O GALE - Missões, Organização, Aeronaves

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ricardonunes

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« Responder #210 em: Fevereiro 09, 2007, 09:23:43 pm »
Uma questão.
A certificação dos HOT 2, já constava no caderno de encargos (um dos critérios de selecção), ou foi uma adenda ao mesmo após a adjudicação à Eurocopter?
Se já constava no caderno de encargos, como é que foi possível a Eurocopter ganhar o concurso, se um dos critérios não estava cumprindo?
Potius mori quam foedari
 

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lurker

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« Responder #211 em: Fevereiro 09, 2007, 09:36:18 pm »
Antes de mais, uma clarificação: pelo menos alguns concursos de material militar permitem uma fase de negociação com os concorrentes. O que quer dizer que, por exemplo, a capacidade de disparar HOT2 podia não constar do caderno de encargos publicado mas ter sido adicionada durante a fase de negociação (e naturalmente, constar do contrato).

Mas isto era um pormenor.

O concurso e o contracto eram para entregar as aeronaves em certas condições num certo prazo a um determinado custo.
O facto de a capacidade não existir aquando da assinatura do contrato não é necessariamente um impedimento, desde que o contrato seja cumprivel.
 

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ricardonunes

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« Responder #212 em: Fevereiro 09, 2007, 09:45:15 pm »
Citação de: "lurker"
Antes de mais, uma clarificação: pelo menos alguns concursos de material militar permitem uma fase de negociação com os concorrentes. O que quer dizer que, por exemplo, a capacidade de disparar HOT2 podia não constar do caderno de encargos publicado mas ter sido adicionada durante a fase de negociação (e naturalmente, constar do contrato).

Mas isto era um pormenor.

O concurso e o contracto eram para entregar as aeronaves em certas condições num certo prazo a um determinado custo.
O facto de a capacidade não existir aquando da assinatura do contrato não é necessariamente um impedimento, desde que o contrato seja cumprivel.


Só não percebo é o porquê de os mesmo terem vindo para as OGMA para serem pintados e numerados :?:
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lurker

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« Responder #213 em: Fevereiro 09, 2007, 09:51:07 pm »
Talvez a Eurocopter estivesse à espera que os helicópteros fossem aceites sem a  certificação, talvez com a promessa de isso ocorrer no futuro.
 

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ricardonunes

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« Responder #214 em: Fevereiro 09, 2007, 10:13:01 pm »
Citação de: "lurker"
Talvez a Eurocopter estivesse à espera que os helicópteros fossem aceites sem a  certificação, talvez com a promessa de isso ocorrer no futuro.


Uma certificação estimada em 8 000 000 €.
Quanto é que foi, e que se tem gasto para manter o GALE, agora UALE?

Será que para se esses 8 000 000 €, não se gastou já bem mais?
Potius mori quam foedari
 

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lurker

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« Responder #215 em: Fevereiro 09, 2007, 10:17:27 pm »
Não faço a menor ideia.

Mas menos que devia, ao que parece. Creio que já por aqui li que há membros do GALE/UALE que andaram a pagar horas de voo do próprio bolso.
E parece que muitos estão interessados em concorrer a posições associadas aos novos helicópteros do SNBPC.
 

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ricardonunes

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« Responder #216 em: Fevereiro 09, 2007, 10:56:48 pm »
Citação de: "lurker"
Não faço a menor ideia.

Mas menos que devia, ao que parece. Creio que já por aqui li que há membros do GALE/UALE que andaram a pagar horas de voo do próprio bolso.
E parece que muitos estão interessados em concorrer a posições associadas aos novos helicópteros do SNBPC.


Também já houvi e li isso noticiado.
Mas o que é certo é que os praças que inicialmente foram formados (OPSAS e MMA, os meteorologistas eram "alugados" á FAP) já se foram todos embora, estou a falar do pessoal que entrou, inaugurou a casa.
Não sei se as coisas se mantêm assim, mas não deve variar muito.
Eu vi e vejo gastos disparatados nesta unidade.
Eu vi uma carrinha Vito ir a Fátima para ir comprar figuras para fazer o presépio do ano 2000/2001, quem as foi buscar alegou terem custado cerca de 40 cts cada figura.
Sei que foi montado um sistema de vigilância interna (por uma empresa privada) no ECS, na arrecadação de material de guerra, quando lá estive nunca foi necessário e nada desapareceu.
Isto tudo para não falar nas obras que foram feitas nos depositos de material de aeronautica.
Isto tudo para não falar no dinheiro que é dispendido com uma unidade fantasma.
Isto tudo para dizer que ainda não vi um concurso aberto para a aquisição de helis ligeiros para o UALE e para a FAP.
Potius mori quam foedari
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #217 em: Fevereiro 09, 2007, 11:33:59 pm »
Citação de: "lurker"
Talvez a Eurocopter estivesse à espera que os helicópteros fossem aceites sem a  certificação, talvez com a promessa de isso ocorrer no futuro.


