartos, etc, é apenas mais um incentivo para a desertificação do interior e centralização, neste caso em Lisboa. É claro que provavelmente quem iria ocupar essa zona seriam pessoas das cidades-dormitório de Lisboa, mas a ideia é a mesma.
 

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Marauder

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« Responder #79 em: Agosto 06, 2006, 01:02:16 am »
Para os defensores da Portela, peço-vos para passarem mais tempo no aeroporto, aliás, deveriam ter experimentado esta noite, estava o máximo.

Desde o momento em que saí do avião até que o tapete começou a rolar...40min, até que recebi minha mala 50-55min.

Estavam 3 voos para o mesmo tapete, e este estava parado, tentem lá imaginar a quantidade de pessoas que estava em volta deste. No ínicio a barreira de gente era tanta que tinha uns 3-4 segundo apenas para ver as malas a passar à minha frente. Hoje o aeroporto estava um verdadeiro pademónio.

----------------------------------

Meus amigos, a área da Portela e Figo Maduro até pode ser suficiente para um aeroporto internacional, mas apenas se destruírem por completo as infraestruturas actuais que foram pensadas para outros volumes. Estar a remendar para esticar o aeroporto ao máximo não resulta muito bem por vezes. Então imaginem lá tentar aumentar o volume de passageiros para além do planeado (penso que é até 2016 o aeroporto de Lisboa deverá mexer algo como 17milhões segundo estudos), se hoje em dia já tem os problemas que tem, então com uma futura expansão simplesmente aumentaria o "desenrascanço". Tentem apanhar uma das "horas de ponta" do aeroporto e depois pensem nos voos que são cancelados, nas expansões futuras, e na hipótese de manter o aeroporto na Portela. Infelizmente aeroportos não podem simplesmente fechar para obras durante alguns anos, logo é mesmo necessário um novo aeroporto..quem não concorda que vá esperar pelas malas na Portela (e filas de passaporte,etc)

[ps: não digo que não se espera no estrangeiro, mas tem a ver com a quantidade processada e o tempo perdido nas operações, porque no fundo são também estas variáveis que definem as capacidades do aeroporto]
 

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ricardonunes

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« Responder #80 em: Setembro 08, 2006, 10:54:11 pm »
António Mota: consórcio mostra que existe vontade para a Ota

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O presidente do grupo Mota-Engil afirmou sexta-feira à Lusa que a candidatura de um grupo de seis grandes empresas à construção do aeroporto da Ota demonstra existir em Portugal «vontade e capacidade» para concretizar um projecto desta envergadura.


A Brisa e a Mota-Engil vão liderar um grupo de seis grandes empresas para concorrer ao processo de privatização da ANA e participar na construção do novo aeroporto da Ota, anunciaram hoje as empresas.

O grupo inclui, além da Brisa - Auto-estradas de Portugal e da Mota-Engil, os três maiores bancos portugueses (CGD, BCP e BES) e a construtora Somague.

«O importante é, desde já, demonstrar a existência de capacidade e vontade em Portugal para levar para a frente um projecto destes com um grupo quase exclusivamente português», salientou António Mota em declarações à agência Lusa.

O acordo entre as seis empresas foi hoje assinado, ficando estabelecido que a Brisa e a Mota-Engil terão participações iguais de 26,25% cada, a Somague de 17,5% e os três bancos de 10% cada.

António Mota explicou que o consórcio irá candidatar-se «à privatização da ANA ou à concessão do novo aeroporto», consoante o modelo que venha a ser definido pelo Governo para avançar com o projecto.

«O grupo constituiu-se hoje como candidato futuro, logo que o Governo defina as regras», afirmou António Mota à Lusa.

Independentemente do modelo que venha a ser seguido, o empresário deseja sobretudo que o processo se desenrole o mais rapidamente possível.

«O Governo está a fazer estudos e nós só esperamos que haja uma decisão o mais rapidamente possível», sustentou.

Afirmando estar preparado para enfrentar, na corrida à construção do novo aeroporto, «concorrência nacional e estrangeira», António Mota destacou que o grupo agora formado «tem todas as valências necessárias para ser muito competitivo no concurso».

Orçado em três mil milhões de euros, o novo aeroporto da Ota deverá ser comparticipado em 20% por fundos comunitários, em 10% por financiamento público português, 20% pelo consórcio construtor e os restantes 50% por recurso ao endividamento.

Recentemente, o secretário de Estado dos Transportes admitiu antecipar de 2010 para 2009 o arranque da construção do aeroporto, apontando para 2007 o lançamento do concurso público para desenvolvimento da infra-estrutura.

«O modelo de transacção será apresentado em Setembro e aí anunciaremos os passos seguintes», afirmou então Paulo Campos.

