Triste mas verdade, só nos resta o orgulho de "Povo".
Infelizmente, na maioria dos casos, já nem esse orgulho de povo existe (atenção, não confundir orgulho com ser "patrioteiro"...).
A propósito do 25 de Abril, a minha turma fez, creio que no 9º ano (lembras-te disto, Ricardo?), um inquérito sobre o conhecimento das pessoas a propósito desta efeméride.
Os resultados foram, no mínimo, uma desilusão. Uma boa percentagem das pessoas não sabia em que ano tinha ocorrido. Muitos diziam que o Primeiro-Ministro deposto no golpe de Estado era Oliveira Salazar, Américo Tomaz ou António de Spinola. Quando se tratava de identificar personagens históricas, as opiniões sobre Maria de Lurdes Pintassilgo, por exemplo, variavam entre cantora e escritora, entre outras barbaridades.
Sem se ensinar devidamente a nossa História, não é possível sentir orgulho por ela...