Pelo que me foi dito, o sistema de armas afectava a segurança do voo (nomeadamente giroscópio). A ser verdade...  :?

Cumprimentos,
Oedro Monteiro
 

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ricardonunes

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« Responder #218 em: Fevereiro 09, 2007, 11:39:49 pm »
Citação de: "Pedro Monteiro"
Citação de: "lurker"
Talvez a Eurocopter estivesse à espera que os helicópteros fossem aceites sem a  certificação, talvez com a promessa de isso ocorrer no futuro.

Pelo que me foi dito, o sistema de armas afectava a segurança do voo (nomeadamente giroscópio). A ser verdade...  :evil:
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lurker

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« Responder #219 em: Fevereiro 09, 2007, 11:58:07 pm »
Citação de: "ricardonunes"
Isto tudo para não falar no dinheiro que é dispendido com uma unidade fantasma.
Isto tudo para dizer que ainda não vi um concurso aberto para a aquisição de helis ligeiros para o UALE e para a FAP.


Concordo 100% consigo.
 

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Mar Verde

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« Responder #220 em: Fevereiro 10, 2007, 09:39:50 am »
a ideia que o cancelamento se deu por razões financeiras e não técnicas não parece ser só minha, pelos vistos tb já tinha sido comentada pela imprensa especializada:

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2004-10-07 - 00:00:00

Defesa: regalias e carreiras ficaram em causa
20 PILOTOS DO EXÉRCITO PROCESSAM ESTADO-MAIOR

Mais de vinte oficiais do Exército, com origem na Academia Militar, meteram em tribunal a chefia do ramo, por entenderem que lhes foram retiradas regalias – 30 por cento sobre o salário relativo ao subsídio de voo – e cortadas as possibilidades de carreira.

Os processos estão no Tribunal Administrativo de Lisboa, à espera de data para julgamento, uma vez que o Estado-Maior do Exército já respondeu ao jurista que defende os militares que não está disposto a ceder.


Os oficiais, num total de 22 homens, são os primeiros pilotos do Exército e fazem parte do Grupo de Aviação Ligeira do Exército (GALE), uma unidade que, no entanto, apenas existe no papel, depois do ministro da Defesa, Paulo Portas, ter cancelado há dois anos o concurso para aquisição de aeronaves.


Havia quem esperasse que a unidade fosse desactivada, até pelos orçamentos apertados, e reactivada quando o processo de aquisição de aeronaves fosse retomado. No entanto, o Estado-Maior do Exército optou por manter uma força no papel, mas com toda a estrutura de comando e de apoio e serviços, e a única medida restritiva foi cortar o subsídio de voo aos pilotos.

Houve, inclusive, quem tivesse recebido medalhas por serviços distintos por um exercício de comando que, porém, não tinha substância, por inexistência do produto operacional – nunca houve helicópteros, a mesma razão que levou o Estado-Maior do Exército a cortar os subsídios de voo.

Os oficiais têm defendido que são alheios ao processo de aquisição de helicópteros e uma vez que continuam a pertencer ao Grupo de Aviação Ligeira, têm direito às regalias inerentes, como na FAP e na Marinha. O Exército não quis comentar.

HELICÓPTEROS SÓ EM 2008

As primeiras aeronaves pensadas para o GALE eram os EC-635, da Eurocopter, mas Paulo Portas cancelou o concurso, há dois anos, depois de o fabricante não conseguir corresponder aos requisitos do Exército, expressos no caderno de encargos, no que dizia respeito ao lançamento de mísseis. A imprensa internacional, como a ‘Jane’s’ chegou a referir que a falha da fábrica franco-alemã tinha sido aproveitada pelo governo português para suspender a compra, uma medida que na verdade tinha por base restrições financeiras. De facto, desde então, nunca mais se falou destes helicópteros, cuja missão era de reconhecimento e ataque ao solo. Seriam complementados pelos NH-90, aeronaves de transporte táctico, mas cuja chegada a Portugal só está prevista para 2008. O GALE, no entanto, continua na orgânica do Exército.

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2006-05-24 - 00:00:00

Exército - Pára-quedistas celebram 50 anos
Tropa vai ter helis

O projecto para aquisição de nove ‘helis’ ligeiros destinados ao Exército vai ser relançado com carácter de urgência, ao abrigo da nova Lei de Programação Militar (LPM), revelou ontem, em Tancos, o Chefe do Estado-Maior do Exército, general Valença Pinto. Serão as primeiras aeronaves a equipar o Grupo de Aviação Ligeira do Exército (GALE).