Diário Digital / Lusa
Potius mori quam foedari
 

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TOMKAT

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« Responder #81 em: Outubro 19, 2006, 01:10:27 am »
Chegou-me ao ouvido, de fonte não confirmada, que já começou a desmatação dos terrenos do futuro aeroporta da Ota.

 :?: Será verdade?

Estão a ser transportadas largas toneladas de biomassa provenientes da Ota para serem queimadas em cimenteiras do grupo Semapa.
Isto é um facto confirmado por fonte fidedigna.

O local exacto da desmatação não foi possível confirmar.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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Luso

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« Responder #82 em: Outubro 19, 2006, 03:23:42 pm »
Está tudo a "poupar", a "sacar" e a "roubar" a bem do défice.
A Ota e o TGV é que não podem parar.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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JoseMFernandes

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« Responder #83 em: Outubro 19, 2006, 05:25:08 pm »
Citação de: "Luso"
Está tudo a "poupar", a "sacar" e a "roubar" a bem do défice.
A Ota e o TGV é que não podem parar.

A esse propósito, uma opinião (no editorial de hoje) do director do PÚBLICO.  

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O défice manda...

José Manuel Fernandes


Não há como o choque da realidade e a falta de dinheiro para os políticos abandonarem promessas eleitorais

Por fim algum bom senso - mas ainda insuficiente. Três das sete auto-estradas sem portagens, vulgarmente conhecidas por Scut, vão passar a ter portagens em 2007. Quando falta o dinheiro para se atingirem os objectivos de contenção do défice orçamental, vai-se poupar onde desde sempre se devia ter poupado, neste caso fazendo com que os utilizadores dessas infra-estruturas paguem o que devem pagar. Seria bom, no entanto, que se fosse coerente e levasse a decisão até às últimas consequências.
Comecemos pois por recordar a promessa eleitoral, depois transcrita no programa de Governo. Rezava assim: "Quanto às Scut, deverão permanecer como vias sem portagem enquanto se mantiverem as condições que justificaram, em nome da coesão nacional e territorial, a sua implementação, quer no que se refere aos indicadores de desenvolvimento sócio-económico das regiões em causa, quer no que diz respeito às alternativas de oferta no sistema rodoviário."
Que mudou desde a altura em que a promessa foi feita no Norte Litoral, no Grande Porto e na Costa da Prata, as regiões afectadas pela medida anunciada por Mário Lino? Substancialmente, nada. Essas regiões continuam a divergir da média do rendimento nacional, sendo que a sua posição relativa até se terá degradado. Passaram a existir rodovias alternativas? Não. Mais: por que razão se opta por fazer pagar os utilizadores das auto-estradas dessas três regiões, que nem são das mais ricas do país, e se continua a isentar de pagamento os que circulam pela Via do Infante, no Algarve, a segunda região do Continente com maior rendimento per capita? Por não existirem alternativas? Não, pois bastará a Mário Lino ir do Porto a Viana ou do Porto a Aveiro pelas velhas estradas nacionais para perceber que estas não são alternativa a nada.
O problema é outro e antigo: as Scut são desde o início um disparate, uma asneira devida às habilidades inventadas no tempo das vacas gordas mas impossíveis de pagar em época de vacas magras. Até porque, como provam os estudos habitualmente invocados para sustentar a importância destes investimentos - como os dos professores Marvão Pereira e Jorge Andraz -, se os investimentos em infra-estruturas rodoviárias têm algum retorno em termos de desenvolvimento económico (apesar de se dever comparar esse retorno com o que proporcionariam investimentos na ferrovia...), a verdade é que eles beneficiam mais as regiões mais ricas, como a de Lisboa, do que aquelas que realmente servem.
Mais: desde o início que a opção por construir estas vias com "portagens virtuais" pagas por todos os cidadãos, pobres ou ricos, com carro ou sem carro, pecou por incoerência. Senão repare-se que as auto-estradas que atravessam o Alentejo, uma das regiões mais deprimidas do país, têm todas portagens, ao contrário das que servem distritos mais dinâmicos como os de Castelo Branco ou da Guarda. Será por as velhas estradas alentejanas terem menos curvas? Talvez. Mas então como justificar que o mesmo não se passe noutras regiões onde as vias, se bem que menos perfeitas, podem ser consideradas alternativas e, sobretudo, as caríssimas Scut são estradas do "lá vem um"?Não há de facto nada como o choque da realidade e da falta de dinheiro para obrigar os políticos a abandonarem promessas eleitorais. Mas ao menos valha-nos isso: pior seria insistir num disparate que já custou demasiado ao erário público e consumiu recursos que teriam sido muito melhor utilizados noutras frentes. Pelo que, promessa incumprida por promessa incumprida, seja talvez altura de admitir que tanto a Ota como o TGV são coisas para esquecer. É que, tal como todos os almoços, esses devaneios são tudo menos grátis...
 