Deverá ser aberto um concurso mas o ‘heli’ ligeiro mais bem posicionado é o A-109, que também deve substituir os Alouette III da Força Aérea (a operar desde a guerra colonial e agora usados na instrução de pilotos), podendo optar-se por uma logística e manutenção comum aos dois ramos.

A compra destes helicópteros está prevista desde 1999, data em que foi lançado um concurso público, para apetrechamento do GALE, uma unidade criada em Tancos, em 2000. Dois anos depois, o processo foi anulado por Paulo Portas, então ministro da Defesa, por falta de certificação para mísseis anti-carro do ‘heli’ ligeiro então vencedor, o EC635, da Eurocopter.

Agora, o Governo parece apostado em retomar o programa. Vai manter a aquisição de dez helicópteros médios (NH 90) – que deverão chegar em 2008. E relança o projecto para compra das aeronaves ligeiras, reabrindo um novo processo.

“Poucos meios são hoje mais necessários ao emprego das forças terrestres que os helicópteros”, disse o general Valença Pinto, após presidir às cerimónias do 50.º aniversário da Escola de Tropas Pára-Quedistas. De acordo com fonte do Exército, os novos ‘helis’ devem estar a funcionar antes dos NH 90. Uma questão organizacional e operacional.

No discurso às forças em parada, o comandante da ‘Casa Mãe’ dos pára-quedistas, coronel Carlos Perestrelo, referiu que as restrições financeiras têm tido reflexos na renovação dos equipamentos e na diminuição das horas de voo, necessárias à formação.

Em resposta, o general Valença Pinto deixou uma mensagem de apelo ao rigor, mas também de optimismo. Apesar da contenção orçamental, a nova LPM – a ser aprovado no próximo Conselho de Ministros – representará “um avanço muito grande no reapetrechamento do Exército” e permitirá materializar “a componente terrestre do sistema de forças nacional”.
 

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Mar Verde

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« Responder #221 em: Fevereiro 10, 2007, 10:05:02 am »
Citação de: "Leonidas"
Há uma alternativa que me parece bastante credível para as nossas FA’s. Talvez também o preço lhe dê ainda mais credibilidade:
http://www.airliners.net/info/stats.main?id=321


Cumprimentos

PZL SW-4 Puszczyk
http://en.wikipedia.org/wiki/PZL_SW-4_Puszczyk


a PZLvai ser comprada pela Sikorsky


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04 January 2007

Sikorsky moves forward on PZL Mielec acquisition

By Guy Anderson Jane’s Defence Industry Editor

US helicopter manufacturer Sikorsky confirmed that it has reached an "agreement in principle" to acquire Polish state-owned group Polskie Zaklady Lotnicze (PZL) Mielec.

The US group's relationship with PZL was cemented in September 2006 when the Mielec site was selected as a strategic partner and assembly centre for the International Black Hawk programme.

The value of the current agreement, and the percentage of PZL that will be acquired by Sikorsky, have not been made clear. Sikorsky has previously said, however, that it will look to maintaining production of the PZL M28 Skytruck passenger, transport and surveillance aircraft at the site, improving it with new technologies and creating a stable and efficient customer support network worldwide.
 

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lurker

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« Responder #222 em: Fevereiro 10, 2007, 02:04:16 pm »
Citação de: "Mar Verde"
a ideia que o cancelamento se deu por razões financeiras e não técnicas não parece ser só minha, pelos vistos tb já tinha sido comentada pela imprensa especializada


Caro Mar Verde,
não presumo ler a mente do Sr Paulo Portas quando cancelou o contracto e portanto não conheço a vontade politica que ele tinha para comprar os helicópteros.  Não seria a primeira nem a última vez que um politico cancela um concurso público por questões politicas mesmo incorrendo em penalizações substanciais.

Contudo, as suas afirmações foram de que sucessivos governantes de Portugal lançaram concursos públicos "armadilhados" de forma a adiar a compra de material militar. E isto não me parece lógico.

O concurso para a aquisição de helicópteros ligeiros foi lançado, creio eu, num Governo do Sr António Guterres. O concurso foi adjudicado e o contrato assinado ainda num Governo do Sr António Guterres, em 1999.
Dai até 2002, a Eurocopter só tinha que entregar os helicópteros conforme o contrato.

O facto de em 2002 o Governo ter rescindido o contrato sem a Eurocopter reclamar penalizações diz-nos uma coisa: independentemente das motivações politicas do Sr Paulo Portas e das afirmações que se fazem à volta do assunto, até a Eurocopter reconhece que não cumpriu o contratado em 1999.
Mais ainda, se a Eurocopter não cumpriu o contratado, ao aceitar os helicópteros o Governo estaria a abrir caminho para um processo de impugnação.
Portanto, a meu ver, independentemente das motivações politicas do Sr Paulo Portas, rescindir o contrato foi a melhor opção.
Alternativamente, arriscávamo-nos a ficar com helicópteros que não são capazes de fazer o que lhes era pedido e ainda a pagar indeminizações aos outros concorrentes.
 

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« Responder #223 em: Fevereiro 10, 2007, 02:39:02 pm »
Citação de: "lurker"
Caro Mar Verde,
não presumo ler a mente do Sr Paulo Portas quando cancelou o contracto e portanto não conheço a vontade politica que ele tinha para comprar os helicópteros.  Não seria a primeira nem a última vez que um politico cancela um concurso público por questões politicas mesmo incorrendo em penalizações substanciais.

Contudo, as suas afirmações foram de que sucessivos governantes de Portugal lançaram concursos públicos "armadilhados" de forma a adiar a compra de material militar. E isto não me parece lógico.


não foi tanto uma afirmação mas mais uma interrogação:
"a questão é essa, houve incompetência ou incompetência deliberada  para que os contratos não fossem cumpridos para desse modo não incorrer em despesas ? "

há que admitir que parece existir uma tradição nos concursos públicos em serem denunciados ou acabarem em tribunal


O concurso para a aquisição de helicópteros ligeiros foi lançado, creio eu, num Governo do Sr António Guterres. O concurso foi adjudicado e o contrato assinado ainda num Governo do Sr António Guterres, em 1999.
Dai até 2002, a Eurocopter só tinha que entregar os helicópteros conforme o contrato.

O facto de em 2002 o Governo ter rescindido o contrato sem a Eurocopter reclamar penalizações diz-nos uma coisa: independentemente das motivações politicas do Sr Paulo Portas e das afirmações que se fazem à volta do assunto, até a Eurocopter reconhece que não cumpriu o contratado em 1999.

as razões apontadas sãos distintas:

o governo por causa do atraso da entrega dos aparelhos

a Eurocopter diz que este não foi o argumento, já que tinha chegado a novo acordo satisfatório entre as partes e definido uma nova data de entrega

a Eurocopter refere que a verdadeira causa foi um desentendimento acerca da integração de determinado sistemas de armas (misseis ?) faria parte ou não do contrato


A razão de não querer avançar para tribunal e entrar em contencioso com o Estado português pode dever-se ao facto dos helis destinados a Portugal já terem comprador (foram para a Jordânia creio) e continuar a existir uma relação de cooperação com o governo português através do NH90, e não tanto por não terem razão



Mais ainda, se a Eurocopter não cumpriu o contratado, ao aceitar os helicópteros o Governo estaria a abrir caminho para um processo de impugnação.

a questão que tem que ser esclarecida é a questão dos misseis, era uma condição definida desde o inicio e foi uma uma adenda depois do contrato atribuído?

é que se foi uma condição desde o inicio, como é que a Eurocopter ganhou o contrato?

e se foi uma adenda, os competidores não tinham base para ir para Tribunal para impugnar o concurso, se o contrato fosse avante



Portanto, a meu ver, independentemente das motivações politicas do Sr Paulo Portas, rescindir o contrato foi a melhor opção.
Alternativamente, arriscávamo-nos a ficar com helicópteros que não são capazes de fazer o que lhes era pedido e ainda a pagar indeminizações aos outros concorrentes.

agora, passados 5 anos, continuamos sem helis e dezenas de pilotos e mecânicos parados a servir numa unidade que só existe no papel

já se fizeram as conta ao dinheiros desperdiçado e ao custo de oportunidade ?

como é que pode ser encarada como uma boa opção ??

quando se toma uma decisão, tem que se avançar com uma alternativa

o que ele fez acabou por ser irresponsável...ou se avança com o GALE, e nesse caso os helis já deviam estar cá (já se passaram 5 anos!) ou desiste-se do GALE


acho que a Jane´s tem razão: ..."a falha da fábrica franco-alemã tinha sido aproveitada pelo governo português para suspender a compra, uma medida que na verdade tinha por base restrições financeiras."



 

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Lightning

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« Responder #224 em: Fevereiro 10, 2007, 03:25:06 pm »
Caro Mar Verde, os pilotos e mecanicos do GALE não estão sem fazer nada, pelo menos alguns deles estão colocados na Esquadra 552 em Beja com o Allouette III e participam em todas as suas missões, como exercicios e destacamentos.