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Luso

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« Responder #84 em: Outubro 19, 2006, 08:24:34 pm »
O PS foi eleito com base em mentiras: uma série delas.
E o PSD - esse bando de tachistas incapazes e iguais aos socialistas são incapazes de esboçar até um bocejo. È a "ala direita" do mesmo partido, como diria Mao.
Estamos bem tramados.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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PereiraMarques

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« Responder #85 em: Outubro 27, 2006, 08:59:22 am »
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Comboio de alta velocidade
TGV vai entrar em Lisboa pela margem direita do Tejo  
27.10.2006 - 08h21   Carlos Cipriano
 
O TGV dará entrada em Lisboa pelo lado norte e confirma-se a terceira travessia do Tejo (o que obrigará à construção de vários quilómetros de túneis e viadutos), mas a estação central da capital não tem ainda localização definida.

Já no Porto o TGV entrará pela Ponte de S. João e Campanhã será a sua estação de origem/destino, ficando para mais tarde a ligação ao Aeroporto Sá Carneiro. A actual estação ferroviária de Coimbra B será também servida pela alta velocidade, mas Aveiro, Leiria, Évora e Elvas/Caia não têm ainda localização definida. Já na Ota, o TGV vai passar (e parar) a nascente do aeroporto, devendo as instalações aeroportuárias contemplar um sistema de transporte que dê acesso à estação de alta velocidade.

A linha Lisboa-Madrid tem início de construção marcado para 2008 e inauguração em 2013, seguindo-se Lisboa-Porto em 2015. Já as linhas Aveiro-Salamanca, Évora-Faro-Huelva e Porto-Vigo vão continuar a ser riscos nos mapas, tal como foram apresentados na cimeira ibérica da Figueira da Foz em 2003. O Governo não se compromete com datas nem acredita na sua viabilidade, embora mostre algum trabalho de casa feito no que concerne a ligação à Galiza, que passará por uma nova linha de Braga a Valença.

Em 2015, o Governo quer que 90 por cento da população portuguesa possa viajar de comboio entre os principais centros urbanos com um tempo de viagem igual ou inferior a três horas, percentagem que desce para 60 por cento se se considerarem tempos de percurso inferiores a duas horas entre as principais cidades.

Este é um dos objectivos das orientações estratégicas para o sector ferroviário que será apresentado amanhã na FIL pelo ministro das Obras Públicas e Transportes, Mário Lino.

Para o concretizar, o executivo aposta na rede de alta velocidade e na sua articulação com a rede convencional, embora para esta última não estejam previstos investimentos significativos.

Baixa ritmo de obras na Linha do Norte

Com a alta velocidade no horizonte, a modernização da Linha do Norte sofrerá um abrandamento e os troços que ainda não foram intervencionados sê-lo-ão de forma mais simplificada, mantendo-se, contudo, um patamar de velocidade de 140 km/hora.

As orientações estratégicas dividem a geografia ferroviária nacional em três redes hierarquizadas - principal, complementar e secundária. A primeira visa os eixos de maior procura e as ligações aos portos, aeroportos e plataformas logísticas, que será complementada pela segunda.

Já a rede secundária, de vocação regional, poderá ser alvo de parcerias com as autarquias para ajudar à sua viabilidade. É o caso das linhas do Tua, do Corgo, do Tâmega, do Vouga e ainda o ramal de Cantanhede e o troço Torre das Vargens-Beirã/Marvão, para os quais o próprio plano estratégico da CP, Líder 2010, prevê a substituição do serviço ferroviário por rodoviário. O Governo terá de explicar como é que, num clima de crispação com as municípios por causa da Lei das Finanças Locais, vai convencer os autarcas a pagar o caminho-de-ferro que lhes passa à porta (ainda que, em muitos casos, o número de passageiros seja tão reduzido que o seu impacte social e económica seria ínfimo).

Em 2015, o executivo define como metas um crescimento de 10 por cento na procura de passageiros de serviços ferroviários e um aumento de 70 por cento nas mercadorias transportadas. Outro objectivo ambicioso: reduzir em 60 por cento os acidentes em passagens de nível.

Fonte: http://www.publico.clix.pt/shownews.asp ... idCanal=63
 

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Falcão

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« Responder #86 em: Março 18, 2007, 11:35:43 am »
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Relatório da NAV chumba projecto do aeroporto da Ota

O futuro aeroporto da Ota terá uma validade de 13 anos, muito abaixo dos 50 previstos pelo Governo, segundo um relatório da Navegação Aérea de Portugal (NAV), revela hoje o semanário Sol.
O documento, a que o jornal teve acesso, dá conta que o aeroporto da Ota atingirá a capacidade máxima em 2030, ou seja, estará saturado em apenas 13 anos, já que a inauguração está prevista para 2017.

Segundo o estudo da NAV, cuja mais recente versão data de Janeiro, não será possível efectuar aterragens e descolagens em simultâneo, ainda que o aeroporto tenha duas pistas, e o máximo permitido é de 70 aviões por hora, contra os 80 desejados pelo governo.

O jornal diz ainda que, segundo o estudo da NAV, o espaço aéreo destinado à Ota colide com os corredores aéreos da base da Força Aérea de Monte Real.

De acordo com o semanário, os ministros das Obras Públicas e da Defesa encomendaram novos estudos à NAV, «de forma a conciliar os interesses da Ota com a operacionalidade de Monte Real».

Esta semana, o Presidente da República, Cavaco Silva, lembrou que a União Europeia exige estudos de «custo- benefício» para projectos como o da Ota.

No entanto, Cavaco Silva escusou-se a fazer comentários sobre a localização do novo aeroporto na Ota, por considerar que se trata de «uma decisão técnica».

Diário Digital / Lusa


 :roll:  :roll:
Cumprimentos
 

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« Responder #87 em: Março 18, 2007, 01:43:51 pm »
Citação de: "SIC Online"
Ota: Mário Lino insiste em lançar este ano concurso para novo aeroporto
(17-03-2007 18:38)

O ministro Mário Lino negou hoje que o relatório da Navegação Aérea de Portugal chumbe a localização do novo aeroporto na Ota e frisou que o concurso para a sua construção será lançado este ano.

    
O ministro Mário Lino negou hoje que o relatório da Navegação Aérea de Portugal chumbe a localização do novo aeroporto na Ota e frisou que o concurso para a sua construção será lançado este ano.


Segundo o semanário Sol, um relatório da NAV indica que o aeroporto da Ota terá uma validade de 13 anos, muito abaixo dos 50 previstos pelo Governo.

O documento, a que o jornal teve acesso, dá conta que o aeroporto da Ota atingirá a capacidade máxima em 2030, ou seja, estará saturado em apenas 13 anos, já que a inauguração está prevista para 2017.

Ainda de acordo com o estudo da NAV, cuja mais recente versão data de Janeiro, não será possível efectuar aterragens e descolagens em simultâneo, ainda que o aeroporto tenha duas pistas, e o máximo permitido é de 70 aviões por hora, contra os 80 desejados pelo governo.

Nas declarações que fez aos jornalistas, antes de participar no Fórum Novas Fronteiras do PS, no Centro de Congressos de Lisboa, Mário Lino disse que está criado um "grupo de trabalho com o Ministério da Defesa, envolvendo a Força Aérea, para resolver a compatibilização entre o tráfego aéreo civil e militar".

De acordo com o ministro da Obras Públicas, Transportes e Comunicações, ao contrário do que refere o semanário Sol, "o estudo da NAV não é sobre a localização do novo aeroporto, mas para resolver os problemas que surjam".

"Nesta matéria há um grande problema: Portugal precisa de um novo aeroporto. Até agora, nenhuma entidade apresentou qualquer localização alternativa e só posso analisar aquilo que há", argumentou o membro do governo.

No entanto, numa alusão ao estudo da NAV, o ministro admitiu que "há muitos pequenos problemas a resolver" no processo de construção do aeroporto da Ota.

Mário Lino rejeitou ainda que o novo aeroporto possa ficar saturado no prazo de 13 anos, dizendo que os estudos "demonstram que apenas em 2050 se atingirão 42 milhões de passageiros".

Interrogado sobre a possibilidade de o Executivo reanalisar a localização da Ota, Mário Lino respondeu que "o programa do Governo prevê que em 2007 seja lançado o concurso para a construção do novo aeroporto".

fonte: http://sic.sapo.pt/online/noticias/dinheiro/8842760.htm

Pois é Sr. Lino, há que começar o concurso antes que mais alguém o "chumbe".

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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« Responder #88 em: Março 19, 2007, 03:28:06 pm »
esse $$%&$& do lino com a sua casmurrice vai levar-nos á falência de vez :cry:

 :twisted: quais serão os interesses desse individuo para teimar na sua, contra tudo e contra todos?
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Luso

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« Responder #89 em: Março 19, 2007, 04:56:03 pm »
É impressão minha ou o sistema político português está irremediavelmente podre?

Na minha opinião, o actual "governo" não tem como objectivo o bem nacional mas apenas o bem estar do seu "povo", o seu partido.

E o que digo é válido para todos os outros.
O primarismo chegou a um nível tão obsceno que não é mais possível acreditar que os "agentes politicos" o são para gerir a coisa pública. Os seus curricula, conhecimentos e postura perante a vida assim o demonstram. Não é. Os resultados estão à vista. E não vejo alternativas.
Serei o único a pensar assim?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...